sexta-feira, 8 de julho de 2011

Loucos de dar Nó



Empolgado com Cegos, Surdos e Loucos, decidi falar um pouco sobre outro título da fantástica dupla Richard Pryor e Gene Wilder. De novo, o filme supera as expectativas e agrada do começo ao fim. Uma produção que investe no peso dos seus dois astros, mais do que qualquer efeito visual bonitinho ou escalafobético.

O filme é do início dos anos 80, com uma narrativa incessante. Animada. Desenfreada. Que mal dá tempo de respirar entre as risadas. Um filme que foge do estilo certinho e deveria servir de exemplo pra muita comédia metida a engraçada nos dias de hoje.

Loucos de Dar Nó é uma delirante comédia na qual Gene Wilder e Richard Pryor são dois novaiorquinos desempregados que acabam encarcerados na prisão de Sum Belt por um crime que não cometeram. O aspirante a dramaturgo Skip Donohue (Wilder) e o pretendente a ator Harry Monroe (Pryor) se lançam na estrada à procura do sucesso. Durante o caminho em busca da fortuna, eles acabam presos no Arizona. Fantasiados de passarinhos para uma promoção num banco, Skip e Harry são confundidos com ladrões e vão para atrás das grades. Enfrentando diretores de presídio idiotas, policiais sádicos e seus colegas prisioneiros, os dois têm que participar de um rodeio na prisão.

O resultado é uma grande explosão de risos, no melhor estilo de Pryor e Wilder, juntos de novo após seu grande sucesso O Expresso de Chicago (1976), e que repetiriam a dose em Cegos Surdos e Loucos (1989).

Mais uma produção fantástica, desses dois monstros do cinema e do riso. Um filme pra assistir e repetir, sem o risco de cansar. Comédia inteligente pra toda a família, como dificilmente se vê atualmente. Recomendado para quem curte um filme de qualidade, e adora uma comédia que faz rir, de verdade.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Sideny Poitier
Elenco: Richard Pryor, Gene Wilder
Duração: 107 min.
Ano: 1980
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida

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