quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A estrela Tony Curtis

O ator americano Tony Curtis morreu aos 85 anos, informou nesta quinta-feira sua filha, a atriz Jamie Lee Curtis, ao site "Entertaiment Tonight".

Protagonista de várias comédias de Hollywood das décadas de 50 e 60, como "Quanto Mais Quente Melhor" (1959), Curtis foi hospitalizado em julho em Las Vegas (EUA) por conta de problemas respiratórios. Segundo o jornal "New York Times", Curtis morreu de parada cardiorespiratória. Ele estava em sua casa em Las Vegas ao lado da mulher e morreu em sua cama, à meia-noite, segundo o administrador de seus negócios e porta-voz da família, Preston Ahearn.

Bonito e talentoso, Curtis foi um dos grandes astros de Hollywood nos anos 1950 e também um conhecido playboy naquela época. Ele se tornou famoso em grandes sucessos de bilheteria, como "A Embriaguez do Sucesso".

Curtis desempenhou um papel memorável no clássico "Spartacus", em 1960, e foi indicado para o Oscar em 1958, por sua atuação em "Acorrentados". Atuou em mais de 140 filmes, mas parte de sua carreira foi prejudicada por problemas com cocaína e álcool.

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Da minha parte, um grande fã desse ator, que conquistou as telonas com o seu jeito carismático e com atuações glamourosas, fica o sentimento de que o cinema perde uma grande estrela. Lembro de filmes fantásticos protagonizados por Tony. Nada aos moldes de hoje, com produções ricas e recheios especiais agigantados, mas mesmo assim grandiosos, como Spartacus (talvez, esse sim, uma mega produção). Seu jeito engraçado encaixava perfeitamente nas comédias nas quais participava. Mesmo que o filme não fosse tão brilhante, sua participação sempre o enriquecia. Uma estrela dos tempos áureos do cinema que deixa este mundo por um lugar mais estrelado.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Substituindo tudo e todos


Você gosta de filmes de ficção científica? Se você respondeu sim, Substitutos é uma boa pedida. Seu jeitão metido a Blade Runner, com aquela atmosfera futurística, aquela sensação de gigantesco avanço tecnológico. Capaz de substituir humanos por robôs (daí o nome do filme), numa sociedade transformada, cujo valor (e vontade) foi reduzido ao de meros coadjuvantes. Essa é a linha principal desta produção.

Ao mesmo tempo, e também servindo para aqueles que disseram não gostar de filmes de ficção, as doses de ação são bem servidas. Efeitos especiais que não empolgam, mas servem, e uma combinação de atuações opacas (mesmo Bruce Willis), que não alteram em nada a dinâmica da coisa toda.

O filme se passa num futuro no qual os homens vivem isolados e se comunicam por meio de robôs, dois agentes do FBI, Greer (Bruce Willis) e Peters (Radha Mitchell), investigam o assassinato misterioso de um estudante. O crime está ligado ao homem que ajudou a criar os Surrogates, cópias robóticas de seres humanos.

Não é um filme fantástico. Creio ser apenas regular. Uma narração lenta, por vezes cansativa. Uma história com um roteiro que até atrai, mas não empolga. Enfim, uma produção que não é pedida certa, mas que vale alguns momentos de diversão sem reflexão.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Jonathan Mostow
Elenco: Bruce Willis, Ving Rhames, Rosamund Pike, Radha Mitchell, Rosamund Pike, Michael Cudlitz, Helena Mattson.
Produção: Max Handelman, David Hoberman, Todd Lieberman
Roteiro: Michael Ferris, John D. Brancato, baseado na graphic novel de Robert Venditti e Brett Weldele
Fotografia: Oliver Wood
Trilha Sonora: Richard Marvin
Duração: 104 min.
Ano: 2009
País: EUA
Gênero: Ficção Científica
Cor: Colorido
Distribuidora: Buena Vista
Estúdio: Mandeville Films / Road Rebel / Touchstone Pictures
Classificação: 14 anos

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Tecnologia 3D causa controvérsia no mercado de TVs

Para alguns consultores, a moda é passageira; terceira dimensão não é enxergada por pessoas com problemas de visão

O filme Avatar, lançado em dezembro do ano passado em 3D, atiçou a vontade de muitos consumidores de ter a tecnologia em suas casas. O desejo foi uma ordem e algumas fabricantes de TV decidiram apostar em lançamentos com a tecnologia para este ano. Existe, no entanto, quem acredite que o 3D é passageiro e a moda não vai pegar.

Os motivos para a baixa adesão aos modelos 3D são inúmeros, segundo o setor. O preço mais elevado dos aparelhos com a tecnologia (uma TV com a tecnologia chega a custar o dobro) e a falta de capacidade de muitas pessoas não enxergarem o 3D são algumas das razões.

De acordo com fabricantes de aparelhos, 18% da população mundial não conseguem enxergar o 3D por algum problema de visão. O número é contestado pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia, mas a falta de visão binocular é comum entre as pessoas, afirmou o Mauro Onishi, professor da Escola Paulista de Medicina.

Segundo ele, muitos problemas, como miopia, estrabismo ou astigmatismo, podem comprometer o bom resultado do 3D. “Para uma pessoa enxergar a tecnologia, ela precisa ter a visão boa nos dois olhos. Caso contrário, ela pode sentir algumas reações negativas, como dor de cabeça e náuseas”, afirmou o professor.

A Philips é uma das companhias que afirmam que os televisores 3D não são a grande sensação do momento. A companhia planeja apenas dois lançamentos de aparelhos com a tecnologia no Brasil e suas apostas são focadas em qualidade de imagem e TVs com acesso a internet. “Trata-se de uma tecnologia transitória, por isso vamos investir em qualidade de imagem”. Os dois lançamentos 3D da companhia devem chegas às lojas em outubro.

A LG acredita na tecnologia a principal representante do segmento no Brasil. Em um dos principais sites de vendas online do País, dos 21 modelos 3D ofertados 14 são da companhia.

Por Daniela Barbosa, para iG São Paulo, em 28/09/2010, no link http://economia.ig.com.br/empresas/comercioservicos/tecnologia+3d+causa+controversia+no+mercado+de+tvs/n1237785432034.html

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Um filme de Tarantino com cara de filme de Tarantino



Creio que o meu título resuma bem o filme Bastardos Inglórios. Sem diminuir seu valor, ou colocá-lo em um pedestal como muitos outros. O que esperar de Tarantino em um filme? Uma combinação de violência com um excelente roteiro, boas atuações, uma narração surpreendente e, de uma maneira geral, uma surpresa em cada cena.

Isso não quer dizer que o filme seja um marco do cinema. Creio que deva se transformar em um cult, como tudo aquilo em que Quentin Tarantino põe a mão, mas a história piegas do sucesso americano na guerra contra os alemães tira alguns pontos da produção, e o fim com cara de fim de filme de Quentin Tarantino (não preciso dar detalhes, até para não estragar para quem não assistiu, mas se você já viu algum filme dele, vai entender) também deixa o espectador com aquela sensação desanimada.

A trama é bastante divertida. Imagine um esquadrão de "mercenários" à caça de nazistas, e que faz parte do atentado que mata Hitler em uma sessão de cinema. Mais hilário seria imaginar Bin Laden em uma situação parecida. Embora absurda, a história é envolvente, e entretem na medida certa. Só não espere um filme com começo, meio e fim, já que essa não é exatamente a proposta dos filmes de Quantin Tarantino.

A história se passa durante a Segunda Guerra, na França ocupada pelo exército alemão, em que a jovem Shosanna Dreyfus (Mélaine Laurent) testemunha a execução da família pelo coronel nazista Hans Landa (Christoph Waltz). Porém, ela consegue escapar e passa a viver sob a identidade de uma proprietária de cinema em Paris, enquanto aguarda o momento certo para se vingar. Ainda na Europa, o tenente Aldo Raine (Brad Pitt) organiza um grupo de soldados judeus para lutar contra os nazistas. Conhecido pelo inimigo como "Os Bastardos", o grupo de Aldo recebe uma nova integrante, a atriz alemã e espiã disfarçada Bridget Von Hammersmark (Diane Kruger), que tem a perigosa missão de chegar até os líderes do Terceiro Reich.

É um filme bem produzido, bem dirigido e, até, inovador. Não partilho a opinião a respeito de ser merecedor do Oscar de melhor filme, mas ainda assim não deixa de ser uma boa produção. Não espere um filme tradicional de guerra. A ideia aqui é explorar sensações. Pra quem não gosta do tema ou prefere algo mais light, é desaconselhável. No mais, é um filme interessante.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Quentin Tarantino
Elenco: Brad Pitt, Diane Kruger, Mélanie Laurent, Christoph Waltz, Daniel Brühl, Eli Roth, Samm Levine, Michael Fassbender, B.J. Novak, Til Schweiger.
Produção: Lawrence Bender
Roteiro: Quentin Tarantino
Fotografia: Robert Richardson
Duração: 153 min.
Ano: 2009
País: EUA/ Alemanha
Gênero: Ação
Cor: Colorido
Distribuidora: Paramount Pictures Brasil
Estúdio: Lawrence Bender Productions / Universal Pictures / A Band Apart / The Weinstein Company / Studio Babelsberg / Zehnte Babelsberg
Classificação: 18 anos

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A hora da babá...



Fazia tempo que eu não via uma sequência com tanta cara de sequência como nesse caso. Não que isso seja negativo. Bom, não no todo, mas senti falta de detalhes, de personagens mais elaborados, de uma trama mais construtiva. E isso não é por ser um filme infantil. Gostei muito do primeiro Nanny McPhee. Acho interessante filmes que nos tirem da realidade e nos levem a um mundo de fantasias e sonhos fantásticos, mas acho que nesse segundo filme, a trama perdeu um pouco da força.

O filme tem uma fotografia fantástica (Mike Eley) e uma atuação bastante convincente da agradável Emma Thompson, numa direção acelerada de Susanna White.

E acho que foi justamente nessa aceleração que o filme perdeu um pouco da sua força. O primeiro filme era um pouco mais detalhado, o que nos fazia entender seus personagens e participar da narração. O segundo pareceu querer eliminar sobras, e ir logo para as soluções. Acho que serve bem para as crianças, já que é bastante difícil segurar suas atenções e um filme tão fragmentado acaba resolvendo isso.

Após as emoções Nanny McPhee - A Babá Encantada, Nanny (Emma Thompson) vai trabalhar na casa de uma perturbada jovem mãe, Isabel Green, que tenta desesperadamente criar os filhos numa fazenda enquanto o marido está em combate na guerra. Mas uma vez que integra a nova família, Nanny McPhee logo descobre que os filhos da senhora Green travam sua própria batalha contra dois primos intrometidos que se mudaram para o local e se recusam a ir embora.

É um filme funcional, que vale a matinê com as crianças e a família. Da minha parte, levando em consideração o primeiro, esperava um pouco mais. Mesmo assim, não deixa de ser divertido, com algumas boas tiradas de graça e algumas lições de moral para a criançada não se perder nas malcriações (será???).

FICHA TÉCNICA
Diretor: Susanna White
Elenco: Ralph Fiennes, Emma Thompson, Maggie Gyllenhaal, Rhys Ifans, Asa Butterfield, Daniel Mays, Bill Bailey, Nonso Anozie, Katy Brand
Produção: Debra Hayward, Emma Thompson
Roteiro: Emma Thompson
Fotografia: Mike Eley
Trilha Sonora: James Newton Howard
Duração: 109 min.
Ano: 2010
País: Reino Unido/ França/ EUA
Gênero: Aventura
Cor: Colorido
Distribuidora: Universal
Estúdio: Universal International Pictures

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A enfurecida fúria dos Titãs



Fúria de Titãs é um filme intrigante. Confesso que sou um fã incondicional do original de 1981, cuja combinação de monstros animados com personagens reais sempre me encantou. Quando soube da refilmagem fiquei feliz, um pouco menos pela versão do cinema ser prioritariamente em 3D, mas no placar geral, o filme atende bem o que promete. Faltaram alguns detalhes, poderiam ter aumentado o tempo do filme (sem que se tornasse cansativo, e não creio que isso aconteceria), e mesmo a explicação melhor de alguns personagens, mas mesmo assim ainda é um bom filme.

Nessa refilmagem, Perseus (Sam Worthington) é o único que pode salvar sua família de Hades (Ralph Fiennes), um vingativo deus da terra dos mortos. Sem nada a perder, ele lidera uma missão para derrotar o vilão, antes que ele alcance os poderes de Zeus (Liam Neeson), rei de todos os deuses. Inicia-se, então, uma jornada por mundos desconhecidos.

O elenco aposta em grandes nomes (Liam Neeson, pelo menos), e alguns outros bons intérpretes como Sam Worthington, Ralph Fiennes, Liam Neeson, Gemma Arterton, Danny Huston, Alexa Davalos, Izabella Miko, Jason Flemyng e Luke Evans. No caso de Perseus, interpretado pelo australiano Sam Worthington, fiquei com a impressão de o ator não estar muito ligado ao personagem, de uma atuação um pouco fria. Já tinha visto seus outros papéis em Avatar e O Exterminador do Futuro, e me parece que é uma característica dele, mas em Fúria de Titãs isso fica um pouco mais evidente. Talvez a coisa melhore com o tempo.

No mais, o filme conta com a boa direção de Louis Leterrier e tem uma bela fotografia (Peter Menzies Jr.), apostando forte nos efeitos especiais que transformam as cenas de ação.

É um bom filme, com boas doses de ação e aventura. Pedida certa pra quem gosta de histórias que misturem Deuses e outros personagens mitológicos. Ainda sou mais o original, mas não deixa de ser uma boa película pra aqueles que curtem boas cenas de ação e efeitos especiais (não necessariamente nessa ordem). Lembrando que o filme teve um bom resultado nas bilheterias, e a continuação tem previsão de ser produzida já no início de 2011. Será que agora, sem ter a comparação, o filme pode acrescentar mais ao que já foi apresentado? Acho que veremos isso em breve.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Louis Leterrier
Elenco: Sam Worthington, Ralph Fiennes, Liam Neeson, Gemma Arterton, Danny Huston, Alexa Davalos, Izabella Miko, Jason Flemyng, Luke Evans.
Produção: Kevin De La Noy, Basil Iwanyk
Roteiro: Phil Hay, Matt Manfredi, Travis Beacham
Fotografia: Peter Menzies Jr.
Trilha Sonora: Ramin Djawadi
Duração: 118 min.
Ano: 2010
País: EUA/ Reino Unido
Gênero: Aventura
Cor: Colorido
Distribuidora: Warner Bros.
Estúdio: Warner Bros. / The Zanuck Company / Thunder Road Film / Legendary Pictures
Classificação: 14 anos

Produção de O Hobbit procura elenco em anúncio de jornal


Na semana passada, o ator Ian McKellen, o Gandalf da trilogia de O Senhor dos Anéis, informou que O Hobbit começaria a ser filmado em janeiro de 2011. E, ao que tudo indica, ele está certo.
O Blog Noldor postou um anúncio, publicado pelo jornal The Dominion Post, que procura o elenco para o longa-metragem.O Hobbit, prequel da história do Um Anel, será feito em dois filmes. Peter Jackson é o produtor dos longas em pré-produção, mas também foi convidado para assumir a cadeira de diretor - cuja resposta ainda não foi dada.
A história mostra como Bilbo Bolseiro, tio do jovem Frodo, encontrou o anel e conta também a trajetória, ao lado de Gandalf e alguns anões, no resgate de um tesouro roubado pelo dragão Smaug.Ainda não há data oficial confirmada para começarem as filmagens - por enquanto, ficamos com o que McKellen disse: janeiro de 2011.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Fim de Férias

Olá pessoal!!! Estou de volta... depois de curtas férias... mas que foram suficientes para renovar o guarda-roupas de filmes. Confesso que foi um período bastante conturbado. A ponto de eu ter quase certeza de não ter visto nenhum lançamento espetacular. Vi alguns bons filmes. Pude rever bons clássicos. Mas de novidade mesmo, acho que só Prince of Persia se salvou como destaque positivo. Do lado ruim, fiquei decepcionado com os infantis Shrek (final) e Nanny McPhee. Mas nos próximos dias você terá uma avaliação completa desses e de muitos outros filmes. Até mais!