terça-feira, 29 de junho de 2010

Você quer saber onde vivem os monstros?




Não sei bem como caracterizar esse filme... talvez esperasse mais... talvez não tenha entendido o conteúdo... as mensagens nas entrelinhas... sei lá... também não sei como caracterizar o público desse filme... enfim, como deu pra perceber, o filme é um bocado obscuro em várias partes.

O que talvez fosse um bom filme pra crianças, com mensagens de amizade e trabalho em grupo, saiu um pouco do formatão padrão de filmes dessa natureza. O diretor Spike Jonze (co-criador e produtor de Jackass), talvez acostumado com seus vídeo clipes e filmes alternativos, tentou trazer um pouco desse padrão diferente para Onde Vivem os Monstros e, pelo meu entendimento, não deu muito certo.

Às vezes parece que você está assistindo uma versão infantil de A Bruxa de Blair. Não pelo terror, mas pelo trabalho rápido das câmeras. A fotografia menos elaborada. Os diálogos mais fortes e o uso de personagens meio esquisitos.

O filme tem em seu elenco Forest Whitaker (O Último Rei da Escócia), Catherine Keener (Amigas com Dinheiro), Paul Dano (Show de Vizinha), James Gandolfini (mais conhecido pelo seu papel em Sopranos), Catherine O'Hara (Esqueceram de Mim), além de Lauren Ambrose, Tom Noonan, Alice Parkinson, Max Records, além de Michael Berry Jr..

No filme, o inovador diretor leva para as telas um dos mais adorados livros infanto-juvenis de todos os tempos, uma história clássica sobre a infância e até onde temos de ir para entender o mundo em que vivemos. Max é um garoto travesso mandado de castigo para seu quarto depois de desobedecer a mãe. Porém, a imaginação do menino está livre e o transporta para um reino desconhecido. Encantado, Max parte para a terra dos Monstros Selvagens, onde Max é o rei.

Uma produção alternativa, cuja qualidade vai além da sua técnica, e se concentra na mensagem. Talvez o livro de Maurice Sendak, em que o filme se baseou, seja mais infantil, ou concentre melhor sua mensagem a esse público. Não deixa de ser um filme interessante, mas sua construção é confusa, o que dificulta a boa receptividade de seu conteúdo. Enfim, um filme infantil pra gente grande ver.

Sylvester Stallone planeja aposentadoria


Os Mercenários pode ter sido o último filme em que Sylvester Stallone atuou. Pelo menos, foi o que ele declarou no tapete vermelho do Los Angeles Film Festival.

Mas Stallone não pretende sair do mundo do cinema. Ele afirma que seus planos são os de seguir os passos de Clint Eastwood e ir para trás das câmeras. “Atuar, na minha idade, cada filme pode ser o último. Eu ouço o relógio, que é tão alto quanto o Big Ben”, brincou o ator, que tem 63 anos, sobre a hora de sair de cena.

Stallone ainda diz que sabe que tudo está sendo conduzido para que essa mudança aconteça em sua carreira.

Um dos primeiros filmes da carreira de Stallone, em 1970, foi Sem Refúgio. Ele também estrelou franquias como Rambo e Rocky. O último filme de Stallone é Os Mercenários, que estreia em agosto de 2010, além de ter dado voz a um leão em The Zookeeper, que tem previsão de chegar aos cinemas em 29 de outubro de 2010.

Em 28/06/2010 no link http://cinema.cineclick.uol.com.br/noticia/carregar/titulo/sylvester-stallone-planeja-aposentadoria/id/26957

segunda-feira, 28 de junho de 2010

O estranho mundo via cabo


Sou um grande admirador da televisão, perco boa parte do meu tempo livre em frente a ela. E, ouvi muita coisa a seu respeito, e também vi muita coisa surgir. Coisas boas, coisas medianas, coisas ruins e coisas muito ruins.

Quero acreditar que a TV a cabo tenha sido uma grande sacada daqueles que controlam esse veículo de comunicação. Não só por cobrar por aquilo que as pessoas (pelo menos a grande maioria) mais gostam, ao mesmo tempo em que oferece uma variedade de opções em atendimento a todas as tribos televisivas.

Sou assinante desse serviço desde 1995. Um relacionamento cheio de emoções, desde o mais insano amor até o mais áspero ódio. Sendo que a passagem de um para o outro aconteceu como o simples ato de trocar o canal.

Não quero parecer um falso moralista, daqueles que dizem que a TV não presta e que o melhor é ler livros e coisas afins. Gosto de TV e recomendo, mas com doses homeopáticas.

Também não tenho a intenção de comparar a TV aberta com a TV fechada. Quem teve a oportunidade de assistir as duas vai entender bem do que eu estou falando. E deixo claro que o meu sentimento em relação à primeira é de repúdio e asco total. Afinal de contas, investir em programas iguais por mais de 10 anos só pode insinuar que sua audiência é muito estúpida.

Mas vamos ao que interessa. Primeiramente, o início da TV a cabo foi algo sensacional. O sinal nem sempre estava lá, mas a programação era algo impressionante. Filmes realmente inéditos, séries variadas, desenhos animados de qualidade, programas culturais que realmente continham cultura, enfim, um sonho.

A própria concorrência tornava a coisa toda interessante. Tínhamos dois grandes (grupo Globo e grupo Abril) brigando intensamente por assinantes, numa troca que só poderia trazer bons resultados aos seus telespectadores.

E então os problemas começaram a ser identificados. A programação era boa, mas a quantidade de repetições era impressionante. Eu, por exemplo, era daqueles fãs de carteirinha dos seriados americanos, que não podia esperar pelo próximo episódio. No período de férias, as emissoras só distribuíam repetecos. Mandei e-mails, liguei, fiz amizade com o serviço telefônico de algumas delas, tudo em vão.

Chegava o final do ano e as séries eram interrompidas até depois do carnaval. A resposta que eu mais recebi foi que isso era feito “em respeito aos assinantes/fãs que viajavam na época de festas”. Realmente, respeito aos que viajavam de novembro a março, e desrespeito àqueles que precisavam trabalhar para pagar a mensalidade do serviço de TV.

Mas depois de alguns anos, me acostumei, e desisti de brigar. Mudei meu perfil para os programas culturais, daqueles que passam nos canais que exalam história e curiosidades acerca de assunto ligados à geografia, química e física. Tudo era maravilhoso. Tomadas espetaculares, ângulos jamais conseguidos, fotografia de cinema, enfim, tudo do melhor.

E então os publicitários descobriram o nicho da TV a cabo. O lema era: invista!!! E foi o que fizeram. Aqueles programas que duravam trinta minutos, passaram a durar uma hora e meia. Tudo graças aos incansáveis comerciais. Eu conseguia assistir a 3 programas ao mesmo tempo, sem perder nenhuma parte de qualquer um deles. Até que descobriram que isso era possível, e os comerciais passaram a ser combinados para passarem no mesmo momento e com a mesma duração.

Reassumi a infância e me tornei um fã dos desenhos animados. Maravilha. Adorava aqueles desenhos mais escrotos, cujo personagem não tinha os traços definidos ou cuja história não tinha nada para contar. Mas alguém tirou os pop-ups do computador e socou nos desenhos. Cada vez que começava um, era uma enxurrada de chamadas de programação, concursos, frases do dia, interatividade ou, simplesmente, algum bichinho tinha que pular no meio da história. Resolvi desistir.

Então migrei para o lado forte da coisa: os filmes. Estranho não ter começado com eles, desde que assumi minha cinefilia. Adoro filmes, e meu hábito de colecionar dificultava encontrar lançamentos que eram, de fato, novidades, mas mesmo assim, valeria a intenção.

Em um primeiro momento, gostei do que vi. A variedade era boa, e eu podia curtir o filme do jeito que mais gosto, desde a chamada do limite de idade, até o finalzinho dos créditos.

Novamente fui pego de surpresa pelos amigos da publicidade. Às vezes esperava o mês inteiro para pegar aquele filme exclusivo e, na hora “H”, quando tudo já estava iniciado, surgia uma chamada de um sabonete, ou um banco, ou um perfume que nem podia ser encontrado nas lojas.

Mas a coisa não parava por aí. Os letreiros que indicavam os nomes daqueles que haviam trabalhado para construir o filme começaram a voar. Tudo para aumentar o tempo dos comerciais.

Dessa vez a coisa tinha sido profunda, mas ainda não queria desistir. Descobri que a madrugada era muito melhor, com menos comerciais e mais programas com a minha cara. Infelizmente, os vendedores de tapetes, jóias e gadgets que só funcionam na TV invadiram a minha noite e tomaram a minha programação.
Pra fechar o cerco (ou seria o circo?), desde maio desse ano passou a vigorar o Projeto de Lei 29, do deputado Paulo Bornhausen (DEM-SC), que exige que um percentual de canais e programação do horário nobre contenham material nacional. Isso, além de tentar quebrar monopólios (ah, fala sério...) permitindo que empresas de telefonia móvel e fixa participem desse nicho de entretenimento. A coisa ainda está em fase de ajustes, mas mais uma vez a nem tão especial programação da TV a cabo deverá inserir conteúdo que não me interessa.

É claro que tudo isso ainda acontece na programação atual, algumas coisas ainda em fase de adaptação, ou em aspectos muito mais invasivos. Tudo isso faz com que eu duvide daquela coisa de pagar pra ver o que se quer. Todos nós pagamos por uma TV que acreditamos ser menos poluída, e melhor intencionada (se é que isso existe). Mas no final, todos nós somos enganados na intenção de se ter algo com qualidade.

A solução? Mobilizar os assinantes por uma programação melhor. Coisa que eu, particularmente, não acredito ser possível. Mas fica aqui a sugestão. E, se alguém tiver outra idéia, me avise. Pois estou louco pra ter a TV a cabo com um pacote de canais e programas pelos quais o meu dinheiro realmente mereça ser gasto.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

... Planeta 49, Planeta 50, Planeta 51...


A primeira animação comentada neste Blog... E uma das boas, diga-se de passagem... Me considero suspeito para falar de desenhos e animações, já que adoro esses gêneros. As animações são tão divertidas, com um humor tão equilibrado, coloridonas, com histórias agradáveis para todos os públicos, enfim, ótimas opções de entretenimento, nas telonas e nas telinhas.
E Planeta 51 não é diferente disso. Apesar de não pertencer aos estúdios especializados em animações (Pixar ou DreamWorks), é um filme fantástico. Com ótimas tiradas de humor, personagens bem caracterizados, e uma ótima trama.
Na história, o incrível astronauta Capitão Chuck, acredita ser o primeiro homem a descobrir o distante Planeta 51. Mas ao explorar o local ele faz uma descoberta chocante, o planeta já é habitado... e por pequenos seres verdes! Mal sabe Chuck que o maior medo desses seres verdinhos é, justamente, ele - um HUMANO!!! Agora Chuck conta apenas com a ajuda de seu robô "Rover" e o seu novo amigo Lem, para escapar do terrível destino de se tornar uma peça do museu de alienígenas invasores do Planeta 51.
Na versão original, o elenco de dubladores conta com nomes como o de Dwayne Johnson (O Escorpião Rei), Seann William Scott (American Pie), Jessica Biel (Eu os declaro marido e ... Larry), Justin Long (Arraste-me para o infermo), Gary Oldman (Batman Begins) e o fantástico John Cleese (A Pantera Cor de Rosa 2).
Uma animação fantástica, ótima para ser assistida em família (ou não), a qualquer momento. Vale o valor da locação, do ingresso, do pay per view, do DVD... diversão garantida!!!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Perdido no Planeta dos Macacos



Esse é um daqueles filmes que está fora dos padrões atuais, embora seja mais atual do que muitos dos remakes que fingem ser inovadores. O que eu quero dizer com isso? Quero dizer que O Planeta dos Macacos é um filme que ultrapassa a sua época e, ainda hoje, se apresenta de maneira inovadora e eficaz.

Este é uma excelente pedida para os admiradores do estilo ficção científica, mas atende muito bem àqueles que curtem um filme com uma história envolvente e bem construída.

Na verdade, assisti o filme novamente nos últimos dias, e confesso que fiquei fascinado em pensar nas sensações que uma produção como essa pode ter causado nos telespectadores à época em que foi lançado. Hoje temos efeitos especiais, elencos cheios de estrelas, novas tecnologias, novas possibilidades de movimento e edição, mas em 1968 a aposta era no conjunto boa história/elenco competente/maquiagem e, por mais incrível que possa parecer, funcionava (e eu ainda acho que funciona) muitíssimo bem.

A trama é fantástica, fruto da excelente direção de Franklin J. Schaffner , e o elenco que conta com nomes como Charlton Heston (Os Dez Mandamentos e Ben-Hur), Kim Hunter (Um Bonde Chamado Desejo), Roddy McDowall (O Destino do Poseidon), Maurice Evans, James Whitmore e James Daly.

No filme, três astronautas americanos acordam da hibernação e descobrem que sua espaçonave caiu em um planeta desconhecido, dominado por macacos e gorilas. Estes primatas são inteligentes e desenvolveram uma civilização própria, e vêem os humanos como uma espécie inferior. O austronata George Taylor (Charlton Heston) é capturado e, quando os macacos descobrem que ele pode falar, surge uma divisão entre os que querem matá-lo e os que vão defendê-lo. Mas ele ainda descobrirá coisas surpreendentes sobre o planeta.

A produção ainda recebeu um Oscar especial para John Chambers, responsável pelo trabalho de maquiagem.

Uma excelente pedida para aqueles que curtem uma boa dose de cinema clássico (ou cult), sem ter que se preocupar com a idade do filme ou com as máscaras esquisitas que são usadas pelos atores. Simplesmente sensacional!!!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Personagens mais importantes dos últimos 20 anos

A revista Entertainment Weekly, uma das mais respeitadas do mundo, elegeu os cem personagens mais importantes do mundo nos últimos vinte anos. Veja a lista e comente se concorda ou não:

1) HOMER SIMPSON
A série animada criada em 1989 por Matt Groening elevou os desenhos a um patamar inédito e colocou seus personagens falando com crianças mas também com adultos. No começo, Bart Simpson era a grande sensação da família, mas com o tempo Homer foi ganhando cada vez mais importância. Hoje, o patriarca da família Simpson é um dos personagens mais reconhecidos em todo o mundo e gera milhões de dólares em merchandising todos os anos.
2) HARRY POTTER
J.K. Rowling era uma dona de casa desempregada e com filhos para criar. Sua tentativa para isso foi criar o bruxo Harry Potter de deu muito certo. Lançado em livro em 1997, a escritora lançou sete volumes da história que foi adaptada para o cinema. Harry - vivido por Daniel Radcliffe - faz sucesso por onde quer que passe. Já vendeu milhões de livros e arrecadou muito dinheiro nas bilheterias. O público parace não enjoar dele que transformou sua criadora numa das mulheres mais ricas do mundo.

3) BUFFY, A CAÇA-VAMPIROS
O seriado surgiu em 1997 e tinha Sarah Michelle Gellar no papel de Buffy, uma caçadora de vampiros. Ela é uma adolescente que recebe a missão de acabar com sanguessugas que surgem na cidade em que vive. A série teve sete temporadas e acabou em 2003 na TV. Seu oitavo ano está sendo publicado em quadrinhos nos EUA e vem tendo bastante sucesso por lá. Buffy é importante porque trouxe de volta o tema dos vampiros e é influência clara para a Saga Crepúsculo.


4) TONY SOPRANO
O mafioso com crise de consciência fez todo mundo olhar de uma maneira diferente para a Máfia. Tony Soprano, interpretado por James Gandolfini, era um criminoso tão simpático que fazia todo mundo torcer por ele contra a polícia e outros bandidos. O episódio de encerramento em 2007 foi sensacional e teve uma grande audiência. A música "Don`t Stop Believin`", que toca nesse último episódio se tornou a música mais baixada de todos os tempos justamente por causa do seriado.


5) CORINGA, DE CAVALEIRO DAS TREVAS
O ator Heath Ledger morreu antes de Batman - O Cavaleiro das Trevas estrear e não teve tempo de ver sua maior criação nas telas. Ledger transformou o Coringa, o maior inimigo do Homem-Morcego, num sujeito insano, psicótico e incontrolável. O ator foi tão bem que ganhou um Oscar póstumo.


6) RACHEL GREEN, DE FRIENDS
Friends foi uma das séries mais famosas dos anos 90 e transformou todos os atores principais em estrelas mundiais. Provavelmente, de toda a turma, a que se deu melhor foi Jennifer Aniston, que interpretava a Rachel. Graças à sua personagem, a atriz continua em evidência até hoje, mesmo fazendo filmes que não são grandes sucessos de bilheteria.


7) EDWARD MÃOS DE TESOURA
A escolha desse personagem é possivelmente a mais polêmica da lista. Mas há uma justificativa: foi com este filme que Johny Depp ficou realmente conhecido e também o que marcou a primeira parceria entre o ator e o diretor Tim Burton, que viriam a trabalhar juntos em vários outros longas.


8) HANNIBAL LECTER
Lançado em 1991 e com direção de Jonathan Demme, O Silêncio dos Inocentes revelou Hannibal Lecter, um dos assassinos mais perturbadores do cinema. Interpretado por Anthony Hopkins, o maníaco apareceu também em outros longas.


9) CARRIE BRADSHAW, DE SEX AND THE CITY
É a protagonista da série e dos dois filmes de Sex and the City. Interpretada por Carrie Bradshaw, Carrie - vivida por Sarah Jessica Parker - escreve suas impressões sobre relacionamentos, a respeito de Nova York numa coluna jornal e também tem suas amigas. O seriado fez muito sucesso e durou de 1998 a 2004. Além disso, já tem dois filmes no cinema e fez de Carrie um modelo para muitas mulheres ao redor do mundo.


10) BOB ESPONJA
É mais um representante do mundo dos desenhos animados entre os dez mais. Assim como Os Simpsons, Bob Esponja também não é um desenho só para crianças apesar do visual bem infantilzinho. As aventuras do personagens e seus amigos são cheias de ironias que apenas adultos entendem totalmente.


outros da lista:
11. Cosmo Kramer - Seinfeld
12. Fox Mulder e Dana Scully - Arquivo X
13. Jack Sparrow - Piratas do Caribe
14. Jeff "The Dude" Lebowski - O Grande Lebowski
15. Shrek
16. Bridget Jone
17. Lara Croft
18. Sue Sylvester - Glee
19. Morpheus - Matrix
20. Ally McBeal

terça-feira, 15 de junho de 2010

Meio século de "Psicose", a obra icônica de Alfred Hitchcock



O clássico de Alfred Hitchcock "Psicose" completa 50 anos como a obra-prima do cinema de suspense reconhecido mundialmente por sua já mítica cena do assassinato no banheiro executado pelo alienado Norman Bates.

Apesar de ter estreado com algumas críticas desfavoráveis em 16 de junho de 1960 em uma sala nova-iorquina, o filme acabou convencendo a indústria e o público, que meio século depois continua fã desta obra emblemática.

"Psicose" voltou aos cinemas em abril no Reino Unido e em 19 de outubro vai ganhar uma edição especial em formato blu-ray.

"Psycho 50th Anniversary Edition" incluirá uma versão remasterizada do filme em alta definição e contará com inúmeros conteúdos extras, entre estes um documentário sobre como foi realizado o filme, o trailer original e uma análise da inconfundível cena do chuveiro.

O filme, protagonizado por Janet Leigh e Anthony Perkins, leva o espectador a um estranho hotel administrado por Norman Bates, um homem que aparentemente vive submisso a mãe, onde chega uma mulher que foge para a Califórnia para começar uma nova vida com seu namorado, após ter roubado US$ 40 mil de sua empresa.

Uma parada no caminho que será a última para a personagem interpretada por Leigh, que morrerá esfaqueada enquanto toma banho, em uma sequência tão reconhecida por suas imagens quanto pela sua trilha sonora.

Os violinos serviram para o compositor Bernard Herrmann para gerar a tensa melodia que vai "crescendo", enquanto ocorre o ataque que em 2009 foi votado como a mais aterrorizante da história do cinema em uma pesquisa realizada pela entidade de direitos autorais de propriedade intelectual britânica PRS for Music.

Além de seu impacto audiovisual, esse crime de ficção chegou a se transformar em objeto de livros, como o publicado em março por Robert Graysmith, "The Girl in Alfred Hitchcock's Shower", dedicado a falar da vida dupla de Leigh em "Psicose".

O corpo nu da atriz na famosa cena era de Marli Renfro, uma mulher que chegou a ser capa da "Playboy" antes de desaparecer e correr a notícia equivocada de que havia sido assassinada.

O papel de Renfro em "Psicose" foi mantido em sigilo pelo interesse da produção em 1960, tanto pelo diretor quanto pela estrela do filme, Leigh, quem por pudor se negou a tirar a roupa diante das câmeras.

Essa não foi a única artimanha do "mestre do suspense" para o lançamento do filme, que se baseou no romance homônimo publicado em 1959 por Robert Bloch, inspirado na figura de Eddie Gein, um assassino em série de Wisconsin que nos anos 50 colecionava restos humanos em sua fazenda.

Uma vez que decidiu fazer "Psicose", Hitchcock iniciou uma campanha para impedir que o público conhecesse antecipadamente o fim da trama, por isso comprou todas as cópias da primeira edição do livro, cujos direitos tinha adquirido por US$ 9 mil.

"Psicose" foi gravado em um entorno fechado e obrigou a todos os trabalhadores a assinar um contrato que os obrigava a não mencionar o fim para ninguém.

Com a ideia de manter a tensão durante as projeções, Hitchcock aparecia nos cartazes do filme alertando os espectadores que não aceitaria ninguém na sala após o início da sessão.

"Psicose" é possivelmente o título mais conhecido da filmografia deste cineasta, que também fez produções como "Os 39 passos" (1935), "Interlúdio" (1946), "Janela Indiscreta" (1954), "O homem que sabia demais" (1956) e "Intriga Internacional" (1959). EFE

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Copa do Mundo é um desafio para estúdios de Hollywood

Por Stuart Kemp e Scott Roxborough, em 11/06/2010, no link http://cinema.uol.com.br/ultnot/reuters/2010/06/11/copa-do-mundo-e-um-desafio-para-estudios-de-hollywood.jhtm .

LONDON (Hollywood Reporter) - O maior show nos gramados, a Copa do Mundo, começa. E, para europeus atingidos pela recessão, o evento é recebido como uma boa dose de entretenimento de graça em meio a medidas governamentais para reduzir gastos por todo o continente.

Os organizadores receberam mais de 3,4 bilhões de dólares pelo valor dos direitos de transmissão e de patrocínio, enquanto bilhões vão aumentar a receita de publicidade das redes de televisão.

O canal comercial ITV, que divide os direitos da Copa do Mundo com a BBC na Inglaterra, está prevendo um aumento de 25 por cento na receita com publicidade por conta do torneio - valor que pode subir se a Inglaterra tiver bom desempenho. A alta de 25 por cento pode significar valores de 100 milhões de dólares.

Apesar da confiança das redes de televisão, os estúdios dos Estados Unidos veem o evento como um mês inteiro de dores de cabeça. As duas primeiras semanas são as piores, já que haverá jogos na hora do almoço, no meio da tarde e no horário nobre na Europa.

"É uma distração gigantesca, e se o país em questão está jogando, o negócio (nos cinemas) cai como uma pedra", disse Duncan Clark, vice-presidente da Universal Pictures International. "É possível fazer algo nos dias entre as partidas. Podemos ter grandes negócios nesses dias se estivermos preparados para aceitar alguns dias de baixa", acrescentou.

Filmes para mulheres e focados em famílias são os preferidos como alternativa à Copa do Mundo.
A Disney lança a comédia romântica com Kristen Bell "When in Rome" na Itália, Alemanha, Espanha e Holanda na primeira semana do torneio. O filme gerou apenas 33 milhões de dólares na América do Norte após a estreia em janeiro.

Já a Paramount entra com "She's Out Of My League" (lançado três meses atrás na América do Norte para gerar 32 milhões de dólares) nos maiores países, incluindo Reino Unido, Itália e França. A empresa agendou o lançamento europeu de "Shrek Forever After" para o estágio de quartas de final da Copa do Mundo.

"É um período difícil", disse Andrew Cripps, presidente do braço internacional do estúdio. "Nós achamos que abre espaço para filmes para família ter audiência, mas não há dúvida que é um grande desafio."

A Fox é a única que está enfrentando a Copa do Mundo com o lançamento do filme de ação orientado ao público masculino "The A-Team" neste final de semana em 34 países, incluindo aqueles envolvidos no torneio como Reino Unido, Austrália, Brasil, Holanda e México.

Para enfrentar a concorrência, diversas salas de cinema decidiram abraçar o torneio e vão transmitir jogos. Países como Espanha e Itália vão oferecer versão em 3D das partidas.

Os distribuidores internacionais de filmes enfrentam outro desafio após a final da Copa no dia 11 de julho. Há muitos títulos importantes nas semanas seguintes, como "Crepúsculo" e "Toy Story 3", o que corre o risco de criar um engarrafamento de filmes.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

"3D não é um modismo", diz executivo de Hollywood

Na temporada pipoca de 2012 – entre maio e agosto, verão no hemisfério norte – todos os grandes lancamentos serão em 3D. Entre eles: novos "MIB-Homens de Preto", "Fúria de Titãs", "X-Men", "Constantine", "Godzilla", "Batman", "O Exterminador do Futuro" e "Homem Aranha", refilmagens de "O Chamado", "Hellraiser", "Duna", "Tartarugas Mutantes Ninja", "Jetsons", "20 mil Léguas Submarinas" e "Flash Gordon", relançamento de "Titanic" com visão tridimensional, e, na animação, "An African Tale" e "Paws & Wires".

A razão é muito simples: em dezembro de 2009, os lançamentos em 3D já haviam contribuído com US$ 1,3 bilhões em receita – e isso antes do lançamento mundial de "Avatar", o filme que mudou para sempre as regras do jogo em termos de 2D versus 3D. “Hoje, todo mundo tem que ter pelo menos um filme 3D em sua carteira”, diz um agente de vendas com grande experiência no mercado internacional. Recém-chegado de Cannes, onde fechou bons negócios com "Space Dogs", um longa de animação em 3D produzido na Rússia, o agente (que, como quase todos os ouvidos pelo UOL Cinema para esta matéria, preferiu se manter anônimo), o agente tem certeza de que “3D não é um modismo passageiro, não com o atual padrão de produção.” E que apenas uma coisa pode de fato comprometer a riqueza do filão: exatamente a má qualidade do acabamento. “É muito fácil colocar um adesivo '3D' em qualquer lançamento, depois de uma conversão às pressas. Mas se o mercado for invadido por esse tipo de produto, poderemos ver o esgotamento do formato e a desilusão do público.”

As empresas de conversão, contudo, não se preocupam nem um pouco com esse fator. A cada semana assistimos o anúncio de mais uma nova companhia dedicada a transformar filmes – ao vivo e de animação – em lançamentos 3D. “É uma opção acessível para quem quer participar de um mercado cada vez mais competitivo”, diz o representante de marketing de uma “casa de conversão”, termo da indústria para empresas de finalização que cria, artificialmente o look 3D (como foi o caso de "Fúria de Titãs" e , em breve "O Último Mestre do Ar"). “Estamos repensando várias decisões criativas”, diz um executivo de produção, definindo em termos os mais vagos possíveis a tensão que se apossa de todo distribuidor que tem um filme onde um look 3D poderia ser um apelo de bilheteria.

“Mais uma vez corremos o risco de matar a galinha dos ovos de ouro”, diz um alto executivo de marketing, responsável por algumas das maiores e mais bem sucedidas campanhas internacionais dos últimos anos. “O 3D é uma excelente ferramenta de marketing. O problema é que, a partir de 'Avatar', todo mundo quer entrar na brincadeira. 'Avatar' foi extraordinário em todos os sentidos. Temo por um mercado tomado por lançamentos abaixo do nível, que certamente vão desgastar o apelo do formato.”

Se o chamariz de bilheteria aguça o apetite dos departamentos de marketing e distribuição, é a liberdade criativa que serve de atrativo a realizadores tão diversos quanto James Cameron, um dos primeiros apóstolos do 3D, e Martin Scorsese, o mais recente convertido com seu projeto "Hugo Cabret", uma fantástica história infantil que se passa na Paris dos anos 1930 e que tem lançamento previsto para dezembro de 2011.

“É estimulante poder pensar em três dimensões”, diz o roteirista Neil Landau, atualmente trabalhando no longa de animação "Tadeo Jones", baseado num premiado curta espanhol. “Você tem que trabalhar desde o início sabendo que está criando para um ambiente tridimensional e pensar em ações que ocupem todo o espaço do olhar do espectador. Mas esse mesmo recurso pode ser usado de forma excessiva e gratuita, para anestesiar a platéia – muitas coisas voando em cima dos espectadores, por exemplo, é cansativo.”

Aí está, diz Landau, a diferença entre uma moda passageira – como foram as primeiras tentativas de 3D nos anos 1950 e 60 – e um bom recurso criativo. “No fim das contas, o que vale é ainda uma boa história, bons personagens e uma visão criativa. Em 'Avatar' tudo isso existia e se completava com a experiência imersiva do 3D, utilizado de um modo genial, orgânico, dentro do próprio processo criativo. Em Álice', achei supérfluo – a visão de Tim Burton por si mesma já valia a trajetória do filme. Não se pode usar o 3D para compensar por fraqueza narrativa. Temo que esse vai ser o maior risco do 3D.”

terça-feira, 8 de junho de 2010

Um sonho real


Esse é um daqueles filmes com cara de filme, embora seja baseado numa história real, sabe? Tudo muito certinho, muito colorido, muito temperado. Um filme longo, mas que possui uma trama envolvente e uma boa narração. Recebeu duas indicações ao Oscar, melhor filme e melhor atriz, sendo que Sandra Bullock levou o segundo.
Além de Sandra, o elenco que trabalha muito bem em seus papéis conta ainda com Tim McGraw (O Reino), Kathy Bates (Alice 2010 e P.S. Eu te amo), e mais Quinton Aaron, Lily Collins, Jae Head, Rhoda Griffis e Ray McKinnon.
A direção e roteiro de John Lee Hancock (O Álamo) parecem tranquílos, sem interferências sérias. A história é bem agradável, e não chega a ser um dramalhão estapafúrdio sem sentido e cheio de lágrimas.
O filme conta a história de Michael Oher (Quinton Aaron), um jovem negro vindo de um lar destruído, que é ajudado por uma família branca, liderada por Leigh Anne (Sandra Bullock) que acredita em seu potencial. Com a ajuda do treinador de futebol, de sua escola e de sua nova família, Oher terá de superar diversos desafios a sua frente, o que também mudará a vida de todos a sua volta.
Não é um filme que eu assistiria no cinema, mas para um vídeo de sábado à tarde, funciona. Embora seja muito bonita, não acho Sandra um modelo de atriz, talvez ela tenha escolhido mal muitas de suas participações, mas nesse filme ela demonstra sua experiência na tela, a ponto de levar o Oscar de melhor atriz. Não é um filme fantástico, mas empolga e diverte. Tem uma bela fotografia, e até uma dose de graça. Enfim, uma boa pedida para um vídeo em família.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

11 filmes baseados em games cobriram custos de produção

Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo chegou aos cinemas brasileiros na quinta-feira (4/6) e levanta a seguinte questão: do ponto de vista financeiro, é um bom negócio levar games consagrados ao cinema? O Cineclick investigou os números das adaptações em live-action (não contam animações) para encontrar respostas à pergunta.

A primeira versão cinematográfica com atores de um game aconteceu em 1993: Chao ji xue xiao ba wang, uma obscura adaptação vinda de Hong Kong para uma das franquias mais respeitadas dos jogos, Street Fighter.

Desde então, foram produzidos 35 longas-metragens em live-action. A lista de prejuízos é grande: apenas 11 filmes – ou 31%– arrecadaram mundialmente um valor maior do que os gatos de produção. Se fizermos um filtro ainda mais rígido, apenas nove filmes conseguiram arrecadar o dobro do orçamento.

No caminho, rastros de desastres de bilheteria, muitos filmes que “apenas” ficaram no vermelho e raras exceções de sucessos estrondosos. A lista das tristezas conta com ilustres como BloodRayne, que custou US$ 25 milhões, mas arrecadou apenas US$ 3,6 milhões. Ou Super Mario Bros., para o qual foram gastos US$ 48 milhões, mas lucrou menos da metade, US$ 20 milhões. Ou também Postal que arrecadou apenas 1% (US$ 146 mil) do orçamento (US$ 15 milhões).

Em 17 anos, Hollywood presenciou pouquíssimos sucessos retumbantes de adaptações vindas do videogame. O grande exemplo é Lara Croft: Tomb Raider , de 2001, que custou US$ 115 milhões e, graças também à presença de Angelina Jolie como heroína, rendeu US$ 274 milhões.

Apesar de a aventura liderar a arrecadação de adaptações, proporcionalmente o maior sucesso que uniu cinema e videogame é Mortal Kombat – O Filme. Lançado em 1995, o filme de pancadaria teve o discreto orçamento de US$ 18 milhões e arrecadou quase sete vezes mais (US$ 122 milhões).

O que esperar em 2010

As esperanças de reverter o histórico de resultados negativos de bilheteria (e de qualidade cinematográfica) em 2010 estão depositadas especialmente em dois filmes.

Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo tem um enorme desafio nas mãos: recuperar os US$ 200 milhões na produção, maior orçamento da história de adaptações cinematográficas de games. Os primeiros passos rascunham um futuro razoável: no fim de semana de estreia nos Estados Unidos, arrecadou US$ 30 milhões, que coloca a aventura com Jake Gyllenhaal como a 9ª maior abertura da história entre as adaptações de game. Ao redor do mundo, já são US$ 138 milhões.

A outra expectativa está em torno da única franquia vinda dos games realmente consolidada, Resident Evil. O quarto capítulo, Afterlife, estreia apenas em setembro nos Estados Unidos e no Brasil. Quando estreou em 2002, O Hóspede Maldito arrecadou o triplo do orçamento, lucro parecido com a da sequência Apocalipse e do terceiro capítulo A Exintção.

Entre 2010 e 2013, esperam-se 32 produções, entre elas algumas adiantadas, como Kane & Lynch, ou eternas novelas, no caso de Castlevania. De qualquer forma, o cinema tem olhado cada vez para os games .

terça-feira, 1 de junho de 2010

Conheça os piores filmes de todos os tempos

Os leitores da revista Empire votaram, recentemente, nos piores filmes de todos os tempos. Como toda lista, deve irritar alguns por aí, mas parece que os leitores do site tiveram alguma lógica na seleção. Foram 50 longas selecionados. Vinte deles estão na nossa galeria de fotos. Confira quais foram e veja se você concorda, clicando no link abaixo:
1 - Batman e Robin - A Gotham City dos quadrinhos torna-se uma Las Vegas e os vilões parecem ter sido inspirados nas mais poderosas drag queens do mundo. Isso sem contar que os mamilos na fantasia de Robin não ajudaram a aumentar a fama de que o personagem, na verdade, tem uma quedinha por Bruce Wayne. Até aí, tudo bem, é a visão do diretor Joel Schumacher. Agora esse negócio de Bat-cartão de crédito não dá para engolir.

2 - A Reconquista - Este filme sempre aparece na lista dos piores, seja pela maquiagem - que apesar de rica, é exagerada -, seja pelas péssimas atuações. John Travolta ainda assumiu a produção, deixando ela ser afetada por seus estrelismos.

3 - O Guru do Amor - No Brasil, saiu direto em DVD. Aqui, Michael Myers volta a interpretar mais uma vez um personagem de expressões exageradas, cujas piadas não mais conseguem fazer rir. Ele é um guru que veio da Índia para ajudar um casal. E Justin Timberlake ainda aparece com um volume na sunga assustador. Diz que ele usou enchimento. Vai saber...

4 - filme que custou US$ 36 milhões fala sobre o resgate de um minério que está afundado junto com o Titanic.

5 - Deu a Louca em Hollywood - "Farinha do mesmo saco" de Espartalhões e A Liga da Injustiça, este é mais um filme que recria cenas de Hollywood de forma patética. A diferença é que aqui os elementos escatológicos aparecem em excesso.

6 - o Portal do Paraíso - Lançado em 1980, na época foi considerado um dos filmes mais caros de todos os tempos, tendo custado o equivalente a US$ 110 milhões. Era tão ruim, que só arrecadou US$ 1 milhão nas bilheterias, gerando um prejuízo de mais de 98% e levando o estúdio United Artists à falência. Ganhador do Framboesa de Ouro de pior diretor para Michael Cimino.


7 - Sex Lives of The Potato Men - Quando foi lançado em 2004, chegaram a dizer que esse era o pior filme de todos os tempos. Segundo o diretor, a crítica e o público não entenderam o quão sofisticado ele era. Como ele nem estreou no Brasil, não podemos opinar.

8 - Fim dos Tempos - Shyamalan se viciou em mistérios (do mesmo jeito que os roteiristas de 'Lost'), mas se perdeu feio com esse filme sobre a ira da natureza. Sem falar que Mark Wahlberg é tão talentoso quanto um ator pornô quando não está fazendo cenas de sexo.

9 - Highlander 2 - O primeiro era considerável. O segundo é apenas uma sequência, feita às pressas para arrecadar dinheiro. E só.

10 - The Room - Filme independente lançado em 2003, é um drama existencial, mas mais parece uma comédia. Quando foi lançado, foi alvo de várias teses sobre sua tentativa frustrada de ser algo importante.

11 - Espartalhões - Outro que pegou carona no sucesso dos filmes-paródia, Espartalhões usa o sucesso 300 como pano de fundo pra sua trama principal, mas na verdade é uma desculpa para mostrar homens seminus. Segundo a Empire, seria mais interessante assistir um filme pornô - provavelmente ele teria um roteiro melhor do que esse.

12 - Norbit - Desde que estrelou O Professor Aloprado, Eddie Murphy vem se enfiando em projetos de gosto duvidoso, sempre colocando o preconceito social como foco. Em Norbit não foi diferente.

13 - Os Vingadores - Tentativa falida de recriar a série de TV de Sydney Newman.

14 - Super-Heróis - A Liga da Injustiça - Uma tentativa frustrada em pegar carona no sucesso de Todo Mundo em Pânico, misturando paródias de filmes de desastres naturais com super-heróis. O elenco é tão ruim que dá medo. Pior que isso, só a tradução brasileira.

15 - Mulher-Gato - Halle Berry ganhou o Framboesa de Ouro de melhor atriz por essa obra-prima do que há de pior em Hollywood. Tentaram transformar a heroína/vilã do universo Batman numa espécie de monstro sexy exagerado. Fracassou com gosto.

16 - Plano 9 do Espaço Sideral - É um filme trash do diretor Ed Wood, mas os leitores da publicação não parecem ter entendido a piada. Trata-se de um projeto ousado, repleto de diálogos sem sentido e cenas estranhas, de um modo geral. Bela Lugosi acabou morrendo durante as filmagens e não viu a obra ser lançada nas telonas.

17 - As Branquelas - Essa é para irritar os fãs desse mega sucesso das comédias. Aqui, dois rapazes se vestem de mulheres. Para a revista, As Branquelas é ruim porque apela para o humor banal e recorre à piadas de teor sexual, normalmente preconceituosas.

18 - O Apanhador de Sonhos - Adaptação de uma obra ruim de Stephen King, o filme consegue ser pior. Uma pena, pois tinha tudo para dar certo. O elenco é de fazer inveja em diretores renomados.

19 - Contato de Risco - Segundo a crítica, Jennifer Lopez interpreta uma lésbica que não existe na vida real: o tipo que dorme com homens e adora falar uma sacanagem. E você só descobre que é uma comédia pela descrição do DVD. De quebra, Ben Affleck e Jennifer terminaram o namoro durante as filmagens, ajudando a piorar o clima já não existente de romance entre os dois.

20 - Destino Insólito - Mais uma tentativa de Madonna em ser uma boa atriz, neste filme ela mais parece uma senhora esquizofrênica tão expressiva quanto as caras e bocas que faz em seus shows. A parceria com o ex-marido, o bom diretor Guy Ritchie, também não ajudou.