sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Férias

 
Pessoal, mais uma vez chegamos ao momento de recarregar as energias, e renovar o repertório de filmes. Volto daqui um mês, com muito mais... e novidades. Agradeço a atenção de todos que visitaram meu blog neste tempo, e gastaram um pouco do seu tempo com minhas avaliações. Conto com sua audiência quando estiver de volta. Um grande abraço a todos e até daqui uns dias.

'Brasil terá dois filmes para torcer no Oscar', diz roteirista paulista de filme argentino

Brasil e Argentina terão de colocar a velha rivalidade de lado quando as cinco vagas de melhor filme estrangeiro ao Oscar forem anunciadas, em 10 de janeiro. Afinal, "Infância Clandestina", longa escolhido para representar os portenhos na briga por um lugar na lista final da Academia, é uma co-produção com Brasil e Espanha.
 
"O Brasil terá dois filmes para torcer no Oscar", brinca o roteirista paulista Marcelo Muller, que trabalhou com o diretor argentino Benjamín Ávila e apresentou o longa em Cannes, em uma sessão bastante aplaudida na Quinzena dos Realizadores.
 
"São dois filmes bem diferentes [em comparação com 'O Palhaço'], então acho que estamos somando. Há muitos brasileiros trabalhando em 'Infância Clandestina'", exalta Muller. O longa, além de técnicos do Brasil, tem a participação da atriz paraibana Mayana Neiva.
 
Divulgação
Cena de "Infância Clandestina", de Benjamin Ávila
Cena de "Infância Clandestina", de Benjamin Ávila
 
O longa faz parte da seleção do Festival do Rio e será exibido no dia 7 de outubro, às 19h15, no Cine Odeon. Por coincidência, o maior rival no anúncio da manhã desta sexta-feira (28), em Buenos Aires, também está no evento carioca. "O Último Elvis", de Armando Bo, superou até o prestígio de Pablo Trapero e de seu "Elefante Branco" e ficou atrás de "Infância Clandestina" por um voto apenas.
 
"Tenho uma admiração enorme pelo cinema argentino e um respeito enorme pelos diretores que estavam concorrendo. Mas estou muito feliz com a indicação de hoje", fala o roteirista, que não sabe bem as chances reais do longa conquistar a vaga.
 
"Não faço ideia, mas nosso produtor, Luiz Puenzo, diz que há elementos interessantes em comum com outros filmes indicados previamente. É uma história com crianças em situações extremas, preocupada com o público e com a narrativa", explica sobre a trama de um menino de 12 anos que precisa lidar com as mudanças de vida por causa do pais, guerrilheiros esquerdistas perseguidos pelos militares argentinos.
 
A teoria do produtor não pode ser descartada. A trama apresenta semelhanças com a de "A História Oficial", do próprio Puenzo, que ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro em 1986 --foi a primeira vez que o cinema latino levou o prêmio em Hollywood.
 
"Infância Clandestina", coproduzido pela brasileira Academia de Filmes, as argentinas Historias Cinematográficas e Habitación 1520, e a espanhola Antartida, deve estrear no país em janeiro, distribuido pela Imovision.
 

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

A Era do Gelo 4

Realmente, as animações são o tipo de produção mais surpreendente dos últimos tempos. Não somente na questão da qualidade, mas também por seus roteiros inovadores e extremamente inteligentes. Não é diferente do que acontece em A Era do Gelo 4. O filme se distancia um pouco do primeiro longa da série, mas consegue se reinventar com uma história agradável e muito divertida.

A qualidade técnica da animação é surpreendente. Não chega a imitar a realidade com maestria, como acontece em algumas outras produções, mas faz o suficiente para encher os olhos do espectador com muito movimento e muitas cores.

Novamente, a turma de personagens enriquece a trama e consegue acertar em cada detalhe. Muitas passagens engraçadas, um roteiro com começo, meio e fim, e novas inclusões que funcionam. Na verdade, sou meio contra continuações com adição de novos personagens. Mesmo em A Era do Gelo 2, e 3, os novos personagens parecem ter tirado um pouco da graça da história. Mas isso segue por um caminho muito diferente nesse quarto capítulo. Os novos personagens enriquecem a trama por igual e conseguem fazer cada passagem mais engraçada que a anterior.

O novo longa da turminha gelada traz o tema do efeito estufa e o degelo como pano de fundo para ilustrar uma série de acontecimentos. O faminto esquilo Scrat provoca a separação dos continentes devido sua fixação por noz, que insiste em se afastar dele, tornando-se quase uma maldição. Agora, os amigos Manny, Diego e Sid estão à deriva em alto-mar e usando icebergs como embarcações. Enquanto isso, Sid reencontra sua mal-humorada avó e deve lutar contra terríveis piratas, determinados a impedir que o grupo encontre o caminho de casa.

Uma produção para toda a família. Divertida na medida certa, com muitas passagens capazes de arrancar boas risadas, com boa técnica, bons efeitos, boa trilha, e personagens que dão muito valor à trama. Esse quarto epísódio de A Era do Gelo mostra que a série ainda não se esgotou, e que ainda pode fazer muito sucesso. Acerta em cheio com os novos personagens e consegue deixar o espectador com gostinho de quero mais. Com essas, deixa a pergunta, será que uma continuação demora a sair? Vamos torcer para que isso não aconteça.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Steve Martino, Mike Thurmeier
Elenco:
Produção: Lori Forte, John C. Donkin
Roteiro: Michael Berg, Jason Fuchs, Mike Reiss
Trilha Sonora: John Powell
Duração: 100 min.
Ano: 2012
País: EUA
Gênero: Animação
Cor: Colorido
Distribuidora: Fox Film
Estúdio: Blue Sky Studios
Classificação: Livre

 


 

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Quanto mais idiota melhor 2

Mike Myers e Dana Carvey estrelam a continuação do filme baseado no quadro que os dois comandavam do sitcom Saturday Night Live nos idos anos de 1990. A princípio, pode parecer uma surpresa, produzir um filme somente por causa de um quadro em um programa de humor, mas o programa é famoso por dar espaço aos grandes comediantes que surgem para a TV e o cinema e, principalmente, apostar em um trecho do programa que fazia bastante sucesso à época.

Seria a segunda grande aparição de Myers nas telonas. Quanto a Carvey, seguiu por um caminho menos estrelado, com ponta em filmes menores. Até aí, nenhuma novidade. Mas o que o filme tem de tão especial, que inclusive o fez merecer essa continuação? Na verdade, nada. É o tipo de produção que visa exclusivamente o público americano, com seu humor mais regional. Isso não faz com que o filme seja um total fracasso, muito pelo contrário. Seu jeito impessoal, que não se prende a um roteiro tradicional, tende a ser interessante, e cumpre bem o seu papel de entreter o espectador. Vale algumas risadas, pelos momentos constrangedores, e no geral, se firma como um bom filme para a TV.

Não há nada de especial no filme. Nada de efeitos mirabolantes, cenas de ação, e nem comédia de primeira, mas o filme aposta em um elenco bastante rico, com nomes conhecidos e no diferente. O jeito descontraído e abobalhado de Myers e Carvey é que fazem toda a diferença. Não faz o filme ser especial, mas diferente o suficiente para se tornar agradável.

No filme, os headbangers favoritos do cinema estão de volta. Em Quanto Mais Idiota 2, Wayne Campbell (Mike Myers) e Garth Algar (Dana Carvey) conseguem finalmente sair da casa dos pais depois do sucesso conseguido com seu programa de TV. No entanto, a dupla ainda não sabe o que fazer da vida. Cassandra (Tia Carrere), namorada de Wayne, consegue finalmente ser uma estrela do rock graças ao seu empresário, Bobby Cohn (Christopher Walker). Mas Garth desconfia que há algo mais na relação entre os dois. Enquanto isso, Wayne vê Jim Morrison (Michael A. Nickles) em seus sonhos. O espírito do ex-líder do The Doors dá a idéia de que seja organizado um grande festival de rock, o Waynestock, com a participação de grandes bandas, entre elas o Aerosmith. Mas não é só Wayne que se dá bem: Garth se livra do estigma da virgindade e dorme com ninguém menos do que Honey Hornee, vivida por Kim Basinger.

Uma produção interessante, que aposta em um sucesso da TV para explorar nas telonas. Não se trata de uma grande comédia. Seu humor americanizado não é tão engraçado, no entanto, consegue ser mais agradável, e até melhor do que algumas comédias da atualidade. Com um elenco de peso, aposta no diferencial da atuação de seus dois protagonistas. Não é um filme extraordinário, mas consegue fazer o suficiente para não se tornar decepcionante e agradar o seu espectador. Não espere um filme super engraçado, ou fora de série, mas como passatempo vale o investimento. Melhor ainda se estiver passando na TV.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Stephen Surjik
Elenco: Mike Myers, Dana Carvey, Tia Carrere, Olivia D'Abo, Christopher Walken, Kevin Pollak, Drew Barrymore, Kim Basinger, Charlton Heston.
Produção: Leonard Michaels, Lorne Michaels
Roteiro: Mike Myers, Bonnie Turner, Terry Turner
Fotografia: Francis Kenny
Trilha Sonora: Carter Burwell
Duração: 95 min.
Ano: 1993
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
 

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Fúria de Titãs 2

A refilmagem do divertido e envolvente Fúria de Titãs já não tinha servido para muita coisa. Sua continuação, serve para prolongar esse sofrimento e, assim como seu antecessor, investe em uma bagunça de elementos, que no final nada significam, e que não agregam nada à trama ou ao que pode ser oferecido como entretenimento a qualquer espectador.

Ok, o filme tem efeitos especiais... e paramos por aí. Não existe empenho para transformar a história em algo agradável. A ritmo acelerado, com a edição super recortada, deixa lacunas na história, e confunde o tempo todo. Parece que o tempo vai e vem, quando na verdade, isso não acontece.

Sam Worthington lidera a ação, mas é impessoal, não consegue dar valor ao personagem, e parece desligado, sem tesão. O elenco conta ainda com nomes como o de Liam Neeson, Ralph Fiennes, Bill Nighy, Rosamund Pike, Édgar Ramírez, Danny Huston, Toby Kebbell e Lily James, mas mesmo os mais vibrantes, ficam longe de boas atuações, e também decepcionam.

Cenas de luta? O filme tem várias. Mas começam do nada e terminam do nada. Parece mesmo que a ideia do roteirista e dos produtores foi a de confundir os espectadores. E a história segue esse ritmo também, que na verdade é alucinante, acelerado, mas que pouco importa, e ao invés de atrair a atenção, acaba afastando e confundindo ainda mais.

O filme conta que uma década depois de derrotar o monstro Kraken, o heróico Perseu (Sam Worthington) tenta levar uma vida calma como pescador e criar sozinho o filho Helius. Quando Hades decide aliar-se a Ares (Edgar Ramírez) e fazer um acordo com Cronos, Perseu tem de deixar de lado as suas pretensões e voltar a participar na luta dos deuses.

Vilões, bandidos, cenas de luta, seres mitológicos, grandes efeitos especiais, nomes consagrados do cinema, tudo isso foi jogado em um grande balde e misturado, temperados com um roteiro fraco, sem entusiasmo e com uma sequência bastante duvidosa, com uma narrativa acelerada e desconjuntada, que pouco agregam à trama. Um grande emaranhado de cores e informações, com pouco significado e pouquíssima dose de entretenimento. Se você curte ação, existem opções muito melhores. Se você acha que a decepcionante primeira parte merece uma segunda chance, encare por sua conta e risco. O cinema não precisa de continuações sem sentido, só pela satisfação de existirem (para seus criadores). Se puder, fique longe e evite ao máximo.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Jonathan Liebesman
Elenco: Liam Neeson, Ralph Fiennes, Sam Worthington, Bill Nighy, Rosamund Pike, Édgar Ramírez, Danny Huston, Toby Kebbell, Lily James
Produção: Basil Iwanyk, Polly Johnsen
Roteiro: Dan Mazeau, David Johnson, Steven Knight
Fotografia: Ben Davis
Trilha Sonora: Javier Navarrete
Duração: 99 min.
Ano: 2012
País: EUA
Gênero: Ação
Cor: Colorido
Distribuidora: Warner Bros.
Estúdio: Legendary Pictures / Warner Bros. Pictures
Classificação: 12 anos

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

"Game of Thrones" e "Two And A Half Men" ganham prêmios Creative Arts Emmys

"Game of Thrones" ganha o prêmio de melhor figurino no Creative Arts Emmys

"Game of Thrones" ganha o prêmio de melhor figurino no Creative Arts Emmys

As séries "Game of Thrones" e "Two And A Half Men" ganharam prêmios no Creative Arts Emmys, cerimônia dedicada aos talentos mais técnicos da TV. As informações são do site Hollywood Reporter.

A cerimônia também entregou prêmios a apresentadores e atores convidados em programas de TV e séries. A edição deste ano foi produzida por Spike Jones Jr.

A série "Homeland" ganhou o primeiro Emmy da noite por melhor elenco em uma série dramática.

Em uma vitória inesperada, a atriz Kathy Bates, que recentemente revelou que está lutando contra um câncer de mama, ganhou o Emmy de Melhor Atriz Convidada para uma Série de Comédia pelo seu papel como o fantasma de Charlie Harper em "Two And A Half Man".

O ator Jeremy Davies ganhou o prêmio de Melhor Ator Convidado para uma Série de Drama comédia por sua participação em "Justified", batendo nomes como Jason Ritter, Michael J. Fox e Mark Margolis.

"Game of Thrones" ganhou o prêmio de melhor figurino para uma série, a primeira vitória nesta categoria. A série "American Horror Story" levou o Emmy por Penteados de Destaque em uma minissérie ou um filme. "Downton Abbey" ganhou o prêmio da favorita "Mad Men" de Melhores Penteados.

"Modern Family", "Homeland" e "Game Change" são os grandes vencedores do Emmy 2012


Claire Danes com o Emmy de Melhor Atriz de uma Série Drámatica, por "Homeland" (23/9/12)
Claire Danes com o Emmy de Melhor Atriz de uma Série Drámatica, por "Homeland" (23/9/12)

"Homeland" venceu no domingo (23) os Emmys de Melhor Ator e Melhor Atriz de uma Série Dramática, com Damian Lewis e Claire Danes. A série também foi premiada com Melhor Série de Drama e Melhor Roteiro de Série de Drama. "Mad Men", grande promessa da noite que poderia igualar o recorde de "Frasier", que em 1998 somou cinco estatuetas como Melhor Série de Comédia, ficou sem nenhuma prêmio.

"Não sei o quanto essa pessoa vai se importar com o prêmio ou mesmo se ela vai dar importância para isso”, disse nos bastidores aos jornalistas Claire Danes, que está grávida de seu primeiro filho, com o ator Hugh Dancy. “Essa pessoa [a criança] pode não se importar, mas para mim é muito importante".

Quando perguntada sobre “Homeland” ser um programa político, ela disse: "Não considero que seja um programa político. Para mim é mais um suspense psicológico. E não tem esse componente de parcialidade, mas responde ao sentimento geral de ansiedade e indefinição de quem são os inimigos que sentimos hoje em dia".

Outra grande vencedora da noite foi "Modern Family", série que ficou com as estatuetas de Melhor Ator Coadjuvante em Série de Comédia (Eric Stonestreet), Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia (Julie Bowen), Melhor Direção de Série de Comédia e Melhor Série de Comédia.

Entre as minisséries e filmes, o destaque ficou com o telefilme "Game Change", vencedor em sua categoria dos prêmios Melhor Roteiro, Melhor Atriz (Julianne Moore), Melhor Direção e Melhor Roteiro.

A cerimônia

A 64ª edição do Emmy Awards, maior prêmio da televisão norte-americana, ocorreu no domingo (23), com transmissão ao vivo no Brasil pelo canal de TV a cabo Warner Channel a partir das 20h, horário de Brasília. A noite teve como anfitrião o comediante e apresentador Jimmy Kimmel.

O primeiro vencedor da noite foi Eric Stonestreet, de “Modern Family”, que levou o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante em Série de Comédia. “Gosto das fotos de peito peludo que vocês andam me mandando”, brincou o comediante, que interpreta um personagem gay no seriado. O segundo vencedor foi o criador de "Louie", Louis C.K., por Melhor Roteiro de Série de Comédia.

Em seguida, Julie Bowen, de "Modern Family", recebeu o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia, e o diretor de "Modern Family", Steven Levitan, levou o prêmio de Melhor Direção de Série de Comédia. Esse foi seu quarto Emmy por direção.

Jon Cryer, de "Two and a Half Men", mostrou que saiu da sombra de Charlie Sheen e venceu por Melhor Ator de Comédia. Muito emocionada, a atriz Julia Louis-Dreifus, conhecida por "Seinfeld", recebeu depois o prêmio de Melhor Atriz de Comédia por "Veep". Julia chegou a trocar o discurso com a concorrente da mesma categoria Amy Poehler e começar a agradecer em nome da série da colega, "Parks and Recreation".

A equipe de “The Amazing Race” recebeu o prêmio de Melhor Reality Show ou Programa de Competição. O criador de “Uma Família da Pesada” Seth MacFarlane subiu ao palco e errou o lugar do microfone antes de para anunciar o prêmio de Melhor Apresentador de Reality ou Programa de Competição, vencido por Tom Bergeron, de "Dancing With the Stars".

Claire Danes deu depois o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante em Série de Drama a Aaron Paul, de “Breaking Bad”. "Obrigado por não terem me matado como meu personagem", ele disse aos criadores durante seu discurso de agradecimento.

O ator Tracy Morgan foi ao palco como voluntário para uma brincadeira. O apresentador Jimmy Kimmel pediu que os telespectadores escrevessem no Twitter que o ator desmaiou durante a cerimônia e que ele deitasse no palco para que as pessoas o vissem ali depois de ver a notícia na rede social. Morgan foi retirado do palco depois do anúncio dos prêmios Melhor Roteiro de Série de Drama, vencido por Alex Gansa, Howard Gordon e Gideon Raff de "Homeland", e Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Drama, ganhado por Maggie Smith, de "Downton Abbey".

Em outra brincadeira, Jimmy Kimmel então se homenageou com uma música e uma montagem que lembra ele próprio. "Eu vou fazer falta", brincou ao final. Damian Lewis, de “Homeland”, venceu em seguida o prêmio de Melhor Ator de Uma Série de Drama e sua colega Claire Danes também ganhou por Melhor Atriz de Uma Série de Drama.

Jordan Strauss/AP
A atriz de "Game Change" Julianne Moore e o produtor do telefilme Tom Hanks mostram seus Emmys vencidos nas categorias Melhor Atriz de Minissérie ou Filme e Melhor Roteiro para Minissérie, Filme ou Especial Dramático (23/9/12)

Louis C. K. venceu depois o seu segundo Emmy da noite, levando o prêmio de Melhor Roteiro de Série de Comédia. Ele também havia vencido por Melhor Roteiro em Programa Especial de Variedades por "Louis C.K: Live at the Beacon Theatre".

Jon Stewart desabou no chão brincando e se arrastou puxado pelos concorrentes Stephen Colbert e Jimmy Fallon para receber seu prêmio de Melhor Direção de Especial de Variedade, Música ou Comédia, por "The Daily Show With Jon Stewart".

A atriz Jessica Lange, de “American Horror Story”, venceu em seguida por Melhor Atriz Coadjuvante de Minissérie ou Filme. Por Melhor Ator Coadjuvante de Minissérie ou Filme ganhou o ator veterano Tom Berenger por “Hatfields & McCoys”.

A cerimônia trouxe então um memorial do ator Andy Griffith, que morreu em julho. O ator ficou famoso por interpretar o xerife Andy Taylor no “The Andy Griffith Show”.

Danny Strong ganhou pelo telefilme “Game Change” o prêmio de Melhor Roteiro para Minissérie, Filme ou Especial Dramático. "Game Change" venceu outro prêmio em seguida. Julianne Moore, que interpreta a ex-candidata republicana Sarah Palin no longa, venceu por Melhor Atriz de Minissérie ou Filme. "Eu me sinto homenageada porque a Sarah Palin não aprovou a minha interpretação", disse a atriz. O diretor do telefilme, Jay Roach, também ganhou em seguida com Melhor Direção de Minissérie, Filme ou Especial.

Kevin Costner, conhecido por “Dança com Lobos”, ganhou por Melhor Ator de Minissérie ou Filme pelo também faroeste “Hatfields & McCoys”. Tom Hanks, produtor de “Game Change”, recebeu o prêmio de Melhor Roteiro para Minissérie, Filme ou Especial Dramático.

A atriz brasileira, Morena Baccarin subiu junto do elenco para receber um dos grandes prêmios da noite, o de Melhor Série Dramática, vencido por “Homeland”. O vencedor de 5 Emmys, Michael Jay Fox, que se recupera do mal de Parkinson, entregou o prêmio final da cerimônia, o de Melhor Série de Comédia. Ele foi vencido por “Modern Family”, que desbancou concorrentes como “The Big Bang Theory” e “30 Rock”.

Veja a lista dos vencedores do Emmy 2012

MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE DE COMÉDIA
Eric Stonestreet ("Modern Family")

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE DE COMÉDIA
Julie Bowen ("Modern Family")

MELHOR ROTEIRO DE SÉRIE DE COMÉDIA
Louis C.K. (“Louie”)

MELHOR DIREÇÃO DE SÉRIE DE COMÉDIA
Steven Levitan (“Modern Family”)

MELHOR ATOR CONVIDADO EM SÉRIE DE COMÉDIA
Jimmy Fallon (“Saturday Night Live”)

MELHOR ATRIZ CONVIDADA EM SÉRIE DE COMÉDIA
Kathy Bates (“Two And A Half Men”)

MELHOR ATOR DE COMÉDIA
Jon Cryer ("Two and a Half Men")

MELHOR ATRIZ DE COMÉDIA
Julia Louis-Dreifus ("Veep")

MELHOR REALITY-SHOW OU PROGRAMA DE COMPETIÇÃO
“The Amazing Race”

MELHOR APRESENTADOR DE REALITY OU PROGRAMA DE COMPETIÇÃO
Tom Bergeron (“Dancing With Stars”)

MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE DE DRAMA
Aaron Paul ("Breaking Bad")

MELHOR ROTEIRO DE SÉRIE DE DRAMA
Alex Gansa, Howard Gordon e Gideon Raff (“Homeland”)

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE DE DRAMA
Maggie Smith ("Downton Abbey")

MELHOR DIREÇÃO DE SÉRIE DE DRAMA
Tim Van Patten (“Boardwalk Empire”)

MELHOR ATOR DE SÉRIE DE DRAMA
Damian Lewis (“Homeland”)

MELHOR ATRIZ DE UMA SÉRIE DE DRAMA
Claire Daines ("Homeland")

MELHOR ROTEIRO DE SÉRIE DE COMÉDIA
Louis C.K. (“Louie”)

MELHOR DIREÇÃO DE ESPECIAL DE VARIEDADE, MÚSICA OU COMÉDIA
Glenn Weiss (“65th Annual Tony Awards”)

MELHOR ROTEIRO PARA ESPECIAL DE VARIEDADE, MÚSICA OU COMÉDIA
"The Daily Show With Jon Stewart"

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE DE MINISSÉRIE OU FILME
Jessica Lange (“American Horror Story”)

MELHOR ATOR COADJUVANTE DE MINISSÉRIE OU FILME
Tom Berenger (“Hatfields & McCoys”)

MELHOR ROTEIRO PARA MINISSÉRIE, FILME OU ESPECIAL DRAMÁTICO
Danny Strong (“Game Change”)

MELHOR ATRIZ DE MINISSÉRIE OU FILME
Julianne Moore (“Game Change”)

MELHOR DIREÇÃO DE MINISSÉRIE, FILME OU ESPECIAL
Jay Roach (“Game Change”)

MELHOR ATOR DE MINISSÉRIE OU FILME
Kevin Costner (“Hatfields & McCoys”)

MELHOR ROTEIRO PARA MINISSÉRIE, FILME OU ESPECIAL DRAMÁTICO
Danny Strong (“Game Change”)

MELHOR SÉRIE DRAMÁTICA
"Homeland"

MELHOR SÉRIE DE COMÉDIA
"Modern Family"

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O Legado Bourne

O quarto filme da série Bourne pode ser encarado como qualquer coisa, menos como uma continuação da trilogia. Existem algumas citações às edições passadas e, obviamente, entender esta última versão fica muito mais fácil quando você já assistiu os outros filmes. No entanto, embora o filme seja bastante eficiente, sua história não consegue ter o mesmo peso e a mesma qualidade. Mais do que um problema técnico, parece mesmo ser um problema de roteiro.

Tecnicamente, o filme é fantástico. Ainda se destaca na fotografia (simplesmente fantástica), na trilha sonora, nas tomadas de perseguição, ação e luta, e também no elenco de peso. Grandes nomes, grandes intenções, mas nada disso se traduz de maneira razoável no desenrolar da trama. Na verdade, o filme tem um vínculo com seus antecessores, mas quer criar uma nova estrutura, com novos personagens, com detalhes que os conectem com a antiga trilogia, mas que tome novos ares. É, se pensarmos com mais seriedade, um recomeço.

O elenco é liderado por Jeremy Renner, Rachel Weisz e Edward Norton, mas conta ainda com outros grandes nomes. Todos eles de primeiríssima linha, e com atuações de muita qualidade, agregando muito valor à trama. Apesar de Jeremy Renner ser o mocinho, é Rachel Weisz que faz tudo acontecer. Sem ela, o filme teria um desenvolvimento completamente diferente.

A fotografia do filme é fantástica. Grandes tomadas. Grandes cenas. Uma mescla fabulosa entre o selvagem e a cidade. As sequências de perseguição lembram um pouco as perseguições de 007, mas não se iluda, ainda assim existem alguns exageros, e a produção não consegue alcançar o charme do espião inglês.

Existe um problema de conexão no filme. Seu enredo demora a pegar ritmo, e  o começo do filme é meio cansativo. Muito diferente do que acontece a partir do fim da primeira metade. O ritmo alucinante e a narrativa veloz que o filme assume deixa alguns detalhes perdidos, mas ainda assim, o filme funciona, e no quesito ação, é um prato cheio, com boas doses de adrenalina, capazes de levantar o espectador da cadeira.

No filme, Aaron Cross (Jeremy Renner) é agente secreto do governo que se envolve em um programa de lavagem cerebral muito mais perigoso do que aquele pelo qual passou Jason Bourne (vivido por Matt Damon na trilogia original), desencadeando situações que saem do controle.
É um filme com grande qualidade. Boa ação, excelente fotografia, grande trilha sonora, e um elenco realmente funcional, mas com detalhes em sua história, que não dão liga com as edições anteriores, e que se perde no devaneio de fazer algo grandioso demais, sem achar que isso pareceria muito fora da realidade. É uma pedida certa para quem curte boas cenas de perseguição, luta e tiroteio. O filme deixa no ar a provável atmosfera de sequência, comum em muitos filmes hoje em dia, mas pra isso, a produção precisaria se desvencilhar do seu passado para seguir e consolidar a nova estrutura.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Tony Gilroy
Elenco: Jeremy Renner, Rachel Weisz, Edward Norton, Joan Allen, Albert Finney, Corey Stoll, Scott Glenn, Oscar Isaac, Stacy Keach, Sheena Colette, Nilaja Sun, Michael Chernus
Produção: Patrick Crowley, Frank Marshall, Ben Smith, Jeffrey M. Weiner
Roteiro: Tony Gilroy, Dan Gilroy
Fotografia: Robert Elswit
Duração: 135 min.
Ano: 2012
País: EUA
Gênero: Ação
Cor: Colorido
Distribuidora: Paramount Pictures Brasil
Classificação: 12 anos

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

"O Palhaço" é indicado pelo Brasil para tentar vaga no Oscar

O longa "O Palhaço", de Selton Mello, foi escolhido para representar o Brasil na disputa por uma das cinco vagas entre os indicados ao Oscar 2013 de melhor filme estrangeiro.
A escolha foi anunciada na manhã desta quinta (20), no Rio, por uma Comissão Especial de Seleção formada por oito integrantes, entre eles a secretária do audiovisual do ministério da Cultura, Ana Paula Santana, o cineasta Flávio Tambellini e o crítico José Geraldo Couto.

"O Palhaço" venceu outros 15 longas que se inscreveram para concorrer à indicação brasileira, como "À Beira do Caminho", de Breno Silveira, "Heleno", de José Henrique Teixeira, e "Billi Pig", de José Eduardo Belmonte.

A lista dos filmes que concorrerão ao Oscar 2013 será anunciada pela Academia em 10 de janeiro --a premiação acontece em 24 de fevereiro. A última participação brasileira na disputa de melhor filme estrangeiro foi em 1999, quando "Central do Brasil", de Walter Salles, perdeu para o italiano "A Vida É Bela", de Roberto Benigni.

Além dele, apenas três outros longas nacionais concorreram na categoria, sem vitória: "O que É Isso Companheiro?", de Bruno Barreto (em 1998), "O Quatrilho", de Fábio Barreto (1996), e "O Pagador de Promessas", de Anselmo Duarte (1963).

Veja abaixo a lista dos últimos filmes nacionais que tentaram vaga na disputa do Oscar de filme estrangeiro:

ANO DA INDICAÇÃO/FILME
2011 - "Tropa de Elite 2", de José Padilha
2010 - "Lula, o Filho do Brasil", de Fábio Barreto
2009 - "Salve Geral", de Sérgio Rezende
2008 - "Última Parada 174", de Bruno Barreto
2007 - "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias", de Cao Hamburger
2006 - "Cinema, Aspirinas e Urubus", de Marcelo Gomes
2005 - "Dois Filhos de Francisco", de Breno Silveira
2004 - "Olga", de Jayme Monjardim
2003 - "Carandiru", de Hector Babenco

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Prêmios Emmy podem trazer noite de surpresas no domingo

Uma noite de surpresas pode estar no cardápio dos Prêmios Emmy no domingo, com as condessas e empregadas do britânico "Downton Abbey" torcendo para acabar com o reinado de "Mad Men", enquanto o suspense psicológico "Homeland", pós-11 de setembro, não fica muito atrás na corrida.

Com uma disputa acirrada para o prêmio de melhor série de drama e um grande ano para as atrizes de comédia, a maior noite da indústria da televisão pode ser bastante dramática.
 
"O que torna os Emmys deste ano tão cheios de previsões antecipadas é que não há prognósticos fáceis e isso deixa o show emocionante", disse o editor-executivo da Xfinity TV, Todd Gold.
 
"Houve um período na década de 1990 quando os Emmys pareciam muito previsíveis. Este é um ano que realmente reflete a força e profundidade de toda a TV", afirmou Gold à Reuters.
 
Os Primetime Emmy Awards serão transmitidos ao vivo de Los Angeles no domingo pelo canal ABC, apresentados pelo comediante Jimmy Kimmel.
 
"Mad Men", o programa da AMC amado pelos críticos, que se passa nos anos 1960, espera registrar a quinta vitória consecutiva na categoria melhor série de drama, de um total de 17 indicações ao Emmy.
 
Mas "Downton Abbey", o drama de época ambientado numa casa aristocrática inglesa, está bem perto, com 16 nomeações em um dos melhores anos da emissora PBS nos Emmys.
 
CATEGORIA DE ARTE
 
Programas britânicos costumam se dar bem em premiações norte-americanas. "Hollywood, como o restante da América, tem um complexo de inferioridade secreto sobre todas as coisas britânicas. ‘Downton Abbey' foi muito melhor nas nomeações do que se pensava", comentou Tom O'Neil do site Goldderby.com.
 
"Mad Men" saiu de mãos vazias da parcela de prêmios Emmy ligados a Arte no fim de semana passado -- que homenageia figurinos, cabelo e outras categorias técnicas --, algo que O'Neil acredita que "possa ser um presságio do que está por vir".
 
Embora o sucesso nas categorias artísticas -- onde a fantasia medieval da HBO "Game of Thrones" foi a grande vencedora -- não indique necessariamente a glória nos prêmios principais, "o normalmente imperturbável (personagem principal de 'Mad Men') Don Draper pode estar suando sob seu colarinho branco agora", acrescentou O'Neil.
 
O drama sobre drogas "Breaking Bad", em sua quinta e última temporada na AMC, o programa da era gângster nos anos 1930 "Boardwalk Empire", da HBO, "Game of Thrones", e o recém-chegado "Homeland" completam as escolhas para melhor série de drama dos 15.000 eleitores da Academia de Televisão.
 
Claire Danes, que interpreta uma agente bipolar da CIA em "Homeland", é vista como uma aposta certa para levar para casa o Emmy de melhor atriz de drama no domingo.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Público de cinema de Londres apoia uso de "ninjas" para evitar barulho

Um cinema de Londres inovou com uma solução bem-humorada para silenciar aquelas pessoas que costumam conversar ou até mesmo telefonar durante o filme.

As salas do Prince Charles Cinema, no centro da capital britânica, estão empregando "Ninjas do Cinema" – funcionários fantasiados que surpreendem os barulhentos e pedem silêncio.

Eles andam silenciosamente entre as fileiras de poltronas e gentilmente pedem que os clientes mais barulhentos fiquem em silêncio.

"É interessante que o projeto de Ninjas do Cinema tenha começado justamente no Prince Charles, porque eles – mais do que ninguém – sempre incentivaram as plateias a se comportarem 'mal'", diz o crítico de cinema Jason Solomons.

"Mas eu acho que é uma forma muito inteligente de policiar este comportamento, porque mesmo aqui – onde as pessoas são incentivadas a se levantar, gritar, dançar e brincar junto com os filmes – existem limites."

Cantoria

O cinema Prince Charles é famoso em Londres por promover sessões de musicais, como "A Noviça Rebelde", em que os espectadores são convocados a cantar junto com os atores na tela a todo volume.

"A etiqueta precisa existir em função do filme. A etiqueta é ditada pelo filme. Se o filme diz 'ria', então 'ria'. Mas nenhum filme jamais diz 'por favor, telefone para sua mãe no celular'. Isso nunca aconteceu em nenhum filme", afirma o crítico.

O problema, segundo Paul Vickery, o diretor do cinema, é que às vezes alguns passam da conta e não deixam os outros assistirem ao filme em paz.

"O projeto Ninja surgiu porque nossos frequentadores mais assíduos disseram que queriam impedir o uso de telefones celulares e conversas durante as sessões", diz Vickery.

O pedido por mais silêncio veio dos próprios clientes – que dizem estar gostando da solução criativa encontrada pelas salas.

"A resposta das pessoas tem sido ótima", diz Catherine Small, uma das "ninjas do cinema" empregadas pelo Prince Charles.

"Mesmo chocadas ao receberem uma cutucada no ombro, as pessoas são muito boas. Elas nos obedecem e param de fazer o que estavam fazendo."

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Oscar 2013: Conheça os filmes brasileiros que buscam uma indicação


O Ministério da Cultura divulgou uma lista com os 16 filmes brasileiros que tentarão uma indicação ao Oscar 2013 de Melhor Filme Estrangeiro. O escolhido será conhecido na próxima quinta-feira, 20 de setembro, numa coletiva para imprensa realizada no Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro.
Veja a lista dos longas na disputa e não deixe de dizer nos comentários abaixo qual o seu favorito!

À Beira do Caminho
Bili Pig
Capitães da Areia
Colegas
Corações Sujos
2 Coelhos
Heleno
Elvis & Madona
Histórias que Só Existem Quando Lembradas
Luz nas Trevas - A Volta do Bandido da Luz Vermelha
Menos que Nada
Meu País
O Carteiro
O Palhaço
Paraísos Artificiais
Xingu

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança

A intenção era boa. Continuar um filme que tinha um certo charme, e que em sua edição anterior tinha dado uma boa atmosfera ao personagem e ao que poderia se seguir a partir dali. Nicolas Cage está de volta, mas assim como sua participação sem muito entusiasmo, a produção também não encanta.

Os efeitos especiais são fantásticos, e à época em que esteve em cartaz nos cinemas, o filme ficou várias semanas em primeiro lugar, o que não quer dizer muita coisa, afinal de contas é em seu roteiro que as coisas começam a ficar bagunçadas.

Na verdade, assim como em todo filme de super-heróis, ou com origem nos quadrinhos, existe a velha máxima de que o herói precisa ter um ou mais vilões à altura, o que costuma das a atmosfera da ação e de todo o enredo. Pois é nesse ponto que o filme desanda. Cage já é um cara extremamente pacato, que dá um tom bem lento ao seu papel, mas o conjunto de vilões não ajuda muito. Existem boas cenas de luta, que poderiam ser muito melhores, mas no geral, o que se vê é um filme que tenta completar seu ciclo sem ousar, justamente o oposto do que aconteceu em sua primeira edição.

Quanto ao elenco, Nicolas Cage, Idris Elba, Ciarán Hinds, Christopher Lambert, Johnny Whitworth e Fergus Riordan, dão certo peso aos personagens, no entanto falta aquele "tcham" que dê ao espectador algo para se vibrar.

No filme, Johnny Blaze (Nicolas Cage) está escondido na Europa Oriental, lutando para reprimir aquilo que ele considera ser sua maldição. No entanto, Blaze acaba sendo recrutado por uma seita secreta para salvar um garoto (Fergus Riordan) do demônio (Ciarán Hinds). Apesar de tentar recusar o chamado, esta poderá ser sua grande chance de salvação.

Um filme interessante para a matinê do final de semana, mas no geral, fica devendo bastante. Tem bons efeitos, boas cenas de perseguição e luta, no entanto a trama é fraca e os personagens não conseguem dar aquele extra para tornar o filme interessante. O elenco, encabeçado por Nicolas Cage, é esforçado, com nomes experientes, mas assim como Cage, todos preferem ficar em suas zonas de conforto. Senti falta de ousadia no filme, algo que faça o espectador vibrar tador vibrar e querer assistir mais.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Mark Neveldine, Brian Taylor
Elenco: Nicolas Cage, Idris Elba, Ciarán Hinds, Christopher Lambert, Johnny Whitworth, Fergus Riordan
Produção: Ashok Amritraj, Ari Arad, Michael De Luca, Steven Paul
Roteiro: Scott M. Gimple, Seth Hoffman
Fotografia: Brandon Trost
Ano: 2012
País: EUA
Gênero: Ação
Cor: Colorido
Distribuidora: Imagem Filmes
Estúdio: Columbia Pictures Corporation / Crystal Sky Pictures / Marvel Enterprises
Classificação: 12 anos

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Bilheterias da América do Norte têm maior queda em uma década

As bilheterias de cinema da América do Norte registraram no fim de semana sua maior queda em mais de dez anos, e o filme com maior faturamento, o terror "Possessão", arrecadou menos de 10 milhões de dólares.
 
O começo de setembro é historicamente uma época ruim, na entressafra entre os grandes lançamentos do verão (boreal) e os filmes do final de ano.
 
Mas o resultado do último fim de semana foi excepcionalmente ruim -- um total estimado entre 65 e 68 milhões de dólares entre todos os filmes em cartaz nos EUA e Canadá.
 
Se confirmada, a cifra terá sido a pior desde o fim de semana de 21 a 23 de setembro de 2001 --duas semanas depois dos traumáticos atentados do 11 de Setembro nos EUA--, quando o total ficou em 59,7 milhões de dólares.
 
"É bem assustador quando o principal filme fatura só 9,5 milhões de dólares", disse Paul Dergarabedian, analista de bilheterias da Hollywood.com. "Esse é um dos fins de semana com pior faturamento em dez anos. No verão, havia filmes sozinhos que tinham fins de semana de estreia maiores do que todo o faturamento desse fim de semana."
 
Mas ele disse que há perspectiva de melhora, com a estreia do próximo episódio da série de terror "Resident Evil" e o relançamento em 3D de "Procurando Nemo".
 
O atual verão na América do Norte está sendo marcado por alguns fracassos de bilheterias que levaram a uma queda de 5 por cento no faturamento dos cinemas em comparação ao mesmo período de 2011.
 
Mas, no acumulado do ano, o resultado está 3 por cento acima do que era registrado na mesma época em 2011, chegando a 7,7 bilhões de dólares. O número de ingressos vendidos subiu 2 por cento.
Um dos poucos destaques positivos foi o documentário "2016: Obama's America", uma crítica ao atual governo dos EUA, que já faturou mais de 26 milhões de dólares -- segundo melhor resultado de um documentário político nos últimos anos, superado apenas por "Fahrenheit 11/9" (2004), de Michael Moore.
 
O único lançamento incluído entre os dez mais lucrativos foi o thriller "The Words", que somou 5 milhões de dólares. O filme, estrelado por Bradley Cooper e Zoe Saldana, foi produzido com apenas 6 milhões de dólares.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Estúdios monitoram atores-mirins para que eles não falem demais nas redes sociais

Jovens atores de Hollywood têm um novo obstáculo a enfrentar em suas carreiras: executivos de estúdios que patrulham o Twitter, o Facebook e outras redes sociais, ameaçando processar artistas iniciantes que falem demais.

Canais como Disney Channel, Nickelodeon e Cartoon Network costumam monitorar posts do seu elenco para evitar mensagens que atrapalhem seus programas junto às instáveis plateias juvenis, segundo agentes de casting e empresários de atores.

As emissoras ordenam a retirada de postagens que revelem muito sobre personagens, reviravoltas dramáticas e escalação de elenco, ou que ofendam anunciantes. O mesmo vale para jovens atores que buscam a carreira sobre o palco ou no cinema.

Lynn Sher Carol, agente de atores-mirins em Hollywood e na Broadway, afirmou que uma cliente sua perdeu um trabalho depois de divulgar, antes do anúncio oficial, sua escalação para um papel na Broadway.

"Eles retiraram a oferta. Foi devastador", contou. "Enviei um aviso a todos os meus clientes por causa das preocupações dos estúdios e agências de publicidade sobre as redes sociais."

Contratos

Essas restrições na internet valem, naturalmente, também para artistas adultos. A entidade de classe SAG-Aftra, que abrange 150 mil atores, tornou as limitações temas de suas negociações contratuais coletivas, segundo um advogado de agências de propaganda que trabalha com os canais.

"Tentamos ver os tuítes deles. Se vemos coisas que nos preocupam, as abordamos com (os atores)", admitiu a vice-presidente de talentos e elenco do Cartoon Network, Sharon Lieblein, da Time Warner Inc. Ela diz que frequentemente pede a artistas-mirins que apaguem postagens do Facebook ou Twitter.

Um desses casos, disse Lieblein, envolveu uma mensagem em que um jovem astro chamava de "nojenta" a rede de casas de sucos Jamba Juice. "Achei que poderia ser um patrocinador importante", disse ela.

Já o Disney Channel nega ter uma política impositiva, e diz que prefere atuar no treinamento para o uso das redes sociais. "As crianças são o nosso negócio. Sabemos que seu primeiro instinto é ir para as redes sociais", disse a vice-presidente de talentos, elenco e relações com talentos, Judy Taylor.

Recentemente, a Disney instruiu os atores de "Good Luck Charlie" a não darem pistas sobre os planos para a chegada de um novo bebê à família de protagonistas. Taylor disse que a emissora sempre repete sua orientação de "pensar antes de tuitar". "Essas coisas já aconteceram no passado, e por isso têm acontecido cada vez menos agora."

O Nickelodeon, do grupo Viacom, afirmou que suas políticas evoluíram conforme as redes sociais se popularizaram. "Esperamos que nossos talentos exerçam a discrição em todos os aspectos da sua vida", disse o porta-voz do canal, George Cabico.

Por Sue Zeidler, em 12/09/2012, no link http://cinema.uol.com.br/ultnot/reuters/2012/09/12/estudios-monitoram-atores-mirins-para-que-eles-nao-falem-demais-nas-redes-sociais.jhtm

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Um tiro que não deu certo


Estranho ver Gene Hackman estrelando uma comédia. Ainda mais uma comédia que nem tem tanto de comédia assim. E em várias passagens fica evidente que o tom da graça é um tanto quanto esquisito, mesmo para a época de lançamento da produção. Ver Dan Aykroyd bancando o maluco pode até ser normal, mas um maluco que faça sentido na trama, e não um maluco que não acrescenta nada a ela.

O filme, tirando os dois grandes astros, se limita às suas interpretações e à sua correlação com o resto do elenco. Parece mesmo uma grande peça de teatro, em que o que vale são os incansáveis diálogos. Nesse ponto, o filme é bastante cansativo, e nem as cenas de ação ajudam. Toda a perseguição e a tentativa de tornar o filme mais animado se frustram na trama confusa e pouco elaborada.

É uma daquelas produções com cara de sessão da tarde, que mesmo recheada de intervalos comerciais, pouco mudaria. Seu roteiro é fraco, e em algumas passagens você pode jurar que Gene Hackman quer rir da situação em que é colocado, mas logo em seguida consegue recuperar a concentração e seguir em frente com a cena.

No filme, Aykroyd é um brilhante detetive de polícia que sempre esconde sua verdadeira identidade. Mas ele não está disfarçado, ele é realmente esquizofrênico! Juntos, Hackman, Aykroyd e suas múltiplas personalidades lidam com um desnorteante assassinato que lhes remete a Adolph Hittler.O FBI e o serviço secreto de Israel não conseguem resolver o caso, mas eles não têm as várias personalidades de Aykroyd em seu time.

Uma produção diferente, mas com um conjunto muito fraco. Mesmo com a presença de dois grandes atores, o filme não consegue alavancar vôo e o resultado final é decepcionante. Cansativo, sem graça, sem sentido, e desengonçado. Não consegue oferecer nem um sorriso torto por suas piadas estranhas e mal colocadas. Com certeza existem ofertas melhores no gênero comédia. Se não quiser perder seu tempo, fique longe.

Ficha Técnica
País: Estados Unidos
Gênero: Comédia
Ano de produção: 1990
Duração: 94 Min.
Produtora: Columbia Pictures
Direção: Bob Clark
Elenco: Dan Aykroyd e Gene Hackman

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Leão de Ouro vai para coreano Pieta; Thomas Anderson fica com Leão de Prata

O filme sul-coreano Pieta, de Kim Ki-duk, foi premiado neste sábado (8/9) com o Leão de Ouro na 69ª edição do Festival de Veneza.

Exibido na última terça-feira (4/9), o grande vencedor do festival fala sobre a redenção de um delinquente que descobre seu lado mais humano em uma sociedade corrompida pelo dinheiro.

Paul Thomas Anderson ficou com o Leão de Prata de melhor diretor pelo filme The Master, um dos favoritos ao maior prêmio da noite e que aborda a cientologia. O longa ainda garantiu o prêmio de melhor ator, que foi dividido entre os atores Philip Seymour Hoffman e Joaquin Phoenix.

The Master também ganhou o prêmio FIPRESCI, da Federação Internacional de Críticos. Já o prêmio de melhor atriz ficou com a francesa Hadas Yahron por sua atuação em Fill the Void.

Esta edição do festival foi presidida pelo cineasta norte-americano Michael Mann, ao lado de Ari Folman, Matteo Garrone, Ursula Meier, Peter Ho-Sun Chan, Pablo Trapero, Marina Abramovic e Samantha Morton.

Veja a lista de ganhadores:

Leão de Ouro: Pieta, de Kim Ki-duk
Leão de Prata de melhor diretor: Paul Thomas Anderson, por The Master
Prêmio Especial do Júri: Ulrich Seidl, por Paradies: Glaube
Copa Volpi de melhor ator: Joaquin Phoenix e Philip Seymour Hoffman, por The Master
Copa Volpi de melhor atriz: Hadas Yaron, por Fill the Void
Prêmio Marcello Mastroianni a um intérprete estreante: Fabricio Falco, Stato il Figlio e Bella Addormentata
Prêmio de melhor roteiro: Olivier Assayas, por Après Mai
Prêmio de melhor contribuição técnica: Daniele Cipri, por Stato il Figlio

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Há 14 anos morria Akira Kurosawa, um dos cineastas mais influentes do mundo

Há exatos 14 anos morria Akira Kurosawa, um dos diretores mais influentes do cinema, que inspirou uma geração de cineastas e abriu as portas do mundo à cultura oriental.

Nascido em Tóquio em 23 de março de 1910, Kurosawa era o mais jovem de oito irmãos de uma família descendente de samurais. Ele tentou ser pintor e fez exames para o Centro de Pesquisas de Arte Proletária no ano de 1928, porém foi reprovado. Em 1935 fez seu primeiro ensaio cinematográfico, cujo tom crítico lhe rendeu um convite para trabalhar no novo estúdio de filmes Photo Chemical Laboratories, que mais tarde se tornaria o grande estúdio Toho.

Com cinquenta anos de carreira, Kurosawa dirigiu 30 filmes, clássicos como Yojimbo - O Guarda-Costas (1961), Os Sete Samurais (1954), sua obra-prima, Ran (1985) e Rashomon (1950). Por seus trabalhos, ganhou prêmios como o Leão de Ouro (por sua carreira), Palma de Ouro, o Bafta e foi indicado a vários Oscars. Em 1989 ele foi homenageado com o Oscar pelo conjunto de sua obra.

Seus filmes procuram criar um mundo de sonhos, ao dar valor às pequenas coisas da vida, como lindas paisagens, sons de rios, pássaros e também tratam de questões filosóficas como honra, amizade e outros valores da cultura oriental. Kurosawa sempre gostou também de mostrar o mal que a humanidade é capaz, mas sem descartar a bondade do homem que diante de escolhas morais cumpre seu papel diante do mundo.

O reconhecimento internacional não garantiu a Kurosawa sucesso em seu próprio país, sendo considerado um cineasta de segunda categoria no Japão. Chegou a ter dificuldades para conseguir financiamento para um de seus filmes nos anos 1970, mas foi auxiliado por jovens cineastas norte-americanos, hoje grandes nomes do cinema, como Steven Spielberg, George Lucas, Martin Scorsese e Francis Ford Coppola.

O sucesso internacional garantiu que alguns trabalhos de Kurosawa ganhassem versões ocidentais, como Os Sete Samurais, refilmado como Sete Homens e um Destino (1960), e Yojimbo, que inspirou Por Um Punhado de Dólares (1964).

Em 1993, foi lançado o seu último filme, Madadayo, sobre a vida de um professor que se aposenta e apenas espera a morte chegar. Esse filme deixava claro que o gênio ainda não estava pronto para morrer. Entretanto, Kurosawa faleceu por hemorragia cerebral cinco anos depois, em 06 de setembro de 1998, aos 88 anos, em sua casa, após passar três anos em uma cadeira de rodas.

Até hoje o diretor continua a inspirar cineastas e existem projetos para refilmar alguns de seus maiores trabalhos.
Por Daniel Reininger, em 06/09/2012, no link http://www.cineclick.com.br/noticia/carregar/titulo/ha-14-anos-morria-akira-kurosawa-um-dos-cineastas-mais-influentes-do-mundo/id/35070

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O Cavaleiro das Trevas Ressurge ultrapassa seu antecessor e alcança US$ 1 bilhão no mundo


O que muitos duvidavam aconteceu. O Cavaleiro das Trevas Ressurge, terceiro e último filme da franquia de Christopher Nolan, conseguiu ultrapassar a marca de US$ 1 bilhão nas bilheterias mundiais.

O número se torna mais emblemático, pois também consolida o filme como o mais rentável da série. Bane e companhia conseguiram arrecadar um total de US$ 1.05 bilhão em seis semanas nos cinemas, ultrapassando os US$ 1.03 bilhão de seu antecessor, Batman – Cavaleiro das Trevas.

Desta maneira o novo Batman chega ao 12º lugar entre as maiores bilheterias de todos os tempos, mas com potencial de ganhar mais algumas posições nas próximas semanas.

Nos Estados Unidos, o longa já acumula um total de US$ 431 milhões, a nona maior bilheteria da história do país. Nos próximos dias, a produção deve ultrapassar ET – O Extraterrestre e assumir a oitava posição do ranking.

Mesmo com o ótimo desempenho em terras americanas, o filme não deve ultrapassar o seu antecessor. Batman – O Cavaleiro das Trevas arrecadou US$ 533 milhões no país, quase US$ 100 milhões a mais do que o terceiro filme da franquia.

Analistas do Box Office Mojo, canal especializado no assunto, afirmam que o atentado ocorrido em Denver é o grande culpado por essa diferença. Porém no resto do mundo o efeito foi contrário e O Cavaleiro das Trevas Ressurge ganhou com grande folga.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Cowboys & Aliens

Quando se reúne dois dos mais tradicionais estilos de produção do cinema americano, o bom e velho bang bang (ou western, ou faroeste, ou outro nome que o valha), e o não tão novo, mas também funcional filme de invasão por alienígenas, de ficção científica, ou algo do gênero, o resultado pode surpreender, e é isso mesmo o que acontece no longa Cowbos & Aliens.

Em mais uma adaptação dos quadrinhos, o filme faz um mix desses dois gêneros, e não decepciona. Consegue dosar com maestria um pouco de cada estilo, e o resultado final agrada o fã mais exigente que prefere qualquer um dos lados.

O elenco é de primeiríssima linha, com Daniel Craig e Harrison Ford liderando o grupo. Efeitos especiais ao melhor estilo Independence Day também enriquecem a trama que tem como diferencial, justamente essa união inusitada entre o clássico e o moderno.

Pra ser bem honesto, o filme tem um roteiro com começo, meio e fim bem delimitados, mas rola uma sensação de que poderia haver uma continuação. Que um segundo filme poderia vir a calhar. Enfim, deixa o gosto para uma continuação. Algo que já foi cogitado para se transformar em uma série de TV, mas sem confirmações ou até continuidade do projeto.

A sensação de continuide nem se deve ao fato de ser uma produção fantástica, mas é o tipo de filme que entrega boas doses de entretenimento ao seu espectador, e que, no fundo, tem um roteiro bastante funcional e agradável.

O filme conta que em 1873, um estranho (Daniel Craig), sem memória do seu passado, acorda na estranha cidade de Absolution com uma misteriosa pulseira em seu braço. Logo, ele descobre que não é bem-vindo e nenhum habitante faz algo sem a ordem do coronel Dolarhyde (Ford). No entanto, quando a cidade é invadida por alienígenas, o estranho que eles rejeitaram torna-se a única esperança de salvação. Com a ajuda da viajante Ella (Olivia Wilde), ele reúne um bando formado por seus ex-adversários - Dolarhyde e seus homens, guerreiros Apache -, entre outros moradores da cidade para combater os perigosos invasores.

Uma produção bem interessante, que inclui boas doses de ação ao mesclar dois estilos de sucesso dos cinemas. Tem um elenco bem funcional, e uma proposta bastante inovadora e agradável. Atende aos fãs dos dois estilos, e conseue ir além, deixando uma sensação de quero mais. Não é uma produção fantástica, mas garante o divertimento de toda a família, com muitos tiros, explosões, índios, vaqueiros, naves, alenígenas, tudo misturado, junto, e ao mesmo tempo. Boa pedida para quem procura um filme sem compromisso.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Jon Favreau
Elenco: Sam Rockwell, Olivia Wilde, Harrison Ford, Daniel Craig, Clancy Brown
Produção: Johnny Dodge, Brian Grazer, Ron Howard, Alex Kurtzman, Damon Lindelof, Roberto Orci, Scott Mitchell Rosenberg
Roteiro: Roberto Orci, Alex Kurtzman
Fotografia: Matthew Libatique
Trilha Sonora: Harry Gregson-Williams
Duração: 118 min.
Ano: 2011
País: EUA
Gênero: Ação
Cor: Colorido
Distribuidora: Paramount Pictures Brasil
Estúdio: Imagine Entertainment / DreamWorks SKG / Universal Pictures / Reliance Entertainment / Relativity Media / Platinum Studios / Imagine Entertainment / K/O Paper Products / Fairview Entertainment
Classificação: 12 anos

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Michael Clarke Duncan, de "À Espera de um Milagre", morre aos 54 anos

 
O ator Michael Clarke Duncan, famoso por interpretar John Coffey no filme "À Espera de Um Milagre", morreu nesta segunda-feira (3), aos 54 anos, informou a agência Associated Press. Duncan sofreu uma parada cardíaca no último dia 13 de julho e estava em tratamento intensivo desde então.

Após sofrer o ataque, o ator foi encontrado em sua casa pela namorada, Omarosa Stallworth, ex-participante do reality show "O Aprendiz" norte-americano, que efetuou primeiros socorros.
“Cada dia DEUS continua a sorrir pelo meu amor por Michael Clarke Duncan e no seu árduo cominho rumo à recuperação”, disse ela recentemente no Twitter.