quinta-feira, 26 de junho de 2014

Recesso


Pois é, queridos leitores do blog Meia Entrada... após um longo e tenebroso período sem postagens, volto aqui com meu post de despedida. Na verdade, com outros projetos iniciados, fiquei sem tempo para dar a devida atenção ao blog.

Foram 7 anos muito intensos, e de tudo o que planejei só não consegui alcançar as 700 postagens. Mesmo assim, com 687 textos, e pouco mais de 190 mil visitantes, me sinto muitíssimo feliz por todo o carinho daqueles que visitaram meu espaço e leram minhas ideias e opiniões nesse período.

Particularmente, acredito que seja muito mais um período de recesso do que um fim "para sempre", mas por agora, dedicar-me-ei a novos projetos e novas iniciativas.

Já com saudades, deixo aqui o meu agradecimento de coração, e um forte abraço a todos os que acompanharam a evolução do trabalho e o blog por todo esse tempo.

Obrigado!!!

Ricardo Seripierro 

segunda-feira, 19 de maio de 2014

AT&T compra DirecTV por R$ 109 bi e consolidação de teles avança nos EUA


A companhia americana de telecomunicações AT&T comprou a DirecTV, operadora de TV por satélite, por cerca de US$ 48,5 bilhões (cerca de R$ 109 bilhões), num negócio que deve mudar o panorama do setor nos Estados Unidos.

Os conselhos das duas companhias aprovaram a transação em reuniões separadas, neste domingo (18).

A compra, no entanto, ainda terá que ser aprovada por órgãos americanos de regulação de controle da concorrência. O governo americano já está avaliando a proposta de compra da Time Warner Cable pela Comcast, por US$ 45 bilhões (cerca de R$ 100 bilhões).

Se for aprovada, a Comcast terá 30 milhões de assinantes e controlará 30% do mercado de TV paga e 40% do de internet banda larga. Alguns especialistas do mercado entendem que a compra da DirecTV pela AT&T é uma resposta direta ao negócio feito pela Comcast.

O anúncio da criação de uma gigante de TV por assinatura acontece em um momento de transformação no setor, em que o consumo de vídeo, por exemplo, migra das TVs para a internet, e que as empresas de telecomunicação se preparam para lidar com mudanças cada vez mais frequentes.

Analistas do setor vêm crescimento mais fraco em alguns mercados, como o de TV por assinatura e telefonia móvel, enquanto outros têm significativa expansão - caso do segmento de transmissão de conteúdos de vídeo pela internet.

MAIS OPÇÕES

Com o negócio, a AT&T, segunda maior provedora de conexão móvel dos EUA, ganhará acesso a 20 milhões de assinantes da DirecTV, a segunda maior empresa de TV paga do país. Hoje a AT&T tem 5,7 milhões de assinantes desse serviço.

A aquisição também permitirá à empresa, sediada em Dallas, fortalecer suas ofertas de produtos, com telefone, internet banda larga e TV paga - pacotes que até então apenas empresas de cabo, como a Comcast, ofereciam aos consumidores.

Alguns analistas, porém, duvidam que a compra melhore a capacidade da AT&T para competir com a Verizon e a Comcast, que se associaram para vender conjuntamente seus produtos.

PREÇOS EM ALTA

A transação é mais um episódio do momento de consolidação pelo qual passa o mercado de telecomunicações americano, e amplia a preocupação de que consumidores sejam lesados, com menos opções e preços mais altos.

No ano passado, os serviços de TV a cabo tiveram aumento de 5,1% nos EUA, o triplo da inflação, segundo relatório do governo americano.

Pelos termos do acordo, a AT&T pagará US$ 95 por ação - US$ 66,50 serão pagos com ações da companhia e US$ 28,50 em dinheiro.

O valor está 30% acima do que as ações da empresa valiam antes que começassem os rumores sobre a compra. Incluindo as dívidas envolvidas na operação, o negócio está estimado em US$ 67 bilhões (cerca de R$ 150 bilhões).

Em nota, o presidente da AT&T, Randall Stephenson, disse que, com a fusão, espera "aumentar a inovação e oferecer aos clientes novas opções em serviços móveis, de vídeo e de banda larga".

Também afirmou que comprar a DirecTV foi a "melhor opção" para a empresa, porque, além de ser líder no setor de TV por assinatura, cresce em ritmo de expansão acelerada na América Latina.

A DirecTV tem 18 milhões de assinantes na América Latina. No Brasil, a empresa está sob responsabilidade da Sky.

"É uma oportunidade única que irá redefinir a indústria de entretenimento de vídeo e criar uma empresa capaz de oferecer novos pacotes e distribuir conteúdo para os consumidores por meio de múltiplas telas de dispositivos móveis, TVs, notebooks, carros e até aviões", afirmou Stephenson.

Para o presidente da DirecTV, Mike White, o negócio "trará benefícios significativos para todos os consumidores, acionistas e funcionários" da empresa.

CONCENTRAÇÃO

A compra da operadora de TV por satélite a é o maior negócio do setor de televisão por assinatura dos Estados Unidos.

Se os dois negócios forem aprovados pelos órgãos de controle da concorrência dos EUA, as contas de telecomunicações, televisão e internet de 56 milhões de americanos serão controladas por apenas duas empresas - a AT&T e a Comcast.

"O setor precisa de mais concorrência, não mais fusões ", disse o advogado John Bergmayer, do Public Knowledge, grupo de defesa do consumidor sem fins lucrativos.

Craig Aaron, presidente do grupo de defesa de internet aberta Free Press, tem a mesma avaliação: "Os comandantes da nossa indústria de comunicações estão claramente sem idéias. Em vez de inovar e investir em suas redes, empresas como a AT&T e a Comcast estão simplesmente comprando a concorrência."

Em 2011, as autoridades proibiram a compra pela AT&T da concorrente T-Mobile de telefonia móvel.

Dessa vez, para minimizar o risco de o negócio ser barrado pelos órgãos de controle americanos, a AT&T anunciou que, com a fusão, vai expandir o acesso à Internet de alta velocidade a 15 milhões de usuários localizados principalmente em áreas rurais, que não têm acesso a ela.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Twitter e Ibope vão medir repercussão na internet de programas de TV


O Twitter fechou nesta quarta-feira (7) uma parceria com o Ibope Media, unidade de pesquisas de mídia do grupo Ibope, para criar um serviço capaz de mensurar, além da audiência televisiva, o impacto de sua repercussão on-line.

O ITTR (Ibope Twitter TV Ratings) será uma ferramenta para medir o alcance de conversas e comentários trocados pelos usuários do Twitter sobre o conteúdo que se passa na TV.

A métrica usada tem um algoritmo que captura tudo o que está sendo falado no Twitter e analisa palavras-chave para identificar se a conversa de seus usuários se refere a um programa de televisão que está no ar.

O objetivo é medir quantos usuários estão simultaneamente tuitando sobre o programa, quantos tuítes estão sendo enviados e quantas pessoas estão de fato lendo tais mensagens, segundo as empresas.

"Vamos poder dizer para as emissoras, minuto a minuto, o que está acontecendo com o total de pessoas que estão assistindo àquele programa e o nível de engajamento que eles estão tendo por meio do Twitter", diz Orlando Lopes, presidente-executivo do Ibope Media.

Trata-se de uma oportunidade para os produtores de TV e as agências anunciantes direcionarem suas estratégias, segundo Guilherme Ribenboim, diretor-geral do Twitter Brasil.

Alguns programas de pouca audiência podem ter grande interação em mídias sociais, fato que pode ser levado em consideração pelo mercado publicitário na tomada de decisões, de acordo com as empresas.

"O Twitter é uma plataforma aberta, ao vivo e muito aderente à TV, ou seja, as pessoas assistem à TV e, em tempo real, conversam e comentam sobre o que viram.

É o maior sofá do mundo, porque você está assistindo a uma final de novela ou a um jogo de futebol e há, ao mesmo tempo, milhares de pessoas conversando sobre aquele conteúdo", diz Ribenboim.

Atualmente, 54% dos internautas assistem à TV e usam internet ao mesmo tempo no Brasil. Desses, 38% comentam sobre o que estão assistindo, segundo o Ibope. E 80% deles mudam de canal ou ligam a TV para ver uma programação que foi sugerida ou comentada em uma mensagem recebida pela internet.

As companhias, que não divulgam o valor do investimento feito na ferramenta, estimam que o produto fique disponível para comercialização antes do fim do ano. Mas não a tempo de ser usado para mensurar eventos como Copa e eleições.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Bob Hoskins, de "Uma Cilada para Roger Rabbit", morre aos 71 anos


Morreu nesta terça-feira (29) o ator Robert William Hoskins Jr., famoso por viver Eddie Valiant, em "Uma Cilada para Roger Rabbit" (1988) e Smee, em "Hook - A Volta do Capitão Gancho", de 1991. Bob, como era conhecido, estava internado em um hospital e teve complicações devido a uma pneumonia.  O britânico, que foi sucesso em Hollywood, anunciou sua aposentadoria em 2012, quando foi diagnosticado com mal de Parkinson. A informação foi confirmada pelo agente do ator, Clair Dobbs.

Em comunicado, a mulher de Bob, Linda, disse que ela e os filhos do casal, Alex, Sarah, Rosa e Jack, estão devastados com a notícia. "Bob morreu tranquilamente no hospital, ontem à noite, rodeado pela família, depois de um surto de pneumonia. Pedimos que respeitem nossa privacidade neste momento e agradecemos pelas mensagens de amor e apoio."

Com mais de 30 anos de carreira, o ator, um dos mais amados do Reino Unido, alcançou a fama primeiro na televisão, na minissérie musical "Pennies from Heaven", em 1978. Depois, foi para o cinema, onde interpretou o gângster que vira empresário em "Caçada na Noite" (1980).

Além de "Uma Cilada para Roger Rabbit" e " Hook - A Volta do Capitão Gancho", o ator ainda contracenou com Cher e Winona Ryder em "Minha Mãe é uma Sereia" (1990) e ainda deu vida ao personagem dos games Mario, em "Super Mario Bros.", de 1993. O personagem Luigi, irmão de Mario, ficou com John Leguizamo. Hookins também interpretou J. Edgar Hoover, em "Nixon" (1995).

Bob chegou a ser indicado ao Oscar de melhor ator por sua atuação em "Mona Lisa" (1986), drama sobre crimes. Não levou a estatueta, mas foi vencedor da Palma de Ouro, em Cannes, pelo mesmo papel. Seu último trabalho nos cinemas foi em 2012, em "Branca de Neve e o Caçador", protagonizado por Kristen Stewart e Chris Hemsworth.

====================================================================


Você procura boas opções em diversão e passeios na cidade de São Paulo? Então não deixe de visitar o site www.sampa-citywalk.com.br, e conheça todas as opções de entretenimento e serviços oferecidas. Novidades todos os dias no Facebook: Curta Sampa Citywalk.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Moradores sem TV a cabo têm problemas em receber sinal dos canais abertos


Moradores de prédios sem contrato de TV a cabo começam a ter dificuldades para assistir aos canais abertos. O problema ocorre, por um lado, devido ao término do processo de digitalização das TVs por assinatura e, por outro, pela ausência de antena coletiva no edifício.

Há um mês, a bióloga Joyce Pereira, 28, passou a não ter sinal algum com a modificação do sistema da Net. Mesmo sem contrato com a operadora, Joyce recebia o sinal para a TV aberta através do cabo da Net, que atravessava o prédio. "Eu nem sabia que usava o cabo da Net", diz ela, que planeja comprar um conversor digital e investigar a disponibilidade da antena coletiva do condomínio.

Instaladas a partir do fim dos anos 1980, essas antenas captam o sinal e distribuem para todos os apartamentos. Com a popularização da TV a cabo, no entanto, acabaram em desuso em muitos locais. Mas o condomínio só é obrigado a oferecer a antena coletiva se estiver especificado na convenção coletiva, ou se os moradores decidirem por votação em assembleia.

O término do processo de digitalização das TVs por assinatura é um dos motivos para os canais abertos terem desaparecido de muitos lares. A Net informou ter acabado esse processo em São Paulo neste ano. O novo sinal, totalmente digital, não é recebido pelas TVs analógicas, nem em suas frequências abertas (Globo, SBT e Bandeirantes, por exemplo) –o que acontecia antes.

Segundo Huber Bernal Filho, diretor da Teleco, consultoria especializada no tema, a tecnologia digital permite às operadoras habilitar os canais abertos apenas para os seus assinantes. Assim, mesmo quem tem TV digital não consegue mais captar o sinal da Net e precisa recorrer à antena coletiva dos prédios.

No entanto, muitas delas acabaram esquecidas nos condomínios ante à popularização do serviço pago. "Há cerca de cinco anos que ninguém solicita a instalação de uma antena coletiva", afirma Marco Gubeissi, sócio da Verti, administradora de condomínios e diretor do Secovi-SP (sindicato do mercado imobiliário).

O condomínio só é obrigado a oferecer a antena caso esteja especificado na convenção coletiva ou a instalação tenha sido aprovada em assembleia. Nesses casos, a administração é responsável não só por garantir o equipamento, mas por sua manutenção.

SINAL FECHADO

Já as operadoras têm o direito de fechar o sinal, uma vez que não têm nenhum contrato com o usuário, segundo o advogado Alexandre Marques: "Ao mesmo tempo, é um direito meu de morador não ter TV por assinatura".

Em um prédio em que Ricardo Siqueira, síndico profissional, trabalha em São Paulo, a operadora de TV a cabo cortou o acesso da antena do prédio durante um serviço para assinantes. O caminho da antena coletiva teve que ser "reconstruído". "Nem todos tinham optado pela TV a cabo e esses ficaram duas semanas sem sinal."

Uma opção relativamente barata, mas nem sempre eficaz, para incrementar a televisão e as chances de ver TV é a antena individual, que pode ser digital ou não. Uma antena UHF, que capta o sinal digital, pode ser comprada por cerca de R$ 40. Para que ela funcione, é preciso um conversor digital (cerca de R$ 100) ou que a própria TV tenha o conversor internamente. Já a antena analógica funciona nas TVs mais antigas, sem o conversor.

Por Clara Roman, para o jornal Folha de São Paulo.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Na briga com a Netflix, Amazon faz acordo com HBO para exibir séries

A Amazon aumentou a disputa com o Netflix pela supremacia no streaming de vídeos pela internet nos Estados Unidos ao assinar um acordo com a HBO para ter acesso a alguns de seus programas mais populares, como "Os Sopranos", "A Sete Palmos" e The Wire".

Os programas estarão disponíveis para clientes norte-americanos dos serviço Prime Instant Video. A Netflix, que na semana passada anunciou que estava perto de atingir a marca de 50 milhões de assinantes em todo o mundo, é o líder em vídeo por streaming, mas a Amazon tem investido pesado em programas originais e na compra de conteúdo para atrair mais consumidores.

O Morgan Stanley estima que os programas da HBO possam custar de US$ 200 milhões a US$ 250 milhões à Amazon. Analistas da Bernstein Research, por sua vez, dizem que o investimento da Amazon em conteúdo para streaming chegue a US$ 2 bilhões neste ano.

=================================================================


Você procura boas opções em diversão e passeios na cidade de São Paulo? Então não deixe de visitar o site www.sampa-citywalk.com.br, e conheça todas as opções de entretenimento e serviços oferecidas. Novidades todos os dias no Facebook: Curta Sampa Citywalk.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Netflix deve aumentar preços para novos assinantes


A Netflix anunciou nesta segunda-feira, 21, seus resultados trimestrais com uma surpresa: um aumento de preço de seu serviço de streaming de filmes e séries. A empresa não detalhou se serão todos os países que receberão o reajuste, no entanto.

Mas calma, você que já é assinante. Segundo a Netflix, a princípio o aumento não deve afetar quem já tem uma assinatura. Apenas os novos usuários deverão ser afetados com o aumento. A empresa diz que os atuais assinantes poderão aproveitar o valor atual por um período "generoso" de tempo.

Como dito, não se sabe quais serão os países afetados pelo aumento. A Netflix fala apenas em um aumento de US$ 1 ou US$ 2, dependendo da localidade. Por esta lógica, é possível que todos os países sejam afetados, incluindo o Brasil, mas não é confirmado.

Por aqui, o serviço só teve um reajuste desde seu lançamento. Ele chegou custando R$ 15 ao mês, mas agora já custa R$ 17. Caso o novo aumento se aplique ao Brasil, o valor poderia ficar entre R$ 19 e R$ 22 mensais.

De acordo com a Netflix, o aumento "permitirá a aquisição de mais conteúdo e o oferecimento de uma experiência de streaming". A empresa já experimentou um aumento de 1 euro no preço na Irlanda e diz não ter afetado o interesse do público.