quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Feliz Ano Novo!!!



2010 foi um ano maluco em muitos aspectos. Pessoalmente, foi um ano para reavaliação de muitos conceitos, algumas viradas de mesa, algumas quedas, muitos sorrisos e risadas, algumas lágrimas, muitas perseguições, alguns acidentes de percurso, alguns encontros, outros tantos desencontros, momentos para repetir, momentos para esquecer, momentos de reflexão, momentos de paixão, e outros tantos momentos que fizeram o balanço do ano, como um filme, como um roteiro de uma grande produção, ou mesmo um filme B. Sem direito a dublês, ou regravação das cenas, como a vida, de fato, deve ser. Com isso, fecho 2010 nesse último post desejando a todos um ótimo 2011. Que o Ano Novo venha cheio de realizações positivas, e repleto de coisas boas. Um Ano Novo que possa se tornar um clássico, ou quem sabe um cult, e que só receba boas críticas e muitas premiações, pra entrar para a história!!!

Feliz 2011!!!

Pra endoidar de tanta curtição



Pra fechar o ano, um clássico, ou se preferir, um cult. A discussão sobre essa definição aqui, pode ser grande ou não, mas o fato é que Curtindo a Vida Adoidado consegue ser um clássico e um cult, e nem por isso deixa de ser impressionante e incrível.

Já assisti o filme inúmeras vezes, e nunca canso. A trama continua atual. O lado cômico permanece engraçado. Os personagens se transformaram em ícones. E o filme merece um lugar de destaque na coleção de qualquer adorador de cinema e vídeo.

No filma, Ferris Bueller (Broderick) é um garoto esperto e cheio de truques que decidiu tirar um dia de folga. Ele, a namorada e um amigo inventam muitas mentiras para não irem à escola e saem pelas ruas de Chicago com a Ferrari do pai de Cameron (Alan Ruck). Juntos, aproveitam ao máximo o dia livre enquanto o diretor da escola e a irmã invejosa de Ferris estão atrás deles.

O elenco é uma qualidade à parte. Matthew Broderick, Alan Ruck, Mia Sara, Charlie Sheen, e Jeffrey Jones (este último, hilário) juntos, encantam de tão bons. São atuações leves, divertidas, com diálogos bem construídos. O filme é praticamente inteiramente construído sobre os seus personagens, ou seja, não tem efeitos especiais, jogo de câmeras ou excessos que dividam a atenção. Não sei se hoje o cinema é capaz de criar um filme com a mesma força, só contando com a competência do seu elenco.

Fantástico é só uma das palavras que podem defini-lo. O tempo de narração quase não permite piscar. E se você parar pra avaliar friamente, perceberá que o filme é tão simples, mas ao mesmo tempo tão inteligente, que quando acaba, sente vontade de assistir mais uma vez, e outra, e outra.

Uma excelente produção. Humor e aventura na medida certa. Pra assistir com a família ou sozinho, sempre que tiver uma oportunidade. Um filme que realmente justifica a razão de ter se tornado um marco na história do cinema.

FICHA TÉCNICA
Diretor: John Hughes
Elenco: Matthew Broderick, Alan Ruck, Mia Sara, Charlie Sheen, Jeffrey Jones.
Produção: John Hughes, Tom Jacobson
Roteiro: John Hughes
Fotografia: Tak Fujimoto
Trilha Sonora: Arthur Baker, Ira Newborn, John Robie, Yello
Duração: 103 min.
Ano: 1986
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Paramount Pictures
Classificação: Livre

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Agenda cheia no início de 2011

Por Sérgio Rizzo, em 28/12/2010, no link http://cinema.yahoo.net/coluna/titulo/agenda-cheia-no-in-cio-de-2011/id/19

No primeiro trimestre do ano, o calendário do mercado cinematográfico é habitualmente congestionado pelos filmes de férias (ou seja, dirigidos a crianças e famílias) e pelos candidatos ao Oscar, cuja cerimônia de entrega será realizada em 27 de fevereiro. Confira abaixo algumas das principais atrações nos cinemas do Brasil de janeiro a março, com as respectivas datas de lançamento anunciadas pelas distribuidoras (e que ainda podem sofrer alterações):

Janeiro

O argelino “Fora da Lei”, de Rachid Bouchareb (“Dias de Glória”, “London River – Destinos Cruzados”), e o italiano “O Primeiro que Disse”, de Ferzan Ozpetek (“A Janela da Frente”), abrem o ano, com estreia no próximo sábado. No dia 7, entram em cartaz os novos filmes de Clint Eastwood (“Além da Vida”, com Matt Damon) e de Tony Scott (“Incontrolável”, com Denzel Washington), e retorna um par de antagonistas bem conhecido, Robert De Niro e Ben Stiller, que revivem suas diferenças em “Entrando numa Fria Maior Ainda com a Família”.

Lembra-se do alemão “A Vida dos Outros”, Oscar de melhor filme estrangeiro? No dia 14, estreia o mais recente filme de seu diretor, Florian Henckel von Donnersmarck: “O Turista”, com uma dupla estelar, Johnny Depp e Angelina Jolie. “As Viagens de Gulliver”, com Jack Black, também entra em cartaz no dia 14. Na semana seguinte, é a vez de “Biutiful”, de Alejandro González Iñárritu (“Babel”), com Javier Bardem, e de “Bravura Indômita”, dos irmãos Coen, com Jeff Bridges, Matt Damon e Josh Brolin.

Na última sexta-feira do mês, os destaques são “Amor e Outras Drogas”, com Anne Hathaway e Jake Gyllenhaal; “Deixe-me Entrar”, a refilmagem norte-americana do sueco “Deixe Ela Entrar”, com vampiros adolescentes; “Jogo de Poder”, com Sean Penn e Naomi Watts; “Um Lugar Qualquer”, que valeu a Sofia Coppola (“Encontros e Desencontros”) o Leão de Ouro no Festival de Veneza; e o nacional “Malu de Bicicleta”, baseado em romance de Marcelo Rubens Paiva, com Fernanda Freitas e Marcello Serrado.

Além de “Gulliver”, os programas para a família em janeiro incluem “Zé Colmeia – O Filme”, com Dan Aykroyd e Justin Timberlake (dia 21), e três animações: “Enrolados”, a fábula de Rapunzel em versão da Disney (dia 7); o belga “As Aventuras de Sammy”, sobre uma tartaruga marinha em viagem pelo planeta; e o nacional “Brasil Animado 3D”, de Mariana Caltabiano, que traz os personagens Stress e Relax (ambos no dia 21).

Fevereiro

Um dos candidatos ao Oscar, o drama “O Discurso do Rei”, de Tom Hooper (“Sombras do Passado”, “Maldito Futebol Clube”), com Colin Firth e Helena Bonham Carter, entra em cartaz no dia 4, junto com a animação francesa “O Mágico”, de Sylvain Chomet (“As Bicicletas de Belleville”).

Na semana seguinte, estreiam outros filmes que devem participar da corrida aos prêmios da Academia de Hollywood: “Cisne Negro”, de Darren Aronofsky (“Réquiem para um Sonho”, “O Lutador”), com Natalie Portman e Winona Ryder; “Caminho da Liberdade”, de Peter Weir (“Mestre dos Mares”), com Colin Farrell e Ed Harris; e “O Vencedor”, de David O. Russell (“Três Reis”, “Huckabees – A Vida é uma Comédia”), com Farrell e Stephen Rea.

“O Besouro Verde”, de Michel Gondry (“Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças”), e “127 Horas”, de Danny Boyle (“Quem Quer Ser um Milionário?”), estão previstos para o dia 18. O francês “Sobre Homens e Deuses”, de Xavier Beauvois, e a comédia “Sexo sem Compromisso”, de Ivan Reitman (“Os Caça-fantasmas”), com Natalie Portman e Ashton Kutcher, entram em cartaz no dia 25.

“Bruna Surfistinha – O Doce Veneno do Escorpião”, com Deborah Secco (dia 25), é a maior promessa de bilheteria no cardápio de nacionais do mês, que tem ainda a comédia “Qualquer Gato Vira-lata”, com Cléo Pires (dia 11), e os documentários “O Samba que Mora em Mim”, sobre a Estação Primeira da Mangueira, e “Sequestro”, sobre as atividades da divisão anti-sequestro de São Paulo (ambos no dia 4).

Março

Desta vez, comecemos pelos nacionais. O infantil “Uma Professora Muito Maluquinha”, com Chico Anysio, abre o mês, no dia 4. A comédia “Família Vende Tudo”, de Alain Fresnot (“Desmundo”), com Luana Piovani e Lima Duarte, e o documentário “VIPs – Histórias Reais de um Mentiroso”, de Mariana Caltabiano, têm estreia marcada para 11 de março.
Na semana seguinte, entra em cartaz o drama “Bróder”, de Jeferson De, com Caio Blat, Jonathan Haagensen e Silvio Guindane. A ficção “VIPs”, sobre o mesmo personagem do documentário de Caltabiano, interpretado por Wagner Moura, estreia no dia 25. Dois documentários musicais também estão na agenda do mês: “Raul Seixas – O Início, o Fim e o Meio” (dia 4) e “Mamonas pra Sempre!” (ainda sem data).

Dos EUA, vêm quatro comédias: “Como Você Sabe”, de James L. Brooks (diretor de “Nos Bastidores da Notícia” e produtor do seriado “Os Simpsons”), com Owen Wilson, Reese Witherspoon e Jack Nicholson (dia 4); “Vovó… Zona 3″, com Martin Lawrence (também no dia 4); “Passe Livre”, dos irmãos Farrelly (“Debi & Lóide”, “Quem Vai Ficar com Mary?”), com Christina Applegate e Owen Wilson (dia 11); e “Uma Manhã Gloriosa”, de Roger Michell (“Um Lugar Chamado Notting Hill”), com Harrison Ford e Rachel McAdams (dia 18).

Da Europa, os lançamentos do mês incluem filmes de prestígio: no dia 4, o francês “Turnê”, dirigido pelo ator Mathieu Amalric (“O Escafandro e a Borboleta”), o espanhol “Lope”, dirigido pelo brasileiro Andrucha Waddington (“Eu Tu Eles”, “Casa de Areia”), e o dinamarquês “Em um Mundo Melhor”, de Susanne Bier (“Depois do Casamento”); no dia 18, o inglês “Não me Abandone Jamais”, de Mark Romanek (“Retratos de uma Obsessão”), baseado em romance de Kazuo Ishiguro.

E, se você tem filha adolescente, prepare-se: no dia 25, estreia o documentário “Justin Bieber: Never Say Never”, com o próprio e Miley Cyrus (“Hannah Montana”). Em 3D.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

OS 10 MAIS: Veja os filmes que mais arrecadaram em 2010

Os números alcançados pelas bilheterias dos filmes lançados em 2010 foram dignos de uma listagem. Este foi um anos de recordes, com direito a animação, ação, romance, remakes e, claro, com a ajudinha do 3D, herança de Avatar, de James Cameron. Destes 10 longas, seis foram convertidos para a nova tecnologia que enche os bolsos dos executivos hollywoodianos. Conheça os filmes que mais arrecadaram no mundo em 2010:


10º) Dragões podem conviver muito bem com vikings. Esta é a conclusão a qual chega o jovem Soluço, de Como Treinar o Seu Dragão. Mas, antes de entender isso, o filho do maior viking se atrapalha e arruma confusões. Com esta história, a produção da DreamWorks faturou US$ 493,20 milhões.


9º) Apesar de ter sido muito criticado pela imprensa especializada – parte dos comentários negativos foram por causa do mau uso do 3D –, Fúria de Titãs faz parte da lista dos filmes que mais renderam em 2010: US$ 493,21 milhões .


8º) A primeira animação da Illumination Entertainment, braço da Universal Pictures, já teve resultado positivo. Meu Malvado Favorito conseguiu US$ 538 milhões e, com isso, aqueceu os ânimos e planos da empresa para futuros investimentos.



7º) Tony Starks voltou ambicioso depois da revelação sobre seu alter ego. Homem de Ferro 2, protagonizado por Robert Downey Jr., arrecadou US$ 621 milhões. O sucesso até levantou hipóteses de mais uma sequência, mas Jon Favreau já anunciou que está fora.


6º) Vampiros, lobos, luta e uma história de amor. Esses são os ingredientes de A Saga Crepúsculo: Eclipse, filme que fez a alegria dos Twilighters de plantão e conquistou US$ 693 milhões nas bilheterias.


5º) Ogros também fazem sucesso, e a prova disso é a franquia Shrek. A terceira sequência, entitulada Shrek para Sempre, arrecadou US$ 737 milhões ao mostrar a angústia de Shrek em reaver seus dias de glória como um monstro assustador e o medo de perder sua família.


4º) A Origem despertou o interesse de críticos e dos espectadores. Não foi à toa que o longa dirigido por Christopher Nolan fez US$ 825 milhões. A arquitetura e a proposta de ideias que são extraídas ou inseridas por meio dos sonhos são o carro-chefe do roteiro deste filme, o quarto com maior bilheteria de 2010.


3º) O penúltimo capítulo da saga de bruxinho Harry Potter estreou em novembro e, ainda assim, garantiu seu lugar entre os filmes mais rentáveis do ano. Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte I faturou US$ 826 milhões.


2º) As expectativas eram imensas para Tim Burton dar o seu toque de excentricidade a Alice no País das Maravilhas. Com Johnny Depp no papel de Chapeleiro Maluco e qualidades visuais bem bacanas – além do 3D, claro –, o segundo filme de maior bilheteria arrecadou US$ 1,02 bilhão.


1º) Toy Story 3 foi o grande lançamento do ano. A animação da Disney/ Pixar divertiu crianças e emocionou os mais crescidinhos que deixaram seus brinquedos de lado. Resultado: US$ 1,06 bilhão e o título de animação mais rentável.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Favorito de verdade


Mais uma encantadora animação. Divertida, inteligente, dinâmica, com personagens eficientes e bem construídos, um enredo bem produzido, e uma história agradável para todos os tipos de público. Com uma ótima narração, piadas engraçadas de verdade, e um apelo excelente que atrai a criançada e os mais velhos.

Na história Gru (Steve Carell) é o maior vilão do momento, mas tem seu posto abalado pelo novato Vetor (Jason Segel). Para recuperar o topo, ele planeja roubar a Lua, auxiliado pelas criaturas Minion. O problema é que três meninas órfãs veem nele a figura de um pai. Diante disso, Gru fica dividido entre roubar a Lua e abandonar as pequenas ou ficar com elas e desistir dos seus planos.

Disputa o título de melhor animação do ano com Toy Story 3 e Como Treinar seu Dragão. Não acho que seja forte o suficiente para chegar ao páreo, mas nem por isso deixa de ser uma boa produção.

É um daqueles filmes que vale a pena ser assistido a qualquer momento, com toda a família, ou não, com direito a muitos repetecos. Engraçado na medida certa, com uma boa mensagem, bastante atraente, colorido como deve ser, bem dirigido, com ótimo roteiro. Vale assistir e repetir. Grande produção do ano.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Pierre Coffin, Chris Renaud, Sergio Pablos
Elenco: Vozes no original de: Jason Segel, Russell Brand, Steve Carell, Kristen Wiig, Miranda Cosgrove, Ken Jeong, Julie Andrews, Jemaine Clement.
Produção: John Cohen, Janet Healy, Christopher Meledandri
Roteiro: Ken Daurio, Cinco Paul
Trilha Sonora: Heitor Pereira, Pharrell Williams
Duração: 92 min.
Ano: 2010
País: EUA
Gênero: Animação
Cor: Colorido
Distribuidora: Universal
Estúdio: Illumination Entertainment
Classificação: Livre

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Assista se for um deles



Confesso que após assistir o filme, pesquisei algumas opiniões, e o que encontrei me surpreendeu bastante. Mais do que o próprio filme. Na verdade, não gostei do filme. Apesar de entender o tom irônico às produções de ação do passado (em alguns casos, bastante distante), não achei que o filme seja o tal, como muitos apontaram.

O elenco, com Stallone, Bruce Willys, Jason Statham, Jet Li, Dolph Lundgren, Arnold Scwartzeneger, Mickey Rourke, e mais alguns, não empolga. São clichês ambulantes. Atuações absurdas e exageradas, que se não existissem, ninguém sentiria falta.

Foi dado um tom de paródia, o que faz com que se relevem muitos dos absurdos da história. O filme abusa das cenas de ação, com efeitos especiais que não são tão especiais assim, com o forte investimento no elenco, que chega a poluir a trama.

No filme, um grupo de mercenários - composto por Barney Ross (Sylvester Stallone), Lee Christmas (Jason Statham), Yin Yang (Jet Li), Hale Caesar (Terry Crews), Toll Road (Randy Couture) e Gunnar Jensen (Dolph Lundgren) - é enviado para um país da América do Sul para derrubar um ditador. Logo após o começo da missão, o grupo descobre que a missão não é tão simples quanto parecia e, de repente, está no meio de uma perigosa conexão.

Não chega a ser engraçado, muito menos empolgar como ação. Muito se fala em assistir para entender o tom crítico aos filmes de ação que construiu boa parte dos currículos desses astros. Não acho que vale a crítica, já que para isso precisaria se esforçar um pouco mais. Tenta ser uma grande produção, na tentativa de ressucitar algumas pérolas da TV. Talvez em breve se transforme num clássico da Sessão da Tarde, mas não é um daqueles filmes imperdível. Assista, mas sem pretensões. Ou melhor, espere passar na TV, pra não ficar com a sensação de dinheiro mal investido.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Sylvester Stallone
Elenco: Sylvester Stallone, Jason Statham, Jet Li, Dolph Lundgren, Eric Roberts, Randy Couture, Steve Austin, Mickey Rourke, Arnold Schwarzenegger, Giselle Itié.
Produção: Kevin King, Avi Lerner, Kevin King Templeton, John Thompson, Les Weldon
Roteiro: Sylvester Stallone
Fotografia: Jeffrey L. Kimball
Trilha Sonora: Brian Tyler
Duração: 104 min.
Ano: 2010
País: EUA
Gênero: Ação
Cor: Colorido
Distribuidora: Califórnia Filmes
Estúdio: Millennium Films / Nu Image Films / Rogue Marble / Fuzzy Bunny Films
Classificação: 16 anos

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Circuito brasileiro de cinema bate recordes em 2010 e se torna o mais rentável da América Latina

Os resultados de 2010 do mercado cinematográfico são motivo de comemoração para a indústria brasileira de cinema. Com 135 milhões de ingressos vendidos, o número de espectadores foi cerca de 20% melhor do que em 2009. Os dados preliminares são do Sindicato das Empresas Distribuidoras Cinematográficas do Município do Rio de Janeiro. Os números totais serão divulgados em meados de janeiro.

O cinema brasileiro é um dos responsáveis pelos resultados positivos. Dos dez filmes mais vistos do ano, três são nacionais: "Tropa de Elite 2", "Nosso Lar" e "Chico Xavier" - todos com mais de 3 milhões de espectadores. Com isso, a participação de mercado subiu para 19%, cinco pontos percentuais a mais do que no ano anterior. Foram 26 milhões de ingressos vendidos, quatro milhões a mais do que o recorde anterior, de 2003, com 22 milhões de ingressos.

Outra razão para o crescimento do mercado foram a abertura de 150 novas salas no País. Com isso, o parque exibidor chegou a 2.500 salas, sendo 200 delas com tecnologia para projeções em 3D. Com todas essas marcas expressivas, o Brasil ultrapassou o México e consagrou-se como maior mercado da América Latina.

No link http://cinema.uol.com.br/ultnot/2010/12/20/circuito-brasileiro-de-cinema-bate-recordes-em-2010-e-se-torna-o-mais-rentavel-da-america-latina.jhtm

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Deu a louca em quem decidiu assistir...


Sabe aqueles filmes que prometem mundos e fundos nos seus trailers, apresenta pedaços de ação, comédia, tensão, e algumas vezes a gente nem precisa assistir ao filme? Pois Deu a Louca na Chapeuzinho é desses filmes... o trailer conta tudo aquilo que você precisa saber, e você nem precisa ver o filme. Por sinal, esse é um bom conselho... fique bem longe desta atraente produção!!!

Aqui vale um parêntese... quando soube do filme, fiquei bastante interessado, e quando vi o trailer, não via a hora de colocar as mãos no DVD... mas quando assisti a obra, quanta decepção... nenhuma risada do início até os créditos finais. Foi o dinheiro mais mal investido que já me dispus a oferecer a um filme.

Deu a Louca na Chapeuzinho é uma daquelas animações toscas, com personagens que mereceriam uma melhor construção, cujo roteiro promete decolar, mas que no resultado final, não consegue emplacar. Pior ainda é saber que o filme conseguiu liderar algumas semanas a lista de maiores bilheterias dos cinemas, que vem por aí uma continuação, e que a seleção de “vozes” tem nomes como o de Glenn Close, Anne Hathaway e James Belushi.

Na história, policiais do mundo animal investigam um caso de distúrbio doméstico na casa de uma senhora envolvendo sua neta, uma garota conhecida como Chapeuzinho Vermelho, um lobo aparentemente mau e um machado. As acusações são muitas: roubo de um livro de receitas, invasão de domicílio, distúrbio do silêncio na vizinhança e manuseio de um machado sem licença.

Tinha tudo pra ser uma produção bastante razoável, mas não agrada. E se você não gosta de piadas velhas, personagens sem apelo e uma história sem pé nem cabeça, então fique longe desse filme. Tudo o que você não precisa é perder tempo com uma animação que não cumpre nem 10 por cento do que promete no seu trailer.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Cory Edwards, Todd Edwards, Tony Leech
Elenco: Vozes na versão original de: Glenn Close, Anne Hathaway, James Belushi, Patrick Warburton, Anthony Anderson, David Ogden Stiers, Xzibit, Chazz Palminteri, Andy Dick.
Produção: Maurice Kanbar, David Lovegren, Sue Bea Montgomery, Preston Stutzman
Roteiro: Cory Edwards, Todd Edwards, Tony Leech
Trilha Sonora: John Mark Painter, Daniel Rogers
Duração: 80 min.
Ano: 2005
País: EUA
Gênero: Desenho Animado
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Classificação: Livre

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Morre diretor de A Pantera Cor-de-Rosa aos 88 anos

Blake Edwards, diretor que ficou famoso pelo filme A Pantera Cor-de-Rosa (1963), morreu na manhã desta quinta-feira (16) aos 88 anos de idade, em Brentwood (Califórnia).

De acordo com a revista Variety, o cineasta morreu ao lado de sua mulher, a atriz Julie Andrews, com quem foi casado por 41 anos, e seus filhos.

Seus filmes combinavam os elementos da comédia muda com um toque de drama. Do humor aos filmes de guerra, passando pelo western, Edwards conquistou a fama ao realizar clássicos como Anáguas a Bordo (1959), Bonequinha de Luxo (1961), Vício Maldito (1962) e Um Tiro no Escuro (1964), isso sem contar o seu grande sucesso A Pantera Cor-de-Rosa (1963).

Aliás, a bilheteria do filme com Peter Sellers interpretando o inesquecível Inspetor Clouseau fez com que o diretor retornasse à série em A Volta da Pantera-Cor-de-Rosa, em 1975, novamente com Sellers no papel principal.

Apesar das famosas brigas entre Edwards e Sellers, a dupla rendeu uma boa parceria em outras produções, como em Um Convidado Bem Trapalhão (1968).

Edwards, que ganhou o Oscar honorário em 2004, foi casado com sua primeira mulher, Patricia, por 14 anos. Tiveram uma filha, Jennifer, e um filho, Geoffrey. Em 1969, ele se casou com Andrews e o casal chegou a adotar dois órfãos vietnamitas.

A causa de sua morte ainda não foi divulgada oficialmente.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Lista de indicados ao People’s Choice Awards 2011

Depois de uma série de premiações voltadas tanto para a cena musical, quanto a cinematográfica – entre VMA, EMA, Oscar e tantas outras – chegou a vez so People’s Choice Awards apontar os queridinhos do público nesse último ano. E entre o diferencial dessa premiação é justamente que ela reúne música, cinema e televisão em um único evento em que revela àqueles que foram os mais votados por vocês, fãs e espectadores reais, como os destaques da temporada!

Foi divulgada a esperada lista dos indicados a todas as categorias do People’s Choice Awards 2011, que anunciará, em um evento com direito a muitos flashes, tapete vermelho e inúmeras celebridades, os vencedores no próximo dia 05 de Janeiro. E nessa 37ª. Edição da premiação, quem lidera a quantidade de indicações é a equipe da Saga Crepúsculo que, com o filme “Eclipse” acumulam oito chances de saírem como os preferidos do público em categorias como: Filme favorito, Drama Favorito, Melhor Ator, Melhor Atriz, entre outros.

Já nas categorias televisivas, é a série médica “Grey’s Anatomy” a que mais acumula indicações; enquanto na música; nomes como: Lady Gaga, Katy Perry, Eminem e Taylor Swift se destacam entre os demais concorrentes. Para saber se o seu ídolo, filme ou série preferido está entre os indicados, confira abaixo a lista na íntegra e para dar o seu voto e aumentar as chances dos seus favoritos saírem vencedores, basta acessar o site Peopleschoice.com e começar a votar!

CINEMA

Melhor Filme
-Alice no país das Maravilhas
-Toy Story 3
-Saga Crepúsculo: Eclipse
-Homem de Ferro 2
-A Origem

Melhor filme de Ação
-Kick-Ass
-Salt
-Robin Hood
-Homem de Ferro 2
-Príncipe da Pérsia: As areias do Tempo

Melhor filme de Drama
-Alice no país das Maravilhas
-Querido John
-A Origem
-Saga Crepúsculo: Eclipse
-A Rede Social

Melhor filme de família
-Meu malvado favorito
-Como treinar o seu Dragão
-Karatê Kid
-Toy Story 3
-Shrek para Sempre

Melhor filme de Comédia
-Sex and the City 2
-Uma noite fora de Série
-Gente Grande
-A Mentira
-Idas e vindas do Amor

Melhor filme de Terror
-A hora do Pesadelo
-O Último Exorcismo
-Residen Evil 4 – Recomeço
-Let me In
-A Epidemia

Melhor ator – Filme
-Taylor Lautner
-Robert Pattinson
-Leonardo DiCaprio
-Johnny Depp
-Robert Downey Jr.

Melhor atriz – Filme
-Kristen Stewart
-Julia Roberts
-Angelina Jolie
-Jennifer Aniston
-Katherine Heigl

Melhor estrela – Filmes de Ação
-Jackie Chan
-Jake Gyllenhaal
-Robert Downey Jr.
-Angelina Jolie
-Bradley Cooper

Melhor estrela – Filmes de Comédia
-Drew Barrymore
-Tina Fey
-Adam Sandler
-Steve Carell
-Will Ferrell

Melhor estrela com menos de 25 anos
-Kristen Stewart
-Robert Pattinson
-Zac Efron
-Vanessa Hudgens
-Emma Watson

Melhor elenco
-Uma noite fora de Série - Tina Fey e Steve Carell
-A Origem – Leonardo DiCaprio, Joseph Gordon-Levitt, Tom Hardy, Dilepp Rao e Ellen Page
-Karatê Kid – Jaden Smith e Jackie Chan
-Homem de Ferro 2 – Robert Downey Jr. E Don Cheadle
-Saga Crepúsculo: Eclipse – Robert Pattinson, Taylor Lautner e Kristen Stewart

TELEVISÃO

Melhor série de Drama
-Grey’s Anatomy
-Gossip Girl
-House
-The Vampire Diaries
-The Good Wife

Melhor série de Comédia
-Modern Family
-How I Met your Mother
-The Big Bang Theory
-Two and a Half Men
-Glee

Melhor série Policial
-Lie to Me
-Law & Order: Special Victims Unit
-NCIS
-Criminal Minds
-Bones

Melhor programa de Competição
-So you think you can Dance
-Dancing with the Stars
-American Idol
-America’s Got Talent
-Hell’s Kitchen

Melhor série Sci-Fi
-True Blood
-The Vampire Diaries
-Fringe
-Smallville
-Supernatural

Melhor filme para TV
-Camp Rock 2: The Final Jam
-Starstruck
-Beayty & the Briefcasei
-Carly: iPsycho
-Revenge of the Bridesmaids

Melhor nova série de Drama
-Nikita
-The Event
-The Defenders
-Blue Bloods
-Hellcats
-Law and Order: Los Angeles
-Hawaii Five-O
-Detro1t 1-8-7
-Chase

Melhor nova série de Comédia
-Better with You
-Mike & Molly
-Raising Hope
-No ordinary Family
-Running Wilde
-Outsourced
-S#*! My Dad Says

Melhor ator – Drama
-Patrick Dempsey
-Hugh Laurie
-Chace Crawford
-Ian Somerhalder
-Taye Diggs

Melhor atriz – Drama
-Kate Walsh
-Lisa Edelstein
-Blake Lively
-Julianna Margulies
-Sandra Oh

Melhor ator – Comédia
-Neil Patrick Harris
-Jiim Parsons
-Alec Baldwin
-Matthew Morrison
-Steve Carell

Melhor atriz – Comédia
-Courtney Cox
-Tina Fey
-Eva Longoria Parker
-Alyson Hannigan
-Jane Lynch

Melhor ator/atriz – Criminal
-Emily Deschanel - Bones
-Simon Barker – The Mentalist
-Tim Roth – Lie to Me
-Mariska Hargitay – Law & Order: Special Victims Unit

Melhor apresentador de Talk Show
-Oprah Winfrey
-Ellen DeGeneres
-George Lopez
-Chelsea Handler
-Conan O’Brien

Melhor médico na TV
-Derek Shepherd – Patrick Dempsey
-Cristina Yang – Sandra Oh
-Meredith Grey – Ellen Pompeo
-Gregory House – Hugh Laurie
-James Wilson – Robert Sean Leonard

Melhor “Guilty Pleasure”
-The Real Housewives of New Jersey
-Tosh O
-Keeping up with the Kardashians
-Jersey Shore
-Kathy Griffin: My life on the D-List

Série – obsessão
-Pretty Little Liars
-Dexter
-True Blood
-Burn Notice
-White Collar

Melhor participação especial em Série
-Britney Spears – Glee
-Neil Patrick Harris – Glee
-Demi Lovato – Grey’s Anatomy
-Carrie Underwood – How I met your Mother
-Betty White – Community

Família preferida das series
-The Scavos – Desperate Housewives
-The Simpsons – The Simpsons
-The Pritchetts/Dunphys – Modern Family
-The Harpers – Two and a half Men
-The Griffins – Family Guy

Chef preferido da TV
-Gordon Ramsay
-Jamie Oliver
-Bobby Flay
-Paula Deen
-Rachael Ray

MÚSICA

Melhor cantor
-Eminem
-Usher
-Michael Bublé
-Tim McGraw
-Enrique Iglesias

Melhor cantora
-Lady Gaga
-Katy Perry
-Taylor Swift
-Carrie Underwood
-Pink

Melhor banda de Rock
-Paramore
-Nickelback
-Linkin Park
-Daughtry
-Maroon 5

Cantor/cantor Revelação
-Justin Bieber
-Ke$ha
-Bruno Mars
-B.O.B
-Selena Gomez & The Scene

Melhor cantor Pop
-Lady Gaga
-Katy Perry
-Beyoncé
-Pink
-Rihanna

Melhor cantor/cantora Country
-Taylor Swift
-Carrie Underwood
-Keith Urban
-Rascal Flatts
-Lady Antebellum

Melhor cantor/cantora R&B
-Alicia Keys
-Beyoncé
-Ne-Yo
-Usher
-Mary J. Blige

Melhor cantor Hip-hop
-Eminem
-Drake
-Jay-Z
-Snoop Dogg
-Ludacris

Melhor música
-Telephone – Lady Gaga & Beyoncé
-Love the way you lie – Eminem e Rihanna
-Calinforna Gurls – Katy Perry e Snoop Dogg
-OMG – Usher e Will.I.Am
-Airplanes – B.O.B e Haylay Williams

Melhor video
-Baby – Justin Bieber e Ludacris
-Telephone – Lady Gaga e Beyoncé
-Teenage Dream – Katy Perry
-Love the way you Lie – Eminem e Rihanna
-Waka Waka – Shakira e Frshlyground

Celebridade na Web Preferida
-Alicia Keys
-Katy Perry
-Teri Hatcher
-Jimmy Fallon
-Betty White

Estrela de video viral preferida
-Tarp Surfing
-Madison Sq. Park Proposal
-“Single Ladies” -Devastation
-Greyson Chance “Paparazzi”
-Giant Double Rainbow

Lista de indicados ao Globo de Ouro 2011

No dia 14 de Dezembro, mais uma premiação aguardada não só por consagrar as produções mais recentes da televisão e cinema internacional, mas também por reunir estrelas e celebridades em seu esperado tapete vermelho; anunciou suas novas indicações. Estamos falando da 68ª edição do Globo de Ouro, evento atualmente reconhecido como a principal prévia para o Oscar.

A cerimônia marcada para o próximo dia 16 de Janeiro, chega – como de costume – desde já tendo alguns favoritos. O longa “O discurso do Rei” protagonizado por Colin Firth é um deles, liderando a lista dos mais indicados com o total sete nomeações; em seguida, o destaque fica por conta do sucesso de público e crítica de “A Rede Social”, filme que revela a história da criação da rede social Facebook já eleito o melhor filme de 2010 e que reúne ao todo seis possibilidades de vitória no Golden Globe Awards. Títulos como “O Cisne Negro” e “O Vencedor” são produções também com grandes chances de saírem com pelo menos um prêmio no evento.

Já para as categorias destinadas a consagraram produções televisivas, é mais uma vez a série musical teen Glee, a líder de indicações sendo elas ao todo, cinco; todas entre os prêmios mais aguardados da noite! Além do destaque para a comédia que vem fazendo sucesso também em sua segunda temporada, a lista conta ainda com duas grandes surpresas com as indicações a “The Big C” e “Boardwalk Empire”.

E foi em Beverly Hills que Blair Underwood, Josh Duhamel e Katie Holmes anunciaram a tão esperada lista de indicados ao Globo de Ouro, a qual você pode conferir na íntegra, logo abaixo.

Categorias que premiarão produções cinematográficas

Melhor filme de Drama
-A Rede Social
-A Origem
-O Cisne Negro
-O Discurso do Rei
-O Vencedor

Melhor atriz em filme de Drama
-Natalie Portman – O Cisne Negro
-Michelle Williams – Blue Valantine
-Halle Berry – Frankie & Alice
-Nicole Kidman – Rabbit Hole
-Jennifer Lawrence – Winter’s Bone

Melhor ator em filme de Drama
-Jesse Eisenberg – A Rede Social
-Colin Firth – O Discurso do Rei
-Mark Wahlberg – O Vencedor
-Ryan Gosling – Blue Valentine
-James Franco – 127 Horas

Melhor atriz coadjuvante
-Mila Kunis – O Cisne Negro
-Helena Bonham Carter – O Discurso do Rei
-Amy Adams – O Vencedor
-Melissa Leo – O Vencedor
Jacki Weaver – Animal Kingdom

Melhor ator coadjuvante
-Andew Grfield – A Rede Social
-Geoffrey Rush – O Discurso do Rei
-Christian Bale – O Lutador
-Michael Douglas – Wall Street: O dinheiro nunca Dorme
-Jeremy Renner – Atração Perigosa

Melhor filme Musical ou Comédia
-Alice no País das Maravilhas
-Burlesque
-Red
-O Turista
-Minhas mães e Meu Pai

Melhor atriz em filme de Comédia ou Musical
-Anne Hathaway – Amor e outras Drogas
-Emma Stone – Easy A
-Julianne Moore – Minhas mães e meu Pai
-Annette Bening – Minhas mães e meu Pai
-Angelina Jolie – O Turista

Melhor ator em filme de Comédia ou Musical
-Johnny Depp – O Turista
-Johnny Depp – Alice no País das Maravilhas
-Jake Gyllenhaal – Amor e outras Drogas
-Kevin Spacey – Casino Jack
-Paul Giamatti – Barney’s Version

Melhor direção
-David Fincher – A Rede Social
-Darren Arronofsky – O Cisne Negro
-To Hopper – O Discurso do Rei
-Christopher Nolan – A Origem
-David O. Russel – O Vencedor

Melhor Roteiro
-A Rede Social – Aaron Sorkin
-O Discurso do Rei – David Seidler
-A Origem – Christopher Nolan
-Minhas Mães e Meu Pai – Lisa Cholodenko e Stuart Bloomberg
-127 Horas – Danny Boyle e Simon Beaufoy

Melhor Animação
-Toy Story 3
-Meu Malvado Favorito
-Como treinar seu Dragão
-Enrolados
-O Mágico

Melhor filme Estrangeiro
-In a Better World (Dinamarca)
-I am Love (Itália)
-The Edge (Rússia)
-The Concert (França)
-Biutiful (México)

Trilha Sonora Original
-Trent Reznor and Atticus Ross – A Rede Social
-Danny Elfman – Alice no país das Maravilhas
-Alexandre Desplat – O Discurso do Rei
-Hans Zimmer – A Origem
-A.R Rahmann – 127 Horas

Música original
-Bound to Yout – Burlesque
-You haven’t seen the Last of Me – Burlesque
-Coming Home – Country Song
-I See the Light – Enrolados
-There’s a Place for us – As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada

Melhor Série de TV de comédia ou Musical
-Glee
-Modern Family
-The Big C
-30 Rock
-The Big Bang Theory
-Nurse Jackie

Melhor atriz de série de comédia ou musical
-Lea Michele – Glee
-Laura Linney – The Big C
-Tina Fey – 30 Rock
-Edie Falco – Nurse Jackie
-Toni Collette – United States of Tara

Melhor ator de série de comédia ou musical
-Matthew Morrison – Glee
-Jim Parsons – The Big Bang Theory
-Alec Baldwin – 30 Rock
-Steve Carrell – The Office
-Thomas Jane- Hung

Melhor série de Drama
-The Good Wife
-Mad Men
-The Walking Dead
-Dexter
-Boardwalk Empire

Melhor atriz de Série Dramática
-Jullianna Marguiles – The Good Wife
-Kyra Sedgewick – The Closer
-Elizabeth Moss – Mad Men
-Piper Perabo – Convert Affairs
-Katie Segal – Sons of Anarchy

Melhor ator de Série Dramática
-Jon Hamm – Mad Men
-Hugh Laurie – House
-Michal C. Hall – Dexter
-Bryan Cranston – Breaking Bad
-Steve Buscemi – Boardwalk Empire

Melhor minissérie ou telefilme
-The Pacific
-You don’t Know Jack
-Pillars of the Earth
-Temple Grandin
-Carlos

Melhor atriz de minissérie ou telefilme
-Claire Danes – Temple Grandin
-Ramola Garai – Emma
-Jennier Love Hewitt – The Client List
-Judi Dench – Return to Cranford

Melhor ator de minissérie ou telefilme
-Ian McShane – Pillars of the Earth
-Edgar Ramirez – Carlos
-Al Pacino – You don’t know Jack
-Idris Elba – Luthor
-Dennis Quaid – The Special Relationship

Melhor atriz coadjuvante de série, minissérie ou telefilme
-Jane Lynch – Glee
-Sofia Vergara – Modern Family
-Julia Stiles – Dexter
-Kelly MacDonald – Boardwalk Empire
-Hope Davis – The Special Relationship

Melhor ator coadjuvante de série, minissérie ou telefilme
-Chris Colfer – Glee
-Eric Stonestreet – Modern Family
-Chris Noth – The Good Wife
-Scott Caan – Hawaii 5-0
-David Strathern – Temple Grandin

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Hansmith...


Mais um belo filme de Will Smith. Com boas doses de ação, humor, efeitos especiais na medida, uma bela fotografia, e um elenco bem balanceado.
No filme, um super-herói beberrão e mulherengo acaba caindo numa cidade grande e começa a namorar uma dona de casa local. Seus problemas começam quando ele descobre que ela é esposa de um relações-públicas que, depois de ser salvo pelo herói, resolve ajudá-lo a melhorar sua imagem.
Uma boa ideia de roteiro que funciona bem, combinado à atuação de Smith (que lembra bastante seu jeito mais "descolado" como seu papel em Homens de Preto). Num elenco que conta ainda com Charlize Theron, Jason Bateman, Darrell Foster e Lauren Hill.
É uma produção descompromissada, que diverte e entretem no tempo certo. Não se alonga demais, nem se perde em lições de moral obscuras. Na verdade, acredito até que cumpra mais do que promete. Uma boa pedida de filme pra toda família e pra qualquer momento. Se bobear, vale até o repeteco.
FICHA TÉCNICA
Diretor: Peter Berg
Elenco: Will Smith, Jason Bateman, Charlize Theron, Daeg Faerch, Darrell Foster, Lauren Hill, Valerie Azlynn, Kate Clarke, Lily Mariye, David Mattey.
Produção: Will Smith, Akiva Goldsman, James Lassiter, Michael Mann
Roteiro: Peter Berg, John August, Vince Gilligan, Akiva Goldsman, Vincent Ngo
Fotografia: Tobias A. Schliessler
Duração: 92 min.
Ano: 2008
País: EUA
Gênero: Ação
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Overbrook Entertainment
Classificação: 12 anos

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Tempestade cinematográfica



Com um elenco recheado de estrelas, o longa Trovão Tropical está longe de ser um filme espetacular. Embora a ideia do roteiro seja bastante interessante, o filme é cansativo, e se perde nas absurdas atuações dos seus atores.

O filme exige um certo esforço para que seja assistido até o fim e, apesar de prometer em seu trailer momentos absurdos de graça, o máximo que consegue é arrancar algumas risadas bastante amareladas.

O trio de protagonistas, liderado por Ben Stiller, e com os empolgados Jack Black e Robert Downey Jr., oferece personagens interessantes, mas que se descaracterizam pelos clichês e excessos.

No filme, Tugg Speedman (Ben Stiller), Jeff Portnoy (Jack Black) e Kirk Lazarus (Robert Downey Jr.) são superastros de Hollywood contratados para protagonizar a superprodução Trovão Tropical, sob a direção do cineasta inglês Damien Cockburn (Steve Coogan). Trata-se da adaptação da autobiografia do veterano 4 Folhas Tayback (Nick Nolte), na qual descreve os horrores pelos quais passou na Guerra do Vietnã. A equipe viaja às locações originais a fim de filmar o drama de guerra, mas os egos dos atores não facilitam muito. Para tentar controlar sua equipe e levar adiante o projeto financiado pelo estúdio de Les Grossman (Tom Cruise), o diretor leva seus atores ao meio da floresta para dar um ar de realidade às filmagens. Mas ele nem imagina os perigos reais que a selva vietnamita pode guardar à equipe.

A ideia de levar "personagens" para o meio de uma guerra real, confundindo realidade e ficção poderia (e merecia) ser melhor aproveitada. A fartura de clichês e detalhes desnecessários não enriquece e torna a narração bastante cansativa.

Cansativo, longo, sem graça e bagunçado, o filme não tem muito a acrescentar. Exceto pelos trailers iniciais, que são bastante curiosos, pouco se salva. Se puder evitar, fique longe. Apesar de ter forte elenco, nem seus papéis conseguem salvar a trama. A menos que esteja passando no único canal de TV que funcione na sua casa, fuja!!!

OSCAR 2011: Sai lista dos candidatos a Efeitos Visuais

Foi divulgada a lista dos 15 possíveis candidatos a uma vaga aos indicados ao Oscar 2011 na categoria Efeitos Visuais.

No início de janeiro, uma comissão dos membros da Academia escolherá os sete semifinalistas.
Os cinco indicados para concorrer a uma estatueta serão conhecidos no dia 25 de janeiro.

A cerimônia do 83o Oscar será realizada em 27 de fevereiro, em Los Angeles, no teatro Kodak.

Confira a lista dos 15 concorrentes nesta primeira etapa:

- Alice no País das Maravilhas
- As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada
- Fúria de Titãs
- Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1
- Além da Vida
- A Origem
- Homem de Ferro 2
- O Último Mestre do Ar
- Percy Jackson e o Ladrão de Raios
- Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo
- Scott Pilgrim contra o Mundo
- Tron: O Legado
- O Aprendiz de Feiticeiro
- Ilha do Medo
- Incontrolável

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

George Lucas quer usar atores mortos em novos filmes

O que surgiu como um rumor, feito pelo ator e diretor Mel Smith (Assassinatos na Rádio WBN), está ganhando cada vez mais respaldo: seu amigo George Lucas (Star Wars: Episódio III - A Vingança dos Sith) estaria comprando direitos de filmes antigos na expectativa de poder "usar" atores já falecidos em novos filmes, segundo o IMDB.

Não se trata de usar as cenas antigas em filmes novos, e sim usá-las como base para recriar as expressões e outros atributos de cada ator para criar performances inéditas, por computação gráfica. Os lendários Orson Welles (Cidadão Kane) e Barbara Stanwyck (Quando Descem as Trevas) estariam entre os atores que Lucas quer trazer para novas produções, "atuando" junto com atores... vivos.

Mel não chegou a comentar qual seria o filme específico em que Lucas planeja utilizar os atores já falecidos, mas criticou o diretor pelo hábito de utilizar tecnologia informática em seus projetos. "George está obsessivo com isto e usou demais (a tecnologia) em seus dois últimos filmes de 'Star Wars'. Acho que ficaram horrendos", disse Smith, que dirigiu "Assassinatos na Rádio WBN" em 1994, uma comédia escrita por Lucas.

"O filme foi um desastre. George não entende de comédia", afirmou Smith, que também liderou projetos como "Atrapalhadas de um Conquistador" (1989), com Emma Thompson e Jeff Goldblum, e "Mr. Bean" (1997), com Rowan Atkinson.

Em 07/12/2010, no link http://cinema.cineclick.uol.com.br/noticia/carregar/titulo/george-lucas-quer-usar-atores-mortos-em-novos-filmes/id/28957

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

'Tron: O Legado' consegue romper as fronteiras da imagem

Muito antes da Matrix, havia o Grid. Muito antes do play, havia o bit. E muito, muito tempo antes de tudo que entendemos hoje como realidade virtual, havia Tron. A gênese do nome conta que ele nasceu para batizar um software de segurança. Este programa terminou servindo de condutor para a encruzilhada em que nos encontramos hoje, aquela que coloca frente a frente, como num filme de faroeste, o mundo do lado de fora e de dentro de um circuito de computador. Mas Tron virou algo maior. Não era só um filme em 1982, quando chegou aos cinemas. E não é só um filme em 2010, quando retorna às telas. Tron sempre foi, e sempre será, uma marca (ideia que costuma ser decodificada como "experiência"). E é assim que a Disney, proprietária dessas poderosas quatro letras, vem divulgando aquele que promete ser seu mais rentável lançamento das férias de fim de ano.

Tron: O Legado é mais um produto dessa marca que pressupõe tecnologia de ponta e expressões publicitárias como "rompimento de fronteiras digitais", palavras que, ditas na voz grave de Jeff Bridges, parecem ecoar como profecia em nossos ouvidos. Teoricamente, estamos falando de uma sequência do Tron que estreou em 1982. Naquela época, quando foi introduzido ao público a ideia de que havia um mundo de vontades próprias entre programas de computador, os games eram uma construção gráfica bidimensional, a internet era um conceito distante aos usuários civis e, portanto, toda essa nossa vivência online era algo de ficção científica.

Portanto, em teoria, essa é uma continuação. Na prática, este é o Tron que o diretor Steven Lisberger quis fazer em 1982, mas no contratempo da tecnologia que ainda não existia, teve que esperar a virada de milênio para convencer a Disney a produzir "a" imagem, "a" luz, "a" trilha que iria, de fato, romper as tais "fronteiras digitais" ou, se preferir, a sua pupila e tímpano.
Portanto, ao fechar das cortinas, o filme Tron: O Legado será lembrado como uma incrível experiência visual e sonora, com cenas de ação de fazer muita gente se contorcer na cadeira, uma trilha virtuosa e impactante do Daft Punk, e uma trama repleta daquelas explicações científicas que soam como klingon aos ouvidos humanos.

Desconhece o significado de klingon? Não tem problema, para entender o conflito desse filme, basta saber identificar a índole dos personagens segundo a cor da luz que eles vestem. Portanto, ainda que tenha um roteiro coeso com um certo sentido de ser e, vá lá, uma sutil mensagem sobre nossa relação com a tecnologia - algo fresco lá no começo dos anos 1980, mas já bastante gasto em 2010 -, Tron: O Legado, co-produzido por Lisberger, mas dirigido por um jovem diretor que tinha apenas 8 anos quando o primeiro filme foi lançado, será para sempre lembrado como um filme-design. E não, não há nada de mal nisso.

Joseph Kosinski, o diretor desta superprodução, estreia no comando de um longa-metragem. A categórica escolha de seu nome se deve ao fato de que seu currículo é meritório em dirigir trailers de games badalados como Halo 3 e Gears of War. Em outras palavras: Kosinski não é muito acostumado a contar histórias, mas sabe lidar com computação gráfica como poucos profissionais do mundo. A trama em si é toda construída pelos roteiristas Edward Kitsis e Adam Horowitz (autores de vários episódios de Lost) e, claro, por essa entidade maior chamada Disney que, talvez prevendo que Tron: O Legado possa se transformar em algo próximo à saga Star Wars (despretensão não é o forte aqui), coloca como fundamento da história a o desenvolvimento da relação pai-e-filho.

Jeff Bridges, que lá nos anos 1980 ainda dava pinta de garotão com seus cabelos levemente cacheados, faz uma paródia de si mesmo como o "mestre zen" preso em uma realidade virtual que, apesar de ter sido sua cria, não mais lhe diz respeito. Aliás, há uma conveniente piada com a "coisa zen" do "Dude" que serve como ótimo deslocamento do ator diante de seu personagem, e alivia um pouco a pressão de toda a seriedade pós-apocalíptica do filme. Mas Bridges, além de Obi-Wan Kenobi, é também Darth Vader. Explica-se: o ator se duplica no filme como Kevin Flynn, o usuário que programou aquele universo, e Clu, um programa codificado por Flynn, criado à sua própria imagem para, tal qual um Jesus, construir ele próprio o sistema perfeito, sem bugs, vírus ou pecados. Não sabe ele que a procura pela perfeição está a sempre um passo do desvio de conduta.

Sam (um Garrett Hedlung que cumpre bem seu papel) é, portanto, o novo Luke Skywalker cuja força interna ele só vai descobrir no momento certo. Ao cruzar esse portal meio buraco de Alice, meio Caverna do Dragão, ele vai logo conhecer uma moça de impactantes olhos azuis. Na sequência do raciocínio, Quorra (uma Olivia Wilde que sabe brigar com estilo), a única personagem feminina relevante da trama, se projeta como uma possível candidata a Princesa Léia do gênero ficção científica - ainda que sua performance de combate esteja mais próxima da Trinity de Carrie Anne Moss em Matrix. Discípula e única aliada de Kevin Flynn, Quorra surge em cena como mais um programa, mas logo se revela como peça-chave de todos os conflitos da trama.

Kevin envelheceu tal como Jeff Bridges. Já Clu tem a mesma idade que o ator tinha no filme de 1982. E não há botox, cápsulas de colágeno e Dr. Hollywood que consiga fazer o que a computação gráfica faz. Eis então que, graças a softwares, vemos o oscarizado Bridges interpretando ele mesmo em seus 30 e poucos anos, sem rugas, marcas do tempo e com uma expressão um tanto travada pelas limitações de tudo aquilo que no lugar de criar, emula. Clu é Jeff Bridges sem vícios e, portanto, reproduz bem essa ideia de estamos diante de um ator que perdeu sua alma ao se transformar em um programa de computador.

O inevitável reencontro entre pai e filho se dará, portanto, nesse ambiente desenhado por luzes, um tipo de Império Romano com arquitetura de laboratório espacial, se é que tal coisa existe. Nessa terra cuja interação se dá apenas entre programas, Clu é imperador e, fazendo jus ao posto,se entretém assistindo a duelos desses novos gladiadores digitais, cujas espadas e escudos são motos e discos de memória que vão e voltam como bumerangues em batalhas sempre fatais para algum dos envolvidos.

Não é preciso ser um perito em cinema para saber que são justamente essas cenas que farão computar a esperada boa bilheteria do filme. Nesse aspecto, Tron: O Legado acerta lindo em seu objetivo. E lindo aqui não é apenas um adjetivo que caiu de pára-quedas no meio da sentença. O filme é belo e, como pontua o filósofo Umberto Eco, belo é um conceito que há séculos vem sendo incrustado em nosso inconsciente como sinônimo de bom. Portanto, sem medo de incorrer em um erro socialmente histórico, Tron: O Legado, é bom porque é belo. Ou, como diria outro teórico da modernidade, Marshall McLuhan, se "o meio é a mensagem", o roteiro deste novo título da Disney é sua própria e bem trabalhada imagem.

Por Carol Ameida, em 06/12/2010, no link http://cinema.terra.com.br/interna/0,,OI4829399-EI1176,00-Tron+O+Legado+consegue+romper+as+fronteiras+da+imagem.html

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Justiça dos EUA aprova plano para reestruturação dos estúdios MGM

Um juiz de Nova York deu nesta quinta-feira o sinal verde para o plano de reestruturação apresentado pelo estúdio Metro Goldwyn Mayer (MGM) para sair da situação de quebra declarada há quase um mês.

O juiz Stuart Bernstein aprovou a proposta durante uma audiência realizada nesta quinta-feira e que permitirá que o estúdio saia dessa situação e realize as mudanças em seu quadro de acionistas.

A proposta para a reestruturação da MGM, que tem dívidas avaliadas em US$ 4 bilhões, se baseia em um acordo com a produtora Spyglass Entertainment, cujos executivos passarão a dirigir o estúdio assim que este sair da situação de quebra.

A operação foi possível após ser aprovada pelos credores da empresa, que concordaram em transformar sua participação na dívida em ações da nova MGM. A reforma reduzirá drasticamente o tamanho da companhia, com a função de produtora suplantando a de distribuidora.

A origem dos problemas financeiros da MGM está no ano de 2004, quando a Sony, a empresa de telecomunicações Comcast e as financeiras Providence Equity e TPG Capital lideraram uma operação para comprar o estúdio por US$ 5 bilhões.

Posteriormente, o valor foi considerado excessivo, já que sofrera influência da alta de preços em meio a uma bonança econômica mundial e do declive das vendas em DVD.

Ao optar pelo procedimento da Lei de Quebra, a MGM rejeitou uma oferta de US$ 2 bilhões apresentada pelo conglomerado India Pariwar e outra de US$ 1,5 bilhão da Time Warner.
A MGM, dona dos direitos da franquia James Bond, possui um catálogo de cerca de quatro mil filmes, entre eles clássicos como "O Mágico de Oz", "E o Vento Levou" e "Ben-Hur".

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Leslie Nielsen morre ao 84 anos nos Estados Unidos


Conhecido por seus papéis cômicos no cinema, o ator canadense Leslie Nielsen morreu aos 84 anos, na tarde deste domingo (28), nos Estados Unidos.

Segundo informações de seus familiares e de seu agente, John S. Kelly, o ator estava internado há cerca de 12 dias em um hospital de Fort Lauderdale, na Flórida, com pneumonia. No momento de sua morte, estava acompanhado pela esposa, Barbaree Earl Nielsen, e por amigos.

Nascido em 11 de fevereiro de 1926 em Regina, no Canadá, Nielsen apareceu em centenas de filmes e programas de televisão ao longo da carreira.

Na década de 80, ficou conhecido por sua atuação no filme “Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu”, mais tarde eleito pelo American Film Institute como um dos dez filmes mais engraçados já produzidos. Na pele do tenente trapalhão Frank Debrin, protagonizou os diversos filmes da franquia "Corra que a Polícia Vem Aí".
Nos anos 2000, participou de comédias como "2001, Um Maluco Perdido no Espaço", "Todo Mundo em Pânico 3" e "Todo Mundo em Pânico 4". Neste último, o ator aparece como presidente dos Estados Unidos.
Despedida
Leslie Nielsen não era um ator comum. Seus papéis de galã no início da carreira se contrapõem ao bonachão atrapalhado das hilárias comédias nas quais atuou. Seu jeito era engraçado por si. Sua imagem já arrancava gargalhadas sem a necessidade de esforços. Era um ator diferente, e que fará muita falta.
Várias passagens de seus filmes se tornaram referência e passaram a ser repetidos inúmeras vezes. Leslie era jargão para uma cena de microfone ligado, após uma séria entrevista, dentro de um banheiro. Cena que pode ser vista infinitas vezes, sem perder a graça. E tantas outras contribuições ao cinema que fizeram de Leslie um ícone em Hollywood.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Se você não consegue voar, não é um super herói...


Herói é um filme que tenta agradar. Tem um elenco interessante, efeitos moderninhos, uma história que apela para os super poderes, mas não consegue emplacar.
O longa conta a saga de jovens americanos com poderes de telepatia e clarividência que têm de se esconder de uma agência clandestina do governo dos EUA. Eles precisam se unir e usar suas diferentes habilidades para escapar da agência de uma vez por todas.
Não existem surpresas, assim como não existe a finalidade de serem heróis, mas sim protegerem a própria existência. O filme nem deveria receber esse nome, mas acharam que Heróis combinaria melhor com o original inglês (Push).
Acredito que a intenção seja a de chegar ao público mais jovem, apelando para personagens com características retiradas dos quadrinhos. No entanto, não existem super poderes, o que os transformaria em super heróis, e eles nem estão em busca da salvação mundial. A trama não convence e possui várias passagens previsíveis.
Com o novo astro Chris Evans, que também participou do Quarteto Fantástico, acredito que o filme não seja uma daquelas adaptações imperdíveis. O elenco conta ainda com Dakota Fanning, Djimon Hounsou e Camilla Belle, em atuações tranquílas.
Não é uma grande produção e, confesso, não vi nada que fizesse valer o investimento na locação. Tem uma mensagem de trabalho em equipe, algumas tiradas engraçadinhas, e só. Nada de espetacular, por isso, se puder, evite passar perto.
FICHA TÉCNICA
Diretor: Paul McGuigan
Elenco: Dakota Fanning, Camilla Belle, Chris Evans, Djimon Hounsou, Cliff Curtis, Maggie Siff, Colin Ford, Joel Gretsch, Neil Jackson, Nate Mooney, Scott Michael Campbell, Brandon Rhea.
Produção: David Bourla, Amy Gilliam, Michael Ohoven, David Valleau
Roteiro: David Bourla
Fotografia: Peter Sova
Trilha Sonora: Neil Davidge
Duração: 11 min.
Ano: 2009
País: EUA
Gênero: Ficção Científica
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

E tudo começou assim...



A Origem é um daqueles filmes que abusa dos detalhes. Diálogos ricos e uma edição que exige total atenção e muita boa vontade de seu espectador. Mas há algo nele que atrai, e nos convence que no fundo, é um bom filme.

O filme me lembrou, bastante, a saga Matrix, exceto que lá a coisa era mais virtual, e aqui a coisa é mais ligada a sonhos. Os dois tentam apresentar novas dimensões da vida, investem pesado nos efeitos especiais, e numa trama dependente total do seu protagonista, mas as semelhanças param por aqui. A Origem é melhor estruturado, mais bonito de se assistir, e com uma história mais agradável, embora ela desafie sua racionalidade o tempo todo.

O filme também apresenta uma boa apresentação da nova fase de Leonardo DiCaprio. Mais sério e mais maduro. Acompanhado de um elenco bastante razoável, que conta ainda com nomes como Marion Cotillard, Ellen Page, Cillian Murphy, Joseph Gordon-Levitt, Ken Watanabe, Michael Caine e Tom Berenger.

Na história, Don Cobb (Leonardo DiCaprio) é especialista em invadir a mente das pessoas e, com isso, rouba segredos do subconsciente, especialmente durante o sono, quando a mente está mais vulnerável. As habilidades singulares de Cobb fazem com que ele seja cobiçado pelo mundo da espionagem e acaba se tornando um fugitivo. Como uma chance para se redimir, Cobb terá de, em vez de roubar os pensamentos, implantá-los. Seria um crime perfeito, mas nenhum planejamento pode preparar a equipe para enfrentar o perigoso inimigo que parece adivinhar seus movimentos. Apenas Cobb é capaz de saber o que está por vir.

Efeitos espetaculares, com cenas de ação mirabolantes, um elenco uniforme, e uma bela fotografia enriquecem o filme que tenta apresentar a dimensão dos sonhos como algo palpável. Não é possível assistir o filme sem se envolver, sem dar a devida atenção e estar totalmente ligado. Um detalhe perdido pode prejudicar passagens importantes, por isso, muitas vezes o filme se torna cansativo, mas ainda assim vale a experiência e o desafio mental. Não o considero um filme fantástico, mas é uma boa produção, e vale o valor da locação, desde que você não ligue para o excesso de detalhes.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Christopher Nolan
Elenco: Leonardo DiCaprio, Marion Cotillard, Ellen Page, Cillian Murphy, Joseph Gordon-Levitt, Ken Watanabe, Michael Caine, Tom Berenger
Produção: Christopher Nolan, Emma Thomas
Roteiro: Christopher Nolan
Fotografia: Wally Pfister
Trilha Sonora: Hans Zimmer
Duração: 148 min.
Ano: 2010
País: EUA/ Reino Unido
Gênero: Ação
Cor: Colorido
Distribuidora: Warner Bros.
Estúdio: Warner Bros. / Syncopy
Classificação: 14 anos

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Salgada, mas eficiente


Salt é um daqueles filmes que mostra que os EUA continuam procurando vilões para os seus problemas. Reacendem velhas fagulhas da época da Guerra Fria, e não perdem o jeitinho de pensar que todo o resto do universo é contra eles. Apesar desses velhos clichês, a história funciona bem.
Na verdade, Salt me lembrou bastante o francês Nikita (o original, e não as centenas de remakes), sendo que eu prefiro o europeu. Mesmo assim, as doses de ação são suficientes para prender a atenção.
O elenco tem a estrelíssima Angelina Jolie. O restante do elenco pouco acrescenta. Não que seja uma atuação fantástica de Jolie. Nada disso. Ela apenas se destaca por segurar a trama completamente sozinha, sem a ajuda de outros astros. Mesmo assim, o papel tem a cara de serviços passados, como suas aparições em Sr. & Sra. Smith e O Procurado. Nada de novo, apenas funcional.


A história conta que antes de se tornar agente da CIA, Evelyn Salt (Angelina Jolie) prestou juramento de servir e honrar o seu país. Ela colocará seu juramento em prática, quando um desertor russo a acusa de ser espiã russa. Salt foge, usando todas as suas habilidades e anos de experiência como agente infiltrada para conseguir escapar dos seus inimigos, proteger o seu marido e fugir dos seus colegas da CIA.

Como já falei, as cenas de ação são de alto nível, assim como os efeitos especiais. A trama não tem muita força, mas para quem está procurando puro entretenimento, a história não deixa a desejar. Não é um filme fantástico, mas chega a ser divertido. Vale o valor da locação, mas não chegue cheio de esperanças ou poderá se arrepender.


FICHA TÉCNICA
Diretor: Phillip Noyce
Elenco: Angelina Jolie, Chiwetel Ejiofor, Liev Schreiber, Zoe Lister Jones, Victor Slezak
Produção: Ric Kidney, Mark Vahradian
Roteiro: Kurt Wimmer, Brian Helgeland
Fotografia: Robert Elswit
Trilha Sonora: James Newton Howard
Duração: 101 min.
Ano: 2010
País: EUA
Gênero: Ação
Cor: Colorido
Distribuidora: Sony Pictures
Estúdio: Columbia Pictures / Relativity Media
Classificação: 14 anos

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Fique longe desta loja



Você gosta de humor negro sem muito sentido? Então esse pode ser o seu filme. Carros Usados, Vendedores pirados abusa de clichês humorísticos sem muita graça, e bastante apelação sexual.

Um roteiro bastante bagunçado, com detalhes dispensáveis ou, no mínimo, confusos, também não ajuda. A história tinha tudo para ser engraçada, se bem explorada. No entanto, se perde em vários momentos. Um exemplo é a crise existencial do protagonista, que é um vendedor mercenário de sucesso, mas que fica doido quando descobre um rapaz sem pai que trabalha ao seu lado, com a mesma idade de quando passou por aquela cidade, engravidou uma garota e desapareceu.

Alguns personagens também ficaram muito embaralhados. O filho de 10 anos com o corpo de um adulto (ele cresce mais rápido), o DJ que não gosta de receber ordens, o patrão com tendências homossexuais, ou mesmo o vendedor da equipe mercenária, que nunca fez amor com uma só mulher (sempre com mais de uma).

Liderado por Don Ready (Jeremy Piven), grupo de vendedores de automóveis autônomos, especialista em vendas rápidas, com esquemas muito loucos, tem a missão de vender todos os carros de uma loja com problemas financeiros. Para isso, vão treinar a equipe incompetente da loja e enfrentar a desleal concorrência de outra revendedora.

A história poderia ter explorado melhor vários pontos, e ter se tornado muito mais engraçada. Os conflitos entre os próprios vendedores, a disputa pela venda dos carros, o problema enfrentado para venderem mais de 200 carros em 3 dias (que a princípio eram 4 dias), as dificuldades enfrentadas na cidade, a mania de se hospedarem sempre no mesmo hotel em qualquer cidade que fossem, e muitas outras coisas. Muitos detalhes perdidos, que poderiam ser melhor explorados.

O elenco conta com nomes interessantes, como James Brolin, Ving Rhames, e até uma participação de Will Ferrell (que também assina a produção do filme), mas seus papéis não ultrapassam a barreira do mediano (sob um ponto de vista muito amigável)

O filme não acrescenta nada ao currículo de quem está assistindo. É entretenimento puro, e cru. Tosco e, muitas vezes, à beira do absurdo. Vale assistir pela curiosidade, mas se você tiver algo melhor, pode dispensar de boa, que não perderá nada de extravagante.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Neal Brennan
Elenco: Jeremy Piven, Ving Rhames, James Brolin, David Koechner, Kathryn Hahn, Ed Helms, Jordana Spiro.
Produção: Will Ferrell, Chris Henchy, Adam McKay, Kevin J. Messick
Roteiro: Andy Stock, Rick Stempson
Fotografia: Daryn Okada
Trilha Sonora: Lyle Workman
Duração: 90 min.
Ano: 2009
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Europa Filmes
Estúdio: Gary Sanchez Productions
Classificação: 16 anos

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Academia anuncia lista prévia com 15 filmes finalistas ao Oscar de melhor animação em longa-metragem


A Academia de Hollywood anunciou nesta segunda (15) uma lista prévia de 15 filmes que concorrerão a indicações na categoria de melhor filme de animação no Oscar 2011. Os candidatos devem estrear dentro do prazo previsto e estar dentro das regras da categoria antes de entrarem no processo de votação.

O número máximo de pré-indicados é de 16 filmes, mas os responsáveis pela categoria não atingiram a cota. Ficou decidido também que serão indicados apenas três títulos como finalistas.
Quatro filmes ainda precisam entrar em cartaz por pelo menos uma semana em Los Angeles até 31 de dezembro para se qualificarem: "Enrolados," ''O Mágico" ''The Dreams of Jinsha" e "Summer Wars".
Os inscritos para melhor filme de animação também podem participar da seleção de outras categorias do Oscar, entre eles melhor filme, se se encaixarem nas respectivas regras.
Os títulos indicados ao 83º Oscar serão anunciados em 25 de janeiro de 2011, do teatro Samuel Goldwyn, às 5h30 (horário de Los Angeles), com transmissão ao vivo. A premiação está prevista para 27 de fevereiro de 2011, direto do tradicional Kodak Theatre, nos EUA.
Abaixo, a lista que deverá ser votada para melhor filme de animação:
- "Alpha and Omega"
- "The Dreams of Jinsha"
- "Idiots and Angels"
- "O Mágico"
- "My Dog Tulip"
- "Summer Wars"
- "Tinker Bell and the Great Fairy Rescue"

terça-feira, 16 de novembro de 2010

As cenas que jamais veríamos hoje no cinema

Como a tecnologia e o politicamente correto inviabilizariam filmes feitos anos atrás



Não é tarefa fácil assistir a um clássico ao lado de um adolescente. Além das diferenças visuais e de ritmo, filmes como "Janela Indiscreta", dirigido por Alfred Hitchock em 1954, registram períodos não tão distantes, mas marcados pela ausência de objetos e costumes presentes em seus cotidianos.

A tecnologia mudou a forma como nos relacionamos com o mundo, e longas-metragens como esse deixam evidente que situações plausíveis há 50, 30 ou até mesmo 15 anos jamais ocorreriam da mesma forma na atualidade - e a culpa é dos celulares, da internet e do politicamente correto, entre outras mudanças.

Com isso em mente, levantamos sete cenas de filmes que retratam períodos distintos e mostramos como o advento da tecnologia e a adoção do politicamente correto inviabilizariam seus acontecimentos.

"Janela Indiscreta" (1954), de Afred Hitchcock

No filme, o fotógrafo interpretado por James Stewart encontra-se preso a uma cadeira de rodas após quebrar uma perna. Por isso, passa a lutar contra o tédio observando sua vizinhança pela janela. O voyeur faz uso de um binóculo e das potentes lentes de sua câmera - e para sua infelicidade, acaba testemunhando um possível assassinato.

Ao transpor a situação para os dias atuais, muita coisa muda. O tédio poderia ser combatido não apenas com a janela, mas em salas de bate-papo da internet. Além disso, o personagem não perderia seu tempo observando tudo com um binóculo: ele com certeza teria uma filmadora portátil e gravaria tudo para assistir mais tarde em alta velocidade - diminuindo o ritmo apenas nos momentos mais interessantes.

"Curtindo a Vida Adoidado" (1986), de John Hughes

Ferris Bueller, o adolescente interpretado por Matthew Broderick em "Curtindo a Vida Adoidado", monta um plano perfeito para conseguir cabular um dia de aula sem ser apanhado pelo diretor de sua escola ou por seus pais.

Se tentasse repetir o feito duas décadas mais tarde, ele certamente seria fotografado à exaustão durante sua performance no desfile da comunidade alemã nas ruas de sua cidade e, popular como só, se tornaria o assunto do dia no Twitter - o que acabaria garantindo ao rapaz um belo castigo.

"Uma Luz na Escuridão" (1992), de David Seltzer

A trama de "Uma Luz na Escuridão" acontece durante a Segunda Guerra Mundial, no momento em que a secretária interpretada por Melanie Griffith assume um serviço de espionagem dentro da casa de um oficial nazista.

Em determinado momento, a espiã encontra uma série de planos secretos de mísseis alemães, que ela fotografa com sua câmera, mas que só chegarão ao governo aliado se ela conseguir sair ilesa da Alemanha - trabalho desnecessário na atualidade, em que qualquer câmera ou celular pode enviar via internet as imagens que acabara de registrar.

"Zodíaco" (2007), de David Fincher

Apesar de lançado em 2007, a história do filme "Zodíaco" ocorre na década de 1970, época em que a cidade de São Francisco foi aterrorizada pelo Assassino do Zodíaco. Durante o período de investigação, o cartunista interpretado por Jake Gyllenhaal recebe telefonemas anônimos com a respiração de alguém.

Se há 40 anos detectar a origem dessas ligações era algo complicado, hoje qualquer pessoa pode contratar um serviço de bina e descobrir o número do telefone utilizado - ou, na pior das hipóteses, descobrir a origem com a ajuda da polícia.

"Warriors - Os Selvagens da Noite" (1979), de Walter Hill

Logo no início do filme "Warriors - Os Selvagens da Noite", os membros das principais gangues de rua de Nova York são convidados para uma reunião ao ar livre no Bronx - festa que jamais ocorreria 30 anos depois.

Com a internet, a notícia de que os maiores criminosos da cidade iriam se encontrar seria divulgada e, além da polícia, até a MTV estaria por lá transmitindo ao vivo o discurso do líder Cyrus.


"O Massacre da Serra Elétrica" (1974), de Tobe Hooper

Mais uma vez, a telefonia celular poderia ter salvado algumas vidas. No caso, a da jovem Sally Hardesty e seus amigos, que após se perderem na área rural do Texas, acabam encontrando uma família nada amistosa, que tem como hábito cozinhar e comer pessoas.

Nesse caso, ao dar de cara com o assassino mascarado Leatherface, ela poderia correr e ao mesmo tempo ligar para a polícia - que não duvidaria da veracidade de seu chamado ao ouvir o barulho da moto serra (e não serra elétrica) do psicopata.

"A Estranha Passageira" (1942), de Irving Rapper

Apesar de não envolver a tecnologia, a cena de amor protagonizada pelos atores Bette Davis e Paul Henreid em "A Estranha Passageira" jamais seria filmada e exibida em cinemas sem receber uma série de críticas.

Isso porque antes de declarar-se para sua amada, o rapaz acende não um, mas dois cigarros, que são compartilhados com direito a muita fumaça - um momento impensável em tempos em que o tabaco é severamente combatido.

Por Guss de Lucca, em 15/11/2010, no link http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/cinema/as+cenas+que+jamais+veriamos+hoje+no+cinema/n1237826181038.html

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Visite a ilha do medo


Instigante e irritante. Assim podemos resumir Ilha do Medo. A trama do filme surpreende, mas num certo momento (se você decidir bancar o detetive por conta, e estiver prestando atenção aos detalhes) torna-se previsível possibilitando ao seu espectador, que antecipe algumas passagens. Não que isso vá estragar o seu final, ou até pode acontecer, mas torna a jornada levemente frustrante. Isso acontece também quando se chega ao desfecho final. Após tantos detalhes, em um enredo bem construído, com uma excelente pitada de suspense, a conclusão lhe dá um tapa na cara e desmente tudo o que foi visto até então.

Ruim? Não penso assim. O filme é uma boa pedida para quem curte um suspense, mas o desenvolvimento da história se torna menos surpreendente em alguns momentos e até chega a decepcionar (ao menos de leve).

No filme, retratado em 1954, o detetive Teddy Daniels (Leonardo DiCaprio) investiga o desaparecimento de uma assassina, que fugiu de um hospital psiquiátrico e está supostamente foragida na remota Ilha Shutter. Quanto mais perto da verdade ele chega, mais enganosa ela se torna.

O elenco funciona bem, e conta com nomes consagrados, como é o caso do próprio Leonardo Dicaprio, Ben Kingsley e Max von Sydow.

No geral, Ilha do Medo é um bom filme. Melhor ainda se você curte um suspense bastante razoável. Novamente fica o conselho de assistir com a mente aberta.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Martin Scorsese
Elenco: Leonardo DiCaprio, Mark Ruffalo, Ben Kingsley, Emily Mortimer, Michelle Williams, Max von Sydow, Jackie Earle Haley, Dennis Lynch.
Produção: Brad Fischer, Mike Medavoy, Arnold Messer, Martin Scorsese
Roteiro: Laeta Kalogridis, baseado em obra de Dennis Lehane
Fotografia: Robert Richardson
Duração: 148 min.
Ano: 2009
País: EUA
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Paramount Pictures Brasil
Estúdio: Phoenix Pictures / Sikelia Productions / Appian Way / Hollywood Gang Productions / Paramount Pictures
Classificação: 14 anos

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Depois de comer, rezar e amar... ejetar...


Acabo de assistir Comer Rezar Amar e, confesso, não me surpreendi. A fotografia do filme é maravilhosa, com locações fantásticas, mas a história tem uma lição de moral meio esquisita. Como se tudo se resumisse a uma boa refeição, a força da sua fé, e um amor que surge num país exótico, vindo de outro país exótico. E quem pode dizer que a vida não se resume a isso? Na minha opinião, infelizmente, não é bem assim que as coisas funcionam.
Baseado no livro homônimo de Elizabeth Gilbert, o filme tem uma narrativa lenta e longa, tornando-se cansativo e repetitivo. As atuações de Julia Roberts e Javier Bardem funcionam bem, mas não creio que sejam os momentos máximos de suas carreiras.
Ñão li o livro, e o filme me deu a impressão de tentar servir como uma auto ajuda (talvez para a própria escritora), com uma visão bastante americanizada dos países que fazem parte do roteiro, e até de alguns personagens, como é o caso do "brasileiro" (???) interpretado por Javier. A Itália se transformou na capital gastronômica do Mundo, a Índia é o centro religioso, e Bali, por incrível que pareça, a região das curas milagrosas. Essas "qualidades" poderiam ser atribuídas a qualquer lugar do planeta, imagino eu...
No filme, Liz Gilbert (Julia Roberts) tinha tudo o que uma mulher moderna deve sonhar em ter “um marido, uma casa, uma carreira bem-sucedida” ainda sim, como muitas outras pessoas, ela está perdida, confusa e em busca do que ela realmente deseja na vida. Recentemente divorciada e num momento decisivo, Gilbert sai da zona de conforto, arriscando tudo para mudar sua vida, embarcando em uma jornada ao redor do mundo que se transforma em uma busca por auto-conhecimento. Em suas viagens, ela descobre o verdadeiro prazer da gastronomia na Itália, o poder da oração na Índia, e, finalmente e inesperadamente, a paz interior e equilíbrio de um verdadeiro amor em Bali.
Para os fãs de Julia Roberts, talvez seja um bom filme, mas na minha opinião, exceto pelas belas paisagens e tomadas bem exploradas, não é uma história que acrescente muito em qualquer currículo. Não chega a ser um filme para se evitar a qualquer custo, mas também não chega a ser uma obra de arte. Assista, mas mantenha a mente aberta.
FICHA TÉCNICA
Diretor: Ryan Murphy
Elenco: Javier Bardem, Julia Roberts, James Franco, Billy Crudup, Richard Jenkins, Viola Davis, Tuva Novotny, Ali Khan, Lidia Biondi, Arlene Tur, Luca Argentero, James Schram
Produção: Dede Gardner, Brad Pitt
Roteiro: Ryan Murphy, Jennifer Salt
Fotografia: Robert Richardson
Trilha Sonora: Dario Marianelli
Duração: 133 min.
Ano: 2010
País: EUA
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Sony Pictures
Estúdio: Plan B Entertainment