sexta-feira, 30 de março de 2012

Motoqueiros Selvagens



Vai me dizer que você não ficaria tentado em assistir um filme com John Travolta, Tim Allen, Martin Lawrence e William H. Macy? Pois foi essa a sensação que tive quando soube do lançamento de Motoqueiros Selvagens à época. E hoje, lembrando, confesso que não me arrependi nem um pouco. Foi o tipo de filme que valeu cada segundo da espera. Toda a espectativa foi muito bem justificada ao assistir essa produção maravilhosa.

Uma comédia feita para toda a família, com elementos mais do que suficientes para agradar boa parte dos espectadores. Digo boa parte, pois sei que algumas pessoas preferem outros estilos de comédias ou filmes. Mesmo assim, quem arriscar não se arrependerá.

Pra começar, com um elenco estrelado por John Travolta, Tim Allen, Martin Lawrence e William H. Macy, como algo pode dar errado? Os quatro criam um clima excelente entre os protagonistas, e personagens de grande apelo. O restante do elenco não fica atrás, e segue o mesmo ritmo dos quatro marmanjos. Pra completar, o filme ainda conta com as atuações de Ray Liotta e Marisa Tomei.

O filme segue um ritmo acelerado, não dando chance para detalhes desnecessários ou cansativos. Humor na medida certa, sem abusos ou piadas manjadas. Algumas passagens são previsíveis, mas isso não diminui o valor final da produção. O filme ainda apresenta excelentes locações, uma fotografia impecável e uma seleção musical fantástica.

Na produção, Bobby (Martin Lawrence), Doug (Tim Allen), Dudley (William H. Macy) e Woody (John Travolta) são amigos veteranos que se vestem como motoqueiros radicais, mas estão um pouco longe disso. No entanto, em busca de aventura, eles resolvem pegar a auto-estrada, mas se metem em encrencas quando encontram uma violenta gangue de motoqueiros do México conhecida como Del Fuegos.

Excelente pedida pra quem curte uma boa comédia mais familiar. Um elenco de primeiríssima qualidade, em um filme que tem tudo, e acerta na medida. Fotografia agradável, uma seleção musical fora de série, e roteiro inteligente. Filme de alto nível, que garante boas risadas, e acerta na dose. Para assistir e repetir até cansar. Simplesmente imperdível!!!

FICHA TÉCNICA
Diretor: Walt Becker
Elenco: Martin Lawrence, Tim Allen, William H. Macy, John Travolta, Dominic Janes, Ray Liotta, Billy Lockwood, Drew Sidora, Marisa Tomei.
Produção: Brian Robbins, Michael Tollin
Roteiro: Brad Copeland
Fotografia: Teddy Castellucci
Trilha Sonora: Teddy Castellucci
Duração: 100 min.
Ano: 2007
País: EUA
Gênero: Aventura
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Touchstone Pictures
Classificação: 12 anos

quinta-feira, 29 de março de 2012

George Lucas diz que nunca mais fará outro filme de Star Wars



Nunca mais teremos outro filme da Saga Star Wars - pelo menos não feito por George Lucas, segundo o próprio diretor que falou ao TMZ quando saia de um restaurante em Los Angeles.

O criador da série espacial disse que nunca fará outro prelúdio ou sequência da franquia, afinal ele está aposentado, conforme já havia anunciado em janeiro durante uma entrevista ao jornal New York Times.

Na época ele reclamou dos fãs que criticam seu trabalho e afirmou que deixaria todos os futuros projetos relacionados à franquia para outras pessoas.

"Por que eu faria outros filmes se todo mundo grita comigo e diz que sou uma pessoa terrível? Para todos os que ficam reclamando na Internet sobre as minhas mudanças em Star Wars, digo 'Tudo bem', mas é meu filme. Com o meu nome. Fui eu que o fiz e ele precisava ser feito como eu quis fazê-lo", afirmou na época.

quarta-feira, 28 de março de 2012

A casa amaldiçoada



Ah, o velho terror. Aquele que não abusa do sangue, nem das degolas, nem da tortura ou de amputações desnecessárias. Ele assusta usando elementos da imaginação do espectador. Naquelas horas que você tem certeza que vai acontecer alguma coisa que irá assustá-lo, mas mesmo assim, quando um pássaro voa, uma porta bate ou alguém toca o ombro da protagonista, você dá um pulo no sofá. Esse é o estilo de A casa amaldiçoada. Um filme de suspense, metido a terror, mas que agrada do começo ao fim.

Tudo bem, você vai falar que o filme é previsível, que é levinho demais, que existem outros filmes de terror que assustam muito mais. Em parte, tudo isso é verdade. A história é mesmo bastante previsível, mas garante boas doses de entretenimento. Com uma quantidade razoável de estrelas em seu elenco, que conta com Liam Neeson, Catherine Zeta-Jones, Lili Taylor e Owen Wilson, o filme tem aquela atmosfera de filme de terror que agrada, mesmo que esse não seja o seu estilo preferido.

E acho que é justamente essa atmosfera, criada com uma alta qualidade, graças à locação e à excelente fotografia, que criam um ambiente favorável ao susto. Importante salientar que, apesar dos nomes conhecidos no elenco, eles pouco interferem no resultado final.

No filme, o Dr. David Marrow (Liam Neeson) convida três pessoas (Catherine Zeta-Jones, Lili Taylor e Owen C. Wilson) para um estudo sobre insônia, que se dará numa grande mansão centenária. Mas na verdade a intenção do médico é estudar o medo das pessoas. A casa é cercada de lendas sobre fantasmas e logo estranhos fenômenos começam a acontecer. Os três pacientes descobrirão sobre as assombrações e segredos da mansão.

É o tipo de produção que se destaca por seu jeito mais conservador, se é que posso denominar assim. Sem excessos, sem sangue, sem membros cortados a sangue frio, o filme tem uma história previsível, mas ainda assim atraente. Um elenco que funciona bem dentro da trama, sem interferir no curso da história. Um filme de terror do jeito que deve ser, assustador, sem ser nojento e violento. Boa pedida pra quem gosta ou não do estilo.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Jan de Bont
Elenco: Liam Neeson, Catherine Zeta-Jones, Lili Taylor, Owen Wilson, Bruce Dern, Marian Seldes, Alix Koromzay, Todd Field, Virginia Madsen.
Produção: Susan Arnold, Donna Arkoff Roth, Colin Wilson
Roteiro: David Self
Fotografia: Karl Walter Lindenlaub
Trilha Sonora: Jerry Goldsmith
Duração: 112 min.
Ano: 1999
País: EUA
Gênero: Terror
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: DreamWorks SKG
Classificação: 12 anos

terça-feira, 27 de março de 2012

John Carter gera prejuízo milionário aos estúdios Disney



Os estúdios Disney esperavam emplacar um novo sucesso em 2012, John Carter- Entre Dois Mundos parecia ter tudo para isso. Um filme com temática espacial, grandes efeitos especiais e com um investimento altíssimo, cerca de US$250 milhões.

Só que ao invés do esperado sucesso, o estúdio vai ter de amargar um de seus maiores fracassos. Nos Estados Unidos a arrecadação não chegou nem a metade do que era esperado, somando até este fim de semana apenas US$54 milhões.

O prejuízo só não foi maior pois no mundo o filme se saiu um pouco melhor, mesmo assim muito abaixo das expectativas iniciais: US$126 milhões. No total o longa conseguiu US$ 180 milhões em bilheteria, amargando um prejuízo de 70 milhões, número que deve deixar as contas da Disney, desse primeiro trimestre de 2012, no vermelho.

Apesar dos números negativos, no Brasil John Carter tem feito certo sucesso. O longa conseguiu se manter no topo das arrecadações por duas semana consecutivas, vale lembrar que o filme possuí muitas sessões em 3D, o que torna o ingresso mais caro e ajuda para aumentar essa arrecadação.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Bilheterias: Jogos Vorazes é a terceira maior estreia de todos os tempos



Definitivamente a sorte estava do lado de Jogos Vorazes. Para a alegria da Lionsgate, o filme baseado no best-seller de Suzanne Collins faturou US$ 155 milhões e se tornou a terceira maior abertura de todos os tempos nos cinemas norte-americanos, atrás apenas de Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2 e Batman: O Cavaleiro das Trevas.

Surpreendentemente, o longa estreou melhor do que todos da Saga Crepúsculo e se tornou o melhor lançamento de um filme original, ou seja, que não é uma continuação, da história. Na trama ambientada em um Estados Unidos pós-apocalíptico, cada um dos 12 distritos é obrigado a oferecer dois adolescentes entre 12 e 18 anos para competirem no reality show de sobrevivência que dá nome ao livro. A trama é centrada em Katniss (Jennifer Lawrence) que vai para o reality show no lugar de sua irmã.

O segundo lugar ficou com Anjos da Lei, que continua bem nas bilheterias após faturar mais US$ 21,3 milhões entre sexta a domingo. Isso o coloca com US$ 71 milhões arrecadados desde sua estreia na semana anterior. O filme, que chega ao Brasil em 4 de maio, mostra as desventurais de dois policiais disfarçados de estudantes em um colégio a fim de desvendar uma rede de tráfico drogas.

O Lorax continua bem com mais US$ 13,1 milhões arrecadados nesse final de semana. A animação da Universal acumula US$ 177,3 milhões após quatro semanas. O filme estreia no Brasil na próxima sexta-feira, 30 de março.

John Carter - Entre Dois Mundos continua sua triste jornada. O fracasso da Disney faturou apenas US$ 5 milhões e a soma não passa de US$ 62,3 milhões nas bilheterias norte-americanas desde seu lançamento três semanas atrás. Nem mesmo levando em conta o mundo todo, onde alcançou US$ 184 milhões, John Carter não paga seu custo de produção de US$ 250 milhões. Parece que aventuras marcianas não empolgam mais o público.

Para fechar o top 5, Act of Valor ganhou uma posição em relação à semana passada e embolsou mais US$ 2 milhões. Com um custo de apenas US$ 12 milhões, o lucro está garantindo já que tem acumulado US$ 65, 9 milhões. No filme, rodado com fuzileiros navais de verdade, uma missão secreta para resgatar um agente sequestrado da CIA se torna uma aventura para desmantelar uma rede terrorista. O filme não tem previsão de estreia no Brasil.

Confira os 10 filmes mais rentáveis do fim de semana:

1 Jogos Vorazes - US$ 155 milhões
2 Anjos da Lei - US$ 21,3 milhões
3 O Lorax - US$ 13,1 milhões
4 John Carter - Entre Dois Mundos US$ 5 milhões
5 Act of Valor US$ 2 milhões
6 Projeto X - Uma Festa Fora de Controle - US$ 1,95 milhão
7 A Thousand Words US$ 1,92 milhão
8 October Baby US$ 1,7 milhão
9 Protegendo o Inimigo - US$1,4 milhão
10 Viagem 2: A Ilha Misteriosa - US$1,3 milhão

sexta-feira, 23 de março de 2012

Humorista e ator Chico Anysio morre aos 80 anos



Morreu na tarde desta sexta-feira (23/3), aos 80 anos, o humorista Chico Anysio. Ele estava internado no Hospital Samaritano, na Zona Sul do Rio, havia três meses.

O humorista havia passado por uma sessão de hemodiálise na noite de quarta-feira. Ontem foi realizada uma punção torácica esquerda com drenagem de grande quantidade de sangue. Desde então o artista permanecia sedado e respirava com ajuda de aparelhos.

Ao longo de seus 65 anos de carreira, Chico Anysio criou mais de 200 personagens e foi um dos maiores humoristas do Brasil com destaque no rádio, na TV, teatro e cinema.

Cinema

O último trabalho de Chico Anysio no cinema foi como dublador. É dele a voz do protagonista da animação Up - Altas Aventuras, animação do estúdio Pixar. Antes disso, o humorista fez uma participação especial no recordista de bilheteria Se Eu Fosse Você 2 (2008), de Daniel Filho.

Em 1996, o humorista interpretou o personagem Zé Esteves, pai da personagem-título, em Tieta, de Cacá Diegues. O trabalho coincidiu com o aniversário de 25 anos da estréia de Chico no cinema, na pornochanchada O Doce Esporte do Sexo. Antes havia participado de comédias como Mulheres à Vista e Cacareco Vem Aí.

Em 2011, em sua última aparição pública, recebeu o prêmio especial do Júri do Festival do Rio pelo seu desempenho no longa A Hora e a Vez de Augusto Matraga, do diretor Vinícius Coimbra.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Jogos Vorazes bate recorde de venda antecipada de ingressos



Jogos Vorazes, adaptação para o cinema do livro homônimo de Suzanne Collins, bateu o recorde de vendas de ingressos antecipados nos Estados Unidos, segundo o site Fandango.

O filme vendeu 2.000 ingressos somente na terra do Tio Sam, o maior número de vendas antecipadas de todos os tempos para um filme original, ou seja que não se trata de uma sequência.

As produções que mais venderam antecipadamente atualmente são: A Saga Crepúsculo: Lua Nova, Harry Potter e as Relíquias da Morte — Parte 2, A Saga Crepúsculo: Amanhecer — Parte 1, A Saga Crepúsculo: Eclipse e Harry Potter e as Relíquias da Morte — Parte 1. A expectativa é que Jogos Vorazes entre na lista até a noite de quinta-feira.

A pré-venda de ingressos funciona como um termômetro para o desempenho nas bilheterias. Segundo estimativas da indústria, o filme de ação com Jennifer Lawrence no papel principal deve faturar US$ 100 milhões em seu fim de semana de estreia - somente nos EUA.

Jogos Vorazes mostra uma tradição que já dura há quase cem anos em Panem, versão pós-apocalíptica dos Estados Unidos. Cada um dos 12 distritos do país é forçado a enviar dois jovens para participar de uma competição de sobrevivência. Apenas um voltará para casa. Josh Hutcherson (Viagem 2: A Ilha Misteriosa), Liam Hemsworth (A Última Música), Lenny Kravitz (Preciosa: Uma História de Esperança) e Woody Harrelson (Zumbilândia) também estão no elenco.

O longa tem previsão de estreia no Brasil em 23 de março.

quarta-feira, 21 de março de 2012

O retorno de Johnny English



Mais uma boa comédia, daquelas que faz rir de verdade, sem apelar para o escatológico e até, raro no caso de Rowan Atkinson, abusar das piadas velhas. Um filme para a família, com boas tiradas de humor, ritmo rápido, elenco agradável, e uma história sem exageros e plenamente funcional.

Claro que Rowan Atkinson é o grande destaque dentro do elenco. Mas o reaparecimento de Gillian Anderson, a eterna agente Scully de Arquivo X, é uma grata surpresa. Mais madura, mais magra, e com uma atuação bem equilibrada, faz um belo par com o maluco Rowan.

A trama segue um ritmo agradável, difícil de cansar, e que segue bem a ideia de uma perseguição investigativa. O roteiro é bastante inteligente, e o nível de humor surpreende e agrada bastante. Tem um jeito leve, mas sem ser paradão. A fotografia do filme também é de ótima qualidade. Boas locações e boa qualidade gráfica.

O filme conta queApós anos de exílio, numa região remota da Ásia, o atrapalhado agente britânico Johnny English (Rowan Atkinson) é chamado de volta à ação para impedir uma tentativa de assassinato de um importante líder chinês. Com chance de conseguir a redenção, ele deve empregar as mais recentes técnicas de espionagem para desvendar uma teia de corrupção que envolve a KGB, a CIA e até a MI-7.

Uma excelente pedida pra quem busca um filme engraçado de verdade, sem exageros. É uma produção equilibrada, com bom elenco, bom ritmo, bem dirigido, e que entrega ao espectador exatamente o que promete: humor de verdade, na medida certa. Pra ver e rever. Ótima pedida para a sessão de vídeo de toda a família.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Oliver Parker
Elenco: Rowan Atkinson, Rosamund Pike, Dominic West, Gillian Anderson, Mark Ivanir, Togo Igawa, Eric Carte, Roger Barclay, Tim McInnerny, Daniel Kaluuya
Produção: Tim Bevan, Chris Clark, Eric Fellner
Roteiro: William Davies, Hamish McColl, Neal Purvis, Robert Wade
Fotografia: Danny Cohen
Trilha Sonora: Ilan Eshkeri
Duração: 108 min.
Ano: 2011
País: Inglaterra
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Universal Studios
Estúdio: Working Title / Universal Pictures / Studio Canal / Relativity Media

terça-feira, 20 de março de 2012

O Planeta dos Macacos: A Origem



Se você me falar da série clássica, dos anos 1960, ou do longa de 1968, provavelmente responderei que era uma daquelas séries e filme que marcou época, mas que no fundo não passava de um bando de gente com máscaras de macacos, tentando fingir que aquilo poderia ser algo natural (obviamente, dentro de um campo de ficção). A história nunca caiu no limbo do esquecimento, e teve uma retomada com a versão de Tim Burton, em 2001. O filme era muito mais forte, com mais ação, mais violência, mais atual. A nova versão é ainda mais surpreendente. Pega ainda mais forte na ação, e tenta criar uma ligação com o seu antecessor.

Primeiramente, é importante deixar claro que o filme é um show de efeitos especiais. Todo o trabalho gráfico é de primeiríssima qualidade. Tudo é muito real, sem exageros nos absurdos só por se tratarem de personagens virtuais (em alguns casos). Somada a isso, a seleção musical fecha com estilo a produção. O elenco, encabeçado por James Franco, não decepciona. Funciona bem e agrada com personagens que dão valor à trama.

A história é bastante agradável e não deixa a desejar. Não existem detalhes ou momentos cansativos. A ação acontece desde o começo e vai até os caracteres. Difícil dormir. Alguns momentos podem até ser mais previsíveis, mas nem por isso diminui a qualidade final da produção. Boas cenas de luta, invasão, e dominação. O destaque principal talvez seja pelo fato de o filme buscar dar uma explicação ao longa de Tim Burton, um tipo de continuação às avessas.

O filme conta que no mundo contemporâneo, o jovem cientista Will Rodman (James Franco) está a frente de um grupo de pesquisadores que desenvolvem experimentos genéticos em macacos. Uma de suas experiências é o símio César (Andy Serkis) que com sua super inteligência vai liderar uma rebelião contra os humanos.

Uma ótima produção, com boas doses de ação. Um roteiro inteligente e que chama a atenção do espectador. O elenco é esforçado e não decepciona, mas o grande vai para a parte gráfica da produção. Excelentes efeitos especiais e personagens criados por meio da computação gráfica que parecem reais. Ótimas cenas de luta e o tom de suspense ditam o andamento do filme. Uma excelente pedida, pra quem busca um filme que cumpre bem o que promete. Entretenimento garantido. Ótimo pra qualquer sessão de vídeo.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Rupert Wyatt
Elenco: James Franco , Tom Felton, Freida Pinto, Andy Serkis, Brian Cox, John Lithgow, Tyler Labine, David Hewlett, Sonja Bennett , Jamie Harris, Leah Gibson, David Oyelowo.
Produção: Peter Chernin, Dylan Clark, Rick Jaffa, Amanda Silver
Roteiro: Rick Jaffa, Amanda Silver, baseado no romance de Pierre Boulle
Fotografia: Andrew Lesnie
Trilha Sonora: Patrick Doyle
Duração: 106 min.
Ano: 2011
País: EUA
Gênero: Ficção Científica
Cor: Colorido
Distribuidora: Fox Film
Estúdio: Twentieth Century-Fox Film Corporation / Chernin Entertainment / Dune Entertainment
Classificação: 12 anos

segunda-feira, 19 de março de 2012

Across the Universe



Não me vejo como um fã de Beatles, e os filmes musicais costumam ser cansativos e complexos demais. Não pela sua apresentação, mas por querer justificar uma história por meio de músicas que, em alguns casos, são uma história à parte, ou não encaixam com perfeição nos moldes do filme.

Acontece que no caso de Across the Universe tudo isso se apresenta de uma maneira diferente. O filme é esplêndido, com uma seleção musical, baseada somente nos clássicos mais importantes da carreira dos Beatles, fora de série. A parte técnica é um caso à parte. Fotografia impecável. Excelente seleção de elenco, que cantou de verdade todas as músicas. E o ritmo do filme, para um musical, simplesmente perfeito.

São muitos destaques. O filme surpreende de verdade. Para os fãs do grupo, é uma pedida certa. As versões das músicas ficaram impecáveis. A versão de Let it be é de outro planeta. De arrepiar de verdade.

E o mais impressionante é que conseguiram, de fato, criar uma história inteligente que acompanha a seleção musical. Nada de pasusas sem sentido, com detalhes desnecessários. Um roteiro muito bem construído. Inteligente, coeso, emocionante, que provoca a reflexão e atrai a atenção do espectador. Difícil se cansar. Você quer saber o que vem a seguir, e quando chega, é ainda mais delicioso.

No filme, Jude (Jim Sturgess) viaja na década de 60 pela América à procura de seu desconhecido pai e acaba se apaixonando por Lucy (Evan Rachel Wood). Quando o irmão de Lucy, Max (Joe Anderson), é chamado para lutar na Guerra do Vietnã, eles se envolvem em campanhas pela paz. Tudo isso tendo como pano de fundo a revolução social dos anos 60 e a explosão musical dos Beatles.

Uma produção fantástica, mesmo para quem não curte o estilo musical. Para os fãs de Beatles, pedida certa, para os não tão fãs assim, também. O filme é muito bem construído, com uma história agradável e inteligente, belas versões das músicas do grupo, e uma qualidade cenográfica simplesmente divina. Ótima qualidade de foto, ótima seleção de luzes e de locações. Simplesmente impecável, atraente e emocionante. Classe A!!!!! Para assistir e repetir.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Julie Taymor
Elenco: Evan Rachel Wood, Jim Sturgess, Joe Anderson, Dana Fuchs, Martin Luther, T.V. Carpio, Spencer Liff, Lisa Hogg
Produção: Matthew Gross, Jennifer Todd, Suzanne Todd
Roteiro: Dick Clement, Ian La Frenais, Julie Taymor, Dick Clement, Ian La Frenais
Fotografia: Bruno Delbonnel
Trilha Sonora: Elliot Goldenthal
Duração: 133 min.
Ano: 2007
País: EUA
Gênero: Musical
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Revolution Studios
Classificação: 10 anos

sexta-feira, 16 de março de 2012

Loucuras em plena madrugada



Um verdadeiro clássico. O primeiro filme com a participação de Michael J. Fox. Daqueles difíceis de encontrar pra alugar, vender, e até mesmo assistir na TV. Mas pra quem curte uma comédia das antigas, não pode deixar de assistir essa produção fantástica, que segue bem aquele estilo do desenho corrida maluca.

É uma daquelas produções que agrada em muitos pontos. Quer seja pela história, que acerta na dose da graça, pelo tom juvenil, pela velocidade que desenrola a trama, quer seja pelo elenco, repleto de gente muito boa, alguns que sumiram ao longo dos anos, e outros que fizeram parte da história do cinema e da TV.

Não tente buscar uma explicação para a história. A graça é justamente a falta total de sentido, e as maravilhosas loucuras que ocorrem ao longo da produção. Tudo é muito básico, sem efeitos malucos ou jogos de cenas "Spielberguianos". E é justamente isso que deixa o filme delicioso. Sua leveza. Sua falta de malícia, mesmo que tente mostrar o lado mais safado de adolescentes americanos.

No filme, um estranho jogo de equipes mobiliza turmas de estudantes. "Nerds", trapaceiros, feministas e abrutalhados jogadores de futebol americano (cada equipe veste uma cor) passam a madrugada competindo.

Recomendadíssimo!!! O filme supera as expectativas e cumpre com maestria o que promete. Garante diversão e uma dose extra de entretenimento para o espectador. O roteiro sem sentido agrada do começo ao fim. A seleção de atrizes e atores é fantástica, e são eles que comandam toda a ação desta maravilhosa produção. Se você procura uma comédia agradável em todos os aspectos, não pode deixar de assistir, repetir, e se tiver a oportunidade, garantir na coleção.

Ficha Técnica
Título Original: Midnight Madness
Gênero:Aventura, Comédia, Família
Direção:David Wechter, Michael Nankin
Roteiro:David Wechter, Michael Nankin
Elenco:David Naughton (Adam Larson - Time Amarelo), Keny Long (Gerber - Time Verde), Alan M. Solomon (Leon), Michael Gitomer (Debater #3 - Time Branco), Christopher Sands (Debater #2 - Time Branco), Marvin Katzoff (Debater #1 - Time Branco), Eddie Deezen (Wesley - Time Branco), Carol Gwynn Thompson (Lulu - Time Vermelho), Betsy Lynn Thompson (Peggy - Time Vermelho), Robyn Petty (Berle - Time Vermelho), Maggie Roswell (Donna - Time Vermelho), Trevor Henley (Cudzo - Time Verde), Curt Ayers (Armpit - Time Verde), Dirk Blocker (Blaylak - Time Verde), Sal Lopez (Blade - Time Azul), Brian Frishman (Barf - Time Azul), Andy Tennant (Melio - Time Azul), Patricia Alice Albrecht (Lucille - Time Azul), Stephen Furst (Harold - Time Azul), Joel Kenney (Flynch - Time Amarelo), Michael J. Fox (Scott Larson), David Damas (Marvin - Time Amarelo), Debra Clinger (Laura - Time Amarelo), Brad Wilkin (Lavitas - Time Verde), Paul Reubens (Pee Wee/Pinball City Proprietário)
Estreia no Brasil: 1980
Duração: 98 minutos

quarta-feira, 14 de março de 2012

Jane Eyre



Acho que já assisti uns quatro ou cinco tipos de versões de Jane Eyre, a maioria deles muito forte, passional, com personagens fortes e uma trama pesada. Tudo isso no sentido emocional. Um amor muito latente, o desejo, o envolvimento, e o fim, sempre trágico. Dessa vez Jane Eyre sai um pouco disso. Ainda é um filme envolvente, mas muito menos que suas outras adaptações.

Além da bela interpretação de Mia Wasikowska, o filme ainda conta com Michael Fassbender em seu elenco. São os dois que garantem toda a ação da trama. A produção ainda abusa das belas locações da velha Bretanha, com seus castelos, florestas e campos verdes e que aparentam não ter fim.

Mas é em seu roteiro que o filme garante todo o seu destaque. Apesar do ritmo lento, a produção não é cansativa. Segue uma trama bem costurada, apesar de confundir algumas vezes com suas idas e vindas no tempo.

No filme, Jane Eyre é uma garota que sofre com a sua família desde a infância. é mandada para um internato que pretende corrigi-la, e lá também padece com as regras que deve seguir. Já adulta, sai do colégio e encontra um emprego que mudaria sua vida. Acaba protegida por seu patrão, apaixona-se, e então descobre que ele esconde um terrível segredo.

É uma produção bastante interessante. Não supera as outras versões de Jane Eyre, mas ainda assim é um belo drama. Personagens fortes, belas locações, e um roteiro bem construído. Um filme sob medida para quem busca algo mais forte.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Cary Fukunaga
Elenco: Mia Wasikowska, Jamie Bell, Su Elliot, Holliday Grainger, Tamzin Merchant, Amelia Clarkson, Craig Roberts, Sally Hawkins, Lizzie Hopley, Jayne Wisener, Freya Wilson, Emily Haigh, Judi Dench, Michael Fassbender
Produção: Alison Owen, Paul Trijbits, Faye Ward, Mairi Bett
Roteiro: Moira Buffini, baseada em obra de Charlotte Brontë
Fotografia: Adriano Goldman
Trilha Sonora: Dario Marianelli
Duração: 120 min.
Ano: 2011
País: Reino Unido/ EUA
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Focus Features / BBC Films / Ruby Films

terça-feira, 13 de março de 2012

A Nova Cinderela - Era uma vez uma canção



Embora no Brasil o filme tenha recebido um complemento em seu nome, como se fosse uma continuação, A nova Cinderela não é exatamente uma continuação. Trata-se de uma revisita ao clássico, mas usando e abusando do estilo colegial musical de muitos filmes da atualidade. É um filme pra TV, com um jeitinho de produção adolescente, voltada para esse público, sem muito tempero.

Muitos filmes procuram seguir essa linha musical. Na verdade, parece que qualquer um pode cantar ou, só porque é ator ou atriz, tem essa capacidade já desenvolvida em seu currículo. Em alguns casos até pode parecer normal, mas com as seguidas repetições, esse detalhe acaba chateando e afastando um pouco alguns tipos de espectador.

No caso de A Nova Cinderela, a trama pode parecer com a de Cinderela, mas na verdade não segue à risca o conto clássico. O foco é mesmo na realização do sonho da protagonista, e no romance que surge no meio do caminho. Tudo muito leve e, no fundo, impessoal demais. Por isso mesmo o filme não passa do nível mediano.

O elenco não precisa se esforçar demais. Trata-se de uma seleção mediana, com destaque para Missi Pyle como a madrasta malvada. No mais, atuações que pouco acrescentam ao filme. Também não é o tipo de produção baseada em efeitos especiais ou cenas muito elaboradas. É mesmo bastante leve e previsível.

No filme, Katie tem 17 anos e trabalha como ninguém: faz tudo o que sua madrasta manda, sem reclamar, com medo de ser devolvida ao orfanato. Talentosa, ela fica furiosa quando precisa esconder que sabe cantar, para que sua meia-irmã, que não tem talento algum, consiga um contrato com uma gravadora. O presidente da gravadora, porém, precisa mesmo de uma cantora realmente talentosa para o evento de uma das melhores escolas particulares da cidade.

Uma produção leve e previsível. Embora tente usar o argumento de Cinderela, não se trata necessariamente da mesma história. É um filme pra TV, com momentos musicais, desafios e romance adolescentes. Não se trata de uma produção ruim. Confesso que já assisti ccoisa muito pior, mas também não é aquele filme magnífico. Para a criançada talvez seja uma boa pedida.

Ficha técnica
Título Original: A cinderella Story: unce upon a song
Gênero: comédia
Lançamento: 15/12/2011
Duração (tempo): 88 minutos
Classificação Indicativa: livre
País / Ano de Produção: EUA - 2011
Distribuidor (Produtora): Warner
Diretor: Damon Santostefano
Elenco: Lucy Hale - Megan Park - Freddie Stroma - Jessalyn Wanlim - Missi Pyle

segunda-feira, 12 de março de 2012

A Casa dos Sonhos



Daniel Craig é um ator marcado por seu papel como 007, mas no fundo, diferente de outros que passaram pelo mesmo personagem e não conseguiram fazer qualquer outro filme decente, ele costuma fazer bons filmes, e ter boas interpretações.

É o caso de A Casa dos Sonhos, um suspense que beira o drama, mas que consegue fazer o suficiente para prender a atenção do seu espectador. A história lembra outros filmes, e essa sensação de repeteco causa um certo desconforto. Mas no geral é um filme bastante razoável, com bons elementos e que garante a satisfação de quem o assiste.

Além de Craig, o elenco conta com as belíssimas e competentes Rachel Weisz e Naomi Watts. Duas atrizes que encaixam bem nesse estilo de filme. O resto do elenco também vai bem e não interfere no desenrolar da trama. A fotografia dá mesmo aquela sensaçãozona de filme de suspense. Bons sustos, boas cenas de luta, belas sequências que fazem com que o espectador se sinta dentro do filme e, por vezes, faça parte das dúvidas que percorrem a história e questione o que é realidade ou não.

No filme, Will Atenton (Daniel Craig) é um editor de livros que deixa Nova York e se muda com sua esposa (Rachel Weisz) e suas duas filhas para uma cidadezinha exótica. A nova casa dos sonhos dessa família já foi cenário de um assassinato cruel: uma mulher e seus filhos, e o principal suspeito é o pai daquelas crianças, único sobrevivente do crime. Will, então, começa a investigar o caso e conta com a ajuda da vizinha Ann (Naomi Watts). Em meio às descobertas, Will percebe que este não é o único caso aterrorizante daquela casa. Outros que passaram por ali tiveram suas vidas drasticamente mudadas.

Um bom filme no estilo suspense. Elenco de alta qualidade, em um história com muitas passagens previsíveis e até já utilizadas em outras produções (você sai do filme com aquela sensação de já ter visto aquilo em alguma outra produção), mas ainda assim, uma bela pedida. Cumpre seu papel e consegue envolver seu espectador, confundindo realidade e memória, com boas doses de entretenimento. Uma boa pedida para a sessão noturna de vídeo de sexta ou sábado.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Jim Sheridan
Elenco: Daniel Craig, Rachel Weisz, Naomi Watts, Marton Csokas, Claire Geare, Taylor Geare
Produção: Daniel Bobker, Ehren Kruger, David C. Robinson, James G. Robinson
Roteiro: David Loucka
Fotografia: Caleb Deschanel
Trilha Sonora: John Debney
Duração: 92 min.
Ano: 2011
País: EUA
Gênero: Suspense
Cor: Colorido
Distribuidora: Warner Bros.
Estúdio: Cliffjack Motion Pictures / Morgan Creek Productions
Classificação: 14 anos

sexta-feira, 9 de março de 2012

Turistas



Lembro de quando o filme foi lançado, pela confusão causada por ter sido filmado no Brasil. O escândalo por insinuar que os turistas que vinham para cá pudessem ser tratados como no filme. Um pecado mortal. Valeu pra chamar a atenção. Fazer bilheteria em cima da ofensa, mas no fundo, foi feito muito barulho por nada. A verdade é uma só, Turistas é uma produção bem ruim, que tenta imitar Jogos Mortais e O Albergue (está mais para o último), abusa do excesso de sangue, da violência barata e sem sentido e no fim, só deixa o arrependimento para o seu espectador.

Já escrevi neste blog, em outro post, que sou fã de filmes de terror que assustam, pela sua capacidade de criar elementos que envolvam seu espectador e o façam vibrar a cada cena. As produções atuais não se prestam muito nesse sentido. É mais fácil apresentar a dor, a situação masoquista (não sei nem se é correto usar a palavra nesse sentido) de causar sofrimento, e formas de cortar, serrar, desatarrachar, arrancar, destrinchar, e muito mais, cada partezinha do corpo de outro ser humano. Tudo acaba em sangue, muito sangue, e alguém dividido em muitos pedaços.

Turistas segue essa linha. Tudo é sofrimento e dor. Com um elenco muitíssimo limitado, e mesmo com toda a violência, consegue fazer dormir. Cenas escuras, tomadas de provocar enjoô e excessos desnecessários. Na verdade, o filme não tem nenhuma intenção de entreter, mas sim provocar um desconforto muito grande em seu espectador.

O filme conta que grupo de estrangeiros sofre acidente de ônibus e se perde em uma remota floresta brasileira. O local é visto como o paraíso, onde os jovens jogam futebol, dançam com mulatas e bebem caipirinha. Após uma festa, acordam atordoados em uma praia e percebem que foram roubados. A partir daí, eles se encontram perdidos em uma casa estranha, onde seus piores pesadelos acontecem.

Não é um tipo de filme fácil. Ele é dirigido a um tipo específico de público, que gosta de admirar a dor alheia e encarar isso como entretenimento. Particularmente, não consigo encarar isso durante duas horas e achar normal, mesmo que seja apenas em um filme sem valor. Turistas é um filme que abusa desse elemento, e não oferece nada mais. O elenco é extremamente limitado, a direção é bagunçada, e até mesmo o argumento do roteiro pode ser questionável. Enfim, mais um daqueles filmes que assusta pelo excesso de sangue, e não pela inteligência do seu roteiro, ou pela força de seus personagens. Se não faz seu estilo, passe longe.

FICHA TÉCNICA
Diretor: John Stockwell
Elenco: Josh Duhamel, Melissa George, Olivia Wilde, Desmond Askew, Beau Garrett, Max Brown.
Produção: Marc Butan, Scott Steindorff, John Stockwell, Bo Zenga
Roteiro: Michael Ross
Fotografia: Enrique Chediak
Trilha Sonora: Paul Haslinger
Duração: 94 min.
Ano: 2006
País: EUA
Gênero: Terror
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: 2929 Productions
Classificação: 18 anos

quinta-feira, 8 de março de 2012

Um Príncipe em Nova York



Fantástico!!! Um filme para constar na coleção de todos os admiradores do cinema de altíssima qualidade. Eddie Murphy em excelente forma, atuando de maneira magnífica. Tudo parece funcionar perfeitamente nessa produção fora de série. Mesmo não sendo um lançamento (produção de 1988), o filme se mantém atual e garante entretenimento total.

Além de Eddie Murphy, na época em que ainda selecionava bons papeis, o elenco conta ainda com a a participação de Arsenio Hall, James Earl Jones, Madge Sinclair, John Amos, Eriq La Salle, Samuel L. Jackson e Cuba Gooding Jr.. Juntos, em perfeita harmonia, com personagens de ótimo apelo, e que dão mais valor à trama.

Não se trata de uma produção que precisa se segurar com efeitos especiais mágicos, mas um filme que contém qualidade suficiente em todos os seus outros elementos. Existe todo um cuidado na produção, com as escolhas das locações e mesmo das roupas, que o produto final é ainda mais bonito.

Trata-se de uma comédia que valoriza a risada dos seu espectador, sem apelar para o escatológico ou para o absurdo. O roteiro é muito bem costurado, e a velocidade do filme é impressionante. Não existem lacunas, e nem momentos cansativos. No final, só resta o gostinho de quero mais.

A trama é muito inusitada. No filme, Eddie Murphy é um príncipe africano que decide viajar a Nova York para encontrar uma noiva. Mas as diferenças entre as culturas norte-americana e do seu país o colocam em confusões.

Um filme de primeiríssima linha. Pedida certa para quem procura uma comédia de altíssimo nível. Elenco composto por monstros do cinema, em papeis agradáveis e que dão muito valor à trama. O roteiro é delicioso. Inusitado, inteligente, engraçado na medida certa, capaz de agradar qualquer espectador. Mesmo pra quem já viu, fica difícil não querer um repeteco. Ótima filme pra assistir, repetir, sozinho, com toda a família, e ainda ter uma cópia na coleção. Imperdível!!!!!

FICHA TÉCNICA
Diretor: John Landis
Elenco: Eddie Murphy, Arsenio Hall, James Earl Jones, Madge Sinclair, John Amos, Shari Hadley, Vanessa Bell Calloway, Eriq La Salle, Paul Bates, Allison Dean, Louie Anderson, Samuel L. Jackson, Cuba Gooding Jr., Jim Abrahams, Donna Summer, Nick Savage.
Produção: George Folsey Jr., Robert D. Wachs
Roteiro: David Sheffield, Barry W. Blaustein
Fotografia: Woody Omens
Trilha Sonora: Nile Rodgers
Duração: 117 min.
Ano: 1988
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Paramount Pictures

quarta-feira, 7 de março de 2012

Você ainda compra DVDs?



Recebi ontem um newsletter da CNET, um portal de tecnologia, onde um dos editores lançava exatamente essa questão. Você ainda compra DVDs? O texto sugere que as mídias tradicionais DVDs e Blu-rays caminhem para a extinção, assim como aconteceu com o VHS, principalmente por causa das novas tecnologias que disponibilizam vídeos por streaming, os chamados videos on demand. Isso provocou um emaranhado de pensamentos, que listo a seguir.

Obviamente, não é possível brecar o avanço tecnológico. Novas mídias e novas tecnologias surgirão de tempos em tempos, exigindo uma adaptação do mercado e de seus usuários. Me lembro quando lançaram o primeiro vídeo laser, nos idos anos de 1990. A mídia era linda, um DVD do tamanho de um disco de vinil, dourado, sem inscrições nem identificações. Era caro, difícil de manejar, e o seu conteúdo era muito pequeno. No Brasil, não pegou, e acho que no restante do mundo também. Logo foi substituído pelo DVD.

Mesmo a fase de transição entre VHS e DVD não foi das mais fáceis. Não pela adaptação, uma vez que as pessoas já haviam adquirido o costume (e gostado) de comprar CDs de músicas, e o formato, tamanho e, principalmente, qualidade, facilitaram o processo. Mesmo assim existia a questão de custo. Quando lançado, um filme era muito caro, e as locadoras também passavam por um processo de transição, deixando o custo da renovação do estoque por conta dos novos usuários. O valor da nova tecnologia era o principal empecilho. Hoje encontramos aparelhos de DVD a menos de 100 reais, e mídias por menos de 10 reais, mas no auge do seu lançamento, um player poderia custar mais de 1500 reais, e um filme, muito próximo dos 150 reais.

O mesmo pode ser falado do formato blu-ray. Dessa vez, parece que a tecnologia não empolgou tanto aqui no Brasil. Ainda existe toda a relação de custo, mesmo que os valores já tenham reduzido muito. Um player pode ser achado por até 300 reais, mas é no valor da mídia que o bicho pega. Os filmes são extremamente caros e, apesar de toda a qualidade, extras, e novidades, ainda não fizeram compensar seu valor. O resultado disso também pode ser percebido em seu repertório de lançamentos.

E as novas locadoras virtuais? Assim como as operadoras de TV a cabo que oferecem vídeos que podem ser assistidos com o simples apertar de um botão, sem que você saia do conforto da sua sala. Tudo isso tende a somar. Oferecer possibilidades. Mas no fundo, se o custo não for interessante, é somente mais um serviço disponível, mas sem uso. Como aquele seguro do seu cartão de crédito. Isso quer dizer que é um serviço ruim? Não. Hoje é um serviço de locação em um molde muito mais funcional, e com preços muito mais interessantes que os das locadoras. Em outros países, como os EUA, já colocou em xeque várias vídeo locadoras tradicionais, como a própria Blockbuster.

Mas e aí, sou a favor ou contra esse pensamento de extinção dos DVDs? Eu sou um colecionador. Um caso muito à parte daquilo que pode ser considerado um consumidor normal (sim, eu não me considero normal). Ainda invisto em VHS e, torço para que isso dê certo para que o valor do DVD caia e eu possa aumentar ainda mais a minha coleção. Mas esse é um caso diferente. A minha realidade.

A verdade é que essas mudanças costumam levar algum tempo por aqui. Exigem uma tecnologia de bom nível (acesso à internet com boa velocidade, por exemplo), e não só isso. A qualidade da transmissão está diretamente ligada ao equipamento que você tem em casa. Se é uma boa TV, pode ser que você consiga ver o filme em alta definição. Caso contrário, só será mais uma dor de cabeça.

Ainda assim, existe o custo da operação. A promessa é que você pague apenas 15 reais em muitos dos novos serviços oferecidos. Mas, como na TV a cabo, isso é apenas o pacote básico, com meia dúzia de canais sem muita graça. O aperitivo de um serviço que exigirá muito mais investimento da sua parte. Nos EUA, onde esse tipo de serviço é mais comum, o mercado sofreu uma estagnada nos últimos meses. Face à crise e ao crescente aumento nas tarifas.

Talvez seja uma boa saída frente aos preços exorbitantes cobrados pelas locadoras reais, mas para quem curte ter a mídia nas mãos, assistir quando bem entender, emprestar, deixar a família inteira assistir e repetir incansavelmente o mesmo filme durante o final de semana, pode não ser a solução ideal. Como destaquei, o serviço exige um tipo de tecnologia que não depende apenas da disponibilidade de bons títulos e de um bom equipamento em sua casa. Se o caminho (online) até a sua casa não for o melhor, pode ser que sua sessão de entretenimento não seja tão divertida quanto o prometido.

E quanto à extinção do velho DVD e até do blu-ray, isso é o caminho comum diante do avanço tecnológico. Não sei se será exatamente agora, mas isso com certeza acontecerá um dia. Desde que o mercado ofereça opções funcionais para essa provável substituição.

terça-feira, 6 de março de 2012

Tribeca 2012: Confira a lista dos filmes participantes



O 11º Festival de Tribeca, que ocorre de 18 a 29 de abril, em Nova York, acaba de anunciar a lista dos filmes participantes da edição de 2012.

Foram selecionados 46 filmes de 32 países diferentes, que estão para estrear mundialmente. A novidade este ano fica por conta do prêmio da audiência Heineken, que será conferido à um longa de ficção e um documentário, de qualquer uma das mostras.

Na lista abaixo, você confere os competidores nas categorias Ficção e Documentário, assim como as produções que serão exibidas na Mostra Viewpoints, fora da competição.

Confira a lista completa dos selecionados:

Ficções - Competitiva

All In (La Suerte En Tus Manos) -- Daniel Burman, Argentina
Beyond the Hill (Tepenin Ardi), de Emin Alper, Turquia/Grécia
First Winter, de Benjamin Dickinson – Estados Unidos
The Girl, de David Riker – Estados Unidos/México
Jack and Diane, de Bradley Rust Gray – Estados Unidos
Nancy, Please, de Andrew Semans – Estados Unidos
Postcards From the Zoo (Kebun Binatang), de Edwin - Indonesia
Una Noche, de Lucy Mulloy – Reino Unido/Cuba/Estados Unidos
Unit 7 (Grupo 7), de Alberto Rodriguez – Espanha
War Witch (Rebelle), de Kim Nguyen – Canadá
While We Were Here, de Kat Coiro – Estados Unidos
Yossi (Ha-Sippur Shel Yossi), de Eytan Fox – Israel

Documentários - Competitiva

-Ballroom Dancer, de Christian Bonke e Andreas Koefoed – Dinamarca
-Downeast, de David Redmon e Ashley Sabin – Estados Unidos
-Fame High, de Scott Hamilton Kennedy – Estados Unidos
-The Flat (Ha-dira), de Arnon Goldfinger – Israel/Alemanha
-High Tech, Low Life, de Stephen Maing – Estados Unidos/China
-The List, de Beth Murphy – Estados Unidos
-Off Label, de Michael Palmieri e Donal Mosher – Estados Unidos
-Planet of Snail, de Seung-Jun Yi – Coréia do Sul
-The Revisionaries, de Scott Thurman – Estados Unidos
-The Virgin, the Copts and Me (La Vierges, les Coptes et Moi), de Namir Abdel Messeeh – França/Catar
-Wavumba, de Jeroen van Velzen - Holanda
-The World Before Her, de Nisha Pahuja - Canadá

Viewpoints – Fora da Competitiva

-Babygirl, de Macdara Vallely – Irlanda/Estados Unidos
-Benji, de Coodie e Chike – Estados Unidos
-Burn, de Tom Putnam e Brenna Sanchez – Estados Unidos
-Caroline and Jackie, de Adam Christian Clark – Estados Unidos
-Certain People (Katinkas Kalas), de Levan Akin - Suécia
-Consuming Spirits, de Chris Sullivan – Estados Unidos
-Cut, de Amir Naderi - Japão
-Death of a Superhero, de Ian Fitzgibbon – Irlanda/Alemanha
-El Gusto, de Safinez Bousbia – Argélia/Irlanda/Emirados Árabes Unidos
-Fairhaven, de Tom O’Brien – Estados Unidos
-The Fourth Dimension, de Harmony Korine, Alexey Fedorchenko e Jan Kwiecinski – Estados Unidos/Polônia/Rússia
-Francophrenia (or: Don’t Kill Me, I Know Where the Baby Is), de Ian Olds e James Franco – Estados Unidos
-Journey to Planet X, de Josh Koury e Myles Kane – Estados Unidos
-On The Mat, de Fredric Golding – Estados Unidos
-Resolution, de Justin Benson e Aaron Scott Moorhead – Estados Unidos
-Room 514, de Sharon Bar-Ziv – Israel
-Rubberneck, de Alex Karpovsky – Estados Unidos

segunda-feira, 5 de março de 2012

O Segredo de Beethoven



Gosto muito desses filmes metidos a biografias, mesmo que nem sempre retratem com fidelidade fatos da vida de seus retratados. É o caso de O Segredo de Beethoven, que acaba criando uma situação inédita na vida desse grande compositor, para fazer valer o filme. Talvez não seja o tipo de homenagem ideal, mentir quando se poderia criar uma produção fantástica baseada nos grandes feitos de Beethoven, mas ao mesmo tempo é um jeito de apimentar a sua vida com algo inusitado, fazendo do mito um personagem comum, que pode sofrer a inferência de um observador externo, e mudar radicalmente a história. Nesse caso, o filme perde seu tom de biografia, e serve mais como uma ficção com personagens históricos de nome, igualmente interessante, no meu modo de entender.

Fato é que O Segredo de Beethoven é sim um grande filme. Inquieto, como deveria ser o grande compositor, que investe em Ed Harris e Diane Kruger como seu casal protagonista, e que funcionam bem. O filme investe forte na qualidade da fotografia, com belas seleções de cenários, e ótimo figurino. Tudo isso serve para enriquecer ainda mais a trama.

No mais, somente a seleção musical do filme já vale assisti-lo. Grandes músicas clássicas do começo ao fim. Sem dúvida, um achado para quem curte o estilo e aprecia uma seleção assim, de altíssimo nível.

No filme, Ed Harris interpreta o compositor Ludwig van Beethoven em seu último ano de vida. Nessa época, ele mantinha um tórrido romance com sua assistente, enquanto compunha sua famosa Nona Sinfonia. Mais do que isso, o filme apresenta uma surpresa quanto ao envolvimento de sua assistente em seu trabalho.

Uma belíssima produção, com algumas passagens mais lentas e com diálogos mais longos, que deixam o filme um pouco cansativo, mas independente disso, uma grande pedida para quem curte uma seleção musical de primeira. A produção investe bem na questão histórica da época em que se passa o filme. Um belo filme, que cumpre bem seu papel e garante boa dose de entretenimento ao seu espectador.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Agnieszka Holland
Elenco: Ed Harris, Diane Kruger, Matthew Goode, Phyllida Law, Nicholas Jones, Ralph Riach.
Produção: Sidney Kimmel, Stephen J. Rivele, Michael Taylor, Christopher Wilkinson
Roteiro: Stephen J. Rivele, Christopher Wilkinson
Fotografia: Ashley Rowe
Trilha Sonora: Ludwig van Beethoven
Duração: 104 min.
Ano: 2006
País: EUA/ Alemanha
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Sidney Kimmel Entertainment
Classificação: 10 anos

sexta-feira, 2 de março de 2012

Ricky Bobby: A Toda Velocidade



O ator Will Ferrell não é o tipo de comediante comum. Seu estilo é espalhafatoso e seu tipode comédia beira o irracional, o absurdo, o gosto duvidoso. Em produções que não exigem que ele seja o centro das atenções, e que sua atuação seja apenas mais um detalhe do todo, isso pode passar despercebido. Em outros que exigem mais esforço da sua atuação, isso pode ser um problema.

Ricky Bobby: A toda velocidade enfrenta esse tipo de problema. O filme é tão estranho, que confunde qual o elemento importante. Sua história, a história de seus personagens, ou a atuação debochada de Ferrell. Esse tipo de confusão provoca uma repulsa natural e o filme se perde em um emaranhado de informações lançadas a esmo na tela, muitas delas sem nenhum sentido, achando que tudo aquilo pode provocar graça.

Talvez seja engraçado para o público americano. Algumas produções são dirigidas a um determinado público alvo, mas para nós brasileiros, o monte de bobagem agrupada em um filme assim, costuma não agradar.

Como é comum nas comédias atuais, o filme abusa dos detalhes escatológicos e, com algum esforço, pode até arrancar um sorriso amarelo do seu espectador, mas a história é tão sem sentido, com diálogos truncados e longos, chega a ser cansativo, e chegar até o fim se transforma em um grande desafio.

John C. Reilly faz dupla com Ferrell. Os dois parecem estar em uma competição para saber qual dos dois é o pior, mas no geral, o empate é o resultado mais justo. Pra fechar, Sacha Baron Cohen, de um jeito diferente daqueles comumente encontrados em seus filmes, mas que também pouco acrescenta em qualidade ao filme.

O filme conta a história de Ricky Bobby (Will Ferrell), um rebelde corredor da NASCAR que trava uma verdadeira batalha de egos com seu novo companheiro de equipe, Jean Girard (Sacha Baron Cohen). Ele se une ao amigo Cal (John C. Reilly) e juntos formam a equipe mais temida do circuito, a Thunder and Lightning.

Uma comédia debochada, bem ao estilo de Will Ferrell. No caso dessa produção, não ficou tão boa e o resultado final não dá aquela liga. É uma comédia comum, com muita falação, alguns momentos mais sujões, que podem agradar algumas pessoas, mas o resultado final é bem fraco. Existem muitas comédias boas (de verdade) à disposição, por isso, a menos que você seja muito fã dos atores, ou um curioso que não liga muito se perder tempo com um filme assim, evite o desgaste e passe longe.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Adam McKay
Elenco: Will Ferrell, Michael Clarke Duncan, Jane Lynch, Amy Adams, Monica Ivey, Elvis Costello, John C. Reilly, Sacha Baron Cohen.
Produção: Judd Apatow, Jimmy Miller
Roteiro: Will Ferrell, Adam McKay
Fotografia: Oliver Wood
Trilha Sonora: Alex Wurman
Duração: 121 min.
Ano: 2006
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Apatow Productions
Classificação: 16 anos

quinta-feira, 1 de março de 2012

Awake - A vida por um fio



Embora tenha uma proposta meio sinistra, Awake - A vida por um fio, é uma boa pedida para quem procura um filme com uma tirada bastante inteligente. Primeiramente, o filme não é exatamente aquilo que se promete. Quando alguém comenta a respeito da produção, explica que é um filme que mostra um cara que vai passar por uma operação, mas cuja anestesia não é bem aplicada e o camarada acaba sentindo todos os procedimentos médicos. Em parte é isso, mas sem exageros. Claro que o filme provoca certa inquietação com essa proposta, mas a história vai muito além disso.

O roteiro não tem somente a premissa de provocar o espectador com a dor e o sofrimento. Muito pelo contrário. A história que parte desse complexo acontecimento é muito mais profunda, inteligente e surpreendente do que é possível imaginar. Existe uma trama muito bem amarrada, que surpreende de verdade o espectador. São muitas surpresas, e o filme garante boas doses de entretenimento.

O elenco é um caso à parte. Digo isso pois não se trata de um filme com efeitos especiais exagerados, cenas de perseguição, tiros, ou ação de tirar o fôlego. O elenco precisa segurar toda a trama e, merece os parabéns, já que todos são extremamente competentes e conseguem criar uma conexão com o público.

O drama aborda a história de Clay (Christensen) que é submetido a uma cirurgia no coração e inesperadamente sofre de consciência anestésica, que o deixa acordado, mas paralisado durante toda a operação. Não há como se comunicar com os médicos. Ainda que apavorada, sua mulher (Jessica Alba) deve enfrentar seus demônios e enfrentar a situação.

Esta é apenas uma sinopse superficial. O filme vai muito além disso, mas qualquer comentário extra por aqui estragaria a surpresa. A produção é simples, mas de primeira, com detalhes e reviravoltas dignas de um ótimo thriller. Não existem detalhes desnecessários. Enfim, uma excelente pedida para quem procura um filme inteligente e ótimas doses de entretenimento.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Joby Harold
Elenco: Hayden Christensen, Jessica Alba, Terrence Howard, Lena Olin, Christopher McDonald, Sam Robards, Arliss Howard, Fisher Stevens
Produção: Jason Kilot, John Penotti, Joana Vicente
Roteiro: Joby Harold
Fotografia: Russell Carpenter
Trilha Sonora: Samuel Sim
Duração: 84 min.
Ano: 2007
País: EUA
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Open City Films
Classificação: 14 anos