terça-feira, 26 de março de 2013

Oscar 2014 - Academia anuncia as datas da premiação


A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou as datas das cerimônias de número 86 e 87. O Oscar 2014 será entregue em 2 de março e o Oscar 2015 acontecerá em 22 de fevereiro.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Blockbuster do Reino Unido é vendida após falência


Blockbuster UK
As lojas da rede de videolocadoras Blockbuster, no Reino Unido, foram vendidas para a Gordon Brothers Europe, especializada em reestruturação de empresas, após a companhia ter anunciado falência em janeiro deste ano.

A rede no Reino Unido possuía um total de 528 lojas quando pediu concordata. Centenas de estabelecimentos da rede foram fechados após seu colapso financeiro.

Administradores da empresa Delloitte afirmaram neste sábado (23/3) que o Gordon Brothers Europe havia adquirido a Blockbuster por uma quantia não revelada, poupando ao menos dois mil empregos e 264 lojas britânicas da rede.

A Blockbuster do Reino Unido é uma subsidiária da norte-americana, com base em Blockbuster LLC, que foi reestruturada, conforme as leis de concordata dos EUA, e depois adquirida pela empresa Dish Network Corp, do Colorado, em 2011.

No Brasil

No Brasil as lojas da Blockbuster foram adquiridas pelo grupo Lojas Americanas. Desde o início de 2007, as locadoras passaram a fazer parte da rede de varejo e a oferecer outros produtos, se transformando em um setor dentro da bandeira Americanas Express. Há cerca de 190 lojas em todo país com esse perfil.

Por Roberto Guerra, em 23/03/2013, no link http://www.cineclick.com.br/noticia/carregar/titulo/blockbuster-do-reino-unido-e-vendida-apos-falencia/id/36619

sexta-feira, 22 de março de 2013

Fãs captam US$ 2 milhões para levar série ao cinema e mostram futuro para Hollywood

Na noite de entrega do último Oscar, uma pequena revolução teve início quando "Inocente", de Sean Fine e Andrea Nix, ganhou a estatueta de curta de documentário: foi o primeiro filme financiado pelo site de crowdfunding (financiamento coletivo) Kickstarter a vencer o prêmio.

A maior indústria cinematográfica do planeta não costuma se importar com um simples curta que angariou US$ 52 mil (R$ 104 mil) para ajudar na distribuição e na campanha de marketing.
Dez dias depois, no entanto, veio o recado que todo executivo entende.

A proposta de financiar um filme baseado em "Veronica Mars", série pouco vista, mas cultuada nos EUA entre 2004 e 2007, foi jogada pelo diretor Rob Thomas no Kickstarter.

Se ele captasse US$ 2 milhões em 30 dias, o longa seria filmado, enquanto a Warner, dona dos direitos do programa, cuidaria da distribuição e do marketing.

O projeto alcançou o objetivo em 12 horas e já arrecadou US$ 3,7 milhões (R$ 7,4 milhões), bancados por 57 mil fãs que gostariam de ver a série ganhar nova vida no cinema -as doações iam de US$ 10 (R$ 20) a US$ 10 mil (R$ 20 mil) e geraram recompensas: a mais alta era a possibilidade de ter um papel falado no filme.

A notícia é uma bomba para Hollywood. Apesar de "Veronica Mars" ter passado pela aprovação da Warner, o processo de cortar o atravessador (o estúdio) se apresentou com força pela primeira vez.

FIM DOS ESTÚDIOS?

"Se as pessoas podem pagar para criar filmes, não precisamos mais de estúdios. A Warner acabou de anunciar seu fim", decretou o cineasta independente Joe Swanberg ("Drinking Buddies").

"Não gosto de antecipar grandes mudanças por causa de um incidente particular, mas isso pode convencer os estúdios a permitir expansões da propriedade intelectual", declarou John Rogers, criador da série "Leverage".


O fato é que filmes com financiamento coletivo atraem cada vez mais nomes importantes. David Fincher, cineasta de "A Rede Social" (2010), colocou seu desenho "The Goon" para coletar US$ 400 mil (R$ 800 mil) e compor um storyboard animado.

Paul Schrader, diretor de "Gigolô Americano" (1980), conseguiu US$ 160 mil (R$ 320 mil) para ajudar no financiamento de "The Canyons", seu polêmico projeto com Lindsay Lohan e um ator pornô.

SÉRIES RESSUSCITADAS

Agora, séries consideradas mortas podem ser resgatadas por seus fãs no cinema.

Zachary Levi, protagonista de "Chuck" (série extinta ano passado), já está fazendo campanha on-line, enquanto o criador de "Pushing Daisies" (2007-2009) diz que precisaria de mais dinheiro que " Veronica Mars" por causa dos efeitos e maquiagem.

Até brasileiros nos EUA estão aproveitando a plataforma. A roteirista Luciana Faulhaber, que mora em Nova York, colocou seu filme de horror "Don't Look Back" no Kickstarter e, faltando quatro dias para o fim da captação, precisa de US$ 18 mil (de US$ 50 mil) para ter o sinal verde.

"Após a queda da economia americana, os estúdios estão mais medrosos. Então, precisamos arrumar maneiras de gerar nosso próprio trabalho", explica Luciana.

Por Rodrigo Salem, em 22/03/2013, no link http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1250169-fas-captam-us-2-milhoes-para-levar-serie-ao-cinema-e-mostram-futuro-para-hollywood.shtml

quinta-feira, 21 de março de 2013

Brasil, Rússia, Índia e China serão responsáveis por 25% da bilheteria mundial

Segundo o IHS (Information Handling Services), grupo que realiza pesquisas em diversos mercados, o BRIC, composto por Brasil, Rússia, Índia e China, será responsável por 25% da bilheteria mundial até 2017, somando US$ 12,1 bilhões no ano.

Nos últimos cinco anos, os países dobraram sua fatia na bilheteria mundial, graças a vários fatores: crescimento do mercado, aumento do preço dos ingressos e construção de novas salas, só na China, espera-se que existam 20.000 salas até 2015.

No Brasil, um dos responsáveis é o aumento exponencial de shopping centers, grandes concentradores de salas de cinema. Na Rússia, a popularidade de grandes blockbusters vem crescendo consideravelmente.

A China já é o segundo maior mercado depois dos Estados Unidos, tendo arrecadado mais de US$ 2,7 bilhões no ano passado. A Índia encontra-se no sexto lugar, enquanto a Rússia fica em nono. O Brasil, que não conseguiu bater a marca de US$ 1 bilhão em 2012, está no 12º lugar. Até 2017, o Brasil deve estar na 10ª posição.

Em 2008, o BRIC rendeu US$ 3,08 bilhões, valor que saltou para US$ 6,2 em 2012, um crescimento de 14,9%.

Parece que, a partir de agora, veremos cada vez menos vilões russos, chineses, indianos e brasileiros em Hollywood.

Por Felipe Minozzi, em 21/03/2013, no link http://www.cineclick.com.br/noticia/carregar/titulo/brasil-russia-india-e-china-serao-responsaveis-por-25-da-bilheteria-mundial/id/36598

quarta-feira, 20 de março de 2013

A Paixão de Cristo

9850Com a aproximação da Páscoa, o filme A Paixão de Cristo parece retornar à TV. Agora sob o selo de "cult", o filme ainda mantém uma característica mais reservada, mesmo em tempos de total "liberdade" na TV aberta ou fechada. Fato é que a produção conseguiu mexer com os brios de muita gente na época de seu lançamento, e ainda hoje recebe críticas à maneira como expôs Jesus Cristo ou ao tom mais pesado e violento dado aos seus últimos dias.

As questões técnicas são fundamentais, uma vez que o filme consegue retratar com maestria a época, e também alguns acontecimentos históricos (independente de sua opção religiosa e de seu roteiro tratar a fé, ainda assim, consegue retratar a história da época, independente da crença do espectador). A força do filme está em seu roteiro, uma releitura bastante diferente do que é contado, não pelo seu aspecto geral ou pela sequência de acontecimentos, mas o filme consegue fazer o espectador sentir o sofrimento e a dor de Jesus Cristo em sua jornada.

Jim Caviezel, no papel de Jesus Cristo, é fantástico. Atualmente afirma em suas entrevistas que o filme prejudicou o andamento de sua carreira, porém é inegável destacar sua atuação.

Mesmo sendo tratado como um filme religioso, sua história e a maneira como é apresentada causa desconforto. Quando foi lançado no cinema, era comum as pessoas abandonarem o filme antes do final. Assistí-lo de ponta a ponta exige um bom estômago. Reforço, independente de sua crença religiosa, acompanhar o sofrimento e a dor de qualquer ser humano, da maneira como o filme retrata, é algo bem difícil.

O filme detalha as últimas 12 horas de Jesus Cristo (Jim Caviezel), antes de sua crucificação - a Última Ceia, as tentações de Satanás, a traição de Judas Iscariotes, o flagelo. Falado em latim e aramaico, foi todo filmado na Itália. O filme é motivo de polêmica, sendo acusado de anti-semita por alguns líderes religiosos.

Curioso vê-lo na TV como cult. O filme passou no pay-per-view (opção TV por assinatura), e poucos canais se atreveram a colocá-lo em suas programações depois disso. Talvez não por sua religiosidade, mas pela força de seu lado visual. Cenas de violência contra qualquer ser humano, e nesse caso, se tratando de Jesus Cristo, pode se tornar ainda mais chocante. Uma pedida forte, para alguém que tenha um estômago forte e se interesse por essas questões religiosas. O filme vai muito além disso, com um roteiro bem construído, parte visual com efeitos e cenas fortes, excelente elenco, e uma história atemporal. Acredito ser uma pedida super válida, mas assisti-lo em pílulas pode ser uma saída para a pegada bem emocional. Se você não tem esse problema, e a intenção é mesmo tomar um choque, o filme é pedida certa.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Mel Gibson
Elenco: Jim Caviezel, Maia Morgenstern, Christo Jivkov, Francesco De Vito, Monica Bellucci, Mattia Sbragia, Toni Bertorelli, Luca Lionello, Hristo Shopov, Claudia Gerini, Fabio Sartor, Giacinto Ferro, Aleksander Mincer, Sheila Mokhtari, Lucio Allocca, Paco Reconti, Adel Bakri, Luciano Dragone, Adel Ben Ayed, Franco Costanzo, Lino Salemme, Emanuele Gullotto, Francesco De Rosa, Maurizio Di Carmine, Francesco Gabriele, Angelo Di Loreta, Federico Pacifici, Roberto Santi, Giovanni Vettorazzo, Ted Rusoff, Tom Shaker, Andrea Coppola, Romuald Andrzej Klos, Giuseppe Lo Console, Dario D'Ambrosi, Luciano Federico, Omar Capalbo, Valerio Esposito, Antonello Iacovone, Nicola Tagarelli, Ivan Gaudiano, Chokri Ben Zagden, Roberto Bestazzoni, Luca De Dominicis, Pietro Sarubbi, Abel Jafri, Lello Giulivo, Emilio De Marchi, Roberto Visconti, Sergio Rubini, Francesco Cabras, Andrea Refuto, Giovanni Capalbo, Matt Patresi, Sabrina Impacciatore, Daniela Poti, Jarreth J. Merz, Noemi Marotta, Rossella Longo, Davide Marotta, Rosalinda Celentano, Danilo Di Ruzza, Vincenzo Monti, Danilo Maria Valli, Nuot Arquint, Abraam Fontana, Valerio Isidori, Paolo Dos Santos, Arianna Vitolo, Gabriella Barbuti, Ornella Giusto, Michelle Bonev, Lucia Stara, Evelina Meghnagi, Francis Dokyi
Produção: Bruce Davey, Mel Gibson, Stephen McEveety
Roteiro: Benedict Fitzgerald, Mel Gibson
Fotografia: Caleb Deschanel
Trilha Sonora: John Debney
Duração: 127 min.
Ano: 2004
País: Itália/ EUA
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Fox Film
Estúdio: Icon Entertainment International
Classificação: 14 anos

terça-feira, 19 de março de 2013

Festival É Tudo Verdade completa 18 anos e divulga selecionados de 2013

No ano em que completa 18 anos, o festival de documentários É Tudo Verdade reúne em sua programação um apanhado diverso do que vem se produzindo no Brasil e no mundo no cinema documental. Este ano o evento ocorre simultaneamente em São Paulo e no Rio de Janeiro, entre os dias 4 e 14 de abril. Em seguida segue para Brasília (de 16 e 21 de abril) e Campinas (entre 23 e 28 de abril).

“Nesta edição reunimos uma safra muito madura de filmes. Isso nos deu muito trabalho para chegar à seleção que, por isso mesmo, é muito forte”, disse o diretor e criador do festival, Amir Labaki, em evento de divulgação em São Paulo na manhã desta terça-feira (19). Labaki não escondeu a satisfação de ver o É Tudo Verdade chegar à sua 18ª edição: “O Brasil não é um país que rotineiramente não tem eventos tradicionais. Cada vez que a gente consegue levar a pedra lá no topo novamente é motivo de orgulho”.

Acompanhando de perto a produção nacional nestas quases duas década, Labaki diz ter percebido muito mais do que o aumento na qualidade e número de produções. “Vi com prazer, ao longo desses anos, documentarista brasileiros conseguirem fazer a manutenção da carreira, o que é importante para a criação de uma linguagem própria”, avaliou.

Mostras competitivas

Na seleção internacional, 41 filmes serão exibidos entre as mostras competitivas e as informativas. Ao todo, 12 obras disputarão a competição de longas-metragens. Entre eles, estreias como Antes e Depois do Jantar, em que o ator e diretor teatral André Gregory é retratado pela mulher, a cineasta Cindy Kleine, e destaques de festivais internacionais como Primo de Segundo Grau, de Alan Berliner, e A Máquina que Faz Tudo Sumir, de Titatin Gurchiani, prêmio de direção em Sundance.

Entre os brasileiros, sete filmes serão apresentados em première mundial. Entre eles A Alma da Gente, de Helena Solberg e David Meyer; O Universo Graciliano, de Sylvio Back; e Serra Pelada – A Lenda da Montanha de Ouro, de Victor Lopes.

Golpe de 1964

O É Tudo Verdade se adiantará ao aniversário dos 50 anos do golpe militar de 1964 com a exibição do documentário Jango, de Silvio Tendler, de 1984. Paralela à exibição do longa estão programadas duas mesas-redondas para discutir a importância histórica de João Goulart e do filme de Tendler. Serão apresentados também série de curtas feitos pelo IPES (Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais) nos anos 1960 que serviram de base para converncer a população da necessidade de uma intervenção militar no país.

Homenagem

Este ano o festival presta homenagem a Dziga Vertov, cineasta russo e um dos pais do formato documental. A retrospectiva internacional traz oito cópias em 35mm de filmes do diretor. Serão exibidos, entre outros, clássicos como O Homem da Câmera de Filmar, Três Canções Sobre Lenin e Cine-Olho. A exibição dos filmes só foi possível graças a uma parceria com o Austrian Film Museum, detentor das cópias. A curadora da coleção, Adelheid Heftbeger, virá ao Brasil para conversar com os espectadores sobre a obra de Vertov.

Filmes em competição no É Tudo Verdade:

INTERNACIONAIS
- Antes e Depois do Jantar, de Cindy Kleine (EUA)
- Estou no Espaço, de Dana Ranga (Alemanha)
- Filha Problema, de Stéphanie Argerich (França/Suíça)
- A Máquina que Faz Tudo Sumir, de Tinatin Gurchiani (Geórgia/Alemanha)
- Minha Revolução Roubada, de Nahid Persson Sarvestani (Suécia/Noruega/Inglaterra/EUA)
- Nascido na USSR - Geração de 28, de Sergei Miroshnichenko (Rússia/Inglaterra/Alemanha)
- Não Me Esqueça, de David Sieveking (Alemanha)
- Nosso Nixon, de Penny Lane (EUA)
- Parque do Povo, de Libbie D. Cohn e J.P. Sniadecki (EUA/China)
- Salma, de Kim Longinotto (Inglaterra)
- Uma Vez Entrei num Jardim, de Avi Mograbi (França/Israel/Suíça)
- Universo Particular , de Helena Trestikova (República Tcheca)

NACIONAIS

- A Alma da Gente, de Helena Solberg e David Meyer (RJ)
- Antártica, de Evaldo Mocarzel (SP)
- Em Busca de Iara, de Flavio Frederico (SP)
- Mataram Meu Irmão, de Cristiano Burlan (SP)
- Ozualdo Candeias e o Cinema, de Eugênio Puppo (SP)
- Serra Pelada - A Lenda da Montanha de Ouro, de Victor Lopes (RJ)
- O Universo Graciliano, de Sylvio Back (RJ)

segunda-feira, 18 de março de 2013

Bilheteria EUA: Oz, Mágico e Poderoso mantém a liderança pela segunda semana


Oz, Mágico e Poderoso é o primeiro grande sucesso do ano. O longa dirigido por Sam Raimi e estrelado por James Franco liderou a bilheteria americana neste fim de semana e fez mais US$ 42 milhões para as suas contas. A produção já acumula US$ 145 milhões só nos Estados Unidos, com um total de US$ 280 milhões no mundo.

A estreia Chamada de Emergência, de Halle Berry, teve uma boa abertura com US$ 17,1 milhões. O longa não teve grande divulgação, dessa maneira tais números podem ser considerados acima do esperado.

Quem fecha o pódio é outra estreia: The Incredible Burt Wonderstone. A comédia estrelada por Olivia Wilde, Jim Carrey e Steve Carell segue a lógica inversa de Chamada de Emergência. O filme teve uma divulgação em massa na imprensa americana, mas mesmo assim só conseguiu arrecadar US$ 10,3 milhões, um terço abaixo da expectativa do estúdio.

O segundo colocado no ranking anual da bilheteria americana, Uma Ladra Sem Limites se manteve no Top10 do fim de semana. Sem tanto fôlego, o longa aparece na quinta colocação com US$ 4,5 milhões, em um total de US$ 123 milhões só nos EUA. Confira abaixo a lista completa da bilheteria entre os dias 15 e 17 de março:

1. Oz, Mágico e Poderoso - US$ 42 milhões
2. Chamada de Emergência- US$ 17,1 milhões
3. The Incredible Burt Wonderstone - US$ 10,3 milhões
4. Jack - O Caçador de Gigantes - US$ 6,2 milhões
5. Uma Ladra Sem Limites - US$ 4,5 milhões
6. O Acordo - US$ 3,5 milhões
7. FInalmente 18! - US$ 2,6 milhões
8. O Lado Bom da Vida - US$ 2,5 milhões
9. Porto Seguro- US$ 2,4 milhões
10. Escape From Planet Earth - US$ 2,3 milhões

sexta-feira, 15 de março de 2013

Sonhando Alto

4048Sonhando Alto é um filme equilibrado, boa história, com uma mensagem de fundo bastante válida, um drama que pode ser trazido à realidade de qualquer um, e o produto final que surpreende. Não se trata de uma produção interessada em explorar os grandes nomes de seu elenco, mas que consegue agregar o valor dessas estrelas ao conteúdo da trama, tornando o filme uma boa opção para quem procura um drama bem estruturado.

No elenco, grandes nomes como os de Billy Bob Thornton, Virginia Madsen, Bruce Dern, Tim Blake Nelson, J.K. Simmons e Bruce Willis. Todos muitíssimo inspirados e com personagens importantes e que valorizam a trama. Como a parte técnica do filme não apela para efeitos especiais deslumbrantes, depende da boa atuação desse elenco para conseguir dar liga à sua história.

Seu ponto forte é mesmo o roteiro, bem distribuído, com começo, meio e fim bem delineados, com uma trama inteligente e que consegue segurar a atenção do espectador, principalmente a partir da segunda metade, quando a história toma corpo e o filme parte para sua resolução.

No filme, Charles Farmer (Billy Bob Thornton) é um astronauta da Nasa que é forçado a se aposentar para conseguir salvar a fazenda de sua família. No entanto, ele não quer desistir de seu sonho de construir seu próprio foguete e Charles segue perseguindo-o, mesmo estando fora da Nasa, e tem de enfrentar o governo, que quer impedi-lo.
Um filme interessante, com um elenco com nomes fortes, um roteiro inteligente e bem estruturado. Lento no início, mas que logo toma corpo e consegue atrair e prender a atenção do espectador. Uma boa pedida para quem procura um drama leve, mas com uma história que é atual e que serve de exemplo para qualquer um.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Michael Polish
Elenco: Billy Bob Thornton, Virginia Madsen, Bruce Dern, Tim Blake Nelson, J.K. Simmons, Bruce Willis.
Produção: Len Amato, Mark Polish, Michael Polish, Paula Weinstein
Roteiro: Mark Polish, Michael Polish
Fotografia: M. David Mullen
Trilha Sonora: Stuart Matthewman
Ano: 2007
País: EUA
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Polish Brothers Construction

quinta-feira, 14 de março de 2013

O Show de Truman - O Show da Vida

17218Considero um dos melhores filmes estrelado por Jim Carrey. O filme foi lançado antes do sucesso e da chuva de reality shows que invadiriam a TV brasileira e mundial. É uma produção fantástica, com excelentes efeitos especiais, ótima fotografia, elenco de primeiríssima linha, e um roteiro justo, com começo, meio e fim bem definidos.

Além de Carrey, participam do filme Laura Linney, Ed Harris, Noah Emmerich, Natascha McElhone, Holland Taylor. A parte visual e musical são muito bem sacadas, e o ritmo do filme prende a atenção do espectador do começo ao fim.

Destaque positivo para a atuação de Carrey, que consegue ser engraçado sem apelar para as suas exageradas e repetitivas caretas. Consegue dosar os tons mais dramáticos com a graça necessária e arranca boas risadas. É um grande momento de sua carreira, e sinto que deveria se repetir mais vezes, embora ele tenha marcado sua carreira muito mais pelas caretas do que pelas boas atuações.

O roteiro é outro ponto que merece destaque. Uma história inteligente, com uma mensagem muito atual, e muito funcional. A narrativa é muito bem dosada e o filme consegue dosar boas piadas, com momentos mais sérios sem perturbar ou cansar o espectador.

O filme é uma crítica e também uma sátira da persuasiva manipulação da mídia. O vendedor de seguros Truman Burbank (Jim Carrey) tem todos os momentos da sua vida capturados por câmeras escondidas. Tudo é televisionado para uma audiência gigantesca, sem que ele saiba. Seus amigos e sua família são atores que lhe sorriem agradavelmente. Tudo não passa de uma farsa, incluindo a cidade onde vive e seu casamento com Meryl (Laura Linney). Aos 30 anos, Truman desconfia que há algo estranho em seu mundo, percebe que está preso num grande esquema que cerceia sua liberdade e tenta fugir. O filme teve 3 indicações ao Oscar e foi vencedor de 3 Globos de Ouro, incluindo o de melhor ator para Jim Carrey.
Um filme pra ser assistido por toda a família. Excelente parte técnica, ótimo elenco, com Jim Carrey atuando com seriedade e em um papel que traduz bem sua personalidade, com um roteiro magnífico. Entrega ao espectador exatamente o que promete, altas doses de entretenimento de altíssima qualidade. Ótimo filme para a matinê do final de semana, e até para o vídeo da noite. Pra assistir e repetir.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Peter Weir
Elenco: Jim Carrey, Laura Linney, Ed Harris, Noah Emmerich, Natascha McElhone, Holland Taylor.
Produção: Ed Feldman, Andrew Niccol, Scott Rudin, Adam Schroeder
Roteiro: Andrew Niccol
Fotografia: Peter Biziou
Trilha Sonora: Burkhard Dallwitz, Philip Glass
Duração: 102 min.
Ano: 1998
País: EUA
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida

quarta-feira, 13 de março de 2013

Os Goonies

89356Mais um clássico da Sessão da Tarde, Os Goonies entrou para o rol de favoritos de muita gente. É, sem dúvidas, um filme imperdível para qualquer audiência, independente do seu tempo de lançamento.

Sua história é completamente atemporal, por isso, funciona sempre, e o conjunto técnico, com ótimos efeitos, grande seleção musical, perfeita combinação com seu elenco, deixa o filme ainda melhor.

O elnco conta com os (à época) novatos Sean Astin, Josh Brolin, Jeff Cohen, Corey Feldman e Kerri Green. E são perfeitos em seus papeis, dando muito valor com seus personagens à trama.

A história é um caso à parte. Seu roteiro é capaz de prender a atenção do espectador do começo ao fim. Com excelentes doses de ação, aventura, comédia, e até tratando os dramas pessoais de seus protagonistas, o filme não se prende a detalhes desnecessários nem em momentos lentos e cansativos.

O filme conta que ameaçados de serem despejados, dois irmãos resolvem seguir um misterioso mapa do tesouro para conseguir saldar a dívidas da família. Para essa empreitada os garotos contam com uma turma de amigos (os Goonies) e algumas penetras. Juntos, eles passarão por inúmeros obstáculos e armadilhas feitos pelo pirata Willie Caolho e sua tripulação. Não bastando, a turma terá uma família de bandidos no seu encalço.
Excelente pedida para qualquer época, em qualquer momento, para uma sessão em família ou mesmo sozinho. Filme de altíssimo nível, capaz de entreter com qualidade, graças ao excelente grupo de jovens atores, aos recursos visuais, e à sua inteligente trama. O filme é tão bom, que faz parte de produções cujos fãs vivem pedindo uma continuação ou um remake. Até agora, sem muitos resultados. Para assistir, e repetir até cansar.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Richard Donner
Elenco: Sean Astin, Josh Brolin, Jeff Cohen, Corey Feldman, Kerri Green, Martha Plimpton, Jonathan Ke Quan, John Matuszak, Robert Davi, Joe Pantoliano, Anne Ramsay
Produção: Harvey Bernhard, Richard Donner.
Roteiro: Chris Columbus
Fotografia: Nick McLean
Trilha Sonora: Dave Grusin
Duração: 115 min.
Ano: 1985
País: EUA
Gênero: Aventura
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Warner Bros. / Amblin Entertainment
Classificação: Livre

terça-feira, 12 de março de 2013

Loucademia de Polícia

159730Um clássico da Sessão da Tarde, um clássico das comédias absurdas e sem sentido, um clássico dos filmes que eram produzidos com a simples intenção de fazer rir, por mais absurda que fosse a situação, sem ter que apelar para a escatologia. Só isso já resume de maneira adequada esse clássico do gênero comédia, o tiro inicial de Loucademia de Polícia.

Não se trata de um filme fantástico. Hoje em dia pode parecer ainda mais ridículo, mas é o tipo de produção que entrega ao seu espectador, exatamente aquilo que promete: uma história leve, com tiradas engraçadas, e uma alta dose de entretenimento.

A parte técnica do filme é um pouco limitada. Todo o desenvolvimento da trama depende da boa atuação de seu elenco, que conta com as figuras mais absurdas. Acho que de todos, somente Steve Guttenberg e Kim Cattrall ficaram mais conhecidos por outras participações.

No filme, o departamento de polícia de uma grande cidade baixa os padrões de alistamento e o resultado é um grupo de trapalhões que acaba tumultuando tanto a academia de policial quanto o dia-a-dia da cidade.

Uma produção com a cara das comédias dos anos 1980. Todos os absurdos se justificam em um roteiro que funciona bem do começo ao fim. Capaz de prender a atenção do espectador e arrancar boas risadas. Não é o tipo de comédia fantástica, mas sim um filme que cumpre bem o seu papel e ainda é capaz de divertir. Boa pedida para quem procura um filme mais antigo, sem exigir uma história mais complexa e isento do humor mais pesado da atualidade.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Hugh Wilson
Elenco: Steve Guttenberg, G. W. Bailey, Kim Cattrall, Bubba Smith, Donovan Scott, George Gaynes, Andrew Rubin, David Graf, Leslie Easterbrook.
Produção: Paul Maslansky
Roteiro: Neal Israel, Pat Proft, Hugh Wilson
Fotografia: Michael D. Margulies
Trilha Sonora: Robert Folk
Duração: 96 min.
Ano: 1984
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Warner Bros.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Festival "É Tudo Verdade" anuncia filmes nacionais escolhidos em 2013

O festival de cinema "É Tudo Verdade", a ser realizado entre 4 e 14 de abril de 2013, divulgou nesta segunda-feira (11) a lista de produções nacionais selecionadas para exibição na 18ª edição. As cidades que contemplarão o evento serão São Paulo e Rio de Janeiro, mas Brasília e Campinas contarão com itinerâncias logo após o festival.

O evento, voltado para documentários, contará com 13 estreias, com títulos que estarão tanto na mostra competitiva como em exibições informativas (veja lista de filmes brasileiros que serão exibidos abaixo). Ao todo, foram anunciados 22 filmes nacionais até o momento.

O vencedor da disputa entre longas e médias-metragem nacionais vai receber um prêmio de R$ 110 mil, além do troféu "É Tudo Verdade", concebido pelo artista plástico Carlito Carvalhosa. Já o campeão entre os curtas vai arrecadar R$ 10 mil.

Competição brasileira - média e longa-metragem

"A Alma da Gente", de Helena Solberg e David Meyer
"Antártica", de Evaldo Mocarzel
"Em Busca de Iara", de Flavio Frederico
"Mataram Meu Irmão", de Cristiano Burlan
"Ozualdo Candeias e o Cinema", de Eugênio Puppo
"Serra Pelada - A Lenda da Montanha de Ouro", de Victor Lopes
"O Universo Graciliano", de Sylvio Back

Competição brasileira - curta-metragem

"Alexina - Memórias de um Exílio", de Claudio Bezerra e Stella Maris Saldanha
"Coração de Estudante", de Emílio Gallo
"Gericinó - Do Lado de Fora", de Gabriel Medeiros e Maria Clara Senra
"Um Filme de Bonecos", de Tulio Viaro
"O Pai do Gol", de Aly Muritiba
"Saña", de Marcos Pimentel
"São Paulo Miniatura", de Wiland Pindsdorf
"Simulacrum Praecipitti - A Visão do Abismo", de Humberto Bassanelli

Curta Hors Concours

"A Guerra dos Gibis", de Thiago Brandimarte Mendonça e Rafael Terpins

Programas Especiais

"O Fim do Esquecimento", de Renato Tapajós
"Sinfonia Paulistana, Um Novo Olhar", de Rogério Zagallo

Mostra "O Estado das Coisas"

"Cidade Cinza", de Marcelo Mesquita e Guilherme Valiengo
"Das Almas", de Tiago Tambelli e Guilherme Canton
"Louceiras", de Tatiana Toffoli
"Sobre Sete Ondas Verdes Espumantes", de Bruno Polidoro e Cacá Nazário

sexta-feira, 8 de março de 2013

007 - Operação Skyfall

256774Sempre gostei dos filmes de 007. Eles tinham aquele detalhe inteligente, aquele diálogo sagaz, aquele roteiro redondinho. Sempre combinou bem ação, romance, comédia (toques irônicos geniais), e nos últimos tempos, muita adrenalina. Alguns atores representavam melhor do que outros, e a gente sempre selecionava os melhores. Daniel Craig parecia não merecer o papel do maior agente secreto de todos os tempos, mas parece ter amadurecido como James Bond, e hoje oferece ao espectador, muito provavelmente, um dos melhores 007 que já existiram.

Operação Skyfall é surpreendente. Grandes doses de ação e aventura, seleção musical de altíssima qualidade, excelentes efeitos visuais, elenco de altíssimo nível, uma fotografia de tirar o fôlego, e a mesma inteligência de sempre, com um roteiro impressionante e que prende a atenção do começo ao fim.

Daniel Craig e Javier Bardem fazem papeis antagônicos fantásticos. Javier talvez não seja o melhor vilão de James Bond, mas ainda assim conquista a tela.

A ação continua como o ponto forte do filme. Muito tiroteio, muita perseguição, muitas corridas de carros, muita luta, tudo impressionante e movimentado. O roteiro também é de alto nível, e não se perde em detalhes desnecessários ou passagens previsíveis.

No filme, a lealdade de James Bond (Daniel Craig) à M (Judi Dench) é testada quando seu passado volta a atormentá-la. Com a MI6 sendo atacada, o agente 007 precisa rastrear e destruir a ameaça, sem se importar o quão pessoal será o custo disto.

Excelente filme. Alto nível do começo ao fim. Elenco de primeira linha, maravilhosas sequências de ação, seleção musical vencedora do prêmio Oscar 2013, e um roteiro que garante o entretenimento até do espectador mais exigente. Imperdível. Um filme que segue a tradição da saga 007 com a mesma inteligência e a contínua dose de adrenalina.


FICHA TÉCNICA

Diretor: Sam Mendes
Elenco: Daniel Craig, Javier Bardem, Judi Dench, Naomie Harris, Bérénice Marlohe, Ralph Fiennes, Albert Finney, Ben Whishaw, Rory Kinnear, Helen McCrory, Ola Rapace, Rory Kinnear, Nichola Fynn, Santi Scinelli, Senem Temiz, Michael G. Wilson, Nicholas Woodeson, Milorad Kapor, Elize du Toit, Tom Wu, Ben Loyd-Holmes, Benjayx Murphy, Adebayo Bolaji, Beatrice Curnew, Duncan Meadows, Mihai Arsene, Christopher Sciueref, Simon DeSilva, Mayo Oliver, Glenn Webster, Stuart Mulcaster, Alan Low, Russell Balogh, Greg Bennett, Carol Bunting, Duncan Casey, Kris Dillon Jr., Amber Elizabeth, David Frost, Daniel Harland, Luke Howard, Craig Izzard, Joanna Jeffrees, Shaun Lucas, Darren Lynch, Katherine Elizabeth McLean, Eric Michels, Gerald Tomkinson, Dion Williams.
Produção: Barbara Broccoli, Michael G. Wilson
Roteiro: Neal Purvis, Robert Wade, John Logan
Fotografia: Roger Deakins
Trilha Sonora: David Arnold
Duração: 145 min.
Ano: 2012
País: EUA/ Reino Unido
Gênero: Ação
Cor: Colorido
Distribuidora: Sony Pictures
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM) / Sony Pictures Entertainment / Albert R. Broccoli's Eon Productions
Classificação: 12 anos

quinta-feira, 7 de março de 2013

A Chave Mestra

7276A Chave Mestra é daqueles filmes que têm tudo para agradar aos fãs do gênero terror/suspense. Não que os menos fãs não recebam sua dose de entretenimento. Acontece que o filme segue um roteiro que investe forte nesse tema, e com algum sacrifício consegue agradar positivamente.

Não se trata de uma produção com força no aspecto visual. Mas que depende de seu elenco, liderados por Kate Hudson, e da sua história, que investe em temas já batidos, para dar susto. A verdade é que A Chave Mestra não surpreende. Se perde em detalhes previsíveis ou explicações desnecessárias. Tornando parte do filme monótona e desgastante.

Consegue arrancar alguns sustos, e recupera sua força já no final. Enquanto esse final não chega, entrega sustos manjados e nem tão assustadores assim. De certa forma, exige algum esforço de seu espectador para que esse aguente a trama até o grand finale.

No filme, Caroline Ellis (Kate Hudson) trabalha como enfermeira particular de um inválido, em uma mansão gótica em Nova Orleans (EUA). Intrigada pelo casal enigmático que a contratou, Caroline começa a explorar a velha mansão. Armada com uma chave mestra que abre todas as portas, ela descobre um ático escondido, que tem um segredo mortal e aterrorizador relacionado à prática de vodu.

Uma produção abaixo da média, que investe na força de seu elenco para assustar o espectador. Não se trata de um primor do gênero terror/suspense, mas tem o suficiente para agradar os fãs do gênero. Para os demais, exige um esforço para aguentar a trama lenta e detalhada até a parte que realmente interessa. Não é um filme fácil, e por isso mesmo, teve uma passagem bem modesta pelo cinema e até pela TV. Se você não é fã, não perderá nada se evitar, mas se realmente curte um suspense sem muitas novidades, talvez seja uma boa pedida.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Iain Softley
Elenco: Kate Hudson, Gena Rowlands, Peter Sarsgaard, John Hurt, Joy Bryant
Produção: Daniel Bobker, Michael Shamberg, Stacey Sher, Iain Softley
Roteiro: Ehren Kruger
Fotografia: Daniel Mindel
Trilha Sonora: Ed Shearmur
Duração: 104 min.
Ano: 2005
País: EUA
Gênero: Terror
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Universal Pictures
Classificação: 14 anos

  

quarta-feira, 6 de março de 2013

A Família do Futuro

5527A Família do Futuro é mais uma grande animação Disney, no entanto, sua passagem pelo cinema foi tão abreviada, e mesmo quando passou na TV, logo sucumbiu para os canais de menos expressão, que o filme parece ter caído em um gigantesco limbo de esquecimento.

Apesar de toda a sua qualidade técnica, muita ação, roteiro bem funcional, personagens que valorizam e que também dão valor à trama, muitíssimo colorido, o que tem tudo para agradar os pimpolhos mais novos, o filme não é colocado em uma lista de preferência ou melhores animações.

Parece mesmo ter sido um problema de divulgação, ou até de estratégia de lançamento. Mas é o que se tem para o momento. E no conjunto geral, A Família do Futuro cumpre bem seu papel e garante boa dose de entretenimento ao seu espectador. Claro, não se compara a Madagascar, ou A Era do Gelo, ou Wall-E, ou Encantada, mas ainda assim é uma produção bastante interessante.

No filme, Lewis é um jovem inventor que cria máquina capaz de recuperar lembranças perdidas. Ele só quer encontrar em suas memórias a figura de sua mãe, que o abandonou quando bebê, mas acaba viajando no tempo. Em algum lugar do futuro, ele encontra uma família cuja sobrevivência está em suas mãos.
Apesar de ter passado quase totalmente despercebido, ainda é uma produção Disney, com todo o cuidado e a qualidade que sempre procura investir em seus filmes. Uma história com uma mensagem de fundo que funciona, personagens bem divertidos e funcionais, muita cor, muitos sons, e uma narrativa rápida, que não se perde em detalhes desnecessários. No geral, um filme pra assistir e, se bobear, até repetir. Tenho certeza que os mais novos adorarão, e os mais velhos não se decepcionarão.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Stephen J. Anderson
Elenco: Angela Bassett, Paul Butcher, Jessie Flower, Spencer Fox, Jordan Fry, Daniel Hansen, Tom Kenny.
Produção: Dorothy McKim
Roteiro: Michelle Bochner
Trilha Sonora: Danny Elfman
Duração: 96 min.
Ano: 2007
País: EUA
Gênero: Animação
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Walt Disney Pictures
Classificação: Livre

terça-feira, 5 de março de 2013

A lista - Você está livre hoje?

1879Sabe aqueles filmes que você assiste ao traler e se empolga, vê os nomes do elenco e se anima um pouco mais, mas quando você encara a fera, percebe que foi enganado? Pois é por esse caminho que segue o filme A lista - Você está livre hoje? O filme pretende discutir algumas situações da vida moderna, mas se perde em sua própria existência, e não vai muito além do seu roteiro previsível e fraco.

Mesmo com nomes como os de Hugh Jackman e Ewan McGregor liderando o elenco, o filme não consegue cumprir as promessas de seu trailer, ou de seu roteiro. No conjunto, o filme se mostra fraco e desinteressante.

Não existem detalhes visuais fantásticos, como efeitos especiais. Nem uma seleção musical fora de série. É mesmo uma produção que se segura na atuação de seu elenco. E no roteiro, que tenta tornar interessante a trama inicial, mas que se perde ao explicar os próprios detalhes.

No filme, o contador Jonathan Messer (Ewan McGregor) é um rapaz solitário, até conhecer o Wyatt Bose (Hugh Jackman), que o encoraja a entrar numa rede de sexo anônimo, na qual lindas garotas estão apenas a um telefonema de distância. Jonathan conhece uma garota com quem cria uma forte ligação, mas logo descobre que os motivos da aproximação de Wyatt são muito mais sinistros do que parecem.

Uma produção com proposta interessante, grandes nomes em seu elenco, mas que se perde em seu roteiro confuso e sem muita graça. É uma daquelas produções para ficar longe, a menos que você realmente não se importe com o tempo perdido. Muitos conhecidos desistiram na metade do filme. Os que resistiram, se arrependeram no fim. Se puder evitar, passe longe.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Marcel Langenegger
Elenco: Hugh Jackman, Ewan McGregor, Michele Williams, Maggie Q.
Produção: Mark Albela, Robbie Brenner, David L. Bushell, Christopher Eberts, Hugh Jackman, John Palermo, Denis Pedregosa, Arnold Rifkin
Roteiro: Mark Bomback
Fotografia: Dante Spinotti
Trilha Sonora: Ramin Djawadi
Duração: 108 min.
Ano: 2008
País: EUA
Gênero: Suspense
Cor: Colorido
Distribuidora: Paris Filmes
Estúdio: Seed Productions
Classificação: 14 anos

segunda-feira, 4 de março de 2013

John Carter: Entre dois Mundos

234677A crítica foi muito ácida com John Carter: Entre dois Mundos. O filme, inclusive ajudou a derrubar o presidente da Disney, algumas semanas após seu lançamento. Embora o filme tivesse uma "cara" muito interessante, esses fatores me levaram a colocar a produção em uma posição baixa na lista de "filmes a assistir".

Depois de tanto tempo, confesso que encarar o filme não chegou a ser tão traumatizante. Não tanto quanto aguentar as duas horas que o filme leva para contar a sua história. Sua previsibilidade e seu roteiro fraco acabam com a graça de qualquer espectador. Visualmente o filme vai bem, com bons efeitos especiais e bons cenários/locações, e até mesmo a seleção de elenco não vai tão mal, embora o herói Taylor Kitsch não tenha tanto apelo na tela.

O filme tem um ponto de semelhança com Superman, sem exageros. Mas é aquela velha máxima do camarada que chega de outro planeta, e percebe ter super poderes, então vira herói no novo planeta. Claro, guardadas as devidíssimas proporções dos dois, as semelhanças acabam por aí. Embora John Carter também não voe.

Pela proporção de John Carter, a expectativa era muito maior e muito mais positiva. Mas seu roteiro enrolado, e sua narrativa lenta tornam o filme cansativo e chato. Pra ser honesto, e sem querer estragar a surpresa de ninguém que ainda não tenha visto o filme, a produção vale pelos últimos 4 minutos, quando tudo é explicado e a trama tem uma interessante reviravolta. No mais, muita enrolação, pra pouco resultado. Mesmo para quem curte o gênero, o filme pode se tornar muito cansativo e cheio de detalhes dispensáveis.

No filme, o soldado americano John Carter (Taylor Kitsch), para a tristeza de seus parentes, faleceu no planeta Terra. Contudo, para a alegria de outros, ressuscitou em Marte. Agora, em meio a uma guerra civil no planeta vermelho, habitado por seres de cor verde e criaturas gigantescas, ele é visto como a única esperança de ajudar a princesa Deja Thoris (Lynn Collins) a salvar o seu mundo, numa batalha que mudará para sempre o seu destino.
Uma produção que promete muito, mas não entrega o mesmo tanto ao seu espectador. Seu lado visual, com efeitos especiais e jogos de cena são bastante interessantes, a proposta do filme era muito boa, mas o filme se perde em elementos previsíveis e lentidão da narrativa. Ainda é uma boa pedida, para quem procura um filme com visual bonito, e algumas boas sequências de ação. Mas não é daqueles que deixa gostinho de quero mais. Pra assistir, de coração e mente aberta, pra conseguir curtir melhor.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Andrew Stanton
Elenco: Taylor Kitsch, Lynn Collins, Samantha Morton, Mark Strong, Ciaran Hinds, Dominic West, James Purefoy, Daryl Sabara, Polly Walker, Bryan Cranston, Thomas Haden Church, Willem Dafoe, Johathan Hyde, Don Stark, Raad Rawi, Sean Carrigan, Julian Stone, Kyle Agnew, Matt Lasky, Amanda Clayton, Perry Millward, Darwin Shaw, Rupert Frazer, Bridgett Riley, Davood Ghadami, Harry McEntire, Christopher Goodman, Ekaterina Botziou, Steven Cree, Dusty Sorg, Daniel O'Meara, Christian Wolf-La'Moy, Akima, Filippo Delaunay, Oliver Boot, Emily Tierney, Ray Mirabal, Aldred Montoya, Umit Ulgen, Ryan Sherman, Walles Hamonde, Sonu Louis, Cate Fowler, Jared Cyr, Joseph Billingiere, Annette Georgiou, Evelyn Dubuc, Ashley Beck
Produção: Jim Morris, Colin Wilson, Lindsey Collins
Roteiro: Michael Chabon, Andrew Stanton, Mark Andrews
Fotografia: Daniel Mindel
Trilha Sonora: Michael Giacchino
Duração: 132 min.
Ano: 2012
País: EUA
Gênero: Aventura
Cor: Colorido
Distribuidora: Disney
Estúdio: Walt Disney Pictures
Classificação: 12 anos 

sexta-feira, 1 de março de 2013

Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros

243746Abraham Lincoln foi um presidente tão marcante nos EUA, que não havia como melhorar ainda mais sua reputação. A menos que ele fosse também um caçador de vampiros. E foi esse mesmo o papel que ele assumiu em Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros.

Parece mais um filme de vampiros, entre tantos que já invadiram os cinemas. Mas AL não segue a mesma linha melosa de outras produções. Sua marca é a ação que invade sua tela do começo ao fim. Efeitos especiais deslumbrantes, cenas de luta de tirar o fôlego. Tanto que o elenco pouco acrescenta à trama. Claro, fazem jus aos seus personagens, e realmente trabalham em prol da trama, mas é tudo tão movimentado, tão cheio de movimento, que você quase não presta atenção a qualquer destaque maior nas atuações.

Já vi comparações com Anjos da Noite, e até com Vah Helsing, mas apesar das semelhanças visuais, AL segue um conceito completamente diferente. Ele, sem exagero nenhum, quase transforma um dos presidentes americanos mais famos, em um super herói. Ponto positivo para o roteiro completamente inovador que tenta seguir por esse caminho. Esse momento de audácia premia o espectador com doses cavalares de ótimo entretenimento.

No filme, depois da morte de sua mãe, causada por uma criatura sobrenatural, o jovem Abraham Lincoln (Benjamin Walker) passa a procurar vingança contra o assassino. Sua busca o leva a um mundo sombrio, no qual os vampiros usam escravos como alimento em seu império secreto localizado no sul dos Estados Unidos. Vendo que caçá-los apenas não é suficiente, Lincoln decide se tornar o líder da nação.

Um filme completamente fora de tudo o que você pode estar acostumado a ver, que já tenha envolvido presidentes, de qualquer nação. AL ganha um ponto extra e se sobressai como um verdadeiro caçador de vampiros. O filme investe forte na parte visual e nas sequências de luta. Grande pedida para quem procura um filme muito visual e que quase não deixa tempo para respirar. Mesmo para os mais críticos, daqueles que não apreciam esse tipo de mistura, essa "ofensa" histórica, ainda assim, o filme é uma excelente pedida e consegue prender a atenção do começo ao fim.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Timur Bekmambetov
Elenco: Benjamin Walker, Dominic Cooper, Anthony Mackie, Mary Elizabeth Winstead, Rufus Sewell, Marton Csokas, Jimmi Simpson, Joseph Mawle, Robin McLeavy, Erin Wasson, John Rothman, Cameron M. Brown, Frank Brennan, Lux Haney-Jardine, Curtis Harris, Bill Martin Williams, Alex Lombard, Raevin Stinson, Jaqueline Fleming, John Neisler, Aaron Toney, Meade Patton, Teri Wyble, Lawrence Turner, Jake La Botz, Dane Rhodes, Earl Maddox, John McConnell, Bernard Hocke, Ritchie Montgomery, Scott Michael Jefferson, Pierre Pichon, Maya M. Marshall, Michael Madary, Alex Bulat, Jillian Batherson, Casey Bundick, Chelsea Bruland, Edward R. Cox, Kristin Daniel, Brian Paul Falgoust, Tara Francis, Sean Glazebrook, Lauren Hammond, Kelly Hasandras, Brent Henry, Rianne Herron, Kyle Kahn, Erin Mallory, Laura B. Manning, Jennifer Schemke, Francis Scully, Elsie Semmes, Simeon Sjöberg, Mark C. Stevens, Aaron Thacker-Woodruff
Produção: Timur Bekmambetov, Tim Burton, Jim Lemley
Roteiro: Seth Grahame-Smith, Simon Kinberg
Fotografia: Caleb Deschanel
Trilha Sonora: Henry Jackman
Duração: 105 min.
Ano: 2012
País: EUA
Gênero: Terror
Cor: Colorido
Distribuidora: Fox Film
Estúdio: Tim Burton Productions / Abraham Productions / Bazelevs Production
Classificação: 12 anos