quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Férias



Pessoal, chegou aquele momento para dar uma pausa, para renovar as energias e o repertório de filmes. Sairei em férias por uns dias, mas volto em breve com muito mais dicas e avaliações de filmes. E a qualquer momento, nesse tempo, posso passar para comentar alguma novidade. Afinal de contas teremos algumas premiações importantes nesse intervalo (como o Emmy Awards, que rola no dia 18 de setembro). Mas são poucos dias, e logo estarei de volta. Até mais a todos!!!

Onda de 'remakes' de sucessos dos anos 80 atinge Hollywood

Reconhecida como a década perdida, os anos 80 foram redescobertos por Hollywood e vêm rendendo um manancial de novas (?) produções. "Conan - O bárbaro", "A hora do espanto", "Footloose", "Dirty dancing", "Robocop", "Jogos de guerra"... todos esses clássicos da "Sessão da tarde" ganharam - ou ganharão nos próximos anos - seus remakes, promovendo uma verdadeira "festa ploc" nos grandes estúdios. A princípio, a ideia de recriar tramas que já moram no coração de toda uma geração de espectadores parece uma excelente sacada, mas o tiro pode sair pela culatra.

Lançados lá fora no penúltimo fim de semana de agosto, "Conan - O Bárbaro" e "A Hora do Espanto" até prometiam uma boa luta pela memória afetiva do público, mas entre o longa estrelado por Jason Momoa no lugar de Arnold Schwarzenegger e a refilmagem da comédia de terror pilotada pela Disney, quem acabou levando a melhor foi "Histórias cruzadas", um drama nada pop. Tanto "Conan" como a nova versão de "A casa do espanto" fracassaram nas bilheterias da América do Norte em sua semana de estreia, amargando o quarto e o quinto lugar, respectivamente. Há quem diga que o resultado era óbvio e preveja um futuro nefasto para os próximos lançamentos da safra oitentista, mas o mercado tem suas apostas.

- Para os estúdios, a vantagem de investir nos remakes é que você já começa trabalhando um título de sucesso, ainda mais numa época em que o cinema é muito mais marketing do que valor de produção. Hollywood anda preocupada em criar marcas que possam ser exploradas a longo prazo, seguindo a lógica da franquia - contextualiza Pedro Butcher, editor do site Filme B, especializado no mercado exibidor.

Mas o próprio Butcher faz ressalvas sobre compra dos direitos de refilmar produções famosas de antigamente.

- Só o título famoso já deixa o espectador de cinema - ainda mais deste tipo de filme, que cativou um público jovem, nerd - de orelha em pé. Ao ouvir falar em "Footloose" e "Dirty dancing", os espectadores já sabem do que o filme se trata e os produtores não precisam lançar mão de uma montanha de investimentos para criar uma marca. Só que eles estão lidando com obras que já estão firmadas no imaginário popular e os fãs acabam não aceitando novidades. É um caminho seguro, sim, mas não é garantido como ficou provado com "Conan" e "A hora do espanto".

Cavi Borges, cineasta e dono da badalada locadora Cavídeo, concorda.

- No trabalho eu vejo que a década de 80 marcou muito a geração que hoje tem 30, 40 anos, uma geração que representa um grande mercado consumidor de cultura, tanto na música, onde a modinha dos "80's" começou, como no cinema. Mas é curioso perceber que as pessoas às vezes alugam aqueles filmes que adoravam na juventude e acabam se decepcionando. Isso acontece com frequência e essa é uma preocupação que os estúdios deveriam ter - conta Cavi, que está em fase de finalização de seu longa "A dois passos do paraíso", dirigido em parceria com Walter Daguerre. Inspirado no hit e nas calças de malha da Blitz, o filme é recheado de referências à tal década perdida, mas a brincadeira de época para por aí.

Assim como a de Ridley Scott, que finalmente autorizou um novo "Blade runner", seu sucesso de 1982, mas cheio de ressalvas. À produtora que adquiriu os direitos da saga do detetive Rick Deckard contra os replicantes, Ridley teria pedido apenas que não fosse feita uma refilmagem de seu cultuado longa e sim uma sequência. Ou mesmo um "prequel", contando a história pregressa daquela imortalizada por Harrison Ford, Rutger Hauer e Daryl Hannah. Mexer no time vencedor, nem pensar.

- Hollywood anda puxando pela nostalgia, as pessoas querem relembrar sua juventude e nada melhor que a música ou o cinema para contribuir com isso, mas, de acordo com o cinema americano, dar certo ou não é uma questão de qualidade e não só de saudosismo. Para fazer sucesso um filme precisa ser legal, receber boas críticas, e repercutir no boca a boca - explica Cavi, que consegue enxergar possíveis sucessos em meio a essa questionável onda:

- Tudo depende do diretor que está por trás do projeto e da credibilidade da produção. "Robocop", por exemplo, tem tudo para dar certo. Será a estreia do José Padilha em Hollywood, os "Tropa de elite" foram muito elogiados pela crítica internacional e todos vão ficar curiosos para saber como ele vai se sair em uma superprodução deste porte. Se esse filme der grandes resultados, pode ter certeza de que vão regravar todos os filmes dos anos 80, com críticas ou não.

Em 31/08/2011, pela agência O Globo, no link http://cinema.yahoo.net/noticia/carregar/titulo/onda-de-remakes-de-sucessos-dos-anos-80-atinge-hollywood/id/32535

terça-feira, 30 de agosto de 2011

A Louca Louca História de Robin Hood



Quando penso em uma comédia, logo me vem à mente os filmes de Mel Brooks. Sou um grande fã dos seus filmes, e acredito que suas comédias contenham todos os elementos necessários para serem muito engraçadas. Para começar, seus filmes se baseiam em histórias ou fatos absurdos, e a partir de então criam relações e se desenvolvem de maneira mais absurda ainda, surpreendendo seus espectadores.

Em A Louca Louca História de Robin Hood, Brooks pega um elemento clássico, o personagem Robin Hood, e o transforma em um filme fantástico, daqueles que garantes toneladas de risadas do começo ao fim.

Tudo funciona perfeitamente bem nessa fantástica produção. O elenco é maravilhoso, trabalhando perfeitamente em sincronia, com personagens fortes e que permitem uma exclente e rápida identificação. A direção, e a narrativa, prendem a atenção, mas sem deixar aquele sentimento de que eu preciso estar atento a tudo para entender o filme. É justamente por isso que o filme se torna tão agradável. Ele é muito leve, divertido, com elementos muito engraçados, e que não exigem a atenção do espectador. Ela é conquistada, e a partir daí, você não quer mais deixar de assisti-lo.

No filme, o Príncipe John (Richard Lewis) oprime o povo enquanto o rei Richard (Patrick Stewart) está lutando nas Cruzadas. Robin Hood (Cary Elwes) rouba dos cobradores de impostos, vence uma competição de arco e flecha e resgata a donzela Marian (Amy Yasbeck). O diretor Mel Brooks dá um tom de paródia à aventura e ao romantismo da tradicional versão de Robin Hood. Baseado na história de Evan Chandler e J. David Shapiro.

Os acontecimentos absurdos garantem o tom de graça do filme. São tantas coisas, que fica impossível segurar o riso.

Um filme delicioso, que agrada não só pelo tom da comédia, mas pelo requinte da história e pela inteligência em sua direção. Uma produção que entrega ao espectador exatamente o que promete, e deixa aquela sensação de quero mais. Mais do que uma indicação, esse filme é pedida certa para quem quer diversão e entretenimento na tela de sua TV. Fantástico! Vale assistir, e repetir até cansar.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Mel Brooks
Elenco: Cary Elwes, Richard Lewis, Roger Rees, Amy Yasbeck, Tracey Ullman, Mark Blankfild, David Chapele, Isaac Hayes, Mel Brooks, Don DeLuise.
Produção: Mel Brooks
Roteiro: Mel Brooks, J. D. Shapiro, Evan Chandler
Fotografia: Michael D. O'Shea
Trilha Sonora: Hummie Mann, Mel Brooks
Duração: 104 min.
Ano: 1993
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Gaumont

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Tron - O Legado



Acho que das pessoas que conheço, eu sou o único que deve ter gostado do filme Tron de 1982. Adorava aquelas cenas malucas das motos que se estropiavam em paredes que surgiam da "fumaça" do inimigo. E o filme, tirando esse detalhe técnico engraçadinho, nem era tão grande coisa. O mesmo acontece com a sua pseudo continuação. Tirando um detalhe gráfico mais eficiente aqui ou ali, o filme não acrescenta muita coisa. E para piorar, as fantásticas motos viraram mero detalhe na produção.

Creio que seja uma questão de trama, que vamos falar honestamente, não existe. A história é fraca, e sem elementos que a enriqueçam, só tende a piorar. Elementos gráficos e efeitos especiais ajudam. Mas em um filme sem cor, com elenco pequeno e personagens sem apelo, pouco podem fazer pela produção.

O resultado disso é um filme repetitivo, lento, chato, e que não consegue se destacar em quase nada. Claro, um efeito mais interessante sempre se destaca em algum ponto, mas nada que já não tenha sido utilizado em outras produções.

O filme conta que depois do desaparecimento de Kevin Flyyn (Jeff Bridges), seu filho Sam (Garret Hedlund) cresceu criado pelos avós e longe da empresa de tecnologia que havia herdado - tentando boicotá-la, liberando segredos da empresa para uso gratuito na internet. Certo dia, na sala onde Kevin costumava guardar videogames, Sam descobre uma passagem secreta que o leva ao mundo cibernético. Sam terá de travar lutas com programas de computação para garantir a própria sobrevivência e tentar encontrar seu pai.

Não é uma produção fantástica, em nada. Jeff Bridges, em seus dois papéis no filme não empolga. E essa bobagem de filho que segue o legado do pai é uma grande idiotice. As cenas de batalha ou luta são visualmente bonitas, mas totalmente previsíveis.

Enfim, se você já não gostava do primeiro, dificilmente se sentirá satisfeito com essa continuação. E se você não conhece ou conheceu a versão de 82, também não se empolgará com essa versão atualizada. O filme é fraco, sem sentido, lento, e desnecessário. Para os curiosos, vale a dica para assistirem de coração e mente abertos. Mesmo assim, o resultado poderá decepcionar.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Joseph Kosinski
Elenco: Michael Sheen, Jeff Bridges, Olivia Wilde, John Hurt, Garrett Hedlund, Serinda Swan, James Frain, Bruce Boxleitner.
Produção: Sean Bailey, Steven Lisberger, Jeffrey Silver
Roteiro: Edward Kitsis, Adam Horowitz
Fotografia: Claudio Miranda
Trilha Sonora: Daft Punk
Duração: 127 min.
Ano: 2010
País: EUA
Gênero: Ficção Científica
Cor: Colorido
Distribuidora: Disney
Estúdio: Walt Disney
Classificação: 10 anos

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Um dia a casa cai



Filme para fechar a semana com chave de ouro. Já é um clássico, mas mesmo antigo, não consegue perder o seu valor. É uma daquelas comédias que prende a atenção, surpreende e faz rir de verdade. E mesmo sendo das antigas, não tem um humor temporal, pode ser vista sempre, que continuará engraçada.

Tudo parece funcionar maravilhosamente bem nessa fantástica produção. Um elenco de peso (Tom Hanks e Shelley Long formam um casal fantástico), mas que atua de maneira tão leve e desenvolta, que agrada do começo ao fim. Uma história muito bem elaborada e dirigida. Uma narrativa tão dinâmica e gostosa, que não cansa e que deixa a eterna vontade de quero mais, além da trilha musical que combina com tudo de mais maluco que pode acontecer ao longo do filme.

Na hostória, o advogado Walter e a violinista Anna decidem comprar uma casa nos subúrbios de Nova York e encontram uma por um bom preço. Quando eles se mudam, começam a descobrir vários problemas: a fiação explode, o encanamento não funciona, a escada se desfaz. Os problemas provocam várias situações divertidas, assim como a grande reforma que será necessária. Mas os consertos, pedreiros e tudo mais atrapalham a vida do casal e colocam o relacionamento em perigo.

O filme é uma adaptação da comédia "Lar, Meu Tormento" ("Mr. Blandings Builds his Dream House"), de 1948, que não chega a ser tão boa quanto seu remake.

Maravilhoso do começo ao fim, esse é um daqueles filmes que merece ser assistido por todos e fazer parte da coleção daqueles que curtem uma belíssima comédia e, acima de tudo, um filme cheio de qualidade. Diversão garantida, uma trama inteligente e bem estruturada, atores fabulosos, e risos, muitos risos. Imperdível!!! Vale assistir e repetir até cansar.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Richard Benjamin
Elenco: Tom Hanks, Shelley Long, Alexander Godunov, Maureen Stapleton, Joe Mantegna, Philip Bosco, Josh Mostel.
Produção: Kathleen Kennedy, Art Levinson, Frank Marshall
Roteiro: Lowell Ganz, Babaloo Mandel, David Giler
Fotografia: Gordon Willis
Trilha Sonora: Michel Colombier
Duração: 91 min.
Ano: 1986
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Amblin Entertainment / Universal

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A Lenda de Beowulf



Esse já é quase das antigas. Mas me lembrei dele ao saber que a tecnologia utilizada é muito semelhante à do novo Tin Tin, que está com aparência sensacional. Mas comparações à parte, fato é que A Lenda de Beowulf tem o jeitão de um super filme, com personagens baseados em estrelas reais muito fortes (Angelina Jolie, Anthony Hopkins e John Malkovich, por exemplo), mas no fundo, lembra um pouco Final Fantasy e toda sua aparência artificial.

É um filme bonito, forte, com um bom apelo em seu roteiro, mas que se perde no lado artificial da mecânica dos personagens e ambientes. Vi muita gente comentar que achou o filme com cara de jogo de vídeo game. Justo o que acontecia com Final Fantasy. Apesar de vários fatores positivos, a qualidade da animação não conseguiu ser suficiente, a ponto de produzir um filme fantástico. A solução? Acredito que o filme poderia ser mais simples, mais leve, e que se esforçasse menos em retratar a realidade. Mais ou menos como funciona em O Expresso Polar, que também utiliza a mecânica de atores reais para dar vida à animação, mas que é muito mais simples, leve, e com um resultado final fantástico.

O filme é inspirado em um antigo poema (o poema original tem 3.182 linhas, sendo considerado o mais longo da língua inglesa em forma de aliteração), e conta a história do destemido guerreiro escandinavo Beowulf (Ray Winstone), que precisa defender o reino do monarca Hrothgar (Anthony Hopkins) do feroz demônio Grendel (Crispin Glover). Em uma desesperada batalha, Beowulf acaba matando o monstro, atraindo para si a terrível ira de sua impiedosa e sedutora mãe (Angelina Jolie), que decide vingar sua morte. Anos mais tarde, Beowulf irá se deparar com o maior desafio de sua vida, personificado na figura de um poderoso dragão.

Imagine que o roteiro levou quase 10 anos para tomar corpo. Esse é o peso de uma história tão forte e rica. E que utiliza uma metodologia de produção bastante difícil.

Detalhes técnicos à parte, apesar dessa deficiência, o filme é bastante interessante, mas exige uma atenção extra do seu espectador. Algumas passagens mais escuras atrapalham aquele que quiser observar a riqueza da produção. Mas no final, é um filme interessante, com boas doses de ação e até de violência. Boa pedida para quem curte o tema mitologia, e gosta de uma animação. Apesar de ser um bom filme, não é daqueles que oferece um repeteco tão facilmente. Vale o empenho de assistir uma vez, mas talvez não da repetição.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Robert Zemeckis
Elenco: Angelina Jolie, Ray Winstone, Brendan Gleeson, Crispin Glover, Anthony Hopkins, Robin Wright Penn, John Malkovich, Alison Lohman, Sebastian Roché
Produção: Steve Bing, Jack Rapke, Steve Starkey, Robert Zemeckis
Roteiro: Robert Zemeckis, Roger Avary
Fotografia: Robert Presley
Trilha Sonora: Alan Silvestri
Duração: 114 min.
Ano: 2007
País: EUA
Gênero: Animação
Cor: Colorido
Distribuidora: Warner Bros.
Estúdio: Paramount Pictures
Classificação: 14 anos

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Antes só do que mal casado



Mais uma daquelas comédias que apelam para o escatológico, ou para o bizarro, para alcançar o riso. Às vezes pode funcionar, mas quando se torna constante, mesmo que a passagem seja muito engraçada, dá a impressão de ser repetitiva e, por vezes, repulsiva.

Isso não tira toda a qualidade de Antes só do que mal casado. O filme é razoável, com uma fotografia muito boa, graças principalmente às locações do filme, um elenco que é esforçado e vai bem ao longo da história, um roteiro equilibrado, apesar dos momentos mais nojentos, além de ser bastante dinâmico.

Por dinâmico, me refiro ao fato de não ser um filme enrolado, com muitos diálogos sem sentido e desnecessários, e que, quando você percebe, o filme já acabou. Por isso mesmo acaba sendo uma boa pedida. É um filme que garante algumas risadas, que passa sem exigir muito do seu espectador.

No filme, Eddie Cantrow (Ben Stiller) é um solteirão que sofre pressão de seu pai e seus amigos, todos casados. Ao conhecer Lila (Malin Akerman), ele acredita ter, finalmente, encontrado a garota certa e, por isso, decide se casar o mais rápido possível. Mas, já na lua-de-mel, ele descobre que sua vida pode se tornar um pesadelo e sua esposa não é nada daquilo que aparentava. Durante os conflitos, Eddie conhece Miranda (Michelle Monaghan) e, dessa vez, acredita ter encontrado a mulher dos seus sonhos.

Ben Stiller está como sempre. Isso também não chega a ser um destaque, mas começa a passar a impressão de que quem viu seu papel em um filme, já viu todos. Esse era o caso em que ele poderia abusar, em um papel mais escandaloso, mas aquele jeitão de Uma Noite no Museu, ou Entrando numa Fria, parece ter tomado conta do seu espírito.

Trata-se de uma comédia que exige um estômago forte, com apelo ao bizarro em algumas passagens, mas boas risadas em outras. O filme é despretensioso, e não fica enchendo a cabeça do espectador. Pode ser uma boa pedida, peincipalmente se você procura uma comédia sem compromisso, e que apesar de qualquer desvio, cumpre o que promete, e entrega boas risadas ao espectador.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Bobby Farrelly, Peter Farrelly
Elenco: Ben Stiller, Michelle Monaghan, Jerry Stiller, Malin Akerman, Carlos Mencia, Rob Corddry, Stephanie Courtney.
Produção: Ted Field, Bradley Thomas
Roteiro: Scot Armstrong, Leslie Dixon, Bobby Farrelly, Peter Farrelly, Kevin Barnett
Fotografia: Matthew F. Leonetti
Duração: 115 min.
Ano: 2007
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Fox
Estúdio: Conundrum Entertainment / DreamWorks SKG
Classificação: 16 anos

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Cry-Baby



Fantástico, simplesmente fantástico!!! Uma produção sem igual. Ótimo elenco, ótimo roteiro, excelente narrativa, um show de extravagância. O filme entrega ao espectador muito mais do que promete. É uma comédia musical com uma pegada infalível, e que surpreende em cada cena.

Claro que por ser uma produção de 1990, existem alguns detalhes que poderiam ser melhores aqui ou ali. Johnny Depp e sua gangue estão fantásticos. São figuraças caracterizadas por atores que convencem e divertem demais.

A trilha sonora é um detalhe à parte. Grande seleção musical, com direito a shows de Depp. A direção empolga, e deixa o filme na medida certa. Impossível cansar, e impossível não se deixar prender.

O filme mostra Baltimore dos anos 50, e conta a história de Wade "CryBaby" Walker (Johnny Depp), um delinqüente juvenil que arrebata corações e vive a derramar uma lágrima solitária como lembrança de um amor perdido. Allison (Amy Locane), uma menina rica e certinha, se sente atraída por ele, dando início a uma paixão cheia de obstáculos. O ex-namorado dela e sua turma armam uma guerra contra Cry-Baby, colocando o garoto no reformatório. Uma comédia com sátira, números musicais, anos 50, amores proibidos e tipos estranhos.

Você pode até se decepcionar por não ser daquelas ultra mega produções, mas justamente por ter esse tom de filme B que agrada demais. São vários os elementos de qualidade. A música, a direção, a trama, e o elenco que se supera em cada noca cena. Uma produção diferente, que mostra um lado diferente de Depp, e faz graça dos filmes musicais.

Inteligente, o filme supera todas as expectativas, e faz rir do começo ao fim, quer seja pelas situações inusitadas, ou até pelos personagens bizarros que fazem parte da gangue de Depp. Uma excelente pedida para quem curte uma comédia inteligente, mas que não se prende a uma história cheia de detalhes descartáveis. Para assistir e repetir. Um ótimo achado, que agrada do começo ao fim.

FICHA TÉCNICA
Diretor: John Waters
Elenco: Johnny Depp, Amy Locane, Susan Tyrrell, Polly Bergen, Ricki Lake, Iggy Pop, Traci Lords, Kim McGuire, Darren E. Burrows.
Produção: Rachel Talalay
Roteiro: John Waters
Fotografia: David Insley
Trilha Sonora: Patrick Williams
Duração: 85 min.
Ano: 1990
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Os Vampiros que se Mordam



Para quem curte um filme com humor desencanado, Os Vampiros que se Mordam pode ser uma boa pedida. Particularmente, não achei que o filme mereça a comparação com Corra que a Polícia vem Aí, Todo Mundo em Pânico, ou mesmo Os Espartalhões. Aqui, a sátira pega no pé dos filmes da saga Crepúsculo e, apesar do esforço, não chega a ser uma comédia das mais engraçadas.

Independente de você ser fã ou não do original, a questão aqui é que as piadas parecem sempre batidas, repetitivas. O elenco é esforçado e funciona bem, a direção também deixa a trama bastante dinâmica, e a fotografia também é muito boa. É mesmo na questão do enredo que a coisa se perde um pouco. Muitos pontos fracos, excesso de sorrisos amarelos em uma trama que deveria fazer rolar de rir.

Como sátira dos filmes da saga Crepúsculo, o longa traz Becca (Jenn Proske), adolescente ansiosa que não é vampira, indecisa entre dois garotos. Antes que consiga escolher, ela precisa lidar com o pai controlador, que a faz passar vergonha, tratando-a como criança. Enquanto isso, os amigos de Becca se veem às voltas com seus dilemas amorosos, e tudo vem à tona na festa de formatura da escola.

A história, no geral, é fraca, exigindo muita boa vontade de seu espectador. Para ser honesto, exige até uma força extra para que se consiga assistir até o fim. Para esse tipo de filme, imagina-se poucos momentos para respirar entre as piadas. Aqui, no entanto, os altos e baixos esfriam a tensão e deixam tudo muito sem graça. Vale assistir para comparar com os originais, mas assista sem esperar aquele banho de risadas.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Jason Friedberg
Elenco: Ken Jeong, Matt Lanter, Anneliese van der Pol, Charlie Weber, Chris Riggi, Marcelle Baer
Produção: Jerry P. Jacobs, Peter Safran
Roteiro: Jason Friedberg, Aaron Seltzer
Fotografia: Shawn Maurer
Trilha Sonora: Christopher Lennertz
Duração: 82 min.
Ano: 2010
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Fox Film
Estúdio: Road Rebel / Regency Enterprises

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O Escritor Fantasma



Uma bela produção, que prima por sua direção, fotografia, e roteiro. Um filme diferente, de fato, acima da média. Inteligente, dinâmico, e que prende seu espectador. Exige um pouco de atenção, e às vezes se prende a alguns diálogos mais extensos, mas nem por isso perde importantes pontos de qualidade. Embora na categoria drama, está mais para um suspense, ou thriller investigativo.

A direção de Roman Polanski é deliciosa. Valoriza as boas partes e torna a narrativa muito dinâmica. Mesmo com alguns diálogos mais ricos, o filme não perde velocidade, e a cada instante surge um novo elemento que inverte toda a história.

O elenco, com Ewan McGregor, Pierce Brosnan, Eli Wallach e Kim Cattrall se destaca. Papéis básicos, mas que se tornam especiais pelo empenho de seus atores. Isso dá um peso especial ao filme, e torna ainda mais agradável todo o processo.

A fotografia também é um diferencial, com belas passagens e locações. A trilha não deixa a desejar, fechando com chave de ouro a bela produção.

No filme, um ghostwriter (pessoa que escreve textos e livros que são assinados por outros), vivido por Ewan McGregor, é contratado para completar as memórias de Adam Lang (Pierce Brosnan), primeiro-ministro da Inglaterra. O personagem acaba descobrindo segredos sobre uma conspiração mundial que colocam a própria vida em perigo.

Uma produção inteligente, com qualidade no elenco, na direção, e no roteiro. Excelente pedida para quem procura um filme rico e muito agradável. Imperdível para quem curte o gênero e para quem procura qualidade. Vale assistir e repetir, com direito a gostinho de quero mais.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Roman Polanski
Elenco: Ewan McGregor, Pierce Brosnan, Eli Wallach, Kim Cattrall, Olivia Williams, Tom Wilkinson, James Belushi, Timothy Hutton, Jon Bernthal, Robert Pugh, Daphne Alexander, Jaymes Butler.
Produção: Robert Benmussa
Roteiro: Robert Harris, Roman Polanski
Fotografia: Pawel Edelman
Trilha Sonora: Alexandre Desplat
Duração: 128 min.
Ano: 2010
País: EUA/ Alemanha
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Paris Filmes
Estúdio: France 2 Cinéma / RP Films / Elfte Babelsberg Film
Classificação: 12 anos

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Bilheterias nos EUA caminham para recorde no verão



O bruxo Harry Potter, heróis de histórias em quadrinhos e algumas mulheres desbocadas estão levando Hollywood rumo a um novo recorde neste verão, apesar da fraqueza da economia e do elevado desemprego, que fazem as pessoas segurarem os gastos.

Mostrando que a recessão não afeta os filmes, as bilheterias nos EUA e no Canadá devem registrar quase 5% a mais de vendas no período em relação ao ano passado, graças a sucessos como o final da saga "Harry Potter" e a comédias como "Operação Madrinha de Casamento" ("Bridesmaids").

As vendas de ingressos no mercado norte-americano e canadense desde o início do verão no hemisfério norte até o último final de semana eram estimadas em 3,8 bilhões de dólares. O público aumentou em 2,8%, embora isso se compare ao menor nível em 13 anos, registrado no ano passado, de acordo com dados da Hollywood.com. Os ingressos mais caros para filmes 3D e o valor médio levemente maior no geral ajudaram a melhorar a receita.

"Se mantivermos esse ritmo, devemos registrar 4,5 bilhões de dólares", o maior total já registrado no verão, disse Paul Dergarabedian, analista de bilheteria da Hollywood.com.

A temporada de filmes do verão na América do Norte, que normalmente vai do começo de maio até o feriado do Dia do Trabalho, em setembro, representa o período mais lucrativo do ano para os estúdios, com pelo menos 40% do total do ano.

Por outro lado, as vendas nas bilheterias no ano até o momento caíram 4% em relação a 2010, enquanto o público diminuiu 5% depois de fracas vendas no inverno e na primavera.

Os destaques do verão até o momento incluem "Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2", que quebrou recordes ao redor do mundo e está entre os três filmes que venderam mais de 1 bilhão de dólares globalmente – os outros dois são o terceiro "Transformers" e o quarto "Piratas do Caribe".

As mulheres desbocadas de "Missão Madrinha de Casamento" e "Professora Sem Classe" arrecadaram mais que o previsto, assim como a sequência de "Se Beber Não Case". Entre os filmes de super-heróis, "Capitão América" e "Thor" tiveram boa performance, enquanto "Lanterna Verde" foi mais fraco.

Normalmente, a ida ao cinema costuma se manter relativamente bem em tempos de economia fraca, por ser uma das opções mais baratas de entretenimento.

No verão de 2008, por exemplo, as vendas domésticas nas bilheterias aumentaram 0,5% em comparação anual, embora isso se deva amplamente ao valor mais alto dos ingressos.

O sucesso na bilheteria está mais ligado à qualidade dos filmes do que tendências econômicas, disse o analista da Hollywood.com. "Bons filmes são à prova de recessão."

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A Troca



Quem diria que Angelina Jolie também poderia ser uma boa atriz em dramas. Não que ela seja ruim em outros estilos de filmes, mas creio ser costume vê-la em bons filmes de ação, ao invés de comédias, dramas, ou demais estilos. Claro que quando o filme também é bom, a ajuda é maior, e nesse caso, A Troca acaba sendo um bom filme, principalmente pelo ótimo roteiro e excelente direção.

A bela fotografia e a boa narrativa fecham com chave de ouro essa belíssima produção. Claro que a direção de Clint Eastwood também deixa a sua marca. O filme tem aquele DNA de Clint, como já falei em outros posts.

O maior destaque fica mesmo com o roteiro, que mesmo que pareça previsível, inclui elementos novos a cada instante, e sempre apresenta uma surpresa que transforma a trama. O resultado é muito positivo, em um filme que consegue envolver o sentimental de seu espectador.

No filme, Christine Collin (Angelina Jolie) é uma mãe que ora fervorosamente para que seu filho Walter (Gattlin Griffith) retorne para casa. O menino foi sequestrado em uma manhã de sábado, após ela ter saído para trabalhar. Com a ajuda do reverendo Briegleb (John Malkovich) e após meses de buscas intensas, finalmente, a polícia encontra o garoto. Mas algo está errado e Christine desconfia que ele não seja seu filho verdadeiro.

Belíssima pedida para quem procura um filme mais pensado, mas cheio de qualidade. Um elenco muito coerente, com atuações primorosas, uma história muito bem pensada, boa direção, e belas sequências. Mesmo que o estilo drama não seja muito a sua praia, assista sem medo. O filme não tem nada de melado. Enfim, um ótimo filme e que deve agradar bastante seus espectadores.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Clint Eastwood
Elenco: Angelina Jolie, John Malkovich, Michael Kelly, Jeffrey Donovan, Jason Butler Harner, Devon Conti, Amy Ryan.
Produção: Brian Grazer, Ron Howard, Robert Lorenz
Roteiro: J. Michael Straczynski
Fotografia: Tom Stern
Trilha Sonora: Clint Eastwood
Duração: 140 min.
Ano: 2008
País: EUA
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Universal Pictures
Estúdio: Imagine Entertainment / Malpaso Productions
Classificação: 16 anos

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O Vizinho



Não dá pra levar a sério algumas pessoas que passam por situações tão contrangedoras ou, mesmo que duras, simplesmente sejam obrigadas a encarar crises de maneira passiva. Em O Vizinho, esse desconforto fica um pouco mais latente. Não é possível imaginar que alguém se deixe levar pela ignorância e invasão do seu espaço, ainda mais quando se trata de um vizinho.

Isso posto, vamos ao filme, que embora moroso e previsível cumpre bem o seu papel de thriller de suspense. Nenhuma grande surpresa. Um elenco esforçado, com um Samuel L. Jackson bancando o maluco. Uma direção eficaz, que não permite que a história se torne cansativa, e com sua narrativa acelerada, quase não consegue cansar seu espectador.

Filme com quatro atores e duas locações. Nada além disso. Não espere perseguições alucinantes pelas ruas da cidade, ou toneladas de personagens. Um filme econômico, mas eficaz, apesar disso.

A trama conta a história de um jovem casal que acaba de se mudar para a casa dos sonhos, na Califórnia, quando se tornam alvo do vizinho, que desaprova a união inter-racial. Um morador da vizinhança se denomina o vigilante da região e acaba de intrometendo na vida de todos. Essas intromissões acabam atrapalhando o casal.

O filme cumpre o prometido, mas não chega a ser uma grande pedida. Tem algumas tiradas interessantes, mas sempre passa a impressão de ser repeteco de outros filmes. Vale ser visto. Só não espere ficar com aquele gostinho de quero mais.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Neil LaBute
Elenco: Samuel L. Jackson, Patrick Wilson, Kerry Washington, Regine Nehy, Jaishon Fisher, Jay Hernandez.
Produção: Will Smith, James Lassiter
Roteiro: David Loughery, Howard Korder
Fotografia: Rogier Stoffers
Trilha Sonora: Jeff Danna, Mychael Danna
Duração: 110 min.
Ano: 2008
País: EUA
Gênero: Suspense
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Overbrook Entertainment

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Saber o final não atrapalha livros ou filmes, diz pesquisa

Se você está com raiva porque algum estraga-prazeres revelou a trama de um filme ou contou o final de um livro, não precisa mais ficar.

Um novo estudo de pesquisadores da Universidade da Califórnia mostra que saber os fatos com antecedência pode aumentar o prazer, mesmo para livros marcados pelo suspense ou para enredos de filmes.

Depois de examinar três tipos de histórias -- reviravolta cômica, mistério e literária --, de autores como John Updike, Roald Dahl e Agatha Christie, eles constataram que os leitores preferiam versões que antes tinham um parágrafo que revelava o final da trama.

"Fiquei muito surpreso com os resultados", disse o pesquisador Nicholas Christenfeld em uma entrevista. "Como a maioria das pessoas, não dou uma olhada no final do livro para ver quem morre ou o que acontece.'

Para esse trabalho cada história foi lida por até 30 pessoas e apresentada em dois formatos: a versão original e uma outra com um parágrafo inserido, no qual se revelava o final da trama.

Leitores de todas as três histórias preferiram mais a versão estraga-prazeres do que a original.

"As tramas são só desculpa para uma grande obra", explicou Christenfeld. "Apesar disso, as tramas são importantes, como um esqueleto ou um 'gancho'. Você precisa delas para mostrar as coisas que são importantes, mas a trama não é por si só algo decisivo."

Christenfeld disse que em muitos casos um livro ou filme pode ser relido ou visto várias vezes, e ainda assim ser fonte de prazer.

"A tarefa de um diretor de filme não é na verdade apresentar a conclusão de que o culpado foi o mordomo. Uma simples frase já mostra isso", disse ele.

Quando os espectadores já sabem qual é o final do filme, podem querer vê-lo de novo para observar coisas que fizeram sentido ou não na primeira vez em que o viram.

Nesse estudo, a ser divulgado na publicação Psychological Science, os pesquisadores disseram ter descoberto que o sucesso de um entretenimento não está fundamentado tão somente no suspense.

"As histórias são um elemento universal da cultura humana, a espinha dorsal da indústria do entretenimento, que envolve bilhões de dólares, e também o meio pelo qual os valores religiosos e sociais são transmitidos", escreveram.

Christenfeld e o coautor Jonathan Leavitt acrescentaram que as constatações do estudo podem significar que as percepções do senso comum sobre o suspense podem estar incorretas.

"Talvez presentes de aniversário fiquem melhor quando embrulhados em celofane e anéis de noivado sejam melhores quando não forem escondidos em mousses de chocolate", disseram, referindo-se a um hábito dos norte-americanos.

Em 13/08/2011, no link http://f5.folha.uol.com.br/estranho/958736-saber-o-final-nao-atrapalha-livros-ou-filmes-diz-pesquisa.shtml

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Quase Irmãos



Típico filme com conteúdo humorístico voltado ao público americano. Daqueles que exigem do espectador certa insistência para se chegar ao fim. A dupla Will Ferrell e John C. Reilly já dividiu outros filmes, comédias, igualmente difíceis de emplacar. Até os considero atores bastante razoáveis. Reilly melhor em papéis ou filmes mais sérios e fortes. Ferrell nas suas comédias escrachadas e com o seu jeitão desengonçado. Mas, juntos, parecem não agradar.

A trama até tem uma sacada interessante, mas o filme cai nas velhas piadas, nos antigos trejeitos de pastelão, que antes de divertir acaba cansando seu espectador. Os elementos simplesmente não combinam. Quer seja pela seleção do elenco, que cria automaticamente uma barreira. Quer seja pela história já manjada e cheia de gargalos. Quer seja pela direção, que imagina que tudo é engraçado, ou não liga para a falta de graça do conjunto.

No filme, Brennan Huff (Will Ferrell) é um cara de 39 anos, esporadicamente empregado, que vive com sua mãe Nancy (Mary Steenburgen). Dale Doback (John C. Reilly) é um cara de 40 anos, terminantemente desempregado, que mora com seu pai Robert (Richard Jenkins). Quando Robert e Nancy se casam e vão morar juntos, Brennan e Dale são forçados a viver como meio-irmãos. À medida que o narcisismo e a absoluta preguiça ameaçam separar a "nova" família, estes dois meninos mimados, imaturos e de meia-idade resolvem elaborar um plano insano para reunir seus pais novamente. Para conseguir isso, eles precisam criar um improvável vínculo que talvez, mas só talvez, finalmente os colocará para fora de casa.

A trama pode até parecer interessante, mas depois da primeira impressão o que fica é aquela sensação de perda de tempo, em um filme que pouco acrescenta àqueles que buscam uma comédia que, de fato, faça rir.

Uma produção fraca, que tenta explorar o currículo de seu elenco, mas que esbarra na mesmice, no roteiro fraco, e na sensação que passa de tudo aquilo ter sido visto em outros tantos filmes, só que com muito mais qualidade. Um filme que promete graça, mas que não ultrapassa algumas poucas risadas amarelas, sendo que algumas delas são de desconforto, e não de diversão. Existem muitas boas opções em comédias, mas se você decidir arriscas, encare sem muitas expectativas.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Adam McKay
Elenco: Will Ferrell, John C. Reilly, Mary Steenburgen, Adam Scott, Kathryn Hahn, Andrea Savage.
Produção: Judd Apatow, Jimmy Miller
Roteiro: Adam McKay, Will Ferrell
Fotografia: Oliver Wood
Trilha Sonora: Jon Brion
Duração: 98 min.
Ano: 2008
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Classificação: 14 anos

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A Lenda dos Guardiões



A Lenda dos Guardiões é mais um dos filmes a entrar na categoria de bonitinho mas ordinário. A parte visual do filme é perfeita, com excelentes gráficos, belíssimas animações, belos efeitos e uma preocupação muito grande com os detalhes dos personagens como das paisagens. Mas a qualidade do filme acaba por aí.

A narrativa é lenta, e a história é pra lá de previsível. Parece que a intenção foi caprichar no visual, e deixar a trama em segundo, ou terceiro plano. O resultado é um filme fraco, cansativo, e que ao chegar no fim, não deixa nenhuma saudade.

A combinação animação/direção ficou devendo. O diretor Zack Snyder parece ter se perdido após 300 e Watchmen, com elementos que não deram força à trama, como aconteceria com personagens reais. E a animação, que queria entrar na carona de Happy Feet (trata-se do mesmo estúdio), exagerou.

Aquele jeitão tradicional das corujas inteligentes e conselheiras, tão comum em outros desenhos ou filmes perdeu para o lado da coruja guerreira, interessada em acabar com seu adversário. Não me pareceu uma ideia muito brilhante.

O filme segue Soren, uma jovem coruja fascinada pelas histórias épicas contadas pelo seu pai sobre os Guardiões de Ga’Hoole, um bando mítico de guerreiros alados que lutaram em uma grande batalha para salvar todas as corujas dos maldosos Puros. Enquanto Soren sonha em algum dia unir-se aos seus heróis, seu irmão mais velho, Kludd, zomba da ideia, e prefere caçar, voar e tirar a predileção de seu pai pelo irmão mais novo.

Exceto pelos efeitos visuais, o filme é bastante fraco. Daqueles que exige atenção do espectador, mas que se você perder alguma parte, não deixará de entender a trama. Acredito que seja interessante assistir, principalmente bela beleza dos efeitos e detalhes dos personagens, no mais, é apenas mais um filme sem muito sal ou açúcar. Não chega a agradar os mais jovens, e não anima os mais velhos. Para assistir, mas sem muitas expectativas.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Zack Snyder
Elenco: Emilie de Ravin, Hugo Weaving, Ryan Kwanten, Helen Mirren, Geoffrey Rush
Produção: Zareh Nalbandian
Roteiro: John Orloff, John Collee
Ano: 2010
País: EUA/ Austrália
Gênero: Animação
Cor: Colorido
Distribuidora: Warner Bros.
Estúdio: Village Roadshow Productions / Warner Bros. / Animal Logic

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Fuga de Alcatraz



As atuações de Clint Eastwood sempre tiveram a sua cara. Mesmo hoje em dia, quando você assiste algum de seus novos filmes, sempre fica com a impressão de já ter visto seu personagem antes. E acho que é isso mesmo o que faz com que seja tão bom. Seu jeito metido a machão, sempre de cara fechada, e pronto para filmes memoráveis.

Esse é o caso de Fuga de Alcatraz. Um filme genial, com a cara de Clint, e que mesmo agora, mais de 30 anos depois do seu lançamento, continua sendo uma grande pedida para quem curte um filme inteligente.

O filme chega a ser, em algumas passagens, muito lento, mas isso combina com as sequências da preparação da fuga e deixam aquela atmosfera misteriosa deliciosa, que até faz com que você torça para que tudo dê certo. O elenco é fantástico, com atuações primorosas. E, sendo um filme dos anos 70, dá prioridade à direção sobre a fotografia, por isso, não espere cenas bonitas ou locações encantadoras. Tudo é muito cru, cinza, e sério.

A produção traz Alcatraz, presídio de segurança máxima localizado em uma ilha nas proximidades de São Francisco. Apenas um homem conseguiu escapar de lá. Seu nome é Frank Morris. Este filme narra os momentos anteriores à fuga. Baseado em fato real.

Um filme imperdível para quem procura uma produção empolgante e inteligente, com bom elenco e que consegue prender sua atenção do começo ao fim. Vale para aquele vídeo da tarde do final de semana. Imperdível! Mesmo que você não seja fã de Clint Eastwood.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Don Siegel
Elenco: Clint Eastwood, Patrick McGoohan, Jack Thibeau, Fred Ward
Produção: Don Siegel, Fritz Manes
Roteiro: Richard Tuggle
Fotografia: Bruce Surtees
Trilha Sonora: Jerry Fielding
Duração: 112 min.
Ano: 1979
País: EUA
Gênero: Policial
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Paramount Pictures / Malpaso Productions

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Rápida Vingança



Finalmente, Dwayne Johnson voltando às suas raízes, atuando em filmes de ação, com muita ação. Nada de atuação como fadinha, ou como pai de família comportada, que são papéis que não colam ao estilão monstrengo do ator. Mas tiros, violência desenfreada, muita pancadaria, algumas vezes sem explicação nenhuma, funcionam muito bem para ele.

E Rápida Vingança cumpre o prometido. Nada de enrolações ou enganações. Entrega exatamente o que foi prometido, de maneira rápida e sem rodeios. Ponto positivíssimo para o elenco, que conta com nomes célebres em filmes de ação, para a fotografia do filme, que lembra um pouco a de Velozes e Furiosos, e para a direção, que não economizou ação ou movimento para essa divertida produção.

O filme conta a história de Driver (Dwayne Johnson), que após 10 anos de prisão tem um foco: vingar seu irmão, assassinado em um assalto mal planejado. Ele terá dois homens no seu encalço, um policial veterano a beira da aposentadoria (Billy Bob Thornton) e um jovem assassino egocêntrico (Oliver Jackson-Cohen). Entre a caça e o caçador, ele terá de se manter vivo enquanto busca os responsáveis pela morte de seu irmão.

A narrativa é tão rápida, que de vez em quando se perde algum detalhe. Isso exige um pouco mais de atenção do espectador, mas nem por isso o filme se torna cansativo. Quando você começa a tomar gosto pela coisa, já acabou.

Não se trata de um filme esplendoroso, mas que cumpre muito bem seu papel de entreter. Boas doses de ação, certa violência, atores feios e carrancudos atuando como personagens feios e carrancudos. Tudo isso numa velocidade incrível e, por fim, até um gostinho de quero mais. Excelente pedida para quem procura um filme rápido, ágil e que se você perder algum detalhe não mudará o final da trama. Vale o valor da locação.

FICHA TÉCNICA
Diretor: George Tillman Jr.
Elenco: Tom Berenger, Dwayne Johnson, Carla Gugino, Micaela Johnson, Jennifer Carpenter, Maggie Grace, Billy Bob Thornton, Adewale Akinnuoye-Agbaje, Courtney Gains
Produção: Tony Gayton, Liz Glotzer, Martin Shafer, Robert Teitel
Roteiro: Joe Gayton, Tony Gayton
Fotografia: Michael Grady
Trilha Sonora: Clint Mansell
Duração: 98 min.
Ano: 2010
País: EUA
Gênero: Ação
Cor: Colorido
Distribuidora: Imagem Filmes
Estúdio: CBS / Castle Rock Entertainment

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Vírus



Imagino o que seria do cinema se só existissem as boas produções. Filmes com histórias inteligentes, boas tramas, elencos funcionando a pleno vapor, com teor artístico, como muitos gostam de ressaltar. Mas nada disso acontece em Vírus. Filme que mais parece uma produção trash classe B.

Na pior das hipóteses, Vírus é uma versão menos fantástica de Fim dos Tempos. Com elenco menos glamouroso, trama que tenta ser, mas não chega lá, menos ação, menos suspense, menos efeitos, menos aqui, menos ali... enfim, tudo em versão resumida ou reduzida.

O filme exige um bom esforço do seu espectador, para que se consiga assistir até o final. Não é possível destacar um detalhe positivo da produção. O elenco é muito fraco e às vezes parece estar preocupado com a própria (fraca) atuação. A trama tenta vender um suspense que não existe, e deixa muitos detalhes sem resposta. Na maior parte das vezes é o espectador quem deve imaginar o que pode ter acontecido aqui ou ali.

O filme fala de quatro amigos que tentam fugir de um vírus brutal, mas não demoram muito a perceber que eles são mais perigosos do que qualquer vírus.

Trama fraca, personagens fracos, falta ação, falta apelo, falta um elemento que justifique a existência do filme. Esse eu não recomendo nem para os fãs de suspense. Existem muitos outros filmes desse gênero que são bem melhores. O filme não entrega o que promete e, para piorar, a todo momento pede para que o espectador mude de canal ou ejete o DVD do player. Fique longe. Não vale o tempo perdido.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Àlex Pastor, David Pastor
Elenco: Lou Taylor Pucci, Chris Pine, Piper Perabo, Emily VanCamp, Christopher Meloni, Kiernan Shipka, Ron McClary, Mark Moses, Josh Berry, Tim Janis, Dale Malley, Dylan Kenin, LeAnne Lynch, Jan Cunningham, Mary Peterson
Produção: Ray Angelic, Anthony Bregman, Robert Velo
Roteiro: Àlex Pastor, David Pastor
Fotografia: Benoît Debie
Trilha Sonora: Peter Nashel
Duração: 84 min.
Ano: 2009
País: EUA
Gênero: Suspense
Cor: Colorido
Distribuidora: PlayArte
Estúdio: Ivy Boy Productions
Classificação: 14 anos

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Terror na Antártida



Por que será que os filmes de terror perderam aquele charme do passado? Agora, ou eles apelam para aulas medicinais (em que tudo é decepado com riqueza de detalhes), ou para a reciclagem de cenas que já serviram em outros muitos filmes, e que agora, perderam todo aquele efeito surpresa. O susto pelo susto. O incentivo à imaginação do espectador. Tudo isso se perdeu para versões 3D cheias de sangue.

Terror na Antártida mistura um pouco desses dois elementos. E sangue na neve, já sabe, dá um destaque tremendo. Mas nada disso adianta, se cada cena pareça ter sido copiada de outros filmes. Por mais que não se queira, o fator surpresa acaba mesmo sendo eliminado.

A narrativa lenta, e a ineficácia de um elenco mediano, também parecem não ajudar muito. Mesmo Kate Beckinsale não consegue levantar a trama. O resultado é um filme previsível, lento, que não assusta, e que no fim parece apenas ter tomado uma hora e meia da sua vida. Sem contar que, filme de terror na floresta, na escola, ou no gelo, por favor, parece que estamos sempre no mesmo lugar.

O filme trata da caçada ao responsável pelo primeiro assassinato realizado na Antártida. O autor do crime é um dos cinco homens que vivem espalhados no continente e precisa ser encontrado antes que o sol se ponha e fique fora pelos próximos seis meses. Carrie Stetko (Kate Beckinsale) é uma policial solitária que investiga o caso.

Se você gosta muito desse estilo de filme, e não liga para incansáveis repetições, então essa produção pode ser uma boa pedida. Agora, se você cansou desse estilo de terror que prefere dar atenção à violência, e não ao susto, passe longe. Não é um filme imperdível, e muito menos mediano. Mesmo se a questão for a de passar tempo, existem outras muitas opções que no fim não deixam a impressão de que seu tempo foi jogado no lixo. Completamente dispensável!!!

FICHA TÉCNICA
Diretor: Dominic Sena
Elenco: Kate Beckinsale, Gabriel Macht, Alex O’Loughlin, Tom Skerritt, Columbus Short, Shawn Doyle, Patrick Sabongui, Nicolas Wright, Bashar Rahal, Sean Tucker.
Produção: Susan Downey, Joel Silver
Roteiro: Jon Hoeber, Erich Hoeber, Chad Hayes, Carey Hayes, baseado na graphic novel de Greg Rucka
Fotografia: Christopher Soos
Trilha Sonora: John Frizzell
Duração: 96 min.
Ano: 2009
País: EUA
Gênero: Suspense
Cor: Colorido
Distribuidora: Warner Bros.
Estúdio: Dark Castle Entertainment / Don Carmody Productions / Silver Pictures
Classificação: 16 anos

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Morre tenente Hightower de 'Loucademia de Polícia'



O ator Bubba Smith, famoso por ter interpretado o tenente Hightower na franquia de comédia Loucademia de Polícia, foi encontrado morto em sua casa nesta quarta-feira (3), de acordo com o periódico Los Angeles Times. Ele tinha 66 anos.

Antes de iniciar sua carreira no cinema, Smith jogou futebol americano profissionalmente durante 10 anos, atuando como homem de defesa dos times Baltimore Colts - que o levou a ganhar seu único Super Bowl, em 1970, e lhe deu a chance de participar de dois Pro Bowls, jogo que reúne os melhores jogadores da temporada da NFL, em 1970 e 1971 -, Oakland Raiders e Houston Oilers. Em 1976, decidiu se aposentar para se dedicar somente às artes cênicas.

Em 1988, entrou para o Hall da Fama da Universidade Michigan State, que ainda aposentou em 2006 a camisa 95 usada por ele durante sua passagem pela instituição. Na época, Bubba tinha seu nome bradado pelos torcedores com a frase, "mate, Bubba! Mate!"

Famoso por sua estatura de 2m e pela grande força física, Smith manteve uma carreira estável até 2010, período em que apareceu em diversas séries televisivas e filmes - entre eles, As Panteras e Good Times.

A morte ainda está sendo investigada, mas acredita-se que tenha ocorrido por causas naturais.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Space Chimps - Micos no Espaço



Essa não é uma animação nova, mas lembrei dela ao saber que sua continuação já foi produzida. Não se trata de uma obra Disney, ou com o mesmo sucesso de Shrek, Madagaskar ou até mesmo de O Bicho vai Pegar, mas não deixa a desejar. Cumpre bem o seu papel de entreter. Principalmente para os baixinhos.

Tudo é muito colorido, com bons detalhes, e personagens divertidos. Tiradas engraçadas e bons diálogos. O filme garante boas risadas. Até mesmo para o público mais experiente. Não consegue igualar seus concorrentes em qualidade técnica, mas supera isso com o seu rico conteúdo.

O filme conta aventura sobre três chimpanzés da Nasa - Ham (voz de Andy Samberg), Luna (Cheryl Hines) e Titan (Patrick Warburton) - que são chamados para descobrir vidas alienígenas e eles terão que juntar todas as forças e aprender a conviver com suas diferenças para derrotar os vilões do espaço.

Uma animação bastante divertida, que cumpre bem o seu papel de entreter. Com uma narrativa bastante rápida, simplicidade, bons personagens e, acima de tudo, inteligência. Excelente pedida para quem procura um filme engraçado na medida certa e que vende exatamente o que promete. Vale assistir e até repetir.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Kirk De Micco
Elenco: Kristin Chenoweth, Patrick Warburton, Cheryl Hines, Stanley Tucci, Jeff Daniels, Andy Samberg, Kenan Thompson, Omid Abtahi
Produção: Barry Sonnenfeld, John H. Williams
Roteiro: Kirk De Micco, Robert Moreland
Fotografia: Jericca Cleland
Trilha Sonora: Chris P. Bacon
Duração: 81 min.
Ano: 2008
País: EUA
Gênero: Animação
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Vanguard Animation
Classificação: Livre

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Ano Um



Os filmes de Jack Black são a cara de Jack Black. Não que isso faça deles melhores ou piores, mas exige que a pessoa goste de Jack antes mesmo de gostar dos seus filmes. Ainda acho que ele tenta carregar um pouco de Escola do Rock para todos os seus papéis, o que nem sempre é muito positivo.

O caso de Ano Um segue um pouco dessa linha. É uma produção divertida, com momentos engraçados, momentos escatológicos, uma sátira interessante, e Jack Black com cara de Jack Black. Enquanto Michael Cera, bom, poderia nem ter participado, já que seu jeito "mortão" irrita bastante.

Não é um filme fácil de suportar. Chega a ser cansativo em vários momentos. Não pela narrativa irregular e lenta, mas pelo fato de simplesmente não ter o que apresentar, e enrolar em passagens que poderiam nem existir.

O filme mostra a história de quando Zed (Jack Black) e Oh (Michael Cera), dois caçadores preguiçosos, são banidos de sua aldeia. Então eles partem para uma jornada épica pelo mundo antigo.

É uma boa pedida para uma matinê em que não se tem nada melhor para fazer. É um filme que merece ser visto, desde que não exista opção melhor. Enfim, uma produção fraca, com alguns bons momentos, e que de vez em quando consegue ser engraçada.

Particularmente, prefiro outros filmes de Jack, como o próprio Escola do Rock e Nacho Libre.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Harold Ramis
Elenco: Michael Cera, Jack Black, Olivia Wilde, June Diane Raphael, David Cross, Juno Temple, Oliver Platt.
Produção: Judd Apatow, Clayton Townsend, Nicholas Weinstock
Roteiro: Harold Ramis, Gene Stupnitsky, Lee Eisenberg
Fotografia: Alar Kivilo
Trilha Sonora: Theodore Shapiro
Duração: 97 min.
Ano: 2009
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Apatow Productions