sexta-feira, 27 de abril de 2012

O zelador animal


Kevin James tem se mostrado um ótimo ator para filmes engraçadinhos. Ainda acho que seu melhor papel, no cinema, foi mesmo em Eu os declaro marido e... Larry. Mas além desse, seus papeis parecem sempre tratar seus problemas com as mulheres. Foi assim em Hitch, foi assim em Segurança de shopping, e é assim em O zelador animal. Mesmo em Gente grande, ele tinha que resolver seu casamento. Nada contra, mas ele podia arriscar um pouco mais. Adorava seu personagem na série de TV, The King of Queens, e acredito que ele poderia se dar bem com personagens mais complexos.

O zelador animal tem uma característica que me provoca certa "alergia"... animais falantes. Em um filme infantil, com um ou dois animais, pode até ser, mas com um zoológico inteiro, não me parece funcionar tão bem. Animais com comportamento humano são engraçados, mas também irritam em um certo ponto, agora animais falantes, definitivamente, não é uma aposta muito racional. Talvez em produções infantis tenha um efeito melhor.

Por falar em efeito, a parte visual do filme é bem agradável. Apesar de não gostar dos animais falantes, essa relação entre personagens humanos e mundo animal parece bem real. A fotografia é muito bonita, e o resultado final, bastante agradável.

No filme, boa gente e amigão, Griffin (Kevin James) trabalha há 15 anos como zelador de um zoológico. Ele está cegamente apaixonado por Stephanie (Leslie Bibb), uma perua superficial que exige que ele largue o emprego, se quiser casar. E ele quer. Porém, quando os animais do zoológico percebem que estão prestes a perder seu querido zelador, eles recorrem a uma tentativa desesperada: revelam que sabem falar com os humanos, e tentam convencer o amigão a não deixar o cargo.


A produção tem cara de sessão da tarde, e apesar do tom adulto da trama, tem tudo para agradar o público infantil, com os animais falantes e muito participativos. Não é uma produção fantástica, e em alguns momentos, o excesso de diálogos torna o filme cansativo e lento demais. Também não consegue arrancar todas as risadas que imaginaria conseguir. É um filme interessante, mas muito parecido com outros que já tentaram misturar pessoas e animais em uma convivência harmoniosa.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Frank Coraci
Elenco: Kevin James, Rosario Dawson, Leslie Bibb, Ken Jeong, Donnie Wahlberg, Joe Rogan, Nat Faxon, Steffiana De La Cruz, Nick Bakay, Jackie Sandler
Produção: Todd Garner, Jack Giarraputo, Kevin James, Adam Sandler
Roteiro: Nick Bakay, Rock Reuben, Kevin James, Jay Scherick, David Ronn
Fotografia: Michael Barrett
Trilha Sonora: Rupert Gregson-Williams
Duração: 103 min.
Ano: 2010
País: EUA
Gênero: Comédia Romântica
Cor: Colorido
Distribuidora: Sony Pictures
Estúdio: Broken Road Productions / Columbia Pictures / Happy Madison Productions / MGM
Classificação: Livre

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Roubo nas Alturas


Finalmente um filme que acerta em cheio e garante boa diversão e bom entretenimento aos seus espectadores. E melhor, com Eddie Murphy em uma atuação que lembra muito os seus papeis antigos, e Ben Stiller, que também vai bem e não consegue estragar o filme com seu jeitão já manjado.

Nesse ponto, o elenco vai muito bem, e conta ainda com os excelentes Alan Alda, Matthew Broderick, Casey Affleck e Téa Leoni. Todos agregam valor positivo à trama.

Tudo é muito bonito, a fotografia do filme é muito bem aproveitada para dar ainda mais pompa ao edifício chique que é pano de fundo da história. E é aí que o filme garante sua dose extra de diversão. Sua história é muito boa. Seu roteiro é bem entrelaçado, divertido e inteligente. E não somente uma comédia com um monte de absurdos agrupados somente com o propósito de fazer alguma graça.

O filme é inteligente, e envolve o espectador. Seu humor é de primeiríssima linha, e seu conteúdo é exatamente o que se espera em um filme de comédia, que arrisca no campo da ação, do estilo polícia e ladrão, do roteiro que valoriza a história e que, somado às boas atuações de seu elenco, tem tudo para acertar em cheio na fórmula.

Em alguns momentos, o filme me lembrou As Aventuras de Dick e Jane. Não pela história, mas pela inteligência na história, e na perspicácia do seu humor.

No filme, Josh Kovacs (Ben Stiller) gerencia um condomínio residencial de alto padrão em Nova York, por mais de uma década. De repente, um dos inquilinos, Arthur Shaw (Alan Alda) é preso pelo FBI por fraude. Josh pensa se tratar de um engano, mas logo descobre que a aposentadoria de todos os funcionários do condomínio foi desviada por Arthur. Após um dos trabalhadores tentar cometer suicídio, Josh toma uma decisão: roubar o apartamento de Arthur, na luxuosa cobertura do prédio, e encontrar os US$ 20 milhões desviados. Porém, ele percebe que vai precisar da ajuda de alguém que realmente entenda do assunto (Eddie Murphy). Apesar de serem amadores, estes ladrões principiantes conhecem o prédio melhor do que ninguém. Afinal, eles vinham observando o lugar durante anos, apenas não sabiam disso.

Um filme fora de série. Com um elenco em ótima forma. Eddie Murphy lembrando o grande Eddie Murphy de produções mais antigas, Ben Stiller em um grande momento, Matthew Broderick em um papel que tem muito a sua cara. A fotografia do filme é um dos destaques, mas é na história que o filme garante a diversão e o entretenimento na medida certa. Consegue divertir e fazer seu espectador ficar ligadão na trama do começo ao fim. Ótimas doses de humor, ótimas doses de ação, ótimo filme. Para assistir e repetir. Satisfação garantida e bom divertimento para toda a família.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Brett Ratner
Elenco: Ben Stiller, Eddie Murphy, Matthew Broderick, Casey Affleck, Téa Leoni, Michael Peña, Gabourey Sidibe, Alan Alda, Nina Arianda, Michael Peña
Produção: Brian Grazer, Eddie Murphy
Roteiro: Ted Griffin, Jeff Nathanson
Fotografia: Dante Spinotti
Trilha Sonora: Christophe Beck
Duração: 110 min.
Ano: 2011
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Universal Pictures
Estúdio: Universal Pictures / Relativity Media
Classificação: 10 anos

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Super-Heróis e a Liga da Injustiça


Acho que o nome americano traduz muito melhor a qualidade desta produção. Enquanto aqui no Brasil o filme recebeu o pomposo nome de Super-Heróis e a Liga da Injustiça, lá nos EUA ele se chama Disaster Movie, ou o Filme Desastre. E é essa a linha de Super-Heróis. Vários desastres que reunidos, alguém imaginou que seria uma ideia colossal.

Vi algumas pessoas comparando este filme com Todo Mundo em Pânico, mas acredite, não há nenhuma semelhança. A ideia era ironizar filmes, pessoas famosas, como já foi feito em muitas outras produções, mas aqui, o resultado final é muito ruim.

O humor é apelativo, sujo, sem graça. Ok, talvez a ideia seja a dechocar, mas se eu ficar considerando qual era a intenção do camarada ao fazer o filme, ao invés de curtir o momento, não há razão para assisti-lo. E nesse ponto, o ideal é que você não assista essa produção de gosto muitíssimo duvidoso.

Sério! Já assisti muitas coisas ruins, mas dessas vez foi insuperável. O filme exige um esforço monstruoso para que você aguente ficar até o final. Tudo é muito tosco, desde o elenco, que não mede esforços para ser ridículo, até os efeitos de qualidade extremamente limitada. Talvez, para o humor americano, seja uma grande pedida. Para o meu gosto, e das pessoas que me acompanhavam, o filme é só um monte de bobagens sem sentido e sem a mínima graça.

O filme é uma paródia dos longas Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal, Homem de Ferro, High School Musical, ícones da cultura pop e figuras públicas, como Amy Winehouse.


Não sei como é possível alguém investir tempo e dinheiro em algo tão ruim. Quer dizer, eu até imagino ser possível, mas acredito que as pessoas não se prestem a este desserviço. O filme é uma grande perda de tempo, em todos os sentidos. Elenco de pouca expressão, em um filme que tem um roteiro bagunçado e sem nenhum sentido. Se a intenção era ser engraçado, o filme passou muito longe disso. Para evitar a qualquer custo, a menos que você esteja querendo jogar seu tempo e sua diversão no lixo.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Jason Friedberg, Aaron Seltzer
Elenco: Jason Friedberg, Aaron Seltzer, Matt Lanter, Vanessa Minnillo, Gary Johnson, Nicole Parker, Crista Flanagan.
Produção: Jason Friedberg, Peter Safran, Aaron Seltzer
Roteiro: Jason Friedberg, Aaron Seltzer
Fotografia: Shawn Maurer
Trilha Sonora: Christopher Lennertz
Duração: 90 min.
Ano: 2008
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Grosvenor Park Media
Classificação: 12 anos

terça-feira, 24 de abril de 2012

Marley & eu 2: Filhote Encrenqueiro


O original Marley & eu foi um filme diferente. Baseado no livro de mesmo nome, era um dramalhão que contava com Owen Wilson e Jennifer Aniston em seu elenco, e fazia com que seus leitores e espectadores lembrassem de seus cachorros. De suas peripécias malucas, que nos deixavam malucos, e da saudade. O filme atingiu seu objetivo e, assim como o livro, se tornou um best seller.

A continuação, se é que podemos chamá-la assim, uma vez que a história já tinha sido totalmente explorada, é um caso totalmente à parte. O novo Marley aprendeu a falar. E ficou com a cara daquele especial da Disney (Buddies), com muitos filhotes falantes.

Na verdade, o filme passou a ser uma produção infantil, com elenco desconhecido, efeitos de filmes de TV, e uma história engraçadinha, previsível, e sem aquele ineditismo que seu original havia proporcionado.

O livro chamou a atenção e fez com que dezenas de outros escritores decidissem falar de seus mascotes, alguns com mais competência, outros, nem tanto. E o filme também desencadeou uma febre de produções com cães, que chegou a enjoar. Só não esperava que eles fossem apelar para continuações, como é o caso.

E não é o fato de o filme ser uma continuação, ou que seja um novo filme explorando um nome conhecido, mas ele tenta fugir daquilo que pode defini-lo melhor, que é uma produção destinada ao público infantil, que usa animais bonitinhos para fazer graça e vender sua fraca história.
No filme  Marley está de volta para mais diversão, e desta vez ele fala! "O pior cão do mundo" e seu amigo de verão, Bodie Grogan (Travis Turner), vão causar estragos em um concurso de cães da vizinhança.

Particularmente, sou meio avesso a filmes com animais falantes ou bebês falantes. Em animações, pode até funcionar, mas quando o personagem é real, a coisa muda de figura. Acredito que o filme, como produção voltada ao público infantil, deve agradar, pelos momentos graciosos, e animais bonitinhos, mas para o público mais velho, é perda de tempo. Acho que o filme poderia usar outro nome, e não apelar para o uso do elemento de outra produção, de sucesso, para atrair o seu público. Para quem gosta de filmes com animaizinhos falantes, pode ser uma boa pedida, mas para quem procura algo mais divertido, a ideia é ficar longe.
FICHA TÉCNICA
Diretor: Michael Damian
Elenco: Travis Turner, Donnelly Rhodes, Merrilyn Gann, Chelah Horsdal, Sydney Imbeau, Alex Zahara, Christopher Goodman, Ryan Grantham
Produção: Connie Dolphin
Roteiro: Janeen Damian, Michael Damian
Fotografia: Ron Stannett
Trilha Sonora: Mark Thomas
Duração: 86 min.
Ano: 2011
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: 20th Century Fox
Estúdio: 20th Century Fox Home Entertainment

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Tá chovendo hambúrguer


Tá chovendo hambúrguer não é uma animação nova, mas ainda gera bons frutos. A verdade é que ele apresenta muitos elementos do universo infantil, como os seus personagens, seu excesso de cores, sua mensagem, mas nem por isso deixa de agradar o público mais velho.

O filme acerta em cheio na sua história. Todos gostam de personagens enfrentando desafios ou limitações até chegar ao final feliz. Funciona, deixa a sensação de bem estar, de que é possível mudar a própria vida. E é isso o que deixa o cinema ainda mais animado.

E no caso de Tá chovendo hambúrguer, somado a isso, existe toda a questão de imaginação, como a chuva de alimentos, que alimenta (perdoem o trocadilho) ainda mais o graça e a força dos personagens. O filme aposta em algumas piadas prontas, mas independente disso consegue provocar boas risadas.

A parte técnica é realmente o destaque do filme. A animação é de primeira linha. E a narrativa não deixa a história se perder em detalhes bobos. O filme é muito rápido. Tudo isso ajuda ainda mais e o resultado final realmente surpreende e diverte.

No filme, um cientista com intenções de tentar acabar com a fome no mundo. Pelo menos para a população da pequena cidade de Chewandswallow, tudo parece perfeito quando começa a chover sopa, e, depois, uma tempestade de hambúrgueres. Ele só não imaginava que isso iria causar um problema de proporções globais.


Uma excelente animação, que entrega ao seu espectador exatamente o que promete. Boa diversão, história agradável, personagens fortes, muitas cores, e boas piadas. Talvez não se compare a outras animações de estúdios grandes, mas ainda assim, é uma excelente pedida. Tanto para a criançada quanto para os marmanjos. Uma produção deliciosa, pra assistir, se divertir e repetir até cansar.
FICHA TÉCNICA

Diretor: Phil Lord, Chris Miller
Elenco: Vozes na versão original de: Anna Faris, Bruce Campbell, Bill Hader, Andy Samberg, James Caan, Mr. T., Tracy Morgan.
Produção: Pam Marsden
Roteiro: Phil Lord, Chris Miller, baseado em livro de Judi e Ron Barrett
Trilha Sonora: Mark Mothersbaugh
Duração: 95 min.
Ano: 2009
País: EUA
Gênero: Animação
Cor: Colorido
Distribuidora: Sony Pictures
Estúdio: Sony Pictures Animation
Classificação: Livre


sexta-feira, 20 de abril de 2012

Uma saída de mestre


Sempre fui fã do filme Saída de Mestre. Desde quando vi sua primeira versão de 1969 (não, eu não a vi em 1969). Era um filme que associava ação, belas paisagens, uma trama policial internacional, investigação, inteligência, bom elenco, em um produto final sem rebarbas.

A refilmagem não deixou nada disso para trás. Por sinal, parece ter ficado ainda melhor. Tudo vai bem nesta super divertida produção. O elenco, conta com Mark Wahlberg, Charlize Theron, Donald Sutherland, Jason Statham, Seth Green, Mos Def e Edward Norton. Todos em excelente forma, com personagens que agregam muito valor à trama.

O roteiro é fantástico. inteligente, com doses de humor, sem violência barata, mesclando caçadas ao bom estilo polícia e ladrão, ação praticamente do primeiro segundo do filme até o último suspiro, sem exageros, sem detalhes desnecessários, sem momentos lentos ou exageros. É um filme que acerta em todos os aspectos.

Destaque para a fotografia, que apela para cenas muito bem construídas, e passagens belíssimas. Em alguns momentos, a produção parece ser composta de cartões postais, daqueles que a gente fica admirando por horas, num encantamento mágico. A parte visual do filme, associada à ação incessante ditam o ritmo alucinante desta deliciosa produção.

O filme conta que depois de roubar um palácio na Itália, Charlie (Mark Wahlberg) e sua equipe começam a fazer novos planos já que Steve (Edward Norton), ex-sócio de Charlie, o traiu. Para recuperar o produto do roubo na Itália, a gangue - formada pelo gênio da computação Lyle (Seth Green), o bonitão (Jason Statham), o expert em explosivos Left-Ear (Mos Def), o experiente arrombador de cofres John Bridger (Donald Sutherland) e a bela Stella (Charlize Theron) - planeja invadir o controle de tráfego de Los Angeles a fim de criar o maior congestionamento já visto na cidade.


Uma produção deliciosa, que acerta do começo ao fim. Elenco de primeira linha, seleção musical que se adequa à qualidade visual, grandes efeitos e cenas de perseguição e ação muito bem construídas, paisagens lindíssimas, e um roteiro que acerta a mão em todos os aspectos. Mistura ação, perseguição, investigação, num resultado final inteligente e muito atraente. Diversão garantida do começo ao fim. Imperdível!!! Para assistir e até repetir.
FICHA TÉCNICA

Diretor: F. Gary Gray
Elenco: Mark Wahlberg, Charlize Theron, Donald Sutherland, Jason Statham, Seth Green, Mos Def, Edward Norton.
Produção: Donald De Line
Roteiro: Donna Powers, Wayne Powers
Fotografia: Wally Pfister
Trilha Sonora: Photek, John Powell, James McKee Smith, John Ashton Thomas
Duração: 110 min.
Ano: 2003
País: EUA/ França/ Reino Unido
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Paramount Pictures
Classificação: 12 anos

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Até que os parentes nos separem


Você já deve ter esbarrado neste filme em algum momento da sua vida. Ele não é nenhum grande lançamento, ou um clássico do cinema, mas é um filme com 9 anos de estrada, com cara de produçõa para a sessão da tarde. Divertido, com alguma graça, mas nada fora de série.

Na verdade, só fui saber que se trata de uma refilmagem agora, ao escrever esse post. Ele é baseado no filme de 1979, Casamento de Alto Risco, com Peter Falk, Alan Arkin, Ed Begley Jr., James Hong e David Paymer.

A nova versão conta com Michael Douglas, Michael Boudnar, Albert Brooks, Boyd Banks e Vladimir Radian em seu elenco. E eles até que vão bem em seus papéis. Conseguem agregar valor à trama, que é totalmente dependente da relação entre seus personagens.

Trata-se de uma produção leve, com boas piadas, roteiro inteligente, com ação e comédia bem delineados. Uma produção que aposta na moral da história e nas confusões criadas por seus personagens. Tudo mais é dispensável e só serve como pano de fundo da trama. Não é um filme que se perde em detalhes desnecessários, sendo bastante dinâmico e que flui de maneira leve e rápida.

No filme, Jerry (Albert Brooks) está envolvido com o casamento da única filha, vivendo dias conturbados. Depois de conhecer os pais do noivo, descobre que Steve (Michael Douglas), o pai, trabalha secretamente para a CIA e está sempre disposto a envolver qualquer um que atravesse seu caminho na resolução dos casos mais perigosos. Sem querer, Jerry acaba se metendo em uma série de confusões.


Uma produção que garante boas risadas e o entretenimento de toda a família. Elenco que funciona bem, com boas atuações. Sem exagerar nos detalhes e deixando o filme fluir de maneira natural e rápida, é uma ótima pedida para qualquer matinê de vídeo. É um filme que entrega exatamente o que promete, boas doses de graça, com um pé em alguns clichês, mas sem exageros.
FICHA TÉCNICA

Diretor: Andrew Fleming
Elenco: Michael Douglas, Michael Boudnar, Albert Brooks, Boyd Banks, Vladimir Radian.
Produção: Bill Gerber, Elie Samaha, Joel Simon, Bill Todman Jr.
Roteiro: Andrew Bergman, Nat Mauldin, Ed Solomon
Fotografia: Alexander Gruszynski
Trilha Sonora: Klaus Baldet, James S. Levine, Paul McCartney, John Powell
Duração: 95 min.
Ano: 2003
País: EUA/ Alemanha
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Warner Bros.
Estúdio: Franchise Pictures / Further Films

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Happy Feet 2: o Pinguim

Mais uma prova que o mercado vai mal em suas sequências. Happy Feet 2 aposta nos mesmo elementos do seu primeiro volume e, embora sua parte técnica seja muito bonita, seu roteiro não tem o mesmo impacto que a sua primeira edição.

Parece mesmo que a segunda versão é mais dirigida ao público infantil, com elementos que agradam em cheio a criançada. O lado musical ainda é forte e a seleção é bem moderna, a construção dos personagens, as paisagens, a ação, todos esses elementos, ricamente coloridos, vislumbram o olhar e enriquecem a produção.

Mas é, de fato, na história que o filme perde sua força. Algumas passagens lembram o filme anterior, mas não pela questão de localizar a história, mas para repetir elementos que já foram utilizados anteriormente. Isso decepciona, e dá ao espectador aquela sensação de previsibilidade ou repetição desagradável.

A seleção de dubladores ainda aposta em nomes bastante conhecidos, como Elijah Wood, Robin Williams, Hank Azaria, Pink, Brad Pitt, Matt Damon e Sofía Vergara.

No filme, Erik (Ava Acres), filho de Mano (Elijah Wood) e Glória (Pink), está em busca do próprio talento no mundo dos pinguins, já que parece ter uma espécie de coreo-fobia. Por não querer dançar, Erik foge e conhece Sve (Hank Azaria), um pinguim que sabe voar. Como não pode competir com o novo amigo do filho, Mano perde as esperanças, mas uma ameaça une pai e filho na luta pela sobrevivência.

O visual do filme é magnífico. A seleção musical, bastante razoável. Os dubladores pertencem ao primeiro time de astros e estrelas do cinema. Mas o filme aposta na repetição dos elementos da sua versão anterior. Isso não acrescenta muito à produção, que parece ter direcionado seu roteiro para o público infantil. Nesse ponto, eles acertam em cheio, a criançada se apaixona pelos pinguins dançantes e também pelos não tão dançantes. Mas no geral, é um filme previsível e que poderia vender uma história inédita e com muito mais impacto. Pra quem curte animais cantando e dançando, pode ser pedida certa, pra quem quer mais do que uma animação bonita e bem produzida, o filme não proporciona muito entretenimento.
 
FICHA TÉCNICA

Diretor: George Miller
Elenco: Vozes na versão original de: Elijah Wood, Robin Williams, Hank Azaria, Pink, Brad Pitt, Matt Damon, Sofía Vergara, Common, Hugo Weaving, Magda Szubanski
Produção: George Miller, Bill Miller, Doug Mitchell
Roteiro: George Miller, Warren Coleman, Gary Eck, Paul Livingston
Fotografia: David Dulac, David Peers
Trilha Sonora: John Powell
Duração: 103 min.
Ano: 2011
País: Austrália
Gênero: Animação
Cor: Colorido
Distribuidora: Warner Bros.
Estúdio: Village Roadshow Productions / Dr D Studios / Warner Bros. Pictures
Classificação: Livre

terça-feira, 17 de abril de 2012

Um dia de louco



Comédia com cara de Natal, com cara de Steve Martin, com cara de filme de qualidade, que se segura nas atuações de alto nível de seu telentosíssimo elenco. A produção conta com a excelente Juliette Lewis, Adam Sandler (quase uma criança), Robert Klein, Madeline Kahn, Rob Reiner e Haley Joel Osment. E o filme é inteirinho baseado na atuação do seu elenco.

Por isso mesmo, é um filme bastante simples, sem cenas extravagantes, ou passagens escalafobéticas. Pra ser sincero, em alguns momentos, o filme se parece com alguma peça de teatro. Grande parte dele se passa em um apartamento, fechado, e aquele entra e sai dos personagens é responsável por toda a ação.

Mesmo assim, não é um filme fraco. Tem todo aquele aspecto de filme de Natal, mas consegue oferecer ao espectador muitos momentos engraçados. A narrativa é simples e rápida, e nem de longe o filme pode ser chamado de previsível. a não ser por seu final feliz, comum em produções como essa, muitas passagens não fazem sentido nenhum, e é aí mesmo que o filme destaca seu humor. Obviamente, eu não quero dizer que o filme é esquisito, por ter essas passagens, mas que grandes doses do seu humor acontecem graças a esses trechos meio estranhos.

No filme, é véspera de Natal na Lifelines, um serviço telefônico de ajuda psiquiátrica de Venice Beach, na Califórnia. O gerente Philip (Steve Martin) acaba de saber que o proprietário do imóvel o está despejando e, de repente, tudo ao redor do local parece tão em crise quanto os pacientes que estão entupindo as linhas telefônicas. Durante toda a madrugada, os personagens envolvidos - como a tímida Catherine (Rita Wilson) e a grávida Gracie (Juliette Lewis) - aprendem que o Natal pode ser um período feliz, sem a necessidade de preocupações com seu estado mental.

Uma produção muito divertida, com grande valor familiar, como já é costume em muitos dos filmes de Steve Martin. O elenco é de primeiríssima linha, e a atmosfera teatral deixa a trama ainda mais divertida. É um filme rápido, sem detalhes desnecessários. Que entrega ao espectador exatamente o que promete, boas doses de entrenimento e muitos momentos de humor. Grande filme. Recomendado para toda a família., com satisfação garantida

FICHA TÉCNICA
Diretor: Nora Ephron
Elenco: Steve Martin, Juliette Lewis, Adam Sandler, Robert Klein, Madeline Kahn, Rob Reiner, Haley Joel Osment.
Produção: Joseph Hartwick, Paul Junger Witt
Roteiro: Nora Ephron, Delia Ephron
Fotografia: Sven Nykvist
Trilha Sonora: Ram Buck, George Fenton, Kim Gannon, Walter Kent
Duração: 97 min.
Ano: 1994
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: TriStar Pictures

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Um sonho distante



Ah, Tom Cruise em uma atuação apaixonada. Nicole Kidman em uma atuação apaixonada. Não, eu não me refiro à paixão deles dentro do filme, ou mesmo fora, no calor do seu relacionamento fora das telas. Me refiro à qualidade de suas atuações, quando podíamos dizer que os dois representavam bons papéis em filmes de alta qualidade. e eram apaixonados. Ator e atriz que davam valor à produção. Os dois envelheceram, perderam sua luz, e participam de filmes não tão bons (quase nada bons). Coisas da vida.

Bom, Um sonho distante é um filme das antigas. Um belo romance, com uma qualidade incrível, e mais do que isso, um roteiro bem forte e muito bem escrito. A história, apesar de longa, é extremamente forte, com começo, meio e fim, muito bem definidos, apesar de qualquer previsibilidade. Na verdade, isso não estraga nenhuma surpresa. O filme prende a atenção do espectador e faz com que ele faça parte da ação.

É um filme com uma fotografia belíssima. Belas paisagens, representando de maneira magnífica a chegada dos Imigrantes ao Novo Mundo (EUA). É uma produção apaixonada, que representa exatamente isso, o amor de dois jovens que tentam dar um novo início às suas vidas em um novo continente.

No filme, Tom Cruise está no papel de Joseph Donelly, um jovem que, na Irlanda do século 19, perde a família e suas terras. Tentando se vingar, ele é pego e desafiado para um duelo. Ao mesmo tempo, Shannon, filha do homem que tomou as terras de Joseph, se rebela contra o pai e quer fugir para os Estados Unidos, esperando começar uma nova vida. Ela ajuda Joseph a escapar e os dois seguem para o Novo Mundo, mas apenas como duas pessoas que se ajudam, não como um casal. Eles chegam aos Estados Unidos sem nenhum centavo e vão ter que trabalhar duro para ganhar algum dinheiro, viver em situações precárias, passar fome e frio. Mas vão superar todos os desafios e seguir para o Oeste, onde esperam conseguir um pedaço de terra e onde descobrirão que se amam.

Um romance que evita aquela "melação" muito comum em alguns filmes parecidos. Tem boas doses de aventura, de ação, e um romance que vai crescendo, como um coadjuvante, até se tornar o protagonista. Belas atuações de Tom Cruise e Nicole Kidman, embora o restante do elenco também acrescente bons pontos ao filme. É um pouco longo, com alguns detalhes que poderiam ser dispensados, mas nem por isso se torna um filme chato. É uma boa pedida para quem curte o estilo, e quer matar saudades de dois grandes astros em ótimos momentos das suas carreiras.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Ron Howard
Elenco: Tom Cruise, Nicole Kidman, Thomas Gibson, Robert Prosky, Barbara Babcock, Colm Meaney, Eileen Pollock, Michelle Johnson.
Produção: Brian Grazer, Ron Howard
Roteiro: Ron Howard, Bob Dolman
Fotografia: Mikael Salomon
Trilha Sonora: Enya, John Williams
Duração: 139 min.
Ano: 1992
País: EUA / Irlanda
Gênero: Romance
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Universal

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Motoqueiro Fantasma



Nicolas Cage não faz bem o estilo super herói, mas não chega a decepcionar nessa adaptação das HQs. Na verdade, o filme fez tanto sucesso, que ganhou uma continuação, lançada em fevereiro deste ano. O destaque mesmo fica nos efeitos especiais. Tudo para dar aquele ar mais infernal no qual a trama se baseia.

É um filme interessante, agradável, mas nada fora do comum. Na verdade, fica a impressão que boa parte dele foi feita em uma sala fechada, e que o especialista chegou depois e vestiu os atores e colocou uma paisagem que parecia adequada. Artificial, mas sem alterar a dose de entretenimento. Como toda primeira edição, tenta explicar a origem do Motoqueiro Fantasma, e por isso mesmo apela para detalhes que deixam o filme extenso e mais cansativo.

O elenco, liderado por Cage, não é ruim, mas não chega a agregar grande valor à trama. A parte musical vai bem, principalmente para quem curte um som mais pesado. A combinação é perfeita, e dá uma atmosfera ainda mais dark ao filme.

O filme é baseado nas histórias em quadrinhos da Marvel, o dublê de motoqueiro Johnny Blaze (Nicolas Cage) faz pacto com o Diabo para salvar a vida de seu pai e mentor, mas acaba sendo possuído por um demônio. A partir de então, todas as noites, ele vaga pelas ruas como o Motoqueiro Fantasma, destinado a fazer justiça com as próprias mãos.

Um filme bastante razoável, que cumpre bem o seu papel e entretém de maneira adequada seu espectador. Não é uma produção maravilhosa, tendo como destaques seus efeitos especiais e suas músicas, mas no geral, serve bem o seu propósito de ser o primeiro capítulo da saga do Motoqueiro Fantasma. Pra quem é fã da HQ, pode ficar um gostinho de decepção, mas para quem não sabe muito da história, não deixa muito a desejar. Boas cenas de ação e luta recheiam o filme. Boa pedida para a sessão matinê de vídeo.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Mark Steven Johnson
Elenco: Nicolas Cage, Raquel Alessi, Angry Anderson, Arthur Angel, Wes Bentley, Peter Callan, Sam Elliott, Peter Fonda, Donal Logue, Eva Mendes.
Produção: Avi Arad, Michael De Luca, Gary Foster, Steven Paul
Roteiro: David S. Goyer, Mark Steven Johnson, Shane Salerno
Fotografia: Russell Boyd
Trilha Sonora: Christopher Young
Duração: 110 min.
Ano: 2006
País: EUA
Gênero: Ação
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Sony Pictures
Classificação: 14 anos

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Compramos um zoológico



Achei muito interessante a definição do gênero do filme. Comédia dramática é uma forma suave de definir esta interessante produção. Sim, porque na realidade, o filme não é bem uma comédia, passando muito mais para o lado dramático. Embora crie uma expectativa de que toda a ação acontecerá por causa do zoológico, o roteiro trata a relação interfamiliar e seus problemas.

Em vários momentos o filme lembra O Campo dos Sonhos, bem no estilo de "se você construir, eles virão". A ideia é mais ou menos essa, ter o zoológico como um pano de fundo, que resolverá todos os problemas de uma família que acaba de perder a matriarca. Na verdade, a coisa vai um pouco mais além, e exige que cada elemento/personagem, reavalie seus conceitos e trate adequadamente aquilo que lhe causa algum tipo de insatisfação.

É um filme interessante. Com elenco esforçado, encabeçado por Matt Damon e Scarlett Johansson, com um destaque para a atuação de Elle Fanning. Personagens bem definidos e equilibrados, que agregam bom valor à trama. No mais, o filme tem uma fotografia muito bonita. Belas paisagens, um ótimo trabalho com as passagens do dia (luzes e sombras), o que também acrescenta um extra à produção.

No filme, Benjamin Mee (Matt Damon) é um homem que, ao lado de sua família, encontra uma bela casa no interior, mas é surpreendido ao descobrir que o lugar é um zoológico abandonado. Assim, ele aceita o desafio e compra a casa, na esperança de restaurar a antiga glória do local.

Confesso que me surpreendi um pouco com o filme. Em uma comédia dramática, esperava um pouco mais de comédia, mas o filme segue muito mais para o lado dramático. O zoológico é apenas um coadjuvante de luxo. Toda a ação depende da relação entre as pessoas e como elas eliminarão seus fantasmas pessoais. O filme entretem seu espectador, mas é, em alguns momentos, mais lento, o que o torna cansativo. Mesmo assim é uma boa pedida. Talvez mais dirigido ao público adulto, mas ainda assim, vale assistir pela beleza visual que o filme proporciona.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Cameron Crowe
Elenco: Matt Damon, Scarlett Johansson, Elle Fanning, Patrick Fugit, Stephanie Szostak, Thomas Haden Church, Carla Gallo, Desi Lydic, John Michael Higgins
Produção: Julie Yorn
Roteiro: Aline Brosh McKenna, Cameron Crowe, baseados na obra de Benjamin Mee
Fotografia: Rodrigo Prieto
Trilha Sonora: Jon Thor Birgisson
Ano: 2011
País: EUA
Gênero: Comédia Dramática
Cor: Colorido
Distribuidora: Fox Film
Estúdio: Twentieth Century-Fox Film Corporation

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Uma escola muito doida



Se você nunca teve a oportunidade de assistir um filme estrelado por Jon Lovitz, essa é a sua chance. Uma comédia escrachada na medida certa, com a cara desse excelente comediante. Nada parece fazer muito sentido, mas essa é a ideia central dessa excelente paródia.

O filme abusa das piadas prontas, mas nem por isso perde a graça ou se torna previsível. É um filme básico, mas que consegue entreter na medida certa seu espectador. Não existem detalhes tecnológicos fora do comum. É o tipo de filme que se segura na atuação de seu elenco.

E é esse o seu ponto forte. Além de Lovitz, em excelente forma, o filme conta com estrelas medianas, como Tia Carrere, John Neville, Louis Fletcher e Mekhi Phifer. Apesar de um elenco sem destaques, as atuações são bastante regulares e os personagens agregam pontos extras à trama.

No filme, após ser aceito numa escola barra pesada, um verdadeiro palco de guerra de gangues, um professor sensível adquire o respeito dos alunos degenerados e faz com que os mesmos estudem para os exames de fim de ano.

Um filme agradável, com boas piadas e humor bem distribuído. Com certeza existem filmes muito melhores, mas o jeitão de Jon Lovitz é insuperável e torna o filme uma pedida certa. nada de efeitos especiais ou firulas tecnológicas. A produção se baseia no básico para atrair a atenção do seu espectador. O tempo de narrativa eliminam quaisquer detalhes lentos ou desnecessários. Pra assistir, com garantia de boas risadas, e até repetir.

Ficha Técnica
Título Original: High School High
Gênero:Comédia
Direção:Hart Bochner
Roteiro:David Zucker (I), Pat Proft, Robert LoCash
Produtores:Bill Johnson, David Zucker (I), Gil Netter, Jeff A. Wright, Patricia Whitcher, Robert LoCash, Sasha Harari
Elenco: John Neville (Thaddeus Clark), Jon Lovitz (Richard Clark), Louise Fletcher (Principal Evelyn Doyle), Malinda Williams (Natalie Thompson), Mekhi Phifer (Griff McReynolds), Tia Carrere (Victoria Chapell), Guillermo Díaz (Paco Rodriguez), Brian Hooks (Anferny Jefferson), Natasha Gregson Wagner (Julie Rubels), Marco Rodríguez (Mr. DeMarco), Nicholas Worth (Rhino), Eric Allan Kramer (Hulk), Lu Elrod (Miss Bernie Wells)
Estreia no Brasil: 25 de Outubro de 1996
Duração: 86 minutos

terça-feira, 10 de abril de 2012

Independence Day



Independence Day foi um marco para o cinema. Não fez tanto barulho quanto Avatar, mas foi igualmente chocante, devido a sua proposta de invasão alienígena, que destrói o planeta (ok, primeiramente boa parte dos EUA), e por seus efeitos especiais extravagantes.

Fato é que não chega a ser uma produção ruim. Hoje temos opções melhores, e até mesmo a ideia de invasão já ficou tão comum, que qualquer outra produção que proponha isso deve se esforçar para não repetir algum filme das antigas. Independence Day virou referência nesse quesito. Creio ser difícil propor um filme de ficção científica sem esbarrar na ideia desse roteiro.

A parte gráfica é realmente surpreendente. Excelente áudio e excelentes efeitos especiais. E o elenco é um apanhado de bons atores, com destaque para Will Smith, Bill Pullman e Jeff Goldblum.

O roteiro não surpreende. É a velha máxima da cospiração interplanetária que também quer destruir a América (leia EUA). Nada contra. Em alguns casos funciona bem, e eles parecem gostar de fazer o papel de vítimas, só pelo prazer de reverter a situação e sair vitoriosos de qualquer situação controversa que possa aparecer. O que também funciona bem, já que o espectador curte essa linha de bandidos e mocinhos bem delineada, e com a vitória do bem, no final feliz.

No filme, uma raça alienígena envia gigantescas naves à Terra, que realizam poderosos ataques às principais cidades do planeta. Até que, quase derrotados, um grupo liderado pelo presidente dos Estados Unidos resolve contra-atacar.

Filme previsível, mas que garante boa dose de entretenimento. Elenco agradável, excelentes efeitos especiais e ótimo áudio. A história ganhou muitos concorrentes, mas virou referência por seu ineditismo na época. O filme parece se alongar demais, e por isso fica cansativo em algumas partes. É uma boa pedida para a matinê de sábado, ou como a TV a cabo costuma fazer, para a seleção de filmes do Natal.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Roland Emmerich
Elenco: Will Smith, Bill Pullman, Jeff Goldblum, Mary McDonnell, Judd Hirsch.
Produção: Roland Emmerich
Roteiro: Roland Emmerich
Fotografia: Karl Walter Lindenlaub
Trilha Sonora: David Arnold
Duração: 145 min.
Ano: 1996
País: EUA
Gênero: Ficção Científica
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Gato de botas



Antes de tudo, é importante que a gente separe o Gato de Botas companheiro de Shrek, do Gato de Botas protagonista do seu próprio filme. Embora seja o mesmo personagem, as duas histórias são bastante distintas, independentes, e agradam de maneira bastante parecida, se observarmos alguns detalhes.

Avaliando a sequência de Shrek, tanto o Burro quanto o Gato ganharam tanta importância, que até salvaram o filme de Shrek. O último episódio, por exemplo, não fossem os dois "coadjuvantes", o filme não teria graça nenhuma. E, por se tratar de um filme de Shrek, é isso mesmo... um filme de Shrek. Com seu humor mais escrachado, Shrek ficou marcado por ironizar outros contos de fadas.

Gato de botas entra numa linha parecida, mas com um apelo totalmente independente ou, se preferir, sob uma nova perspectiva. O filme é menos apelativo, mas igualmente bem humorado. Sua qualidade gráfica e técnica fez com que fosse um destaque entre as animações em 2011. Seus personagens são igualmente divertidos, e se sustenta no jeitão despojado e galante do gato, que é enriquecido com a excelente dublagem de Antonio Banderas.

A história é bastante agradável, sem exageros, e atrai todas as faixas de público. Veloz, sem detalhes desnecessários, e nada previsível. Boas piadas, sem apelar para bobagens sem sentido. O roteiro é inteligente e faz com que o espectador se sinta fazendo parte do filme.

No filme, muito antes de conhecer Shrek, o notório lutador e sedutor Gato de Botas (voz de Antonio Banderas) torna-se um herói ao sair em uma aventura com a durona e malandra Kitty Pata-Mansa (Salma Hayek) e o astuto Humpty Alexandre Dumpty (Zach Galifianakis) para salvar sua cidade. Complicando a situação, os fora da lei Jack (Billy Bob Thorton) e Jill (Amy Sedaris) fazem de tudo para ver o Gato de Botas e seu bando fracassarem. Essa é a verdadeira história do Gato, do Mito, da Lenda... e, é claro, das Botas.

Agradável, divertido, inteligente, com ótimos personagens, ótimas sequências, humor na medida certa e uma história que não deixa resquicios para uma provável sequência (não que não possa haver alguma). O filme começa e termina, sem dar aquela atmosfera broxante de que você precisa esperar pelo menos mais um ano pra saber o resto da história. Excelente pedida para toda a família, em qualquer sessão de vídeo. Pra assistir e repetir. Classe A!!!!!

FICHA TÉCNICA
Diretor: Chris Miller
Elenco: Vozes na versão original de: Antonio Banderas, Salma Hayek, Zach Galifianakis, Billy Bob Thornton, Amy Sedaris, Constance Marie, Guillermo del Toro
Produção: Joe M. Aguilar, Latifa Ouaou
Roteiro: Brian Lynch, David H. Steinberg, Tom Wheeler, Jon Zack, Will Davies, baseado no personagem de Charles Perrault
Fotografia: - Animação -
Trilha Sonora: Henry Jackman
Duração: 90 min.
Ano: 2011
País: EUA
Gênero: Animação
Cor: Colorido
Distribuidora: Paramount Pictures Brasil
Estúdio: DreamWorks Animation
Classificação: Livre

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Burlesque



O gênero musical é o tipo mais difícil de atrair espectadores. Não pelo entretenimento, ou falta dele, mas por necessitar não somente de uma história agradável, mas de uma seleção musical que também conquiste o espectador. E acho que é nesse ponto que Burlesque se perde.

Nada contra Christina Aguilera ou Cher, as duas protagonistas da trama, capazes de fazer loucuras com suas vozes. O problema não é esse, mas é o andamento da coisa toda. Diferente de Across de Universe (recém comentado neste blog), Chicago (também comentado por aqui) ou mesmo Moulin Rouge (entre outros), a história de Burlesque caminha lado a lado com as músicas do filme. Fazem parte da história, mas não da contrução dela. Confuso? Talvez. O que eu quero dizer aqui, é que a música não interfere no andamento da história. Está contida no enredo, mas se você retirá-la, o filme existiria da mesma forma.

A produção é bem equilibrada, com boa qualidade na direção e na fotografia. Boas sequências de dança. Bons clipes musicais. É um filme que garante bons momentos de entretenimento, mas se você não gosta do estilo que envolve canções e momentos dançantes, essa não é uma produção para você.

No filme, Ali (Christina Aguilera) é uma garota que sai de uma cidade do interior em busca da fama em Hollywood. Quando chega, Ali começa a trabalhar em uma boate, comandada por Tess (Cher), ex-dançarina de cabaré, que ajudará a menina a tornar seu sonho em realidade.

Um filme razoável, com uma história e momentos musicais. Não chega a ser o melhor dentro do estilo, mas aposta nas vozes poderosas de duas grandes cantoras para conquistar sua audiência. Previsível em alguns momentos, o filme alterna momentos muito interessantes e outros dispensáveis. Se você não gosta de musicais, ou ainda está tentando aprender a gostar deles, talvez não seja a melhor pedida. Se você quer assistir clipes musicais envolvidos em uma trama cinematográfica, esse filme pode atender sua exigência. Boa produção, mas nada fora de série.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Steve Antin, Dominic Deacon
Elenco: Cher, Christina Aguilera, Kristen Bell, Stanley Tucci, Cam Gigandet, Peter Gallagher, Stephen Lee.
Produção: Donald De Line, Anna Young
Roteiro: Steve Antin, Dominic Deacon, Susannah Grant, Keith Merryman
Fotografia: Bojan Bazelli, Tim Metherall
Trilha Sonora: Christophe Beck
Duração: 119 min.
Ano: 2010
País: Austrália
Gênero: Musical
Cor: Colorido
Distribuidora: Sony Pictures
Estúdio: De Line Pictures
Classificação: 12 anos

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Nanny McPhee - A babá encantada



Já escrevi neste blog a respeito da continuação de Nanny McPhee, e dos erros, comuns na grande maioria das continuações. Mas o caso deste primeiro volume é totalmente diferente. Enquanto a continuação se confunde e não sabe qual tipo de espectador deve alcançar, Nanny McPhee é um filme pra todos os públicos. Obviamente é uma produção voltada ao público infantil, com todas as características de um filme infantil, mas consegue satisfazer e emocionar também o público mais veterano.

O elenco, liderado por Emma Thompson e Colin Firth funciona muito bem. As crianças, todas filhas de Colin, fazem seu papel de levadas no melhor estilo. O grupo de estrelas britânicas agrada e contribui para o desenrolar da história.

O roteiro é um caso à parte. Uma mistura de Mary Poppins com Uma Babá Quase Perfeita, e mais umas outras duas ou três produções, se você prestar bastante atenção. Mas isso não enfraquece a trama. Com suas cores, por vezes exageradas, elementos ligados ao universo infantil, o filme vai bem e sua história é bastante agradável. Não se perde com detalhes desnecessários e cumpre bem sua proposta de entreter.

No filme, os sete filhos do dedicado sr. Brown (Colin Firth) podem ser as crianças mais malcriadas na história do mundo. A mãe deles morreu há apenas um ano e a imperiosa Tia Adelaide (Angela Lansbury), que complementa o salário que ele tira da funerária, ameaça cortar a pensão à família se o sr. Brown não se casar dentro de um mês. Suas dívidas o jogariam na prisão e o destino das crianças seria inimaginável. O pai opta por não lhes contar a verdade, mas, quando as crianças descobrem, acham que seu pai não gosta o bastante delas para contar que logo terão uma madrasta. Como resultado, seus comportamentos pioram e elas conseguem pôr a 17a babá para correr. O sr. Brown vive ouvindo que a pessoa que seus filhos precisam é alguém chamada babá McPhee (Emma Thompson), mas ele não tem idéia de quem ela seja nem de como achá-la. Certa noite, aparece na porta da frente a lendária babá McPhee, uma pequena mulher comicamente feia e austera. Mas uma batida da bengala mágica da babá McPhee muda tudo e as crianças percebem que toda a "arte" que fizerem será usada contra elas, pois parece que a misteriosa babá gosta de fazê-las provar o gosto de seu próprio remédio.

Uma produção deliciosa, com ar de filme infantil, mas com história bem elaborada que consegue atrair todos os tipos de público. O elenco é bastante agradável e contribui para o desenrolar da história. Filme bastante colorido, divertido na medida certa, sério na medida certa. Entretenimento para toda a família. Bom filme para a sessão de vídeo da tarde de sábado.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Kirk Jones
Elenco: Emma Thompson, Colin Firth, Kelly Macdonald, Celia Imrie, Derek Jacobi, Patrick Barlow, Imelda Staunton, Thomas Sangster, Angela Lansbury.
Produção: Tim Bevan, Lindsay Doran, Eric Fellner, Debra Hayward
Roteiro: Emma Thompson, baseado em romances de Christianna Brand
Fotografia: Henry Braham
Trilha Sonora: Patrick Doyle
Duração: 97 min.
Ano: 2005
País: Reino Unido
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Universal Pictures
Classificação: Livre

terça-feira, 3 de abril de 2012

Millenium - Os homens que não amavam as mulheres



Millenium - Os homens que não amavam as mulheres é uma adaptação do primeiro volume da trilogia de livros de mesmo nome. Não tive a oportunidade de lê-los, e tenho certeza que o material escrito é muito mais rico que o filme, por isso, me limitarei a escrever apenas a respeito do filme. Pra ser sincero, a construção do filme é muito agradável. O roteiro é muito inteligente, personagens fortes, uma história forte e que provoca uma reflexão positiva.

Em alguns momentos, o filme lembra O Escritor Fantasma, por causa do mistério e do lado investigativo que envolve um jornalista. Mas as semelhanças param por aí. Millenium é um drama mais pesado, mais forte, que exige mais de seu espectador. No entanto, alguns elementos que surgem ao longo da trama ficam no ar. Ficam sem resposta. Ou pior, se tornam desnecessários para o andamento do filme. Pra falar a verdade, alguém com tanto dinheiro, como é o caso de um dos personagens, dificilmente optaria por contratar um jornalista para investigar algo importante para ele, ao invés de tentar algum especialista, talvez um ex-agente do FBI ou CIA.

Mesmo assim, o filme não deixa a desejar. Em nenhum momento pode ser chamado de previsível. É envolvente e consegue entreter de maneira muito boa seu espectador. Tem em sua fotografia o aspecto europeu mais destacado. Se confunde um pouco com as belas produções inglesas por causa das escolhas de cena. É um jeito interessante de apresentar a história. Exceto por algumas partes a mais, que prolongam e deixam o filme um pouco cansativo, tudo funciona muito bem.

O elenco, encabeçado por Daniel Craig, surpreende. Craig dá o tom da trama e é parte fundamental do elemento inteligência ao longo da produção. Mas o maior destaque é, sem dúvida nenhuma a atriz Rooney Mara. Ela é determinante no desenrolar do filme. Ela rouba a cena e consegue se transformar no centro da produção, com uma atuação convincente, forte, e extremamente racional.

No filme, Mikael Blomkvist (Daniel Craig) é um jornalista econômico determinado a restaurar sua honra, depois de ser condenado na justiça por difamação. Contratado por um dos industriais mais ricos da Suécia, Henrik Vanger (Christopher Plummer), para investigar o desaparecimento de sua sobrinha Harriet (Moa Garpendal), há 36 anos, ele se muda para uma ilha remota na costa gelada da Suécia sem saber o que o aguarda. Ao mesmo tempo, Lisbeth Salander (Rooney Mara), hacker da Milton Security, é contratada para levantar a ficha e os antecedentes de Blomkvist, missão que será o ponto de partida para que ela se una a Mikael na investigação de quem matou Harriet.

Uma produção forte. Um drama pesado, mas inteligente. Com um agradável ar de investigação e mistério. Elenco bastante equilibrado. E uma fotografia bem destacada. Uma excelente pedida para quem gosta de detalhes e uma história que provoca, que parece fazer com que o espectador faça parte da solução ou da procura por ela. Bastante diferente do que é normalmente encontrado em outros filmes. Excelente para a sessão de vídeo na noite de sexta ou sábado.

FICHA TÉCNICA
Diretor: David Fincher
Elenco: Daniel Craig, Rooney Mara, Christopher Plummer, Stellan Skarsgård, Robin Wright, Goran Visnjic, Embeth Davidtz, Joely Richardson, Joel Kinnaman, Elodie Yung, Julian Sands
Produção: Ceán Chaffin, Scott Rudin, Søren Stærmose, Ole Søndberg
Roteiro: Steven Zaillian, baseado na obra de Stieg Larsson
Fotografia: Jeff Cronenweth
Trilha Sonora: Trent Reznor, Atticus Ross
Duração: 158 min.
Ano: 2011
País: EUA/ Suécia/ Reino Unido/ Alemanha
Gênero: Suspense
Cor: Colorido
Distribuidora: Sony Pictures
Estúdio: Film Rites / Metro-Goldwyn-Mayer (MGM) / Scott Rudin Productions / Columbia Pictures / Yellow Bird Films
Classificação: 16 anos

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Conheça os vencedores do Framboesa de Ouro 2012



A comédia Cada um Tem a Gêmea que Merece, protagonizada por Adam Sandler, bateu na madrugada deste domingo (1º/4 - Dia da Mentira) todos os recordes do Framboesa de Ouro (Razzie Awards), espécie de Oscar às avessas concedido aos piores filmes do ano, ao vencer as 11 categorias as quais foi indicada ao prêmio.

Não à toa, a comédia recebeu os prêmios de Pior Filme, Pior Diretor (Dennis Dugan), Pior Ator e Pior Atriz (ambos para Sandler), Pior Casal na Tela (Sandler e Katie Holmes/ Al Pacino e Sandler e Sandler), Pior Elenco, Pior Roteiro, Pior Ator Coadjuvante (Al Pacino), Pior Atriz Coadjuvante (David Spade), Pior Elenco e Pior Remake ou Cópia Descarada (do filme de Ed Wood Glen ou Glenda).

No filme, Sandler interpreta um pai de família e sua irmã gêmea. O recorde anterior do Framboesa pertencia ao filme Eu Sei Quem me Matou, filme protagonizado por Lindsay Lohan, que ganhou oito estatuetas.

O público brasileiro parece ter ignorado a má qualidade de Cada um Tem a Gêmea que Merece. O filme tornou-se a maior bilheteria do ator Adam Sandler no Brasil, com arrecadação até o momento de R$ 19,8 milhões e público de mais de 2 milhões de espectadores.

A cerimônia do Framboesa de Ouro ocorria tradicionalmente na véspera do Oscar, mas a data mudou este ano para o Dia da Mentira. O prêmio foi criado em 1980 com uma forma de satirizar o glamour de Hollywood.



Veja a lista dos vencedores da noite:

Pior Filme
Bucky Larson: Dotado para Brilhar
Cada um Tem a Gêmea que Merece
Noite de Ano Novo
Transformers: O Lado Escuro da Lua
A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 1

Pior Ator
Russell Brand – Arthur
Nicolas Cage – Fúria Sobre Rodas, Caça às Bruxas e Reféns
Taylor Lautner – A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 1 e Sem Saída
Adam Sandler – Cada um tem a Gêmea que Merece e Esposa de Mentirinha
Nick Swardson – Bucky Larson: Dotado para Brilhar

Pior Atriz
Martin Lawrence (“Momma”) – Vovó Zona 3
Sarah Palin (como ela mesma) – Sarah Palin The Undefeated
Sarah Jessica Parker – Não Sei Como Ela Consegue, Noite de Ano Novo
Adam Sandler (“Jill”) – Cada um tem a Gêmea que Merece
Kristen Stewart – A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 1

Pior Ator Coadjuvante
Patrick Dempsey – Transformers: O Lado Escuro da Lua
James Franco – Sua Alteza
Ken Jeong – Vovó Zona 3, Se Beber Não Case 2, Transformers 3
Al Pacino (como ele mesmo) – Cada um Tem a Gêmea que Merece
Nick Swardson – Cada um tem a Gêmea que Merece, Esposa de Mentirinha\

Pior Atriz Coadjuvante
Katie Holmes – Cada um tem a Gêmea que Merece
Brandon T. Jackson (“Charmaine”) – Vovó Zona 3
Nicole Kidman – Esposa de Mentirinha
David Spade (“Monica”) – Cada um Tem a Gêmea que Merece
Rosie Huntington-Whiteley – Transformers 3

Pior Elenco
Bucky Larson: Dotado para Brilhar
Cada um Tem a Gêmea que Merece
Noite de Ano Novo
Transformers: O Lado Escuro da Lua
A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 1

Pior Diretor
Michael Bay – Transformers: O Lado Escuro da Lua
Tom Brady – Bucky Larson: Dotado para Brilhar
Bill Condon – A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 1
Dennis Dugan – Cada um Tem a Gêmea que Merece e Esposa de Mentirinha
Garry Marshall – Noite de Ano Novo

Pior Remake, Cópia ou Sequência
Arthur
Bucky Larson: Dotado para Brilhar (cópia de Nasce uma Estrela e Boogie Nights)
Se Beber Não Case Parte 2 (pior sequência e remake)
Cada um Tem a Gêmea que Merece (cópia de Glen ou Glenda)
A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 1

Pior Dupla
Nicolas Cage e qualquer um em seus três filmes de 2011
Shia LeBeouf & A Modelo de Lingerie em Transformers 3
Adam Sandler & Jennifer Aniston ou Brooklyn Decker em Esposa de Mentirinha
Adam Sandler & Katie Holmes ou Al Pacino ou Adam Sandler em Cada um Tem a Gêmea que Merece
Kristen Stewart & Taylor Lautner OU Robert Pattinson em A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 1

Pior Roteiro
Bucky Larson: Dotado para Brilhar
Cada um Tem a Gêmea que Merece
Noite de Ano Novo
Transformers: O Lado Escuro da Lua
A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 1