sexta-feira, 30 de novembro de 2012

OSCAR 2013: Academia divulga pré-candidatos ao prêmio de Melhores Efeitos Visuais


A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou a lista com dez filmes que disputam as cinco vagas de finalistas ao Oscar de Melhores Efeitos Visuais.

Entre os concorrentes estão O Espetacular Homem-Aranha, A Viagem e Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge, claro.

A cerimônia de entrega do 85º Oscar acontece no dia 24 de fevereiro de 2013. A Academia divulgará a lista final de indicados em 10 de janeiro. Seth MacFarlane, o criador de Uma Família da Pesada e American Dad será o apresentador.

Veja a lista com os 10 semifinalistas:

O Espetacular Homem-Aranha
A Viagem
Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge
O Hobbit - Uma Jornada Inesperada
John Carter - Entre Dois Mundos
As Aventuras de Pi
Os Vingadores
Prometheus
007 - Operação Skyfall
Branca de Neve e o Caçador

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Nova Lei da TV Paga

Começou a valer a partir desse mês, a nova lei da TV Paga, a Lei 12.485/2011, que foi votada no início deste ano, e que valeria a partir de setembro, mas que por alguma razão desconhecida (muito provavelmente pelo pedido das próprias operadoras de TV a cabo, para ajustes nos canais) só passou a valer a partir de agora. Enfim, o que esperar da lei que, além de regulamentar alguns parâmetros técnicos de controle da operação das TVs a cabo, também obriga que parte da programação de TODOS os canais tenha conteúdo nacional, além da obrigatoriedade de uma cota de canais com programação exclusivamente nacional?

O discurso geral afirma que a Lei permitirá que produtores nacionais tenham mais espaço, que os canais nacionais terão condição de divulgar suas programações, sem se preocuparem com os enlatados internacionais. Mas será que a nova lei não visa apenas a quantidade, e não a qualidade? Canais associados à Rede Globo parecem ter um cuidado técnico que já é marca do canal. Embora tudo tenha cara de novela, o jornal é bem produzido, o canal infantil tem um cuidado com toda a estrutura, os canais de esporte são top já faz algum tempo, enfim, apesar de criticada, a Rede Globo criou um conceito de qualidade muito própria, e consegue disseminar isso por seus canais e sua variada programação. No entanto, ao mesmo tempo, isso pode significar que outros não terão a mesma condição. Não por incapacidade técnica ou de conteúdo. Simplesmente pelo fato de o espectador brasileiro ser mais crítico com a programação nacional do que com os programetes de outros países.

Também existe a chance de acontecer o mesmo que já acontece com a TV aberta. Faustão todos os domingos há 499 anos... Xuxa com programa, há 1987 anos... Silvio Santos, quase o mesmo tempo que a Xuxa no ar... e tantos outros exemplos. Muitas vezes os caras mudam de canal, mas o programa fica igual, com outra roupagem. Pela falta de identidade, ou pela vontade de criar um programa com história longa, as emissoras criam esses elefantes brancos, e depois temem qualquer alteração, por prejudicar o espectador já acostumado.

Será que o assinante de TV a cabo quer que o conteúdo da TV aberta invada sua programação PAGA? Será que esse espaço de entretenimento, que já possui tantas restrições por causa de programação internacional distribuída pelos canais, com uma qualidade que nem sempre acompanha os aumentos de valores em suas mensalidades, precisaria de uma interferência do governo, para garantia e manutenção da produção audiovisual nacional?

Não acredito. Particularmente avalio a situação como um jeito de criar empregos para os inúmeros artistas nacionais que não param de surgir, todos com seu espaço, a justificativa de seu salariozinho pago, e a qualidade da programação em queda livre. Tudo em defesa produção audiovisual brasileira.

É um jeito de mudar a opinião da audiência, que sempre avaliou como sendo de mais qualidade os programas internacionais? Com certeza, mas é um jeito de privar o acesso ao que é produzido em outras bandas, também. Justificativas haverão às pencas, pode ter certeza.

O aumento do espaço não significa uma melhor qualidade. Não é de uma hora pra outra que investidores aparecerão querendo colocar seu dinheiro e seu sonho na "nova" TV por assinatura. Vide o caso do cinema. Claro que existem casos positivos, mas nem tudo é baseado em qualidade, e a dificuldade para conseguir apoio e patrocínio é muito grande. Assim como nem toda a programação internacional se baseia na qualidade, em revés da quantidade, mas quando você distribui a responsabilidade (mas não só a responsabilidade) entre mais canais e mais estúdios, a chance de dar mais certo aumentaria. O que não acontece, necessariamente, ao forçar que determinado canal produza um determinado conteúdo.

Independente de avaliarmos qualidade ou quantidade, o fato pode ser visto de uma maneira ainda mais simplista e crua. Se eu já pago por uma programação que nem sempre atende de maneira adequada a minha necessidade (quantos dos 199 canais de TV, você assiste de verdade?), com canais que são empurrados de acordo com o seu pacote, com uma programação que nem sempre atende a sua exigência, mas que faz com que você se adapte e busque algo valioso dentre tantas tranqueiras, por que eu preciso de mais gente interferindo naquilo que eu pago?

Já é tremendamente revoltante você pagar e não poder fazer uma seleção de canais e programas que realmente valem o seu tempo, e o seu dinheiro, e agora alguém interessado em defender os valores audiovisuais da produção brasileira chega e faz com que o seu produto sofra alterações que podem satisfazer sua exigência. Em termos de qualidade e quantidade...

O justo? Permitir que cada espectador ou assinante optasse por uma programação que valha a pena, com canais e programas úteis (ou inúteis, por que não?), mas que atendam sua vontade de assistir, de se divertir, que lhe proporcionem educação, cultura, independente da origem desse programa ou da programação desse canal. Mais uma vez, como espectadores, somos obrigados a engolir uma programação fora da necessidade, só por causa do interesse político em valorizar o produto audiovisual brasileiro. Quando isso realmente se tornar uma verdade, e o produto brasileiro atender a expectativa do brasileiro, e também do momento em que esse brasileiro passe a ser respeitado como consumidor, talvez, só talvez, seja possível ver uma luz no fim do túnel. Enquanto isso, a nova Lei só justifica a criação de canais sem nenhum conteúdo válido, com o aumento dos valores das mensalidades, prejudicando aquele que de fato valoriza o produto audiovisual brasileiro, seu consumidor.

A Lei

A Lei 12.485/2011 destrava a concorrência no setor, ao permitir que as concessionárias de telefonia utilizem suas redes para fornecer serviços de TV paga. Permite, assim, que mais brasileiros tenham acesso aos serviços de televisão por assinatura e a outros serviços, tais como banda larga e telefonia, por um preço cada vez menor. A Lei foi aprovada no Congresso Nacional em agosto de 2011 e sancionada em setembro, após quase 5 anos de discussão, em um processo no qual todos os interessados foram ouvidos pelos representantes do povo brasileiro.

Um dos principais objetivos da lei é aumentar a produção e a circulação de conteúdo audiovisual brasileiro, diversificado e de qualidade, gerando emprego, renda, royalties, mais profissionalismo e o fortalecimento da cultura nacional. A lei é fruto do esforço coletivo do Governo federal e dos agentes do mercado, na luta por um novo marco regulatório, atendendo aos interesses da sociedade. A ANCINE se empenhou em conduzir uma transição suave da realidade atual para o novo cenário, estimulando as empresas produtoras e programadores a negociarem a veiculação de produção audiovisual brasileira. Inicia-se assim a construção de uma cultura regulatória do setor audiovisual que seja benéfica para o desenvolvimento do mercado e, ao mesmo tempo, seja capaz de induzir o crescimento da atividade de produção e programação brasileiras, atraindo mais investimento privado para o setor, num ambiente de maior competitividade.

A Lei 12.485 foi regulamentada em 4 de junho pelas Instruções Normativas 100 e 101 da ANCINE. Todas as regras que as duas INs estabeleceram passam a vigorar a partir de 2 de setembro, garantindo a presença de mais conteúdos nacionais e independentes nos canais de TV por assinatura, a diversificação da produção e a articulação das empresas brasileiras que atuam nos vários elos cadeia produtiva do setor.

TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE A NOVA LEI DA TV PAGA

- Para quê foi criada a Lei 12.485?
A Lei 12.485 foi discutida por 5 anos no Congresso Nacional e propõe remover barreiras à competição, valorizar a cultura brasileira e incentivar uma nova dinâmica para produção e circulação de conteúdos audiovisuais produzidos no Brasil, de modo que mais brasileiros tenham acesso a esses conteúdos.

Abrindo o mercado a novos competidores, a lei amplia a oferta do serviço e estimula a diminuição do preço final ao assinante, além de estabelecer a obrigação de programação de conteúdos brasileiros nos canais de espaço qualificado, e de canais brasileiros dentro de cada pacote ofertado ao assinante.

Trata-se do primeiro marco regulatório convergente para a comunicação audiovisual no Brasil, ao unificar a regulamentação dos serviços de televisão por assinatura que estava dispersa em diferentes comandos legais.

O sentido da lei é criar as condições para a multiplicação de empreendimentos e a geração de riqueza interna, para que o Brasil se torne um grande pólo produtor de audiovisual, a exemplo de outros países que se consolidaram como produtores de conteúdos e exportadores de formatos audiovisuais.

A Lei 12.485 abre oportunidades de crescimento para diferentes segmentos do mercado: para as produtoras, porque haverá demanda por 1.070 horas anuais de conteúdos nacionais e independentes inéditos; para as programadoras brasileiras, já que a lei induz o aumento da demanda por novos canais brasileiros de espaço qualificado; e para a programadoras estrangeiras, que terão uma proximidade maior do público brasileiro.

- Para o assinante, o que muda de fato? Em que elementos ele verá as mudanças propiciadas pela Lei?
O efeito mais evidente para o consumidor será a maior oferta de conteúdo nacional. Outro efeito importante para o assinante é que as novas regras deverão promover a redução do preço dos pacotes de serviços de TV paga e também do acesso à Internet de banda larga de alta velocidade, já que as empresas de telecomunicações serão estimuladas a investir na modernização das redes de infra-estrutura e expandir sua atuação para novos municípios.

- Por que a transmissão de esporte não foi classificado como espaço qualificado?
Canais de TV aberta, canais esportivos e canais jornalísticos não terão que cumprir qualquer obrigação de veiculação de obras nacionais. Eles continuarão a exibir os mesmos conteúdos que hoje exibem. Nada muda para esses canais a não ser o fato de que terão de observar o limite máximo de 25% de publicidade, como todos os outros canais. É falsa, portanto, a sugestão de que os conteúdos e canais esportivos serão prejudicados pela Lei 12.485: esses canais estão totalmente livres da obrigatoriedade de veiculação de conteúdos nacionais, sem sofrer qualquer impacto.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A Perseguição

Em um momento do filme, um dos seus protagonistas pergunta ao restante do grupo "por que é que sobrevivemos a tudo isso? qual seria a razão para isso?" Pois bem, essas duas perguntas resumem de maneira fantástica uma opinião a respeito do filme. Afinal de contas, por tudo o que acontece, pelos que sobrevivem a um acidente aéreo, e otras cositas , qual a razão para alguém assistir um filme como A Perseguição? Perder seu precioso tempo pode ser uma boa resposta.

Sim, porque apesar da fantástica fotografia da produção, tudo mais é dispensável. O elenco, que conta com o perdidíssimo Liam Neeson, e o irreconhecível Dermot Mulroney (pois é, ele está lá, escondido sob uma densa barba, e um par de óculos pra lá de garrafais), não funciona junto, difícil saber a razão de estarem juntos, e qual seria o entrosamento entre eles.

O filme tem todos os clichês dos pseudo terrores da atualidade. Se você imagina que algo vai acontecer num determinado momento, é muito provável estar certo. Sem contar a história. Sem nenhum ineditismo, a produção tenta vender uma moral religiosa, ou nem tanto assim, para justificar a sobrevivência do grupo. Em determinado momento não é mais isso. Em outro, volta a ser, mas com o fundo de resolver questões familiares. No fim... bom, não quero estragar a surpresa, mas passa a ser tudo isso, e nada disso ao mesmo tempo. Difícil, não é?

O filme conta que ao tentar fazer uma viagem tranquila para casa, um grupo de extratores de petróleo do Alasca acaba sofrendo um acidente aéreo. Do total de 125 passageiros, apenas oito sobrevivem. Machucados, eles tentam se recuperar quando descobrem que aquele é um local habitado por uma matilha de lobos selvagens. Considerando os humanos invasores, os animais passam a caçar lentamente os sobreviventes da queda do avião, levando-os a uma intensa luta por sobrevivência.

Honestamente, não imagino como Liam Nesson possa ter amarrado a carreira dele em um filme tão ruim, mas acho que é que fazemos quando precisamos pagar algumas contas. A Perseguição consegue ter uma fotografia fantástica, difícil não acertar quando o pano de fundo é a natureza, mas no resto, parece tudo errado e sem sentido. O elenco não vai bem, a premissa da história é confusa, e seu desenrolar, um assombro. Se você busca um filme sem emoção e com uma moral da história meio distorcida, talvez seja uma boa pedida, mas se não quer perder o seu tempo, fique longe.


FICHA TÉCNICA

Diretor: Joe Carnahan
Elenco: Liam Neeson, Dermot Mulroney, James Badge Dale, Nonso Anozie, Joe Anderson, Frank Grillo, Dallas Roberts, Larissa Stadnichuk, Ben Bray, James Bitonti, Jonathan Bitonti, Anne Openshaw, Peter Girges, Ella Kosor, Jacob Blair, Lani Gelera, Larissa Stadnichuk
Produção: Mickey Liddell, Tony Scott, Ridley Scott, Joe Carnahan, Jules Daly
Roteiro: Joe Carnahan, Ian Mackenzie Jeffers
Fotografia: Masanobu Takayanagi
Trilha Sonora: Marc Streitenfeld
Duração: 117 min.
Ano: 2012
País: EUA/ Canadá
Gênero: Suspense
Cor: Colorido
Distribuidora: Imagem Filmes
Estúdio: Liddell Entertainment / Scott Free Productions
Classificação: 14 anos

terça-feira, 27 de novembro de 2012

O Ditador

Achar que o humor de Sacha Baron Cohen é ousado ou ofensivo vai do repertório de cada espectador. Imaginar que seu "protesto" em forma de filme serve para algum propósito político é, no mínimo, valorizar demais a força de sua atuação. Ao mesmo tempo, se ofender com as tiradas nem sempre politicamente corretas de Sacha é bancar o inocente, em uma época que o humor abandonou o lado engraçadinho para atingir o espectador de uma maneira mais racional. Nem sempre o humor tem apenas a intenção de fazer seu espectador rir, mas também refletir a respeito do que acontece no seu entorno. É o que acontece com os filmes de Sacha, em seu jeito peculiar de criticar o mundo, e a partir disso, colecionar fãs ou alguns não tão fãs assim.

No caso de O Ditador, creio haver uma diferença com suas outras produções. Em Borat, ou mesmo Bruño, Sacha tenta aplicar uma cara de documentário às suas produções. Agora a trama segue de maneira diferente, com um enredo e uma história como coluna para sua produção.

O filme capricha na fotografia, e consegue criar uma atmosfera bastante curiosa a respeito da sua história. Com pitadas de realidade aqui e acolá, O Ditador critica abertamente os EUA e sua política internacional. Seu jeito de lidar com as minorias, imigrantes ilegais, trabalho escravo, e como o governo observa e age com cada caso envolvendo estrangeiros. Não deixa de ser um ponto de vista, mas se é o mais correto, ou o mais incorreto, cabe a cada um dos espectadores julgar. O filme é capaz de provocar algumas boas risadas e também alguns bons momentos de reflexão.

O filme conta sobre um ditador árabe (Sacha Baron Cohen) que tenta fazer de tudo para que a democracia não chegue ao seu país. Durante uma reunião da ONU, nos Estados Unidos, ele conhece um sósia e acaba se apaixonando pela dona de uma loja de alimentos, a partir daí, seu governo é colocado em uma situação de risco. Perdendo a cadeira de governante para seu sósia, talvez apenas a democracia, tão odiada e evitada anteriormente, possa ajudá-lo a recuperar seu governo, e também o seu amor.

Não se trata de uma comédia para todos os públicos. Pensar no jeito peculiar com que muitas situações são apresentadas, pode parecer ofensivo em vários momentos. Isso também não transforma o filme em um lixo total. O espectador precisa saber escolher o que vai assistir, e se optar por uma produção desse tipo, preparar seu coração e espírito para a visão crítica de seus produtores, diretores e porque não, até de seu elenco. O Ditador consegue ser mais agradável que os filmes anteriores de Sacha, mas a todo instante rola uma pitadinha de crítica politicamente incorreta. Humor? Talvez. O filme consegue arrancar algumas risadas, mas nem sempre tem apenas a intenção de fazer rir. Uma pedida interessante para quem curte uma comédia mais ácida, ou para quem gosta do estilo de filme feito por Sacha. No geral, embora não seja um filme para toda a família, é menos pesado e mais "atraente" que outras tantas produções que também tentam ser críticas e engraçadinhas.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Larry Charles
Elenco: Megan Fox, Sacha Baron Cohen, Anna Faris, John C. Reilly, Ben Kingsley, B. J. Novak, Kevin Corrigan, J.B. Smoove, Jim Piddock, Aasif Mandvi, Danielle Burgio, Ross Ryman, Fred Melamed, Niyi Oni, Adeel Akhtar, Jeff Grossman, Chris Gethard, Rock Kohli, Pean T. Krishnan, Peter Conboy, Moe Hindi, Joanna Moskwa, Natasha Ononogbo, Tracey Ruggiero, Andrew Rogers, Tony Joe, Loukas Papas, Eliyas Qureshi, Daniel Burress, Mohamed Alshami, Jasmine Hope Bloch, Anton Obeid, Larry Gevirtz, Jenny L. Saldaña, Mahmoud Atry, Carmel Amit, Glenn Andreiev, Ari Barkan, Akim Black, Ivan Cardona, Sheena Colette, Tara Copeland, Barbara Ann Davison, Kevin Dedes, Stephen Dexter, Amanda Dutton, Marshall Factora, Aja Frary, Shawn Gonzalez, Sean Grady, Michael C Hoaglin, Peter Iasillo Jr., Sam Ibram, Ebrahim Jaffer, Sondra James, Alex Kruz, Arash Mokhtar, Dushawn Moses, Michelle Nagell, Kelsey O'Brien, Melina Paez, Catherine Pierce, Dennis Rees Sardor Sodikov, Naeem Uzimann, Steven Weisz
Produção: Sacha Baron Cohen, Alec Berg, David Mandel, Scott Rudin, Jeff Schaffer
Roteiro: Sacha Baron Cohen, Alec Berg, David Mandel, Jeff Schaffer
Fotografia: Lawrence Sher
Trilha Sonora: Erran Baron Cohen
Duração: 94 min.
Ano: 2012
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Paramount Pictures Brasil
Estúdio: Four by Two / Kanzaman
Classificação: 14 anos 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Os Vingadores

Agora sob o comando da Disney, o filme dos Vingadores só podia ser algo grandioso. A aposta na reunião de grandes astros, como grandes super-heróis, resulta em algo incomparável até então. Talvez não por sua excelência, mas por toda a preparação para tal acontecimento, com o lançamento de todos os filmes solo desses personagens, com direito a teasers (aqueles trechinhos que mostram o que vem nos próximos filmes) em todos eles.

Mas, apesar de toda a sua grandiosidade, todos os astros, a riqueza nos detalhes e efeitos visuais, toda a costura necessária para reunir esses personagens, ainda acredito que o filme não tenha a força de Batman, Homem Aranha e, da série Marvel, do próprio Homem de Ferro.

Não, não se trata de defender o heróis da Marvel ou da DC, mas de colocar esses personagens lado a lado e pesar qual deles, verdadeiramente, conseguem criar uma história interessante e agradável.

Se avaliarmos os filmes solo de Hulk, Thor e Capitão América, tirando efeitos e áudio, os filmes perdem na questão de suas histórias. Novamente, não se trata de uma questão de preferência, mas de histórico de de sucesso de bilheteria. Capitão América ainda tentou, mas não tem o mesmo apelo fora dos EUA, não somente por ser o tipo de herói americanizado (ou americano mesmo, se preferirem), mas por não conseguir   se aproximar da audiência fora da América do Norte. Claro, ainda são grandes produções, mas que ainda não conseguem ter o mesmo efeito e alcançar o mesmo efeito que Batman, por exemplo.

Independente disso, Os Vingadores pega forte e deixa claro que ainda há muito por vir. Se a ideia é reunir todos os Vingadores, podemos esperar muitos filmes mais.

Na questão da qualidade gráfica, efeitos visuais, e qualidade de vídeo, Os Vingadores é uma excelente pedida. Tudo é gráfico. Tudo é visual. Tudo é colorido e cheio de explosões e movimento. A parte de áudio também é igualmente rica.

O elenco, com nomes como Chris Evans, Robert Downey Jr., Chris Hemsworth, Mark Ruffalo, Scarlett Johansson, Samuel L. Jackson e Jeremy Renner, funciona muito bem, independente de você gostar do Hulk ou não.

O grande ponto fraco? Ainda acho que o elo fraco da produção seja seu roteiro. Sua história tem em sua primeira metade vários detalhes cansativos e desnecessários. Precisam justificar a união dos heróis, e como isso acontece, mas esquecem de animar um pouco mais as coisas. A partir da metade o filme cresce, e ao fim, ainda deixa um gostinho de quero mais.

No filme, Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), Capitão América (Chris Evans), Thor (Chris Hemsworth), Gavião Arqueiro (Jeremy Renner), Hulk (Mark Ruffalo), Viúva Negra (Scarlett Johanson) e Nick Fury (Samuel L. Jackson) são alguns dos heróis da Marvel que se reúnem na agência de espionagem internacional S.H.I.E.L.D. para defender o planeta e a humanidade de ameaças intergalácticas.

Uma grande pedida para quem quer um filme com muita ação, principalmente para os fãs de super heróis. A produção investe forte na parte áudio visual, com excelente seleção musical, grandes efeitos especiais e muita qualidade gráfica. O elenco de peso não decepciona. A história começa meio devagar, mas depois pega ritmo e deixa o espectador sem nenhum pingo de sono. Grande pedida para a sessão em família (a criançada adora o filme do início ao fim), ou para quem busca um filme com muito barulho e muitas peripécias visuais.


FICHA TÉCNICA

Diretor: Joss Whedon
Elenco: Chris Evans, Robert Downey Jr., Chris Hemsworth, Mark Ruffalo, Scarlett Johansson, Samuel L. Jackson, Jeremy Renner, Stellan Skarsgård, Cobie Smulders, Gwyneth Paltrow, Tom Hiddleston, Paul Bettany (voz), Amanda Righetti, Lou Ferrigno (voz), Clark Gregg, Jenny Agutter, Walter Perez, Alicia Sixtos, Evan Kole, Sean Meehan, Carmen Dee Harris
Produção: Kevin Feige
Roteiro: Joss Whedon
Fotografia: Seamus McGarvey
Trilha Sonora: Alan Silvestri
Duração: 136 min.
Ano: 2012
País: EUA
Gênero: Ação
Cor: Colorido
Distribuidora: Disney
Estúdio: Marvel Enterprises / Marvel Studios
Classificação: 12 anos

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Morre o ator Larry Hagman, o vilão J.R. Ewing da série "Dallas"


O ator Larry Hagman, que ficou famoso por viver o vilão J.R. Ewing na série televisiva "Dallas" e por integrar o elenco de "Jeannie é um gênio", morreu nesta sexta-feira (23), aos 81 anos, nos Estados Unidos, em decorrência de complicações surgidas em sua luta contra o câncer.

O ator morreu às 16h20 (local) em um hospital em Dallas, indicaram integrantes da família.
No momento da sua morte, que coincidiu com a celebração do Dia de Ação de Graças nos EUA, a família e os amigos mais próximos se encontravam junto a ele, segundo precisou um comunicado familiar. "Quando expirou, estava cercado por seus entes queridos. Partiu tranquilamente, como ele teria desejado", diz a nota.

Larry Hagman, nascido em 21 de setembro de 1931, em Fort Worth (Texas), ficou mundialmente famoso por seu papel como John Ross Ewing, mais conhecido como J.R., na série "Dallas", na qual vivia um homem de negócios sem escrúpulos, malicioso e manipulador.

O ator também integrou o elenco da série de TV "Jeannie é um gênio (em inglês, "I dream of Jeannie), transmitida entre 1965 e 1970 nos EUA e que também fez sucesso no Brasil.

Hagman interpretou o astronauta Anthony Nelson, que tinha em casa uma moça chamada Jeannie, que era um gênio das histórias das "Mil e Uma Noites".

O ator era casado desde 1954 com a decoradora sueca Maj Axelsson, com quem tinha dois filhos. Desde 13 de junho, apesar da idade, ele voltara a Dallas para dar vida a J.R. na nova série "Dallas 2.0", produzida pela rede de televisão "TNT".

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Bilheteria: Amanhecer – Parte 2 tem a maior abertura da história do Brasil

Pode-se questionar a qualidade técnica da Saga Crepúsculo, porém é impossível ir contra a máxima: a série arrasta multidões para o cinema. Amanhecer – Parte 2 superou todas as expectativas, inclusive os números da própria distribuidora, e conseguiu arrecadar R$ 37 milhões em apenas quatro dias.

O número é quase irreal para o mercado brasileiro, dessa maneira o último episódio da Saga Crepúsculo acaba de se tornar a maior abertura da história do país. Em uma breve comparação, o longa conseguiu quase o dobro de público e renda do que o sucesso Tropa de Elite 2 no seu primeiro fim de semana em cartaz.

Com a ajuda do feriado, cerca de 3,1 milhões de pessoas foram assistir ao filme. Só na quinta-feira, a produção vendeu um milhão de ingressos e esperava-se que o seu fôlego fosse diminuindo. Mas isso não aconteceu, nos três dias seguintes Amanhecer – Parte 2 fez mais US$ 25 milhões para as contas.

Em apenas quatro dias, o título já era a oitava maior bilheteria de 2012 no Brasil. Os números tendem a aumentar, já que são 1.213 salas exibindo o filme. Robert Pattinson, Kristen Stewart e Taylor Lautner devem quebrar o recorde de ingressos vendidos no ano em terras tupiniquins.

Devido a exibição exclusiva em 2D, a liderança por renda de 2012 deve continuar nas mãos de Os Vingadores. Mesmo assim, o sucesso da Saga é gigantesco por aqui, tanto que o Brasil foi a quarta maior bilheteria do longa, que já soma US$ 340,9 milhões ao redor do mundo.

A segunda colocação do ranking ficou para o agente James Bond. 007 - Operação Skyfall teve uma queda de 36% e fez mais R$ 2,2 milhões. O pódio foi completado pela comédia nacional Até que a Sorte nos Separe, em sua sétima semana em cartaz, ela conseguiu manter o nível e ultrapassou a marca dos R$ 30 milhões arrecadados.

Confira abaixo o ranking completo do fim de semana, além das maiores aberturas, por público, da história do cinema brasileiro.

Top 10 - Bilheteria (16,17 e 18)

1. A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2 - R$ 25,3 milhões
2. 007 - Operação Skyfall - R$ 2,2 milhões
3. Até que a Sorte nos Separe - R$ 1,4 milhão
4. Gonzaga - De Pai para Filho - R$ 1,3 milhão
5. Argo - R$ 675 mil
6. Possessão - R$ 420 mil
7. Diário de um Banana 3- R$ 302 mil
8. Atividade Paranormal 4 - R$ 278 mil
9. Hotel Transilvânia - R$ 250 mil
10.Frankenweenie - R$ 239 mil

Top 10 - Maiores Aberturas no Brasil (Público)
1. A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2 - 2,1 milhões
2. A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1 - 1,79 milhão
3. Homem-Aranha 3 - 1,71 milhão
4. Os Vingadores - 1,68 milhão
5. Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2 - 1,56 milhão
6. A Saga Crepúsculo: Lua Nova - 1,41 milhão
7. Homem-Aranha 2 - 1,36 milhão
8. Tropa de Elite 2 - 1,3 milhão
9. Homem-Aranha - 1,29 milhão
10.Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1 - 1,25 milhão

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Operação Skyfall se torna a maior bilheteria da franquia 007



O que todos previam, acaba de se concretizar. Operação Skyfall se tornou neste domingo (18) a maior bilheteria da franquia 007, ao ultrapassar por US$ 70 milhões o antigo líder do ranking: Casino Royale.

O novo longa de James Bond já faturou mais de US$ 669 milhões ao redor do mundo e parece ter fôlego suficiente para quebrar a marca dos US$ 800 milhões. Mesmo com a estreia de A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2, Skyfall conseguiu bons números e somou neste fim de semana mais US$ 41 milhões para suas contas só nos EUA.

Agora o filme vai atrás de um novo recorde, ser a maior bilheteria do 007 em terras americanas. Com o valor arrecadado nos últimos dias, ele já soma US$ 161 milhões por lá e ocupa a terceira posição na lista, atrás de Casino Royale, com US$ 167 milhões, e Quantum of Solace, com US$ 168 milhões.

Vale lembrar que Skyfall estreou nos EUA com duas semanas de atraso em relação ao resto do mundo, uma tática do estúdio para tentar faturar mais. Segundo previsões do Hollywood Reporter, a produção deve se tornar a líder absoluta deste ranking já na quarta-feira.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Dupla Implacável

Entretenimento. Essa é a premissa básica de muitos filmes que rolam nos cinemas ou na TV. Nada de histórias complexas, com tiradas filosóficas, técnica apuradíssima, ou atuações exemplares, dignos de premiações e destaques. O filme existe pelo simples prazer de proporcionar instantes de diversão aos seus espectadores. E Dupla Implacável se encaixa com louvor nessa situação.

O filme não tem nada de extraordinário, começando por seu roteiro, que não exige o mínimo esforço pensante. A ideia básica é a mesma de muitos filmes... o mundo está em perigo, e quem, senão um grupo de americanos, pode ser mais competente no salvamento? A partir daí, as situações mais absurdas acontecem, com direito a tiroteios intermináveis, sem que o mocinho leve um único tiro, e quando ele finalmente é acertado, na cena seguinte já está todo pimpão, pronto para a ação.

Ótimas sequências de perseguição, luta e tiroteio. Violência à flor da pele, mas sem o excesso de sangue de algumas produções. Destaque para as ótimas cenas de perseguição com carro. A fotografia do filme é caprichada, e as locações, na França, também arrasam. O filme tem a cara do produtor, Luc Besson.

Quanto ao elenco, a produção se segura basicamente nas atuações de John Travolta e Jonathan Rhys Meyers, todo o resto é coadjuvante. Meyers parece um pouco desconfortável, mas Travolta está solto, e em um papel com a sua cara. A dupla faz um bom balanço, e não decepciona.

No filme, James Reece (Jonathan Rhys Meyers) é um jovem agente da Embaixada Americana na França que se alia ao experiente espião Charlie Wax (John Travolta) para impedir um ataque terrorista em Paris.
Uma produção com nada de especial. Absurdos do cinema americano comuns, como a divisão mais do que nítida do americano herói e do vilão estrangeiro. Belas sequências de perseguição com automóvel e boas cenas de ação e luta. O filme capricha no visual, e deixa o roteiro solto, leve, com uma narrativa rápida. O elenco não decepciona, e se adapta bem à trama. Não se trata de um filme que exige muito. Ele simplesmente garante o entretenimento sem que seu espectador seja forçado a se envolver em uma história muito complexa ou tenha seu raciocínio muito exigido. Boa pedida para quem procura um filme cheio de movimento e ação, sem se preocupar com o roteiro estilo labirinto.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Pierre Morel
Elenco: John Travolta, Jonathan Rhys Meyers, Kasia Smutniak, Richard Durden, Amber Rose Revah, Bing Yin, Eric Godon
Produção: Luc Besson, India Osborne
Roteiro: Luc Besson, Adi Hasak
Fotografia: Michel Abramowicz
Trilha Sonora: David Buckley
Ano: 2010
País: França
Gênero: Ação
Cor: Colorido
Distribuidora: PlayArte
Estúdio: Europa Corp. / M6 Films / Grive Productions / Apipoulaï
Classificação: 14 anos 

terça-feira, 13 de novembro de 2012

88 minutos

88 minutos tenta ser um thriller policial, com muita ação, muito movimento, muita adrenalina... e aposta em um grande nome para isso, o de Al Pacino, veterano de filmes consagrados em seu currículo. Mas o que o filme tenta ser, infelizmente não consegue alcançar, e o resultado disso é uma produção fraca, cheia de momentos previsíveis, com um elenco que não funciona, e com Al Pacino colocando em seu currículo uma produção medíocre.

O filme investe ainda em outros nomes razoáveis, como o de Benjamin McKenzie, Leelee Sobieski, Alicia Witt e Neal McDonough, porém não conseguem dar liga, e os personagens acrescentam pouco à trama.

No mais, o filme perde mais pontos na previsibilidade e na ação repetitiva do seu roteiro. Fraco, do começo ao fim, a ponto de irritar. Vários detalhes são perdidos, enquanto outros, desnecessários, acabam tendo mais atenção. O resultado disso é um filme lento, cuja narrativa cansa o espectador, sem entregar ao espectador a dose de entretenimento prometida.

No filme, Jack (Al Pacino) é um professor universitário que também exerce a função de psicanalista do FBI. Ele recebe uma ameaça de morte: tem 88 minutos para viver antes de descobrir a identidade de um assassino. Esse é o tempo que ele tem para investigar dois de seus alunos suspeitos: Mike (Benjamin McKenzie) e Lauren (Leelee Sobieski), além de sua ex-amante Kim (Alicia Witt) e o assassino condenado à morte John (Neal McDonough).
Vários momentos "eu já vi isso antes" tiram o encanto da produção. Al Pacino parece desgastado e sem conexão com o resto do mediano elenco. As sequências de ação tentam criar um clima especial, mas a previsibilidade do roteiro desmancham qualquer expectativa. O filme é fraco, com cara de Sessão de Gala (se é que ela ainda existe), ou para aquela Sessão da Tarde, no dia em que ninguém está assistindo. Pra ficar longe, e evitar a todo custo.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Jon Avnet
Elenco: Al Pacino, Alicia Witt, Leelee Sobieski, Amy Brenneman, William Forsythe, Deborah Kara Unger, Benjamin McKenzie, Neal McDonough.
Produção: Jon Avnet, Randall Emmett, Michael P. Flannigan, George Furla, Avi Lerner, Gary Scott Thompson
Roteiro: Gary Scott Thompson
Fotografia: Denis Lenoir
Trilha Sonora: Ed Shearmur
Duração: 95 min.
Ano: 2007
País: Alemanha/ EUA
Gênero: Suspense
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Classificação: 16 anos

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Prometheus

Que me desculpem os fanáticos pelo gênero sci-fi, e até mesmo os grandes admiradores de Ridley Scott, que por Blade Runner e até, por que não, por Alien, inovou o cinema em várias frentes, mas Prometheus é uma grande bobagem lançada no cinema. Claro que existe muita coisa pior, e se avaliarmos a qualidade da direção, a qualidade gráfica e os efeitos especiais do filme, é possível destacar pontos positivos, no entanto, o filme causou um certo furor em alguns grupos de discussão, principalmente quanto à origem do homem, discutida pelo filme.

Bobagens, meus caros. O filme, apesar dos adoradores de um bom bate-boca e uma boa teoria da conspiração, tentarem apontar vários elementos "divinos", não passa de uma visão fictícia de um roteirista, de um diretor, e de alguns produtores.

Mesmo assim, tive a mesma impressão que muitas outras pessoas tiveram após assistir o filme. Quem viu Alien já viu boa parte de Prometheus. O roteiro contém vários elementos do filme clássico. E não é só por esse repeteco tem a sua qualidade colocada em questão aqui. É porque o filme não dá liga. Não é atraente. Não tem um roteiro agradável. E o pior. Ao terminar, dá uma sensação muito ruim de que você jogou no lixo duas horas do seu dia.

O elenco conta com nomes como o de Charlize Theron, Michael Fassbender, Noomi Rapace, Patrick Wilson, e Guy Pearce. Sem muitos destaques, o elenco funciona bem com a trama, e os personagens conseguem criar uma boa relação com a história.

O filme conta que uma equipe de exploradores descobre uma pista para a origem da humanidade na Terra, levando-os a uma jornada para os cantos mais escuros do universo. Lá, eles têm de lutar uma batalha terrível para salvar o futuro da raça humana com a descoberta de novos seres, que após adormecidos, acordam com sede de sangue.

Uma produção bem dirigida, com um bom elenco, bons efeitos gráficos, mas que peca com um roteiro fraco, com elementos copiados de outro clássico do gênero. A história não empolga. Consegue alguns sustos, alguns poucos momentos mais tensos, mas é previsível e sem sentido. Enfim, se você é um grande fã do gênero, ou de Ridley Scott, pode ser que consiga sair feliz da sessão. Mas pra quem busca entretenimento, o filme fica devendo bastante. Se possível, fique longe.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Ridley Scott
Elenco: Charlize Theron, Michael Fassbender, Noomi Rapace, Patrick Wilson, Idris Elba, Guy Pearce, Rafe Spall, Logan Marshall-Green, Kate Dickie, Sean Harris, Emun Elliott, Vladimir "Furdo" Furdik
Produção: David Giler, Walter Hill, Ridley Scott, Tony Scott
Roteiro: Jon Spaihts, Damon Lindelof
Fotografia: Dariusz Wolski
Trilha Sonora: Marc Streitenfeld
Duração: 126 min.
Ano: 2012
País: EUA
Gênero: Ficção Científica
Cor: Colorido
Distribuidora: Fox Film
Estúdio: Dune Entertainment / Scott Free Productions / Brandywine Productions
Classificação: 14 anos

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Branca de Neve e o Caçador

Mais uma releitura do clássico animado. Só que dessa vez a produção segue uma linha mais pesada, mais violenta, mas ainda assim, seguindo os pontos principais da história original, com direito a anões, espelho mágico, e tudo mais que o clássico já oferecia. Apenas uma curiosidade, o desenho de Walt Disney, de 1937, já provocava sustos nas crianças, devido à riqueza de detalhes, principalmente quando aparecia a rainha má (O triunfo da Imaginação americana - Neil Gabler).

O filme sofreu uma grande modernização, com o acréscimo de boas cenas de luta, efeitos visuais, e um elenco de nomes consagrados. A história também teve uma alteração e a inserção de novos elementos. Na verdade, agora o grande nome da trama é o do caçador, que faz frente ao príncipe, na conquista do coração da Branca de Neve.

Diferença interessante, já que o roteiro abandona o original nesse ponto, e surpreende seu espectador. No mais, a história segue sem muitas novidades. Algumas cenas de luta enriquecem a ação do filme, e a narrativa segue em ritmo veloz, sem dar margem a detalhes desnecessários e cansativos.

Quanto ao elenco, destaque para Charlize Theron, como rainha má, que se doa e consegue mesmo dominar o personagem. Kristen Stwart, ainda dá a impressão de ser a atriz com o peso do seu papel em a saga Crepúsculo, ainda a ser rompida. Não dá liga. Parece que tentou dar um tom meio sonso à personagem, ou ela é que é meio devagar. Parecia desligada, desinteressada, e não emplacou.

No filme, a jovem Branca de Neve (Kristen Stewart) é a única pessoa na Terra mais bonita do que a Rainha Má (Charlize Theron), que está decidida a destrui-la. Porém, o que a malvada tirana nunca imaginou é que a jovem que ameaça seu reinado vem treinando a arte da guerra com o Caçador (Chris Hemsworth), que foi enviado para matá-la.

Um filme interessante, que rompe a mesmice do clássico e apresenta novos elementos, causando surpresa em seu espectador. Grandes nomes em seu elenco, com destaque para a bela Charlize Theron, que se transforma em uma bruxa à altura da história. Bons efeitos especiais e adição de novas sequências de ação dão novo valor à trama. Não se trata de um filme infantil, mas da aplicação de elementos adultos à velha história para crianças. Voltada ao público adulto, o filme é uma grande pedida e, até agora, o melhor remake do clássico Disney.
 

FICHA TÉCNICA

Diretor: Rupert Sanders
Elenco: Kristen Stewart, Chris Hemsworth, Charlize Theron, Ian McShane, Toby Jones, Nick Frost, Ray Winstone, Sam Claflin, Bob Hoskins, Eddie Marsann, Lily Cole
Produção: Sam Mercer, Palak Patel, Joe Roth
Roteiro: Hossein Amini, Evan Daugherty
Fotografia: Greig Fraser
Duração: 129 min.
Ano: 2012
País: EUA
Gênero: Aventura
Cor: Colorido
Distribuidora: Paramount Pictures Brasil
Estúdio: Roth Films / Universal Pictures
Classificação: 12 anos

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Em má companhia

Anthony Hopkins e Chris Rock fazem uma interessante dupla nessa comédia com pitadas de ação. Em má companhia segue o modelão de vários outros filmes do mesmo gênero, mas aposta no diferencial da atuação desses dois caras. Chris Rock está mais confortável. Seu papel segue muito mais seu estilo de atuação e, por isso mesmo, transmite mais naturalidade e consegue fazer boas piadas com seu personagem. Já não se pode dizer o mesmo de Hopkins. Sem dúvida, um grande ator, mas que demonstra algum desconforto ao tentar fazer graça. Claro que é o cara sério da trama, mas ainda assim, seria possível ser sério com graça. Seu jeitão mais truncado deixa o filme mais pesado, e algumas passagens, que tinham tudo para serem muito engraçadas, acabam provocando apenas alguns sorrisos de simpatia.

O filme tenta mesclar ação e comédia, e segue tranquilo nos dois jeitos. Não é uma comédia arrasadora, mas consegue ser engraçado o suficiente para fazer valer a pena o valor da locação. Enquanto que na parte de ação, poderia explorar um pouco mais algumas passagens de perseguição, mas também funciona bem, no geral.

Não há nada de extraordinário quanto a efeitos ou extras. É uma produção que investe forte no poder de atuação de seus protagonistas. No mais, algumas cenas de tiroteio e perseguição bastante leves, que não acrescentam muita coisa, mas dão um tom mais apimentado ao roteiro.

A história tem boas passagens, com momentos bastante previsíveis, mas que no geral funcionam bem e fazem o filme rodar fluido e sem detalhes desnecessários.

O filme conta que, quando um talentoso agente da CIA é morto durante uma ação, a organização decide contratar seu irmão gêmeo para terminar seu trabalho. Porém, o rapaz (Chris Rock) é um malandro das ruas que não faz idéia de onde pode estar se metendo. Como ele não tem experiência, um experiente agente (Hopkins) é contratado para ensinar como um membro da CIA pensa, fala e age.

Uma produção interessante, boa para a matinê em família no final de semana. Bons atores, em atuações fracas, mas que se adequam bem ao roteiro que também não oferece nenhum diferencial extraordinário. A história tem boas doses de comédia e alguma ação, suficientes para fazer valer a pena assistí-lo. No geral, uma filme mediano, mas que garante o entretenimento do seu espectador.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Joel Schumacher
Elenco: Anthony Hopkins, Chris Rock, Garcelle Beauvais, Adoni Maropis, Ammar Daraiseh, Charlie Day, Michael Fewx, Bill Massof, Shabazz Richardson, Philippe Vonlanthen.
Produção: Jerry Bruckheimer, Clayton Townsend.
Roteiro: Michael Browning, Jason Richman, Mick Garris.
Fotografia: Dariusz Wolski
Trilha Sonora: Trevor Rabin
Duração: 122 min.
Ano: 2002
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Classificação: 12 anos.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Hotel Transilvânia

Pra recomeçar, depois das férias, nada como uma boa animação. Hotel Transilvânia funciona bem, tem altos detalhes técnicos, personagens carismáticos, boas piadas, e um roteiro que vai bem do começo ao fim. Não se trata de um Madagascar, ou um A Era do Gelo, mas ainda assim empolga.

O roteiro talvez seja o elo fraco do filme. Cai na velha máxima de tentar vender uma mensagem de fundo. Mas tantos filmes fazem isso. Não que esse detalhe enfraqueçe a trama, muito pelo contrário. Existem detalhes engraçados suficientes para compensar os momentos mais melosos. E um filme com teor mais familiar também não deixa de empolgar. Acontece que muitas vezes pode se esperar algo mais dinâmico e alucinado como emoutras animações, mas não é o caso por aqui.

Os personagens são o ponto forte do filme. Excelente ver uma readequação, ou uma repintura de vários personagens que fazem parte de tantas outras produções, principalmente de terror, em uma versão mais light, e com características mais humanas. Os diálogos e as piadinhas são deliciosas, deixando o filme seguir tranquilo do começo ao fim.

A narrativa é muito fluída, sem embaçar em detalhes desnecessários ou explicações complicadas. Quando se percebe, o filme acabou, e deixa um gostinho de quero mais. A parte técnica inclui grandes efeitos e apuradíssimo nível de animação. Os detalhes são muito ricos, e a combinação (e o excesso) de cores, deixa o filme ainda mais agradável.

Não tive a sorte de assistir o filme com a dublagem original. Animações com legenda, se tornaram raridade. Mas a versão em português não é tão ruim, embora eu ainda prefira o original. Creio que ambos os casos sirvam bem a todos os tipos de audiência. Só achei dispensável o detalhe 3D. Nada extraordinário, e em vários momentos foi possível tirar os óculos e ver o filme normalmente.

O filme conta que em um fim de semana especial, Drácula (Adam Sandler) convida para seu luxuoso resort cinco estacas alguns dos mais famosos monstros do mundo - Frankenstein (Kevin James) e sua esposa, a Múmia, o Homem-Invisível, uma família de lobisomens e outros mais -, para comemorar o aniversário de 118 anos de sua filha Mavis (Selena Gomez). Para ele, reunir todos estes monstros legendários não é problema, mas seus planos podem ir por água abaixo quando um rapaz comum aparece no hotel e coloca os olhos em Mavis.

O roteiro tem uma sacada muito legal, mas não sei se suficiente para garantir continuações. A parte técnica é de altíssima qualidade, e os personagens divertidíssimos. O filme agrada todas as audiências e deixa um gostinho de quero mais. Uma grande animação, mas poderia investir mais no humor de cada personagem. Boa pedida para uma sessão em família.

Em tempo... o diretor é o mesmo que criou O Laboratório de Dexter, Samurai Jack, as Meninas Super Poderosas, e até Star Wars - Guerras Clônicas (entre outros), todos eles passaram pelo canal de TV a cabo Cartoon Network. Seu trabalho é conhecido, e é possível perceber que não sofre influencia de seus outros personagens.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Genndy Tartakovsky
Elenco: Vozes na versão original de: Adam Sandler, Selena Gomez, Steve Buscemi, Kevin James, David Spade
Produção: Michelle Murdocca
Roteiro: Dan Hageman, Kevin Hageman
Trilha Sonora: Mark Mothersbaugh
Duração: 93 min.
Ano: 2012
País: EUA
Gênero: Animação
Cor: Colorido
Distribuidora: Sony Pictures
Estúdio: Sony Pictures Animation
Classificação: Livre

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Casal de surdos ganha indenização de cinema que não tinha 'Shrek' legendado

 
Um casal de surdos entrou na Justiça contra o Cineart Multiplex porque não encontrou o filme “Shrek” legendado no cinema do Shopping Cidade, em Belo Horizonte. Os dois alegaram no processo que foram comemorar o aniversário de namoro, em 2010, mas no dia e no horário escolhidos por eles não havia nenhuma sessão legendada do filme.

O juiz Fabrício Simão da Cunha Araújo, do Juizado Especial das Relações de Consumo, condenou a empresa a pagar R$ 10 mil como dano moral à deficiente auditiva e outros R$ 10 mil como parcela pedagógica. O último valor será destinado à Creche Agostinho Cândido de Souza, que fica na capital mineira.

Os dois autores ajuizaram ações separadas, sendo que no caso do deficiente, um juiz julgou improcedente o dano moral, em 2011. Este mês, Cunha Araújo teve um entendimento diferente e condenou o Cineart dando à mulher o direito de indenização. A empresa informou que irá recorrer da decisão, que é de primeira instância.

No processo, a surda juntou a grade de exibições da Cineart e fotos dos filmes em cartaz na data em que compareceu ao cinema, comprovando que não havia sessão legendada para o filme escolhido.

Ela e o namorado fizeram um boletim de ocorrência em uma delegacia no dia do ocorrido. O Cineart afirma que havia uma sessão legendada à noite, mas o casal escolheu ir ao cinema à tarde, quando não encontrou o filme do jeito que gostariam.

A empresa de cinema contestou o pedido de indenização alegando que a jovem não provou os danos materiais e morais sofridos. De acordo com o advogado do Cineart, Erasmo Cabral, a ausência do filme com legenda não tem relação com a deficiência do casal, é apenas uma questão de oferta.

Ele explica que havia informações suficientes sobre as sessões, por isso os deficientes não foram enganados. De acordo com o advogado, não está previsto em lei que deve haver sessão legendada em todos horários, dias e salas. O Cineart tentou conciliação oferecendo ingresso em outras sessões para o casal, mas não conseguiu impedir o andamento da ação.

Decisão

O juiz Cunha Araújo argumentou na decisão que é dever das empresas disponibilizar, ainda que em quantidade mínima, salas e filmes legendados, para assegurar o acesso efetivo da totalidade das pessoas, especialmente dos deficientes auditivos. Ele ressaltou que a inexistência de regulamentação específica quanto ao percentual mínimo de filmes legendados não impede a proteção do direito.

O magistrado citou a Constituição e a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência para justificar que "o portador de deficiência auditiva tem direito de acesso à cultura e ao lazer, devendo tal acesso ser interpretado, no que tange à cultura cinematográfica, não só como acesso físico às salas de exibição, mas também como direito de compreensão linguística das interações culturais que ali se realizarem”.

Para o juiz, a surda sofreu com o sentimento de discriminação e descaso. “Bastava ter um pouco mais de atenção, respeito e solidariedade ao consumidor”, disse. Assim, o magistrado fixou indenização.
 
Em 31/10/2012, no Portal UOL.
 
Meus 2 centavinhos..........
 
Não cabe a mim julgar se a decisão foi certa ou errada, nem se o caso é correto ou incorreto (nem sei se cabe avaliar se algo assim é correto ou não), no entanto percebo que no processo de americanização da nossa cultura, algumas características, nem sempre positivas, são as que mais têm se destacado. E uma delas é o desejo de enriquecimento fácil via processos dessa natureza. A pessoa escorrega no supermercado, então processa o supermercado, bate o rosto na porta do hotel, então processa o hotel, e nesse caso, não encontra a sessão desejada, então processa o cinema.
 
Claro que existe um constrangimento pela situação, porém, mais do que isso, existiu, do meu ponto de vista, um grande equívoco na comunicação. Se o gerente do cinema, ou os atendentes, tivessem um pouco mais de calor humano, talvez a situação tivesse sido diferente. Não que não tenham tido, eu não posso julgar sem ter vivido a situação. Mas existiu sim, um problema de relação com o cliente, ou a situação não teria chegado a esse estágio.
 
A respeito da situação do cinema, falo como consumidor, e percebo que já faz um tempo, que muitas sessões não apresentam mais legenda. Em desenhos e animações, então, é certeza que não existam. Creio ser uma escolha do consumidor, se ele quer ou não que o filme seja legendado ou dublado. O mesmo processo acontece na TV a cabo, com a dublagem de muitas séries e, assim, a perda significativa da qualidade do áudio ou, no mínimo, o desrespeito àquele que prefere assistir o seu programa com legendas e áudio original.
 
Sei que em São Paulo existe um movimento que incentiva a aplicação de legendas inclusive em filmes brasileiros. A princípio, isso ocorre em filmes patrocinados por determinadas empresas (a Sabesp é uma delas), que buscam atender a todo tipo de público, inclusive o de deficientes auditivos. Acredito que é um importante movimento de inclusão, e aredito que isso seja muito importante para toda a sociedade, sem distinções.
 
Por fim, e para registrar minha opinião, ao mesmo tempo em que eu defendo a escolha, acredito que o cinema tenha a obrigação de possuir salas com o filme em formato dublado, ou com legendas. Claro que na situação deles, isso não acontecia, mas desde que o cinema ofereça as duas versões, em horários compatíveis, é do consumidor o poder de escolher entre um ou outro, como acredito que, de fato, deva ser.
 
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Disney compra Lucasfilm e anuncia novo 'Guerra nas estrelas' para 2015

Em foto de outubro de 2011, homem fantasiado de Darth Vader, personagem de 'Guerra nas estrelas' aceita prêmio de 'vilão definitivo' das mãos do seu criador, George Lucas (Foto: AP/Chris Pizzello)

A Walt Disney Company anunciou na terça-feira (30) a compra da produtora de cinema Lucasfilm, do cineasta George Lucas, por US$ 4,05 bilhões. Segundo comunicado oficial no site da Disney, a empresa vai produzir um novo filme da franquia "Guerra nas estrelas" para lançamento em 2015, intitulado em inglês "Star Wars: Episode 7".

"Planejamos lançar o novo filme 'Star wars' em 2015, então lançar um filme a cada dois ou três anos", disse no comunicado o vice-presidente da Disney, Jay Rasulo.

"Pelos últimos 35 anos, um dos meus maiores prazeres foi ver 'Guerra nas estrelas' ser passado de uma geração para outra. Agora é tempo de passar 'Guerra nas estrelas' para uma nova geração de cineastas", disse Lucas no comunicado.

"Eu sempre acreditei que o filme pudesse viver além de mim, e achei importante fazer essa transição enquanto estou vivo. Estou confiante que, com a Lucasfilme sob a liderança de Kathleen Kennedy [co-diretora da companhia], e em uma nova casa na Disney, 'Guerra nas estrelas' vai certamente viver e florescer por muitas gerações a seguir", completou Lucas.

Acordo

A Disney vai pagar metade do valor em dinheiro e emitirá cerca de 40 milhões de ações no fechamento da aquisição do estúdio. O contrato prevê que George Lucas, criador da franquia de 'Guerra nas estrelas', continuará como consultor criativo das próximas produções.

"Guiado por um time criativo tremendamente talentoso, a lendária franquia 'Guerra nas estrelas' da Lucasfilm floresceu por mais de 35 anos (...). O filme cria grandes oportunidades à Disney para entregar o conteúdo por meio de seu diverso portfolio de negócios, incluindo filmes, TV, produtos ao consumidor, jogos e parques temáticos. 'Guerra nas estrelas' rendeu US$ 4,4 bilhões em bilheteria até hoje", ressaltou a empresa no comunicado.

O acordo "combina um dos melhores portfólios do mundo, incluindo 'Guerra nas estrelas', uma das maiores franquias familiares de entretenimento de todos os tempos, com a criatividade única da Disney", disse o presidente da Disney, Robert Iger.