sexta-feira, 29 de junho de 2012

As Viagens de Gulliver

Já falei em outros posts das características dos filmes de Jack Black. E, em As Viagens de Gulliver essas características ficam ainda mais destacadas. A verdade é uma só, dificilmente você verá um filme de Jack Black que não tenha a cara de Jack Black.

Seu jeitão metido a ator, cantor, apresentador, dono do mundo, tudo reunido em uma só pessoa, é sua característica primária. Tudo além disso poderia ser considerado talento. Mas confesso que poucos foram os momentos de inspiração, que fizeram com que ele saísse desse "personagem" dentro dos seus papeis.

E é seu jeito que acaba levando (ou nem tanto) a produção. Fato é que, na verdade, a história, pouco tem a ver com o conto clássico, mas mesmo que tivesse, teria sido desconstruída, na intenção de modernizá-la, que foi mais ou menos o que tentaram.

Não se trata de um filme espetacular, está longe disso, mas é uma produção que ocupa bem o momento de uma sessão da tarde. Existem efeitos interessantes, alguns bem divertidos, mas no geral, a dinâmica do filme e a velocidade da sua narrativa acabam contribuindo para o enfraquecimento da trama. O que eu quero dizer é que o filme é muito rápido, no ritmo alucinante que o próprio Black costuma impor às produções nas quais participa, e isso tira um pouco do romantismo do filme, do ato de contar história. Quando você estiver tentando entender alguma passagem, o filme já estará em outro momento. Então a ideia é assistir o filme sem pretensões.

O filme é uma versão pouco fiel do clássico da literatura britânica As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift. No filme, Llemuel Gulliver (Jack Black) é um resignado entregador de correspondência de um jornal de Nova York que tem a chance de mudar de vida quando é enviado para o Triâgulo das Bermudas com a missão de escrever um texto sobre a viagem. No entanto, ao chegar lá seu barco é tragado por um turbilhão d’água que o leva para a fantasiosa ilha de Lilliput, habitada por seres humanos diminutos. A estada na quimérica ilha leva Gulliver a repensar seu jeito de ver o mundo à sua volta.
Trata-se de uma produção que investiu forte nos efeitos especiais, até pela tecnologia 3D que o cinema podia oferecer na época de seu lançamento. Com um elenco esforçado, que é liderado por Jack Black que mistura em seu protagonista Nacho Libre, com um pouco de Escola do Rock, e até um pouco de Kung Fu Panda e Trovão Tropical. É um filme que oferece um entretenimento limitado, mas mesmo assim, razoável para uma matinê descompromissada. Tenta colocar como pano de fundo de seu roteiro algumas lições de moral, mas funciona muito melhor se você não prestar atenção a nada disso. Assista sem pretensões.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Rob Letterman
Elenco: Jack Black, Jason Segel, Emily Blunt, Amanda Peet, Chris O'Dowd.
Produção: Jack Black, Ben Cooley, John Davis, Gregory Goodman
Roteiro: Joe Stillman, Nicholas Stoller
Fotografia: David Tattersall
Trilha Sonora: Henry Jackman
Duração: 93 min.
Ano: 2010
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Fox Film
Estúdio: 20th Century Fox Home Entertainment / Davis Entertainment / Electric Dynamite
Classificação: Livre

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Alvin e os Esquilos 3

Os filmes que misturam ação real e ação computadorizada são uma realidade, já faz algum tempo. O resultado nem sempre é o mais bonito. É provável que a arte final não dê "liga", e o aspecto tosco se destaque. Não é o caso da série Alvin e os Esquilos, que acertou desde o primeiro episódio, com personagens com grande apelo, e boa química entre o real e o virtual.

Na verdade, considero um dos melhores filmes do tipo, que já tentou ser imitado por uma série de outras produções, como Hop, Scooby Doo, Garfield, Zé Colméia, mas ainda é o com melhor acabamento. Engraçado se observarmos que a maioria dos exemplos citados (exceto por Hop) coloca em cena astros dos desenhos mais antigos, entre 1950 e 1970. É o saudosismo latente ou o investimento no público que já foi fã. E é nisso que a série Alvin se diferencia. Embora seja um clássico dos desenhos animados, os filmes investem em histórias totalmente renovadas, obviamente destacando as características dos personagens, mas quase que os reinventando. Diferentemente do que acontece com Garfield, e Zé Colméia, por exemplo.

A produção é destinada ao público infantil, e acerta em cheio. No filme, tudo é exageradamente colorido. Existe boa ação, diálogos que não abusam dos excessos. Músicas atuais. E animaizinhos fofos que interagem com seres humanos reais, curiosamente, todos adultos. O roteiro é bem construído, com uma boa mensagem de fundo, e tem tudo para agradar a criançada e até mesmo os mais velhos. O filme não se apega à temporalidade, e meia dúzia de esquilos cantores, com vozes pra lá de esquisitas, chegam a ter passagens bastante engraçadas.

O filme conta que em um luxuoso cruzeiro, Alvin, Simon, Theodore e as Esquiletes estão agindo como de costume, transformando o navio em seu playground pessoal, até que eles ficam encalhados em uma ilha deserta. Enquanto Dave Seville procura neuroticamente por sua equipe desaparecida, os 'Esquilos e as Esquiletes' fazem o que fazem de melhor - cantam, dançam e causam confusão. Mas eles terão uma surpresa quando embarcam em uma aventura insular com seu novo amigo - um náufrago que é mais do que páreo para Alvin e os Esquilos.

Um longa bastante divertido, que mantém a força das edições anteriores e recria uma nova história, destacando a força da produção na ação de seus personagens engraçadinhos. Boas doses de ação, complementam esta inteligente história, voltada ao público infantil, mas que também é capaz de agradar os adultos. Boa pedida para a sessão da tarde de vídeo, principalmente nesse começo de férias da criançada.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Mike Mitchell
Elenco: Jason Lee, David Cross, Jenny Slate, Sophia Aguiar, Lauren Gottlieb, Tera Perez
Produção: Neil A. Machlis
Roteiro: Jonathan Aibel, Glenn Berger
Fotografia: Thomas E. Ackerman
Trilha Sonora: Mark Mothersbaugh
Duração: 91 min.
Ano: 2011
País: EUA
Gênero: Animação
Cor: Colorido
Distribuidora: Fox Film
Estúdio: Bagdasarian Productions / Fox 2000 Pictures / Regency Enterprises / TCF Vancouver Productions
Classificação: Livre

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Diretora e roteirista Nora Ephron morre aos 71 anos

A diretora e roteirista norte-americana Nora Ephron morreu nesta terça-feira (26), aos 71 anos, em Nova York. Ela sofria de câncer (leucemia) e sucumbiu a uma pneumonia.

Ephron ficou conhecida principalmente por comédias românticas que escreveu para o cinema. Foi indicada três vezes ao Oscar de melhor roteiro original: por "Silkwood - O Retrato de uma Coragem" (1983), "Harry e Sally - Feitos um Para o Outro" (1989) e "Sintonia de Amor" (1993).

Ephron começou sua carreira nos anos 1960 como jornalista do New York Post. Nessa época, suas matérias fizeram parte do movimento conhecido por "New Journalism", em que o autor utiliza técnicas da ficção para narrar fatos reais.

Na década de 1970 ela reescreveu o roteiro de "Todos os Homens do Presidente" a pedido do marido, o jornalista Carl Bernstein. O roteiro não foi utilizado na versão final do filme, mas rendeu a ela seu primeiro convite para trabalhar com roteiros para a televisão.

O sucesso no cinema surgiu com "Harry e Sally - Feitos um Para o Outro", no quel seu roteiro foi dirigido por Rob Reiner e estrelado por Billy Crystal e Meg Ryan. Em seu primeiro sucesso como diretora, Sintonia de Amor", Ephron escalou Meg Ryan e Tom Hanks nos papeis principais.

O filme sedimentou a carreira de Ephron como autoridade em comédias românticas. Posteriormente, ela assinou os sucessos "Michael - Anjo e Sedutor" (1996), com John Travolta, e "Mensagem Para Você" (1998), repetindo a parceria com Ryan e Hanks.

Seu último trabalho como diretora e roteirista foi "Julie & Julia", filme de 2009 estrelado por Meryl Streep e Amy Adams. Ephron vivia em Nova York com seu terceiro marido, o também roteirista Nicholas Pileggi.

Garganta Profunda

Por muitos anos o nome de Nora Ephron esteve relacionado às possíveis identidades reais do Garganta Profunda, informante que entregou aos aos jornalistas do Washington Post dados que terminaram com a queda do presidente norte-americano Richard Nixon em 1974.

O nome de Ephron entrou na lista depois que o jornalista Carl Bernstein, então marido, disse que a fonte era "um amigo". Trinta anos mais tarde foi revelado que o informante era Mark Felt, diretor do FBI.

Veja a filmografia de Nora Ephron.

"Silkwood - O Retrato de uma Coragem" (1983) - roteirista
"A Difícil Arte de Amar" (1986) - roteirista
"Harry e Sally - Feitos um Para o Outro" (1989) - roteirista e produtora
"Cookie" (1989) - roteirista e produtora executiva
"Meu Pequeno Paraíso" (1990) - roteirista e produtora executiva
"Minha Vida" (1993) - roteirista e diretora
"Sintonia de Amor" (1993) - roteirista e diretora
"Um Dia de Louco" (1994) - roteirista e diretora
"Michael - Anjo e Sedutor" (1996) - roteirista, diretora e produtora
"Só Para Mulheres" (1998) - produtora executiva
"Mensagem Para Você" (1998) - roteirista, diretora e produtora
"Linhas Cruzadas" (2000) - roteirista e produtora
"Bilhete Premiado" (2000) - diretora e produtora
"A Feiticeira" (2005) - roteirista, diretora e produtora
"Julie & Julia" (2009) - roteirista, diretora e produtora

terça-feira, 26 de junho de 2012

Protegendo o Inimigo

Um filme interessante, até certo ponto. Doses razoáveis de ação, com lutas e tiroteios bastante quentes, garantem todo o movimento do longa. Denzel Washington e Ryan Reynolds arriscam em papeis sem muito tempero. Não chegam a colocar em risco a qualidade da produção, mas suas atuações também não promovem uma melhora muito intensa na trama.

A história tem tudo o que você provavelmente já viu em um filme de ação, e é bastante previsível. Isso tira o efeito surpresa de alguns momentos, e acaba tornando o filme cansativo. Os diálogos não são nada fora de série e, em alguns momentos, deixam o filme com cara dos filmes de Sylvester Stallone no começo da carreira (daqueles em que a ação era muito melhor do que a história).

Sem dúvida, a questão da ação é que garante o entretenimento da produção. Boas sequências de luta, com tiroteios em que só os bandidos são atingidos, no melhor estilo faroeste americano. A temática é estranha, daquelas em que todos querem o mal dos EUA, ou pode ser que esta impressão inicial esteja errada.
 
No filme Tobin Frost (Denzel Washington) é um criminoso marcado para morrer, mas ele está preso e sob a proteção da CIA. Quando o local onde aguardava o julgamento foi descoberto e destruído por aqueles que não querem que o seu depoimento aconteça, ele precisa ser deslocado para outro local seguro. Agora, o oficial Matt Weston (Ryan Reynolds) tem a missão de dar cobertura nesta mudança de esconderijo. Só que as chances de algo de errado acontecer são enormes.

Uma produção razoável, com cara de SuperCine, ou até mesmo uma Sessão da Tarde mais animadinha. Tem cara de filme para TV. Boa ação, elenco de qualidade, em uma trama previsível, história sem excessos, e diálogos sem entusiasmo. Vale pela intenção, mas não se trata de um filme imperdível. Para quem é fã de Denzel, ou até mesmo de Ryan, existem produções melhores.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Daniel Espinosa
Elenco: Ryan Reynolds, Denzel Washington, Vera Farmiga, Brendan Gleeson, Robert Patrick, Liam Cunningham, Sam Shepard, Joel Kinnaman, Tanit Phoenix, Stephen Bishop
Produção: Scott Stuber
Roteiro: David Guggenheim
Fotografia: Oliver Wood
Duração: 115 min.
Ano: 2012
País: EUA/ África do Sul
Gênero: Ação
Cor: Colorido
Distribuidora: Paramount Pictures Brasil
Estúdio: Intrepid Pictures / Stuber Productions / Moonlighting Films
Classificação: 12 anos

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Filmes português e mexicano são os vencedores do Festival de Los Angeles

O filme português "Por Aqui Tudo Bem" e o mexicano "Drought" venceram os principais prêmios do Festival de Cinema de Los Angeles, no domingo.

"Por Aqui Tudo Bem", a história de duas irmãs que enfrentam dificuldades em Lisboa após fugirem de uma guerra civil em Angola, levou o prêmio principal como o melhor filme de ficção do festival, enquanto "Drought", que fala sobre uma comunidade de criação de gado no nordeste do México, foi celebrado como o melhor documentário.

O prêmio pelas melhores interpretações na competição entre os filmes de ficção foi para Wendell Pierce, Emory Cohen, E.J. Bonilla e Aja Naomi King, por suas atuações no filme "Four", de Joshua Sanchez.

Dentre os prêmios concedidos pela audiência, o melhor longa de ficção foi para "Beasts of the Southern Wild", enquanto "Birth Story: Ina May Gaskin and The Farm Midwives" ganhou o de melhor documentário

"Em um ano extremamente competitivo, nossos jurados tiveram de fazer escolhas difíceis", disse o diretor artístico do festival, David Ansen, em um comunicado.

"Os filmes vencedores são exemplos maravilhosos do que o Festival celebra: ousados, frescos, com visões pessoais que expandem os horizontes do cinema independente".

Os prêmios também foram distribuídos em várias categorias para curta-metragens.

O 18° Festival de Cinema de Los Angeles, que exibe novos filmes do cinema independente norte-americano e internacional, começou na quinta-feira

O evento é organizado pela Film Independent, uma organização sem fins lucrativos de artes que também produz o prestigioso Spirit Awards, realizado tradicionalmente um dia antes do Oscar.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

São Paulo ganha primeira sala 4D do país


Nesta sexta (22/6), a cidade de São Paulo ganhou mais uma sala de cinema, desta vez com a tecnologia 4DX, a primeira da América do Sul, dentro do novo Shopping JK Iguatemi (Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2041).

Trata-se da primeira sala 100% digital de São Paulo, trazida pela rede mexicana Cinépolis, no complexo que ainda dispõe de uma sala Imax e mais seis salas VIPs, com direito a garçons. A tecnologia, desenvolvida com a empresa coreana CGV, oferece ao público uma experiência audiovisual com efeitos e sensações sincronizados ao filme. As poltronas têm sistema eletrônico de movimentos, que permite simular quedas, trepidação e vibrações, além de aceleração e frenagem. Junto a isso, a sala possui instalações especiais nas paredes e poltronas, que geram até 20 efeitos de luzes, água, vento, aromas e névoa.

A rede promete ainda este ano inaugurar novas salas nas cidades de Salvador, Belém, Belo Horizonte, Barueri, Florianópolis, entre outras.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Morre Richard Lynch, "rei dos vilões" do cinema de horror que atuou em "Halloween"

O ator Richard Lynch, conhecido por sua cicatriz no rosto e pela interpretação de vilões em dezenas de filmes, morreu nesta terça (19) em sua casa em Palm Springs. As informações são do site The Hollywood Reporter.

Durante seus mais de 40 anos de carreira, Lynch trabalhou em filmes como “The Sword and the Sorcerer”, “The Ninth Configuration”, “Invasion U.S.A.” e “Halloween: O Início”, dirigido por Rob Zombie e lançado em 2007. Na televisão, ele atuou em séries como “Battlestar Gallactica”, “A Sete Palmos”, "Baywatch", "Highlander" e muitas outras.

“Eu acordei hoje com a notícia que o nosso amigo Richard Lynch morreu,” escreveu Zombie em sua página do Facebook. “O Richard sempre dava o máximo de si. Eu nunca vou esquecer como ele assustou as crianças que atuaram em ‘Halloween’ assim que eu disse ‘ação’”.

Segundo o Hollywood Reporter, Lynch adquiriu sua cicatriz característica no rosto em 1967 ao atear fogo a si mesmo após usar LSD. Lynch morreu aos 76 anos e os motivos de sua morte não foram divulgados.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Festival de Gramado completa 40 anos em 2012


Um dos mais badalados eventos cinematográficos do Brasil, o Festival de Cinema de Gramado completa 40 anos em 2012. E para celebrar a data os realizadores prepararam uma série de novidades.

A intensão dos organizadores do festival é contar com uma maior participação da população local e, para isso, diminuíram o preço dos ingressos para os filmes em competição. Outra importante mudança foi a volta da exibição dos curtas gaúchos no Palácio dos Festivais, palco principal do evento.

Realizado entre 10 e 18 de agosto, o Festival de Gramado terá como curadores José Wilker, Rubens Ewald Filho e Marcos Santuario, e distribuirá R$ 350 mil em premiações.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Filmes "conservadores" ganham mais dinheiro do que "liberais", segundo pesquisa de site americano


De acordo com um estudo conduzido pelo site Movieguide, filmes conservadores – que promovem valores tradicionais como o cristianismo, o patriotismo e a família – costumam fazer mais dinheiro do que seus concorrentes liberais. A informação foi divulgada pela revista “The Hollywood Reporter”

A pesquisa feita pelo site, que se define como “o guia da família cristã para filmes e entretenimento”, foi baseada em mais de 25 critérios, tais como presença de violência, sexo, revisionismo histórico, ambientalismo, feminismo, homossexualidade e outros temas polêmicos. Nem o título escapa: também é avaliado se ele promove o capitalismo ou o socialismo e se ele denigre os princípios bíblicos.

Dentro dessa classificação, 91 filmes foram enquadrados como “conservadores” e 105, como liberais. Apesar da desvantagem numérica, o primeiro grupo arrecadou uma média de US$ 59 milhões por filmes nas bilheterias. No segundo, o valor cai drasticamente, para US$ 11 milhões por longa.

Entre os maiores sucessos de bilheteria, as exceções mais notáveis ao modelo conservador foram “Se Beber, Não Case 2”, com US$ 581 milhões, e “Amanhecer - Parte 1”, com US$ 702 milhões. O site afirmou que ambos trazem “comportamento obsceno” e “visões radicais do mundo”.

Para o editor do site, Ted Baehr, “a maior parte do público quer ver o bem triunfar sobre o mal”, o que explicaria o sucesso de filmes como “Batalha de Los Angeles”, “A Invenção de Hugo Cabret”e “Tão Forte e Tão Perto”.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Morre cineasta italiano Giuseppe Bertolucci aos 65 anos


No sábado (16/6) faleceu o cineasta e também roteirista Giuseppe Bertolucci em Diso, Itália. Após um longo período doente, ele morreu aos 65 anos, segundo informou hoje seu irmão mais velho e também cineasta Bernardo Bertolucci.

Giuseppe nasceu em 27 de fevereiro em Parma (Itália) e começou sua carreira no cinema com o longa Strategia de Ragno (1970), ao lado de seu irmão.

Repetiram a parceria em outros projetos como em 1900, com Robert De Niro (Os Bons Companheiros), Gérard Depardieu (Cyrano de Bergerac), Donald Sutherland (Uma Saída de Mestre) e Burt Lancaster (A Um Passo da Eternidade).

A trama faz uma retrospectiva histórica da Itália desde o início do século 20 até o fim da Segunda Guerra Mundial, focando as vidas de duas pessoas: o filho bastardo de camponeses e o herdeiro de uma rica família de latifundiários.

Seu currículo inclui a direção de vinte e seis produções ao longo de sua carreira. Seus filmes mais conhecidos são Berlinguer ti Voglio Bene (1977), protagonizada por Roberto Benigni (A Vida É Bela), e I Cammelli (1988).

O seu último trabalho foi no drama L’ingegner Gadda va Allá guerra (2012), filme no qual assina a direção.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Fox e Warner unem forças e criam a maior distribuidora do Brasil

Uma notícia na terça-feira, da última semana (5 de junho), pegou de surpresa o mercado cinematográfico brasileiro. A 20th Century Fox e a Warner Bros. divulgaram que irão unir forças na criação da maior distribuidora do país. Com o sugestivo nome de Fox-Warner, a companhia pretende aproveitar o emergente mercado nacional para cultivar novas oportunidades.

A nova empresa irá atuar a partir do escritório onde hoje fica a Warner, em Alphaville, São Paulo, mas terá como diretora geral Patricia Kamitsuji, que hoje é diretora presidente da Fox no Brasil. O anúncio ocorreu em Los Angeles e foi feito pela presidente de distribuição internacional da Warner, Veronika Kwan Vandenberg, e pelos copresidentes da Fox International, Paul Hanneman e Tomas Jegeus.

Inicialmente, os departamentos de marketing atuarão separadamente, mas a Fox-Warner contará com uma só chefia e operação de vendas. “O que me deixa mais entusiasmada é que o objetivo não é dividir despesas, mas juntar recursos para investir mais no Brasil”, destacou Kamitsuji ao Filme B, portal especializado em mercado. Ainda não se sabe qual será o primeiro lançamento da nova distribuidora. Separadamente, a Fox e a Warner lançam dois aguardados filmes nos próximos dias: Prometheus e Sombras da Noite, respectivamente.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Beijo lésbico de Cisne Negro é eleito o mais quente da história


Segundo o site da MTV americana, o beijo mais sexy de todos os tempos está no filme Cisne Negro,do diretor Darren Aronofsky, estrelado por Natalie Portman e Mila Kunis.

A pesquisa foi realizada online e durou algumas semanas. As atrizes tiraram da liderança outras cenas picantes como as protagonizadas por Halle Berry e Billy Thorton em A Última Ceia, seguida por Angelina Jolie e Antonio Banderas em Pecado Original.

Também estavam na votação, Neve Campbell e Denise Richards na cena da piscina de Garotas Selvagens, George Clooney e Jennifer Lopez em Irrestível Paixão, Naomi Watts e Laura Harring em Cidade dos Sonhos.

Cisne Negro arrecadou mais de US$ $106 milhões e garantiu o prêmio de melhor atriz para Natalie Portman no Oscar 2011.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

George Lucas escolheu a sucessora para sua Lucasfilm


Depois de anunciar que se afastaria das grandes produções para se concentrar em projetos mais experimentais, George Lucas, o inventor e diretor da maior parte da saga Star Wars, escolheu já quem irá substituí-lo nos negócios de sua produtora e estúdio Lucasfilm.

A sortuda é a experiente produtora Kathleen Kennedy, que será a vice-presidente da companhia e sua sucessora. Segundo Lucas, ele escolheu Kennedy por ser "alguém com muita paixão criativa e habilidades de liderança, mas também alguém que ama filmes". A moça irá deixar seu cargo na The Kennedy/Marshall Co. para trás, onde ela produziu, ao lado de ninguém menos que Steven Spielberg (E.T. - O Extraterrestre), filmes como Jurassic Park, Indiana Jones e inúmeros outros blockbusters modernos.

Lucas continuará na empresa, mas apenas com o cargo de diretor executivo. Os dois trabalharão juntos até que Kennedy esteja pronta para assumir oficialmente sua posição, na sede de São Francisco da Lucasfilm.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Bilheterias: Madagascar 3 é o campeão no Brasil


Depois de bater Prometheus nos Estados Unidos, a animação Madagascar 3 venceu também no Brasil neste fim de semana. Com renda de R$ 15,2 milhões e 1,1 milhão de pagantes, se tornou a segunda maior abertura do ano atrás de Os Vingadores – The Avengers e a maior entre as animações.

No acumulado, que inclui o feriado de quinta-feira, quando o longa entrou em cartaz, Madagascar 3 já faturou R$ 21,9 milhões nas bilheterias e levou 1,7 milhão de espectadores ao cinema. Com isso, o terceiro episódio conseguiu atrair mais espectadores do que o segundo, que levou 858 mil pessoas aos cinemas e arrecadou R$ 7,5 milhões em seu primeiro fim de semana no Brasil.

Branca de Neve e o Caçador teve queda de apenas 8% e se manteve na segunda posição, com 4,9 milhões de renda e 424 mil pagantes, enquanto o líder da semana passada, Homens de Preto 3 despencou duas posições e perdeu 42% em renda e acabou em terceiro, com público acumulado de 2,2 milhões.

Ainda firme e forte, Os Vingadores – The Avengers, em sua sétima semana, ultrapassou a marca dos 10 milhões de espectadores e ficou em quarto lugar.

O romance Para Sempre, que estreou para aproveitar o Dia dos Namorados neste 12 de junho, chegou ao ranking na quinta posição, arrecadando R$ 900,6 mil e levando 69 mil pessoas aos cinemas.

Deus da carnificina, novo de Roman Polanski, estreou bem em sexto com renda de R$ 265,7 mil e público de 17,9 mil. Para fechar, a coprodução Brasil-Chile Violeta foi para o Céu ficou em décimo, com R$ 71 mil de arrecadação e 5,4 mil bilhetes vendidos.

Confira abaixo a lista das 10 maiores bilheterias do país no último fim de semana:

1. Madagascar 3 - R$ 15,2 milhões
2. Branca De Neve e o Caçador - R$ 4,9 milhões
3. Homens De Preto 3 - R$ 3,7 milhões
4. Os Vingadores - R$ 2,6 milhões
5. Para Sempre - R$ 904 mil
6. Deus Da Carnificina - R$ 265 mil
7. A Delicadeza do Amor - R$ 112 mil
8. Paraísos Artificiais - R$ 97 mil
9. Solteiros Com Filhos - R$ 84 mil
10. Violeta Foi Para o Céu - R$ 72 mil

segunda-feira, 11 de junho de 2012

E.T. - O Extraterrestre faz 30 anos da estreia nos Estados Unidos


Onze de junho, 1982. Quem não se lembra de um monstrinho meio feioso, com olhos expressivos e ingênuos que veio à Terra ensinar o verdadeiro significado da amizade e conquistar fãs em todo o mundo? Longe dos anti-heróis atuais, E.T. - O Extraterrestre firmou-se como um dos clássicos do cinema e consolidou de vez Steven Spielberg como o mago dos efeitos especiais, ao lado de George Lucas.

Com 30 anos de sucesso, o filme arrecadou mais de US$ 792,9 milhões no mundo, sendo a 35ª bilheteria da história do cinema (se contarmos a inflação, o longa ocupa a quarta posição, com US$ 1,74 bilhão, à frente da superprodução Titanic, de James Cameron).

Segundo Spielberg, E.T. é seu filme mais pessoal e, quando foi relançado nos cinemas em 2002, quis proporcionar ao público da época a chance de reviver as emoções, além de conquistar uma nova legião de fãs. Com roteiro de Melissa Mathison, foi o primeiro filme do diretor produzido por Kathleen Kennedy (responsável por outros títulos do cineasta, como A.I. - Inteligência Artificial).

A história da amizade entre um extraterrestre e o menino Elliot (Henry Thomas, de Espírito Selvagem) emocionou plateias do mundo todo, arrecadando cerca de US$ 250 milhões no primeiro ano de sua exibição. Em 1983, E.T. recebeu quatro Oscars - Trilha Sonora, Efeitos Especiais, Efeitos Sonoros e Som, tendo sido indicado em outras cinco categorias (Filme, Diretor, Roteiro Original, Fotografia e Edição). Levou também dois Globos de Ouro (Filme - Drama e Trilha Sonora), o Grammy de Trilha Sonora Composta Para um Filme e um People's Choice Award, que o reconheceu como um dos clássicos do cinema.

Influenciado pelos acontecimentos de 11 de setembro de 2001, nos EUA, Steven Spielberg preparou uma nova versão um filme politicamente correto. Para descontentamento de alguns fãs que não aprovaram a ideia, o cineasta limou um palavrão dito pelo pequeno Elliot a seu irmão mais velho Michael e substituiu as armas que aparecem com os agentes federais por walkie-talkies, durante a perseguição ao alienígena - a brincadeira custou US$ 100 mil. Em Hollywood, o boato que corre é que o diretor teria feito as mudanças para agradar Drew Barrymore (As Panteras), a menininha Gertie do filme, que seria contra todo tipo de armas.

Também foram acrescentados 60 novos efeitos especiais, como a aterrissagem da nave, dez minutos de cenas não incluídas na versão original, como a do E.T. tomando banho e o prolongamento da sequência do Halloween, além da remasterização da trilha sonora de John Williams, melhorias cenográficas e artísticas por meio de computador - a cena do banho havia sido cortada por Spielberg por não ter ficado boa, uma vez que a equipe havia utilizado um boneco de borracha.

Leia algumas curiosidades da produção:

- O rosto de E.T. foi modelado a partir das faces do poeta Carl Sandburg, do cientista Albert Einstein e de um cachorro da raça pug.
- Pat Welsh e Debra Winger são as responsáveis pela voz do extraterrestre.
- Durante os testes para a escolha do protagonista Elliot, Henry Thomas imaginou que seu cachorro havia morrido para demonstrar a tristeza de seu personagem. Steven Spielberg gostou tanto que chorou no teste do menino e acabou o escolhendo para o elenco.
- Durante as filmagens, o ator Harrison Ford fez uma pequena ponta como o diretor da escola de Elliot. Mas, na edição final do filme, Spielberg decidiu por cortar todas as cenas em que ele aparecia por achar que sua aparição distrairia o público da história principal. A ex-esposa de Ford, Melissa Mathison, escreveu o roteiro de E.T..
- Na cena de Halloween, pode-se ver uma criança vestida como Yoda, personagem da série Star Wars, que tinha aparecido pela primeira vez em O Império Contra-ataca (1980).
- O comunicador utilizado por E.T. no filme realmente funciona e foi construído por Henry Feinberg, um especialista em ciência e tecnologia.
- Duas das crianças do filme, Erika Eleniak e Drew Barrymore, muitos anos depois, chegaram a posar nuas para a revista Playboy americana.
- Na Casa Branca, Steven Spielberg exibiu pessoalmente o filme para o então casal presidencial Ronald e Nancy Reagan.
- O cantor Michael Jackson gravou a música-tema de E.T. Someone in the Dark, que nunca chegou a ser usada.
- A cena que E.T. e o menino Elliot voam de bicicleta diante da Lua se tornou marca registrada da Amblin Entertainment.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Paramount completa 100 anos e lança divertido cartaz com clássicos

A Paramount Pictures celebra o seu 100 º aniversário nesta sexta-feira (8/6) e, para comemorar, o estúdio fundado por Adolph Zukor em 1912 criou um cartaz que dá um olhar divertido a grandes filmes do estúdio através dos anos.

O cartaz foi criado pela Gallery 1988 em Los Angeles. Você consegue identificar todos os filmes retratados no pôster abaixo?

Confira:

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Morre Jim Paratore, criador do site de celebridades TMZ


Jim Paratore, fundador do site especializado em celebridades TMZ, morreu aos 58 anos. Ele sofreu uma parada cardíaca na última terça (29/5), enquanto viajava de bicicleta na França. As informações são do próprio TMZ.

Jim era presidente da Telepictures, do grupo Warner Bros, criador de talk shows famosos, como The Ellen DeGeneres Show, produtor de realities como The People's Court, The Bachelor e Judge Mathis. Ele entrou para o mundo digital em 2006, quando desenvolveu o conceito do TMZ, principal site de fofocas da atualidade.

Ellen DeGeneres, que foi ajudada por Paratore a voltar à TV depois de ser deixada de lado por assumir sua homossexualidade, falou sobre o amigo no Twitter: “Meu amigo, produtor e campeão Jim Paratore morreu hoje. Ele me deu uma chance quando ninguém mais queria fazê-lo. Te amo, Jim”, escreveu.

terça-feira, 5 de junho de 2012

George Lucas se aposenta para se dedicar a filmes experimentais


Após finalizar a mais recente sequência de Star Wars, o diretor George Lucas anunciou que vai voltar às raízes de suas primeiras produções, como o experimental THX 1138, de 1971. Em entrevista à revista Empire, Lucas afirmou que irá se afastar de sua empresa, a LucasFilm, para se concentrar nesse tipo de criação.

"Estou me afastando da empresa, de todos os meus negócios e terminando todas as minhas obrigações. Vou me aposentar em minha garagem, com o meu serrote e o meu martelo, para construir filmes por passatempo. Eu sempre quis fazer filmes que eram mais de natureza experimental, sem me preocupar que sejam exibidos em salas de cinema", declarou.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

MTV Movie Awards 2012


Aconteceu na noite deste domingo a entrega do 21º MTV Movie Awards, premiação realizada em Los Angeles, Estados Unidos. O evento foi apresentado pelo ator e comediante Russell Brand, mas contou com participações de diversos nomes importantes de Hollywood, entre eles: Mila Kunis (Ted), Mark Wahlberg (O Vencedor), Emma Stone (Histórias Cruzadas), Emma Watson (Harry Potter) e novo Homem-Aranha das telonas, Andrew Garfield.

A primeira zebra da noite ficou com Jogos Vorazes. Josh Hutcherson superou o favorito Daniel Radcliffe (Harry Potter) e levou o prêmio de Melhor Performance Masculina para casa, essa escolha foi uma prévia do que seria o resto da noite. Após uma alteração no roteiro, Kristen Stewart e Chris Hemsworth, os astros de Branca de Neve e o Caçador, vieram ao palco para anunciar a Melhor Performance Feminina e nova surpresa, Jennifer Lawrence (Jogos Vorazes) foi a vencedora, mas não estava no evento para receber o prêmio.

Apesar de Jogos Vorazes ser o maior vencedor da noite, o longa foi superado na categoria mais importante: Melhor Filme. Com o apoio da legião de fãs que votam pela internet, a Saga Crepúsculo:Amanhecer – Parte 1 saiu como o grande vencedor da noite. Kristen Stewart e Taylor Lautner lideraram o elenco que subiu ao palco para agradecer os fãs e a equipe técnica do filme.
Nas categorias alternativas que marcam o evento, a de Melhor Beijo é uma das que mais se destaca. O ator Adam Sandler (Cada um tem a Gêmea que Merece) foi um dois responsáveis por apresentar o prêmio entregue ao casal mais famoso do momento, Kristen Stewart e Robert Pattinson. Infelizmente a cena mais esperada da noite, o beijo entre eles, não se realizou pois Pattinson não estava presente na festa.

O astro Johnny Depp (Sombras da Noite) recebeu um prêmio especial pelos diversos papéis realizados em sua carreira. Ele foi chamado ao palco pelos astros do rock Steven Tyler e Joe Perry, ambos do Aerosmith, para tocar guitarra ao lado da banda americana The Black Keys.
Mas o ponto alto da noite ficou por conta de um bloco dedicado apenas ao filme Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge. Os atores Christian Bale, Gary Oldman e Joseph Gordon-Levitt apresentaram um vídeo sobre a trilogia e chamaram o diretor Christopher Nolan ao palco, ele contou detalhes do filme e anunciou um trailer inédito estrelado pelos vilões Mulher-Gato e Bane. Confira abaixo a lista completa dos vencedores:

Melhor Filme
A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1

Melhor Performance Feminina
Jennifer Lawrence (Jogos Vorazes)

Melhor Performance Masculina
Josh Hutcherson (Jogos Vorazes)

Melhor Performance de Comédia
Melissa McCarthy (Missão Madrinha de Casamento)

Artista Revelação
Shailene Woodley (Os Descendentes)

Melhor Elenco
Harry Potter e as Relíquias da Morte, Parte 2

Melhor transformação
Elizabeth Banks (Jogos Vorazes)

Melhor Cena de Luta
Jennifer Lawrence e Josh Hutcherson vs. Alexander Ludwig, (Jogos Vorazes)

Melhor Beijo
Robert Pattinson e Kristen Stewart  em A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 1

Melhor Atuação de Embrulhar o Estômago
Missão Madrinha de Casamento (Kristen Wiig, Maya Rudolph, Rose Byrne, Melissa McCarthy, Wendi McClendon-Covey e Ellie Kemper)

Maior Canalha
Jennifer Aniston (Quero Matar Meu Chefe)

Melhor Música
'Party Rock Anthem' - LMFAO (Anjos da Lei)

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Faça bons filmes, pede Disney a novo chefe do estúdio

Alan Horn é o novo presidente dos estúdios Walt Disney e ele recebeu uma importante missão ao assumir o cargo: fazer bons filmes.

Mesmo depois das recentes catástrofes de grande orçamento em Hollywood, como John Carter, da própria Disney, que causou a queda do CEO anterior, Rich Ross, e Battleship - Batalha dos Mares, da Universal Pictures, Horn diz não estar intimidado com os grandes orçamentos.

Segundo ele, o presidente-executivo da Disney, Bob Iger, não falou nada sobre controlar os gastos. "Tudo que Bob disse foi 'faça bons filmes'", disse Horn, de 69 anos, em entrevista por telefone à Reuters.

Por sinal, Horn é especialista neles, já que estava á frente da Warner Bros durante os bombásticos lançamentos da série Harry Potter. Na Disney, pretende concentrar-se em fazer de seis a oito filmes por ano voltados para o público alvo do estúdio: famílias e jovens adultos.

Mas ele não está isento do fracasso e procura aprender com eles. "Fiz filmes caros que fracassaram, e, cara, como eles doem", contou.

"Mas eu sou guiado por roteiros, por personagens", acrescentou. "Se você começa com uma ideia excelente, o orçamento vai se resolver. E este orçamento pode ser substancial", explicou.

Os maiores sucessos recentes da Disney vieram da Pixar e de sua fábrica de super-heróis Marvel. Só com Os Vingadores, a Disney já arrecadou mais de 1,3 bilhão de dólares nas bilheterias do mundo. O filme custou mais de 220 milhões de dólares e já tem a quarta maior bilheteria da história de Hollywood, de acordo com o Box Office Mojo.

O maior desafio de Horn será colaborar com os executivos da Pixar e da Marvel, que têm muita liberdade de criação, mesmo fazendo parte da Disney.