domingo, 30 de maio de 2010

Dennis Hopper morre aos 74 anos, na Califórnia


Da Redação *

Dennis Hopper morreu, aos 74 anos, neste sábado (29) em sua casa na Califórnia. No início de 2010 foi divulgado que o ator sofria de câncer na próstata em estágio terminal, diagnosticado no final de 2009. Segundo informações divulgadas pela agência Reuters, Hopper estava cercado por amigos e familiares e veio a óbito às 12h15 (horário de Brasília).

Hopper ficou conhecido por dirigir e atuar no clássico "Easy Rider - Sem Destino" de 1969, ao lado de Peter Fonda. Além do filme, marco da contracultura, Dennis Lee Hopper interpretou um fotojornalista no longa "Apocalipse Now" (1979), assinado por Francis Ford Coppola, e o vilão Frank Booth de "Veludo Azul"(1986), dirigido por David Linch. Ao lado do amigo e mentor, James Dean, apareceu, na década de 50, nos dramas "Juventude Transviada" e "Giant - Assim Caminha a Humanidade".

Na televisão, Hopper viveu, recentemente, o personagem Ben Cerdans em 26 episódios da série "Crash", entre 2008 e 2009. Seu último trabalho na direção de cinema foi o curta-metragem "Homeless" de 2000.

Dennis Hopper foi indicado duas vezes aos Oscar em seus quase 50 anos de carreira. A primeira vez, pelo roteiro de "Easy Rider" e, depois, pela interpretação de um professor de basquete no drama "Momentos Decisivos" (1986). Sobre "Easy Rider - Sem Destino", o ator declarou à revista Entertainment Weekly, em 2005 : "Eu queria que 'Sem Destino' fosse uma cápsula do tempo sobre aquele período".

Além do cinema, Hooper se dedicava também à fotografia e, nos últimos meses, preparava um livro com suas imagens.

Sua última aparição pública ocorreu em 26 de março, quando, com uma aparência muito debilitada pela doença, recebeu uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood em reconhecimento aos seus mais de 50 anos de carreira.

Durante a cerimônia realizada diante do Teatro Egyptian, no coração do boulevard Hollywood, bairro turístico ao norte de Los Angeles, o ator estava acompanhado de seus colegas Viggo Mortensen e Jack Nicholson, e considerou: "Todos aqueles que convidei hoje aqui, e obviamente alguns que não convidei, enriqueceram minha vida enormemente".

Será exatamente sobre essa estrela que está prevista a primeira homenagem neste sábado ao ator, pois a Câmara de Comércio de Hollywood organizou um ato para as 20h30 GMT (17h30 de Brasília) no qual serão depositadas flores e cartas de lembranças de seus fãs no local.

Na vida pessoal, Hopper conta com um histórico de separações e romances conturbados. Entre as investidas amorosas está um casamento de apenas oito dias com a cantora do grupo The Mamas and the Papas, Michelle Phillips, e, nos últimos meses, o divórcio de sua quinta esposa, Victória Duffy.

Em abril, um tribunal determinou que o ator deveria pagar US$ 12 mil mensais a ex-mulher. A "US Magazine" informou que o motivo que levou a seu pedido de divórcio, em janeiro, foi uma discussão sobre o testamento do ator e o valor que sua esposa receberia depois de sua morte. Dennis Hopper deixa quatro filhos.

*com Agências Internacionais

(em 29/05/2010 - no link http://noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/2010/05/29/dennis-hopper-morre-aos-74-anos-na-california.jhtm )

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Lego nos filmes

A imaginação e a habilidade humana conseguem ser fantásticas algumas vezes. Tudo pode ser transformado ou adaptado. Dessa vez, veja só os cartazes de filmes feitos com figuras e peças de brinquedos Lego. Você é capaz de identificar todos eles? Mande a sua lista...





























quarta-feira, 19 de maio de 2010

A vez do cinema 3D

O cinema vive a febre dos filmes 3D. Antes eram apenas as animações. Algumas. Hoje, as sessões tridimensionais de determinada película ultrapassam as da chamada exibição convencional. Mas o que isso pode ter de positivo na sétima arte?

Todo avanço tecnológico é positivo. Mais ainda. Toda intenção de aumentar o poder de interação do telespectador soa como algo fora do comum, algo extraordinário. Não que não o seja. Mas as conversas das filas dos cinemas pode ser um pouco diferente.

Muito já se falou em relação a problemas com a visualização desses tipos de filmes. Imagens distorcidas, óculos inapropriados, redução na qualidade da imagem e, em alguns casos mais exagerados, até problemas com a saúde das pessoas que assistiam a esses filmes.

Um grupo de 6 pessoas que estavam atrás de mim na fila para assistir à sessão do Homem de Ferro 2 discutiam o assunto. Uma das garotas que assistiu Avatar, dizia que não enxergava nada com os óculos, mas que "achava" que o filme tinha sido bom. Outro disparava que as imagens ficavam "embaralhadas", mas que se guiava pelos comentários de outros amigos. Outro, ainda mais radical, disse que sempre ficava com dores de cabeça nessas sessões, mas como todos assistiam, ele se sentia na obrigação de assistir também.

Opiniões como essas não faltarão. E nem é o caso de diminuir a qualidade desse tipo de exibição. Fato é que novas tecnologias surgem a todo momento. Algumas muito boas, outras nem tanto. E esse caso coloca à prova algo maior, que é a exibição de filmes (ou o que quer que seja) na sala de nossas casas, já que as TVs agora já possuem o recurso 3D (alguns modelos lançados recentemente), portanto, essa "modinha" tem tudo para invadir nossos lares.

O próprio diretor Tim Burton, em post divulgado neste blog dias atrás, explicava que este é momento de os diretores brincarem com essa nova possibilidade. E, no meu ponto de vista, ganhar muito dinheiro com isso. Mas na verdade isso tudo não passa de uma brincadeira. Os custos das produção são maiores e, quando os telespectadores perceberem que o valor do ingresso não vale o produto oferecido, acredito que também haverá uma nova avaliação desta tecnologia.

Particularmente, acredito que existam outros problemas a serem resolvidos, (guardadas as devidas proporções) como a economia das legendas na cor branca das versões brasileiras que dificultam a visualização em vários momentos. A imundicie das salas de cinema. E até o controle do limite de idade para determinadas apresentações. Mas isso talvez seja tópico para um novo post. E você, o que pensa a respeito desse assunto?

P.S.: Antes que perguntem, arrisquei assistir algumas sessões 3D, mas a coisa toda não me impressionou como acontece em comerciais. Além disso, em alguns casos, a labirintite foi mais latente que a história da telona.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Elementar, meu caro Watson


Sherlock Holmes é um daqueles filmes envolvente. Um trama já muito explorada, mas que ainda atrai. Elenco agradável. Uma bela fotografia. Efeitos que recriam a atmosfera da época de maneira bastante satisfatória. Excelentes doses de ação e aventura. Mas que exige um pouquinho de seu telespectador quanto à compreensão de sua história.
Produzido por Steve Clark-Hall, Susan Downey, Dan Lin, Joel Silver e Lionel Wigram, o filme é muito rápido e possui muitos detalhes. Tanto que algumas passagens importantes podem se perder entre a troca de olhares entre o pacote de pipoca e o copo de refrigerante. Por isso, atenção redobrada.
Essa velocidade é uma das marcas dos filmes dirigidos por Guy Ritchie, como pode ser percebido também em RocknRolla, Revolver e Snatch - Porcos e Diamantes. Por isso até o diferencial desse filme. Sherlock costuma ser um personagem pacato, cheio de ideias e com um discurso rico. Dessa vez a coisa muda, e o ponto explorado é outro. O de um detetive mais atrapalhado, mas ainda assim inteligente, apaixonado e apaixonante, numa narração dinâmica do começo ao fim.
Na história, o detetive Sherlock Holmes e seu fiel parceiro John Watson envolvem-se em uma batalha contra o crime na Inglaterra, utilizando suas habilidades físicas e mentais, contra um vilão que pretende pertubar a paz e acabar com a ordem no Reino Unido.
O elenco conta com as brilhantes atuações de Robert Downey Jr. (Homem de Ferro) e Jude Law (Closer), e ainda Rachel McAdams, Mark Strong, Kelly Reilly, Eddie Marsan, James Fox e Hans Matheson.
O filme é muito bom, exceto por dar aquele ar de continuação, o que deixa sem resposta algumas das dúvidas da história. Mesmo assim, vale o valor da locação, ou do DVD. Bem construído e divertido, é entretenimento garantido.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Eu te odeio, cara...

Curto e grosso? Fraquíssimo, do início ao fim. Essa é uma daquelas produções que promete risadas ininterruptas, mas usam no trailer todas as passagens mais engraçadas.
Na história, um agente imobiliário está noivo da mulher dos seus sonhos, mas durante os preparativos do casamento, ela e suas amigas percebem que ele é meio esquisito por não ter amigos próximos o suficiente para serem seus padrinhos na cerimônia. Ele resolve conhecer homens para serem seus amigos. Depois de uma série de encontros bizarros com esse objetivo, conhece um camarada, com quem se identifica. No entanto, na medida em que a amizade cresce, mais o relacionamento sofre.
O filme tem várias combinações estranhas e, arrisco dizer, mal exploradas. Questões, como o maridão esquisito de uma das amigas da noiva, que cisma bancar o machão, que poderia ser mais engraçado. Os encontros dele com outros homens. No entanto, tudo é previsível e sem graça.
Produzido por John Hamburg (Quero ficar com Polly), o filme tem entre seus protagonistas Paul Rudd (O Virgem de 40 anos) e Jason Segel, além de Rashida Jones, Jon Favreau, Carla Gallo Lou Ferrigno, Liz Cackowski, Vitaliy Versace, Aaron D. Spears e Sonia Laszlo.
Nada de risadas fáceis. O filme abusa de clichês sem um pingo de humor. A história é fraca, com atuações ainda mais fracas, em um filme que precisa de muito esforço para ser assistido até o fim. Perda de tempo gigante.......

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Verdade seja dita



Taí, das últimas comédias que exploram a guerra dos sexos, essa talvez seja a mais surpreendente de todas. Simplesmente deliciosa na medida certa. Sem apelos ou clichês exagerados, com uma excelente dinâmica e um roteiro (Nicole Eastman, Karen McCullah Lutz, Kirsten Smith) bem explorado.

O elenco que conta com os protagonistas Gerard Butler (300) e Katherine Heigl (Ligeiramente Grávidos), além de Cheryl Hines (Férias no Trailer), Bree Turner (O Grande Lebowski), Eric Winter (Uma Viagem Muito Louca) e Bonnie Somerville (Homem Aranha 2), funciona bem junto, com tiradas bastante estratégicas. Além disso, a produção conta com uma boa fotografia (Russell Carpenter).

No filme, a produtora de um programa de TV matinal sempre teve problemas quando o assunto era sua vida romântica. Para mudar a situação, ela envolve-se numa série de jogos com um dos novos apresentadores, que faz o estilo bad boy e ensina suas técnicas machistas no programa, e que tenta provar suas teorias sobre relacionamentos, além de ajudá-la a encontrar um amor.

Excelente pedida para alguém que procura uma boa dose de risadas sem humor apelativo. Algumas situações são bastante previsíveis, mas mesmo assim divertem. Enfim, uma boa pedida para um filme que deixa um gosto de quero mais.

O 3D não vai salvar o cinema, é só uma ferramenta para brincar


Enquanto lota salas de cinema no mundo todo com sua versão 3D de “Alice no País das Maravilhas”, o americano Tim Burton terá com seu júri pelos próximos dez dias a tarefa de dar a Palma de Ouro a um filme da competição de Cannes. São filmes de autor que normalmente não conseguem nem um centésimo do público que ele conseguiu com seu último blockbuster.

“Um festival de cinema pra mim já é algo como um filme de fantasia. Não há preconceitos, vamos sentir os filmes e discuti-los racional e emocionalmente. Não estamos procurando por nada específico neles. Em vez de julgar, vamos vê-los com generosidade. Não queremos ser nove artistas com raiva (nine angry artists)”, declarou, fazendo uma brincadeira com o filme “Twelve Angry Men” (Doze Homens e uma Sentença, 1957), de Sidney Lumet.
Entre os oito artistas que lhe ajudarão na tarefa, está Benicio Del Toro, vencedor da Palma de ator em Cannes em 2008 por encarnar o guerrilheiro Che Guevara no épico “Che”. Há ainda duas atrizes: a inglesa Kate Beckingsale, a mocinha de “Pearl Harbor”; e a italiana Giovanna Mezzogiorno, que já trabalhou com Wim Wenders (“Palermo Shooting”) e Marco Bellochio (“Vincere”).

Outros três começaram a carreira como escritores e críticos de cinema: o cineasta espanhol Victor Erice, diretor do aclamado “O Espírito da Colmeia” (1973); o francês Emmanuel Carrère, autor do romance “O Adversário”, origem do filme estrelado por Daniel Auteuil; e o italiano Alberto Barbera, diretor do Museu do Cinema de Turim. Completam o time o cineasta Shekar Kapur, indiano radicado na Inglaterra, conhecido pelos filmes “Elizabeth” e “Elizabeth – A Era de Ouro”; e o compositor francês Alexandre Desplat, autor de 120 trilhas sonoras pra cinema, entre elas as de “Julie && Julia”, “Lua Nova” e “O Curioso Caso de Benjamin Button”.

Perguntado por UOL Cinema se acha que algum dia Cannes poderá ter um filme em 3D competindo pela Palma de Ouro, Burton minimizou a importância da nova tecnologia: “Quando surgiu a animação por computador, todo mundo achava que a animação manual ia acabar, mas não acabou. Não acredito nessa história de que o 3D vai salvar o cinema, o mundo ou mesmo a economia. É só mais uma ferramenta com a qual nós diretores podemos brincar”.

Ao final, foi do espanhol Victor Erice a frase mais bonita sobre o trabalho do júri: “Toda seleção de filmes é um espelho de duas faces. Uma representa o presente, a outra é uma amostra do que o cinema pode ser no futuro. Essa segunda face é certamente a mais apaixonante”.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Felicidade dos marmanjos


G.I. Joe - A Origem de Cobra é um filme especial. Não pela qualidade, pela excelência na produção, ou mesmo pelo elenco, mas por realizar o sonho de muitos marmanjos que cresceram com os brinquedos e quadrinhos da série do verdadeiro herói americano.
Só por isso, o filme é praticamente fantástico. Só pecou no tempo. Poderia ter umas 8 horas de filme, que o verdadeiro fã nem perceberia.
Mas e aqueles que não conhecem a série ou não são fãs? Também não têm nada a perder. O filme é muito bom, mesmo. Boa dose de ação, efeitos especiais bastante interessantes, uma bela fotografia (Mitchell Amundsen), uma trilha sonora (Alan Silvestri) agradável, um roteiro (adaptação de Stuart Beattie, David Elliot e Paul Lovett) dinâmico e equilibrado, e um elenco com vários nomes competentes (Channing Tatum, Arnold Vosloo, Sienna Miller, Ray Park, Rachel Nichols, Adewale Akinnuoye Agbaje, Said Taghmaoui, Marlon Wayans, Joseph Gordon-Levitt, Dennis Quaid, Christopher Eccleston, Karolina Kurkova).
Inspirado na coleção de figuras de ação G.I. Joe (no Brasil a série chamava Comandos em Ação), o filme foca o surgimento da organização Cobra, e como esta tornou-se um grupo terrorista. Um grupo militar de elite é acionado para combatê-los, e a partir daí rola muita ação em batalhas memoráveis.
O filme faz questão de apresentar a biografia de alguns de seus personagens, e por isso às vezes deixa a coisa um pouco confusa. Além disso, não somente no caso de G.I. Joe, mas é um pouco frustrante assistir filmes que remetem a uma provável continuação (ainda mais quando precisamos esperar um ano ou mais para assisti-la). É uma boa película, com boas doses de entretenimento, para os fãs mais antigos, ou para aqueles que não conhecem a série.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Choque total!!!!


Está aqui um filme pra ser avaliado com muita calma. Sacha Baron Cohen gosta de um escândalo, desde a época de seu rapper Ali G. Não foi diferente com Borat. E com Bruno, ele alcança o topo.
Acho que são produções diferentes. Mesmo Borat, com seu teor mais adulto, conseguia apresentar o lado xenófobo dos americanos. Até aí, nenhuma surpresa. Mas Bruno ultrapassa o limite dos padrões aceitáveis de comédia, ou mesmo para o que poderia ser considerado "real", numa mescla de ficção com documentário. O filme não tem nenhuma pretensão de documentar, embora trabalhe com a realidade, ou com a exploração do lado ruim dos seres humanos.
No filme, Bruno é um comentarista de moda austríaco e leva seu programa de TV para os Estados Unidos. Pouco tempo depois, ele inicia uma corrida para virar celebridade, surpreendendo as pessoas à sua volta e colocando-as em situações desconfortáveis.
Não se trata de uma comédia familiar. Por sinal, seu humor negro exige paciência e muita boa vontade de quem o assiste. Considero Borat um filme diferente, mas Bruno não oferece entretenimento nenhum, apenas uma sensação de desconforto, apesar de ser somente um filme em que não se sabe o que é combinado e o que pode ser tratado como real.
A preocupação principal é chocar. Já vi piores, mas não é um filme recomendado para os que tem estômago fraco.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Será que encontro essa vila no Google Maps?


Mais do que um suspense, A Vila é um filme que desperta as mais diversas sensações. Infelizmente, muitas delas não tão boas.
Na verdade, o roteiro (M. Night Shyamalan) tenta, mas em alguns momentos o clichê fica tão evidenciado, que é difícil não ter raiva do filme.
O elenco composto por Joaquin Phoenix, Bryce Dallas Howard, William Hurt, Sigourney Weaver e Adrien Brody tem seus altos e baixos. Ainda existe uma chance de você torcer pelo sucesso da mocinha e mocinho...
Passado na Pensilvânia rural de 1897, o filme conta a história da pequena vila de Covington. O vilarejo de apenas 60 habitantes é cercado por uma floresta, habitada por uma raça de criaturas imaginárias que assombra o local. Neste cenário nasce o romance entre a filha do líder da vila e um dos jovens habitantes do vilarejo, que questiona a política de confinar os habitantes dentro das fronteiras da aldeia.
O filme é cheio de surpresas. Algumas boas, outras nem tanto. Fiquei um pouco decepcionado com o conjunto. Considero como um daqueles filmes pra ser assistido uma única vez (a menos que você se identifique muito com a história... ou seja meio masoquista...). Enfim, assista sem pretensões.

terça-feira, 4 de maio de 2010

O fantástico Depardieu


Meu Pai Herói (My Father the Hero) é um daqueles filmes que já se firmaram o horário nobre da Sessão da Tarde, da TV Globo, mas é uma produção que garante a diversão.
É um tipo de comédia que não se faz mais, com uma pitada de inocência, ou um teor familiar. Nada de dramalhões ou lições de moral, apenas a boa atuação de um elenco comandado pelo veterano Gerard Depardieu. Um atorzaço, que se adapta bem em vários estilos de papel, e que possui um carisma impressionante, capaz de atrair sempre sua audiência.
A fotografia (Daryn Okada) do filme explora bem as locações nas Bahamas. A direção (Steve Miner) é dinâmica, em um roteiro divertido e bem explorado.
No filme, pai e filha saem de férias em um roteiro paradisíaco. A filha, interpretada por Katherine Heigl (Ligeiramente Grávidos), é uma garota mimada, que não gosta de dar a impressão de estar acompanhada de seu pai, por isso cria a figura de um amante canastrão e violento. O pai, sem querer estragar a alegria da filha entra no jogo e, a partir daí, as situações que seguem são as mais divertidas possíveis.
O filme é uma excelente pedida. Tiradas engraçadas (algumas delas exploradas por filmes mais recentes) e um gostinho de quero mais. Nada de interpretações fantásticas, nem efeitos dignos de Oscar, apenas uma boa dose de diversão familiar.