terça-feira, 18 de maio de 2010

Elementar, meu caro Watson


Sherlock Holmes é um daqueles filmes envolvente. Um trama já muito explorada, mas que ainda atrai. Elenco agradável. Uma bela fotografia. Efeitos que recriam a atmosfera da época de maneira bastante satisfatória. Excelentes doses de ação e aventura. Mas que exige um pouquinho de seu telespectador quanto à compreensão de sua história.
Produzido por Steve Clark-Hall, Susan Downey, Dan Lin, Joel Silver e Lionel Wigram, o filme é muito rápido e possui muitos detalhes. Tanto que algumas passagens importantes podem se perder entre a troca de olhares entre o pacote de pipoca e o copo de refrigerante. Por isso, atenção redobrada.
Essa velocidade é uma das marcas dos filmes dirigidos por Guy Ritchie, como pode ser percebido também em RocknRolla, Revolver e Snatch - Porcos e Diamantes. Por isso até o diferencial desse filme. Sherlock costuma ser um personagem pacato, cheio de ideias e com um discurso rico. Dessa vez a coisa muda, e o ponto explorado é outro. O de um detetive mais atrapalhado, mas ainda assim inteligente, apaixonado e apaixonante, numa narração dinâmica do começo ao fim.
Na história, o detetive Sherlock Holmes e seu fiel parceiro John Watson envolvem-se em uma batalha contra o crime na Inglaterra, utilizando suas habilidades físicas e mentais, contra um vilão que pretende pertubar a paz e acabar com a ordem no Reino Unido.
O elenco conta com as brilhantes atuações de Robert Downey Jr. (Homem de Ferro) e Jude Law (Closer), e ainda Rachel McAdams, Mark Strong, Kelly Reilly, Eddie Marsan, James Fox e Hans Matheson.
O filme é muito bom, exceto por dar aquele ar de continuação, o que deixa sem resposta algumas das dúvidas da história. Mesmo assim, vale o valor da locação, ou do DVD. Bem construído e divertido, é entretenimento garantido.

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