sexta-feira, 29 de julho de 2011

Saga Harry Potter



Tentarei falar um pouco de toda a saga de filmes de Harry Potter, que se encerra de maneira brilhante, com o oitavo filme da série. Difícil falar das produções sem falar do fenômeno que envolve mais do que uma forma de entretenimento, mas uma mudança nos hábitos de leitura de crianças, adolescentes e adultos, ao mesmo tempo em que muitos desses espectadores cresciam lado a lado com os seus personagens preferidos.

Harry Potter se apresentou de maneira fantástica desde o seu primeiro longa. Com muitos destaques positivos. Quer seja pela qualidade acima da média de sua fotografia, direção, efeitos, e até do seu elenco de crianças. Tudo funcionou bem desde o início e, quando alguém podia imaginar que nada de novo poderia acontecer, chegava a continuação com qualidade superior à do seu anterior.

A cada novo filme, mais qualidade, mais sucesso, e mais surpresas. Tudo isso regado com muita ansiedade, pelas notícias, pelas informações, e pelo desejo de assistir a continuação da saga.

O cuidado com o público também é um diferencial da série. Assim como seus espectadores, seu elenco cresceu com a história que, por sua vez, também crescia a cada novo capítulo. Engana-se quem acha que o filme foi o mesmo do começo ao fim. Tudo se aperfeiçoou. Parecia que sempre era um filme completamente novo, renovado, mas sem esquecer os elementos de sucesso da edição anterior.

Em as Relíquias da Morte, Parte II, o filme atinge um momento grandioso. Não somente por encerrar a série de filmes, mas pelo altíssimo nível de qualidade em todos os aspectos. O elenco, mais uma vez surpreendente, que pareceu se reciclar a todo instante. A qualidade de efeitos e fotografia, que fizeram do filme uma verdadeira aula de arte. Efeitos especiais usados com maestria. A direção que conseguiu mesclar vários momentos e tempos de narração, sem tornar a história cansativa. E uma história cuja trama era surpreendente por si só.

No capítulo final da saga, Harry Potter (Daniel Radcliffe), Hermione (Emma Watson) e Ron (Rupert Grint) terão de fazer um último sacrifício para reunir os demais horcruxes, antes que Voldemort, em posse da Varinha das Varinhas, ataque Hogwarts.

Todos os filmes foram muito bons, mas este último episódio fecha a saga com chave de ouro. A produção consegue apresentar elementos que agradam a todos os tipos de público, e surpreendem até aqueles que conhecem intimamente o Harry Potter dos livros ou dos filmes anteriores. Uma série de filmes indicada para toda a família. Uma verdadeira aula de cinema. Satisfação garantida, até mesmo para quem não conseguiu ler os livros, ou para quem não gosta muito do estilo. Vale assistir, repetir, e recomeçar tudo de novo, até cansar.

FICHA TÉCNICA
Diretor: David Yates
Elenco: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Helena Bonham Carter, Ralph Fiennes, Alan Rickman, Bonnie Wright, Tom Felton, Maggie Smith, Jim Broadbent.
Produção: David Barron, David Heyman
Roteiro: Steve Kloves
Fotografia: Eduardo Serra
Ano: 2011
País: EUA/ Reino Unido
Gênero: Aventura
Cor: Colorido
Distribuidora: Warner Bros.
Estúdio: Warner Bros. / Heyday Films

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Desconhecido



Fazia algum tempo que eu não assistia um filme tão inteligente e com qualidade tão acima da média. Verdade. Tirando as animações, poucos filmes tem, de fato, mostrado uma qualidade boa ou ótima. E Desconhecido supera a média da mesmice, com uma produção que consegue agradar todos os tipos de público.

Conversei com algumas pessoas que assistiram ao filme, e também li algumas críticas, que apontavam a semelhança com a história da trilogia de Jason Bourne ou, mais especificamente, Identidade Bourne. Acho até que existe alguma semelhança. Mas tirando o elemento de perda de memória, e o personagem correr atrás da sua identidade, as semelhanças se encerram por aí. Identidade Bourne é um filme inteligente, com uma combinação de roteiro, elenco, e doses de ação, que tornam a pedida excelente.

Não que isso não aconteça com Desconhecido. Considero a produção uma pedida imperdível para quem curte um bom thriller de ação. Mas aqui a qualidade da trama acaba superando a ação.

O filme é inquieto do começo ao fim, com uma narrativa rápida, que não permite cansar seu espectador em quase duas horas de filme. As surpresas que surgem ao longo da história, de fato, mostram elementos bem amarrados. E as sequências de ação são um detalhe à parte. Não é um filme repleto de lutas e efeitos mirabolantes, mas as cenas de perseguição deixam qualquer um mordendo o braço da poltrona.

O filme conta a história de Dr. Martin Harris (Liam Neeson), que entra em coma após um grave acidente de carro em Berlim. Ao acordar, ele descobre que sua esposa (Jenuary Jones) não o reconhece e um desconhecido (Aidan Quinn) assumiu sua identidade e vive ao lado dela.

Ação do começo ao fim. Velocidade incessante. Bela fotografia. Uma história inteligente. Um elenco que funciona bem. E um Liam Neeson como não se via já fazia um tempo. Isso é o que pode se esperar dessa bela produção. Uma excelente pedida para quem procura uma produção que entrega ao espectador mais do que promete, com uma história e elementos que agradam do começo ao fim. Vale assistir e até repetir.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Jaume Collet-Serra
Elenco: Liam Neeson, January Jones, Diane Kruger, Frank Langella, Aidan Quinn, Bruno Ganz, Sebastian Koch, Mido Hamada, Karl Markovics.
Produção: Leonard Goldberg, Andrew Rona, Joel Silver
Roteiro: Oliver Butche, Stephen Cornwell
Fotografia: Flavio Martínez Labiano
Trilha Sonora: John Ottman
Duração: 113 min.
Ano: 2011
País: EUA/ Reino Unido/ França/ Alemanha
Gênero: Suspense
Cor: Colorido
Distribuidora: Warner Bros.
Estúdio: Dark Castle Entertainment / Studio Babelsberg / Studio Canal
Classificação: 14 anos

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Mamãe é de Morte



Mais um pra lista de filmes trashes. Mas nesse caso, uma produção muito divertida e interessante. Não se trata de um filme novo, mas é uma excelente pedida pra quem procura um filme com umas das histórias mais malucas que devo ter visto nos últimos tempos.

Além da história, muito bem construída, e da narrativa super rápida, que por vezes mal dá para respirar, o elenco é uma boa pedida. Não me lembro de Kathleen Turner em uma outra produção que tivesse tanto a cara dela. O filme até faz certa apologia aos clássicos de terror do cinema, tentando até copiar elementos esdrúxulos dessa linha, mas seguindo muito mais pela linha cômica.

No filme, tudo parece ser absolutamente tradicional e normal na família Sutphin, até o dia em que os vizinhos começam a receber telefonemas anônimos e ameaçadores. Eles nem desconfiam que, do outro lado da linha, a mamãe Beverly (Kathleen Turner), sem que os filhos saibam, está mexendo os pauzinhos para que ninguém perturbe a paz de seus pimpolhos. Com muito carinho e cuidado ela dá cabo naqueles que ela julga terem sido injustos com os filhos.

Impressionante produção. Muito mais pela surpresa de toda a situação, do que pelo cuidado com a trama. Um filme com vários momentos divertidos e até engraçados. Ideal pra quem procura um filme rápido e com uma história super curiosa, e que até deixa um gostinho de quero mais. A bizarrice é tanta, que apesar das maluquices de Turner, em um certo momento até os vizinhos e moradores da cidade acabam torcendo por ela. Vale assistir e, se bobear, até repetir.

A decepção maior fica com o fim do filme, que poderia ser mais surpreendente. Nem por isso é uma produção previsível. Muito pelo contrário. As surpresas acontecem do começo ao fim do filme.

FICHA TÉCNICA
Diretor: John Waters
Elenco: Kathleen Turner, Sam Waterson, Ricki Lake, Matthew Lillard, Mary Jo Catlett, Justin Whalin, Patricia Dunnock, Mink Stole, Patricia Hearst.
Produção: John Fiedler, Mark Tarlov.
Roteiro: John Waters
Fotografia: Robert M. Stevens
Trilha Sonora: Basil Poledouris
Duração: 93 min.
Ano: 1994
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Spectrama
Estúdio: Polar Entertainment Corporation

terça-feira, 26 de julho de 2011

Um jantar para idiotas



Um jantar para idiotas não é daqueles filmes que chamam a atenção por seu título pomposo. Mas a sua trama, e até a sua mensagem acabam conquistando seu espectador.

Confesso que não sou grande fã de Paul Rudd. Acho o cara forçadão, e seus filmes costumam apelar para um humor muito escrachado. Diferente de Steve Carell, que mesmo nos seus piores papéis, acaba agradando, por ter um jeito mais simpático. Mas a questão aqui é que os dois funcionam muito bem juntos, e até Rudd acaba agradando.

O filme tem uma bela fotografia, e embora apele para a diferença entre pessoas "inteligentes" e "idiotas", o que sempre gera um estresse por ser ofensivo, consegue ter boas tiradas engraçadas e remete a uma moral da história que funciona.

No filme, Tim (Paul Rudd) é um empresário em ascensão que ganha a vida achando convidados perfeitos para o evento mensal que seu chefe organiza, um jantar entre executivas com competições esdrúxulas. Ele encontra o personagem perfeito, Barry (Steve Carell), que parece ser o rei dos idiotas.

O título pode assustar, mas o filme é uma boa pedida, principalmente pra quem quer uma comédia que realmente diverte e ainda vende uma boa história. A produção tem a cara de Steve Carell, e o seu personagem, pode ser mais inteligente do que parece a princípio. Enfim, um filme agradável, que pode ser encaixado na sua sessão matinê de vídeo, ou até naquela sessãozinha de início da noite.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Jay Roach
Elenco: Steve Carell, Paul Rudd, Jemaine Clement, Jeff Dunham, Bruce Greenwood, Ron Livingston, Stephanie Szostak
Produção: Laurie MacDonald, Walter F. Parkes
Roteiro: Andy Borowitz, David Guion, Michael Handelman
Fotografia: Jim Denault
Trilha Sonora: Theodore Shapiro
Ano: 2010
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Paramount Pictures Brasil
Estúdio: DreamWorks SKG

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Public Speaking



Um tipo de filme dirigido a um tipo de público que gosta desse estilo de cinema, esse é o caso dos documentários. Produções que costumam apresentar determinado assunto e, quer seja por meio de entrevistas, ou apresentações de especialistas, investiga esse assunto até esgotá-lo, ou até que se consiga comprovar/confirmar o ponto de vista do seu produtor.

O caso de Public Speaking pode ser caracterizado por esse detalhe. A apresentação de uma personalidade, que se "despe" para o espectador, colocando seus pensamentos e vicências para que este consiga conhecer melhor essa pessoa.

Ok, detalhes técnicos desnecessários. Mas o caso é que Public Speaking apresenta a escritora Fran Lebowitz, explicada por ela mesma. A escritora, conhecida por suas produções relacionadas a questões sociais americanas é uma figura muito irreverente, e com um ponto de vista bastante peculiar. Em formato de monólogo, onde o entrevistador apenas aparece no cantinho da cena, o filme passeia por vários assuntos, sem uma ordem rígida, como se fosse uma conversa informal com a autora.

Entrevistador, nesse caso, que é o próprio diretor do longa, ou seja, o grande diretor Martin Scorsese. Martin deixa que a personalidade se apresente e consegue deixar a narrativa do filme inquieta, como a personalidade do filme. O resultado é grandioso. Uma fotografia com cara de produto jornalístico, mas com temas atuais e interessantes, analisados sob o ponto de vista de uma pessoa controversa.

O gênero documentário costuma não agradar muito aos espectadores, mas nesse caso, o filme é uma grande pedida, quer seja pela inteligência de Fran, quer seja pela construção do filme por parte de Martin. Uma grande pedida para quem procura um novo ponto de vista para a sociedade moderna. Apesar do jeito conservador, Fran é uma pessoa surpreendente, e que conquista o ouvinte com o seu jeito falador e inquieto. Para quem curte o gênero, ou procura uma produção inteligente, é uma excelente pedida.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Martin Scorsese
Elenco: James Baldwin, William F. Buckley, Truman Capote, Pablo Casals, Candy Darling, Serge Gainsbourg, Fran Lebowitz, Oscar Levant
Produção: Margaret Bodde, Graydon Carter, Emma Tillinger Koskoff, Fran Lebowitz, Martin Scorsese
Fotografia: Ellen Kuras
Duração: 84 min.
Ano: 2010
País: EUA
Gênero: Documentário
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Machete



Mais um filme estilo trash total. Trama absurda, personagens insanos, efeitos e ação pra lá de malucos, e mais algumas doses de muita baixaria rendem um filme que chega a ser interessante. Pois é isso mesmo. São tantas bobagens reunidas, que você acaba se prendendo ao filme para saber onde tudo vai parar.

Pra quem curte cenas de luta/tiros com muito sangue e absurdos "hospitalares" (decepações e afins), o filme se torna imperdível. Em alguns momentos lembra até Kill Bill, com a diferença de que este tentava dar um tom artístico às cenas, enquanto que em Machete o que vale é o absurdo.

No filme, Machete (Danny Trejo) é um ex-policial dado como morto que aceita oferta para cometer um assassinato. O Dr. Benz (Jeff Fahey) o contrata para matar um senador corrupto (Robert De Niro). Para a missão, Machete conta com a ajuda de Luz (Michelle Rodriguez), Padre (Chech Marin) e April (Lindsay Lohan). Enquanto se prepara, é perseguido pela agente Sartana (Jessica Alba).

Boa fotografia e tomadas de ação são os grandes destaques desta produção. O elenco se destaca pelos papéis inusitados. A começar pelo mocinho ser um eterno vilão do cinema, o ator Danny Trejo.

Um filme para ser assistido sem nenhum compromisso. Pelo puro prazer do entretenimento cru e cruel. Uma produção que acaba entregando exatamente o que vende, uma história cheia de elementos absurdos, mas que consegue entreter pelos exageros. Se você não gosta de violência sem sentido ou é alérgico a cenas com muito sangue, passe longe. Agora, se curte um filme que não promete nada, mas que consegue divertir só com as baboseiras que apresenta, então esse filme é a sua cara. Pra assistir sem se preocupar com o conteúdo.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Robert Rodriguez, Ethan Maniquis
Elenco: Danny Trejo, Robert De Niro, Jessica Alba, Michelle Rodriguez, Steven Seagal, Lindsay Lohan, Cheech Marin, Don Johnson.
Produção: Alan Bernon, Anthony Gudas
Roteiro: Robert Rodriguez, Álvaro Rodríguez
Fotografia: Jimmy Lindsey
Duração: 108 min.
Ano: 2010
País: EUA
Gênero: Ação
Cor: Colorido
Distribuidora: Sony Pictures
Estúdio: Overnight Films / Troublemaker Studios / Dune Entertainment
Classificação: 18 anos

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Deixe-me entrar



Um suspense com terror na medida certa. Ou seria o contrário? Não é o tipo de terror que tem rolado nos filmes atuais, com membros amputados, sangue para todos os cantos, e monstros perseguindo grupos de pessoas que foram passar as férias em alguma cabana que está localizada em uma pequena ilha nos arredores da América do Norte. E aqui, mais surpreendente ainda, são os dois protagonistas, duas crianças, que seguram bem as pontas dessa dura trama.

O filme é um remake de um outro filme sueco, com o nome Deixa Ela Entrar, e não deixa a desejar para o seu original, que já tinha sido bastante elogiado. Fato é que a fotografia e as locações são o destaque, que tem como pano de fundo o sentimento que surge entre um menino solitário e uma menina com comportamento esquisito.

A trama tem a narrativa um pouco lenta, mas por incrível que possa parecer, acaba prendendo a atenção do espectador. Um filme que surpreende no meio de tantos filmes de terror que exageram na questão do aterrorizar.

No filme, Owen (Kodi Smit-McPhee) é um garoto de 12 anos que se sente só. Na escola é provocado por outros garotos e, apesar da raiva que sente, é incapaz de reagir. Um dia, ao brincar no pátio repleto de neve do prédio onde mora, ele conhece Abby (Chloe Moretz). Ela é uma garota pálida e solitária que se mudou para a vizinhança recentemente, em companhia de seu suposto pai. Apesar do temor em se aproximar de Oskar, logo Eli se torna sua amiga. Paralelamente, uma série de assassinatos macabros acontece em que o sangue das vítimas é retirado. Abby está envolvida com estes fatos, de uma forma que Owen jamais poderia imaginar.

Pode-se dizer até que o filme é previsível, mas não de uma forma negativa. A boa dosagem entre sustos e mistérios é bastante interessante, em um filme que mais parece uma produção alternativa (tem muitas características do cinema europeu e foge de alguns modismos do cinema americano), tornam agradável essa produção, especialmente para aqueles que gostam do estilo suspense/terror. Mas para aqueles que não curtem, o destaque fica para a relação e amizade que surge ao longo da trama, entre o casal de crianças. Um filme interessante, e que vale o valor da locação.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Matt Reeves
Elenco: Chloe Moretz, Kodi Smit-McPhee, Richard Jenkins, Jimmy 'Jax' Pinchak, Sasha Barrese
Produção: Alexander Yves Brunner, Guy East, Donna Gigliotti, Carl Molinder, John Nordling, Simon Oakes, Nigel Sinclair
Roteiro: Matt Reeves
Fotografia: Greig Fraser
Trilha Sonora: Michael Giacchino
Duração: 115 min.
Ano: 2010
País: EUA
Gênero: Terror
Cor: Colorido
Distribuidora: Paramount Pictures Brasil
Estúdio: Overture Films / Hammer Film Productions / EFTI / Goldcrest Post Production London
Classificação: 14 anos

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Fúrias sobre Rodas



Mais uma prova que astros também passam por fases ruins. E no caso de Nicolas Cage parece que esta fase não acaba nunca. Não que Fúria sobre Rodas seja um filme muito ruim, mas com certeza ele é abaixo da média dos filmes que se esperaria que Cage participasse.

Na verdade, o filme lembra bastante uma outra produção que também contou com Nicolas Cage em seu elenco. O Motoqueiro Fantasma. Mas nesse caso, embora também se tratasse de uma história meio dark, o roteiro tinha pé e cabeça, numa trama com equilíbrio, fazendo com que fosse uma boa produção.

No caso de Fúria sobre Rodas, os efeitos são interessantes, existe uma beleza na fotografia do filme, boas sequências de ação, mas a trama é muito tosca para ser levada a sério. E os personagens, apesar de serem representados por um bom elenco, não podem ser levados a sério.

Em Fúria, Nicolas Cage quer vingança. Ele interpreta Milton, um homem que dirige por quilômetros numa busca pelas pessoas que mataram sua filha e sequestraram seu bebê. A caçada chega a um ponto em que ele se vê obrigado a matar inocentes pelo caminho.

A história segue uma linha bastante previsível, sendo cansativa em vários momentos. O diretor Patrick Lussier parece ter seguido uma linha de filme B, daqueles cuja bobagem compensaria qualquer falha. Mas não é bem isso que acontece. Existem outras produções igualmente ruins, mas que conseguem entreter com tramas melhor elaboradas.

No geral, o filme é uma boa pedida para quem não quer se preocupar com uma história certinha, com boas doses de ação, e que permite um cochilo no meio sem que se perca muita coisa. Uma produção previsível que consegue arrancar risadas nos momentos que tenta ser mais séria (difícil evitar). Enfim, um filme com cara de matinê, mas com nuances de filme trash. Vale a torcida para que a fase ruim de Cage se encerre em breve. Será que é possível???

FICHA TÉCNICA
Diretor: Patrick Lussier
Elenco: William Fichtner, Nicolas Cage, Billy Burke, Amber Heard, Katy Mixon, David Morse, Christa Campbell, Pruitt Taylor Vince, Charlotte Ross, Nick Gomez, Jack McGee
Produção: Michael De Luca
Roteiro: Todd Farmer, Patrick Lussier
Fotografia: Brian Pearson
Trilha Sonora: Michael Wandmacher
Duração: 105 min.
Ano: 2011
País: EUA
Gênero: Ação
Cor: Colorido
Distribuidora: Warner Bros.
Estúdio: Millennium Films / Nu Image Films
Classificação: 16 anos

terça-feira, 19 de julho de 2011

Onde estão as vídeo locadoras?



Afinal de contas, o que aconteceu com as vídeo locadoras de bairro? Não muito tempo atrás, elas dominavam espaços com centenas e mais centenas de opções de entretenimento, para todos os gostos e estilos. Fato é que as locadoras simplesmente desapareceram, e apesar dos muitos dificultadores para os empresários desse meio, as desculpas não justificam de todo o seu desaparecimento.

As locadoras tinham infinitas opções em filmes e programas diversos. Em alguns casos chegavam a ter 2 andares com muitas opções. Eram tantos filmes, e tão diferentes, que era possível duvidar da existência de alguns títulos. Daí veio o primeiro golpe: os vídeos digitais. Bolachões caríssimos que serviram como prévia para os DVDs. Esses eram raros, e logo se tornaram obsoletos, mas ainda lembro de vê-los em algumas boas locadoras. Então chegaram os DVDs. Embora a princípio fosse uma tecnologia bastante cara, dessa vez as locadoras seriam obrigadas a substituir os seus acervos. Toneladas de fitas VHS perderiam seu valor, pela modernosa mídia em disco. Mesmo assim, durante longos anos, as opções em locadoras de rua sempre foram inúmeras.

Importante lembrar que nesta época era praticamente impossível fazer a cópia de um DVD. Não era interessante, e os drives gravadores ainda engatinhavam.

Pouco tempo depois, surgiram algumas grandes redes de locação. Antes mesmo da Blockbuster chegar ao Brasil, e da popularização da cult 2001, existiam algumas opções que assustavam, de tantas opções. Lembro de nomes como a da distribuidora PlayArte arriscarem nesse nicho. Eram filmes e games que pareciam não terminar nunca.

Não considero essas grandes redes como uma séria ameaça, uma vez que apesar da variedade de filmes ser infinitamente superior, assim também eram os preços. Em alguns casos, até o triplo cobrado na locadorazinha da esquina.

O tempo passou, as locadoras de bairro desapareceram e, hoje, a maior rede de locação no Brasil (e talvez no mundo) perdeu muito da sua força. Existem duas versões vistuais (uma delivery após pedidos via internet e outra onde é possível assistir o filme online), mas os dois casos parecem não ser tão interessantes e ainda não existe uma procura muito grande por esse tipo de serviço.

Também devemos lembrar da TV a cabo, que pode ser vista como vilã, mas que mesmo assim ainda está longe do sucesso que as locadoras de bairro um dia tiveram.

Particularmente, não acredito que essas razões tenham sido suficientes para exterminar uma fonte tão agradável de entretenimento. Talvez dificultar a vida, mas não desaparecer quase que totalmente com as boas opções de rua que existiam. Sinto falta daquela corrida à locadora na primeira hora do sabadão para não perder aquele filme que tinha até lista de espera. Da própria lista de locação, que deixavam as pessoas malucas por várias semanas, até que uma cópia daquele lançamento sensacional estivesse disponível. Enfim, tenho saudades da diversão que só as vídeo locadoras de rua poderiam oferecer. Uma pena!!!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Jumper



Mais um daqueles filmes que não deixaria nenhuma saudade se não existisse. Belos cenários, efeitos visuais moderninhos e cheios de pompas, mas com um elenco e história que confundem por sua falta de sincronia e ligação.

Lembro quando o filme foi lançado, no longínquo ano de 2008, como um dos destaques no cinema, mas o que se viu foi um fracasso nas bilheterias, não pela qualidade técnica da produção, mas por sua trama confusa, velocidade de narrativa irregular e que deixava muita coisa sem explicação.

O filme tenta ser dinâmico, mas com isso exige total atenção e dedicação do seu espectador, que se perde nos detalhes e na velocidade com que tudo é contado. Nem por isso o filme se torna rápido. Assistir até o fim exige um bom esforço. E em determinado momento, não se vê a hora de ver o fim daquele sofrimento.

No filme, David Rice (Hayden Christensen) é um Jumper, alguém capaz de se teletransportar, podendo ir a qualquer lugar, a qualquer momento. Sua vida sofre uma reviravolta quando ele percebe que está sendo perseguido por uma organização secreta com a missão de matar os Jumpers. Ele se alia a outro garoto com o mesmo poder e embarca em uma guerra que já vem sendo travada há milhares de anos. Caçado pelo mundo, aos poucos ele descobre uma verdade surpreendente sobre o próprio passado e o de sua família.

Um filme que tenta apela para o lado "X Men" do personagem, mas que confunde com seus detalhes e velocidade pela qual passa a trama. Para quem curte efeitos especiais, o filme é uma boa pedida. Mas não pense que a história poderá empolgar por causa disso. O resultado final não é dos melhores. Vale assistir, mas sem muito entusiasmo. Na verdade, acredito que existam opções muito melhores, na mesma linha de filmes com personagens e seus super poderes. Apesar do retorno fraco do filme, cogita-se uma continuação para esse ano ainda. É ver para crer. Talvez o segundo consiga ser melhor que o primeiro.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Doug Liman
Elenco: Hayden Christensen, Samuel L. Jackson, Diane Lane, Jamie Bell, Rachel Bilson, Tom Hulce, Michael Rooker, Kristen Stewart.
Produção: Lucas Foster, Simon Kinberg, Stacy Maes, Jay Sanders
Roteiro: Steven Gould, David S. Goyer, Simon Kinberg, Jim Uhls
Fotografia: Barry Peterson
Trilha Sonora: John Powell
Duração: 90 min.
Ano: 2008
País: EUA
Gênero: Ação
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: New Regency Pictures
Classificação: 12 anos

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal



Com os boatos de que poderia ser feito um quinto filme da série Indiana Jones, e que Harrison Ford adoraria que o fim do herói fosse sua morte (pois é, inacreditável, não é mesmo???) decidi falar um pouco do quarto filme da série. Difícil falar da quarta edição sem mencionar os outros três (em breve prometo fazer um especial sobre os primeiros filmes aqui, neste blog). Mas o fato é que o último filme (até agora) não conseguiu seguir à risca o sucesso ou a qualidade dos seus antecessores.

Indiana Joens e o Reino da Caveira de Cristal viaja em vários sentidos. Mantém a boa dinâmica dos diálogos inteligentes de Indi, assim como do seu restante elenco de peso. Tem bons cenários e uma bela fotografia, mas no quesito história e efeitos, se perde bastante. Os filmes anteriores eram mais simples, apesar da aparência glamourosa. Mesmo seus efeitos eram mais caprichados, seguindo essa simplicidade que era comum na série. Mas essa última versão as coisas parecem um pouco forçadas. Até mesmo para um grande fã dos filmes desse personagem.

A cena da floresta é a mais exagerada, com sequências de video game. Nesse caso, o mínimo esperado era que fosse oferecido ao espectador alguma semelhança entre história e realidade (sem querer estragar a surpresa de quem não assistiu, mas onde já se viu uma perseguição entre carros no meio de uma floresta parecer que é uma corrida em um autódromo com o melhor dos asfaltos que poderia existir?).

A inclusão de novos personagens sempre torna tudo mais trumatizante. Como a chegada de Shia LaBeouf como filho, e provável sucessor, de Indiana. Tornou a coisa mecanizada, já que em quase nenhum momento parece, de fato, que se trata de uma relação entre pai e filho.

A história também tem seus exageros. Não que nos filmes anteriores também não ocorresse uma sobra aqui ou ali, mas envolver alienígenas em um vilarejo Maya no meio de uma floresta, vigiada por índios que veneram esses seres, pareceu mais com o roteiro de um filme B de terror do que uma produção digna de Indiana Jones.

Depois de anos tentando reunir a equipe original, vários empecilhos e diversas alterações no misterioso roteiro, o quarto filme da série, protagonizada pelo arqueólogo Indiana Jones (Harrison Ford), chega com muito entusiasmo (pelo menos da parte de seus espectadores) e menos sucesso que os episódios anteriores. Dezenove anos depois do lançamento do último longa, o herói irá se aventurar em 1957, no meio da Guerra Fria, tendo os soviéticos como vilões da história.

Um filme divertido, mas que se perde com efeitos e detalhes desnecessários. Tenta passar a bola do personagem para outro ator, cogitando seu filho como provável sucessor de Indiana, o que não agrada (até porque Shia não chega a ser um ator dos mais agradáveis e simpáticos para o papel). No mais, é um filme com bons diálogos e tiradas ainda engraçadas por parte de Indiana. Em um certo momento se torna longo e cansativo. É um filme que cumpre seu papel de entreter, mas fica longe dos filmes anteriores em todas as categorias. Assista sem muitas expectativas. Pra curtir sem se preocupar com os exageros da história e das loucas cenas.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Steven Spielberg
Elenco: Harrison Ford, Karen Allen, Cate Blanchett, Shia LaBeouf, John Hurt, Ray Winstone, Jim Broadbent, Alan Dale, Andrew Divoff, Pavel Lychnikoff, Joel Stoffer, Igor Jijikine.
Produção: Frank Marshall
Roteiro: David Koepp, George Lucas
Fotografia: Janusz Kaminski
Trilha Sonora: John Williams
Duração: 122 min.
Ano: 2008
País: EUA
Gênero: Aventura
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Paramount Pictures / Amblin Entertainment
Classificação: 12 anos

quinta-feira, 14 de julho de 2011

"Mad Men" e "Mildred Pierce" lideram indicações ao 63º Emmy; confira a lista



A série dramática "Mad Men" e a minissérie estrelada por Katie Winslet "Mildred Pierce" lideraram as indicações para os prêmios Emmy de 2011. A primeira levou 19 indicações, entre elas a de melhor série de drama e melhor ator de drama, com Jon Hamm. A segunda ficou com 21 indicações, entre elas a de melhor minissérie e filme feito para TV, melhor ator de minissérie, com Guy Pearce, e melhor atriz de minissérie, com Evan Rachel Wood.

Os atores Joshua Jackson, de “Fringe”, e Melissa McCarthy, de “Mike & Molly”, anunciaram na manhã desta quinta-feira (14) os indicados ao prêmio Emmy 2011.

O prêmio realiza sua 63ª edição em 2011 e escolhe as melhores produções televisivas norte-americanas em categorias como animação, dublagem, direção de arte, elenco, seriado, minissérie, não-ficção e reality show.

A premiação deste ano acontece em 18 de setembro, em Los Angeles, e será apresentada por Jane Lynch (a treinadora Sue Sylvester, de "Glee"). A atriz recebeu o Emmy de melhor atriz coadjuvante em uma série de comédia em 2010.

Veja abaixo a lista dos indicados nas principais categorias:

MELHOR SÉRIE DRAMÁTICA
"Boardwalk Empire"
"Dexter"
"Friday Night Lights"
"Game of Thrones"
"The Good Wife"
"Mad Men"

MELHOR SÉRIE DE COMÉDIA
"The Big Bang Theory"
"Glee"
"Modern Family"
"The Office"
"Parks and Recreations"
"30 Rock"

MELHOR MINISSÉRIE OU FILME FEITO PARA A TV
"Cinema Verite"
"Downton Abbey"
"The Kennedys"
"Mildred Pierce"
"The Pillars Of The Earth"
"Too Big To Fail"

MELHOR ATOR DE DRAMA
Kyle Chandler ("Friday Night Lights")
Michael C. Hall ("Dexter")
Jon Hamm ("Mad Men")
Hugh Laurie("House"
Timothy Olyphant ("Justified")

MELHOR ATOR DE COMÉDIA
Alec Baldwin ("30 Rock")
Louis C.K. ("Louie")
Steve Carell ("The Office")
Johnny Galecki ("The Big Bang Theory")
Matt LeBlanc ("Episodes")
Jim Parsons ("The Big Bang Theory")

MELHOR ATRIZ DE DRAMA
Connie Britton ("Friday Night Lights")
Mireille Enos ("The Killing")
Mariska Hargitay
Elisabeth Moss ("Mad Men")
Julianna Margulies ("The Good Wife")

MELHOR ATRIZ DE COMÉDIA
Edie Falco ("Nurse Jackie")
Tina Fey ("30 Rock")
Laura Linney ("The Big C")
Melissa McCarthey ("Mike & Molly")
Martha Plimpton ("The Good Wife")
Amy Poehler ("Parks and Recreation")

MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE DE COMÉDIA
Chris Colfer ("Glee")
Jesse Tyler Ferguson ("Modern Family")
Ed O'Neill ("Modern Family")
Eric Stonestreet ("Modern Family")
Ty Burrell ("Modern Family")
Jon Cryer ("Two and a Half Men")

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE DE COMÉDIA
Jane Lynch ("Glee")
Betty White ("Hot In Cleveland")
Julie Bowen ("Modern Family")
Sofia Vergara ("Modern Family")
Kristen Wiig ("Saturday Night Live")
Jane Krakowski ("30 Rock")

MELHOR ATOR EM MINISSÉRIE OU FILME
Edgar Ramirez ("Carlos")
Greg Kinnear ("The Kennedys")
Barry Pepper ("The Kennedys")
Idris Elba ("Luther")
Laurence Fishburne ("Thurgood")
William Hurt ("Too Big To Fail")

MELHOR ATRIZ EM MINISSÉRIE OU FILME
Diane Lane ("Cinema Verite")
Elizabeth McGovern ("Downton Abbey")
Kate Winslet ("Mildred Pierce")
Taraji P. Henson ("Taken From Me: The Tiffany Rubin Story")
Jean Marsh ("Upstairs Downstairs")

MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE DE DRAMA
Peter Dinklage ("Game Of Thrones")
Josh Charles ("The Good Wife")
Alan Cumming ("The Good Wife")
Walton Goggins ("Justified")
John Slattery ""Mad Men")
Andre Braugher ""Men Of A Certain Age")

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE DE DRAMA
Kelly Macdonald ("Boardwalk Empire")
Archie Panjabi ("The Good Wife")
Christine Baranski ("The Good Wife")
Margo Martindale ("Justified")
Michelle Forbes ("The Killing")
Christina Hendricks ("Mad Men")

MELHOR ATOR COADJUVANTE EM MINISSÉRIE OU FILME
Tom Wilkinson ("The Kennedys")
Guy Pearce ("Mildred Pierce")
Brian F. O'Byrne ("Mildred Pierce")
Paul Giamatti ("Too Big To Fail")
James Woods ("Too Big To Fail")

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM MINISSÉRIE OU FILME
Maggie Smith ("Downton Abbey")
Evan Rachel Wood ("Mildred Pierce")
Melissa Leo ("Mildred Pierce")
Mare Winningham ("Mildred Pierce")
Eileen Atkins ("Upstairs Downstairs")

MELHOR ATOR CONVIDADO EM SÉRIE DE COMÉDIA
Idris Elba ("The Big C")
Nathan Lane ("Modern Family")
Zach Galifianakis ("Saturday Night Live")
Justin Timberlake ("Saturday Night Live")
Matt Damon ("30 Rock")
Will Arnett ("30 Rock")

MELHOR ATOR CONVIDADO EM SÉRIE DE DRAMA
Bruce Dern ("Big Love")
Beau Bridges ("Brothers & Sisters")
Michael J. Fox ("The Good Wife")
Paul McCrane ("Harry's Law")
Jeremy Davies ("Justified")
Robert Morse ("Mad Men")

MELHOR ATRIZ CONVIDADA EM SÉRIE DE COMÉDIA
Kristin Chenoweth ("Glee")
Dot-Marie Jones ("Glee")
Gwyneth Paltrow ("Glee")
Cloris Leachman ("Raising Hope")
Tina Fey ("Saturday Night Live")
Elizabeth Banks ("30 Rock")

MELHOR ATRIZ CONVIDADA EM SÉRIE DE DRAMA
Mary McDonnell ("The Closer")
Julia Stiles ("Dexter")
Randee Heller ("Grey's Anatomy")
Cara Buono ("Mad Men")
Joan Cusack ("Shameless")
Alfre Woodard ("True Blood")

MELHOR REALITY SHOW OU PROGRAMA DE COMPETIÇÃO
The Amazing Race
American Idol
Dancing With The Stars
Project Runway
So You Think You Can Dance
Top Chef

MELHOR DIREÇÃO DE SÉRIE DE COMÉDIA
Pamela Fryman ("How I Met Your Mother")
Michael Alan Spiller ("Modern Family")
Gail Mancuso ("Modern Family")
Steve Levitan ("Modern Family")
Beth McCarthy-Miller ("30 Rock")

MELHOR DIREÇÃO DE SÉRIE DE DRAMA
Martin Scorsese ("Boardwalk Empire")
Jeremy Podeswa ("Boardwalk Empire")
Neil Jordan ("The Borgias")
Tim Van Patten ("Game Of Thrones")
Patty Jenkins ("The Killing")

MELHOR DIREÇÃO DE MINISSÉRIE, FILME OU ESPECIAL
Olivier Assayas ("Carlos")
Robert Pulcini ("Cinema Verite")
Brian Percival ("Downton Abbey")
Todd Haynes ("Mildred Pierce")
Curtis Hanson ("Too Big To Fail")

MELHOR DIREÇÃO DE PROGRAMA DE VARIEDADE, MÚSICA OU COMÉDIA
Gregg Gelfand ("American Idol")
James Hoskinson ("The Colbert Report")
Chuck O'Neil ("The Daily Show With Jon Stewart")
Jerry Foley ("Late Show With David Letterman")
Don Roy King ("Saturday Night Live")

MELHOR DIREÇÃO DE ESPECIAL DE VARIEDADE, MÚSICA OU COMÉDIA
Don Mischer ("83rd Annual Academy Awards")
Louis J. Horvitz ("The 53rd Annual Grammy Awards")
Laurieann Gibson ("Lady GaGa Presents The Monster Ball Tour: At Madison Square Garden")
Lonny Price ("Sondheim! The Birthday Concert (Great Performances)")
Glenn Weiss ("64th Annual Tony Awards")

MELHOR APRESENTADOR DE REALITY SHOW DE COMPETIÇÃO
Phil Keoghan ("The Amazing Race")
Ryan Seacrest ("American Idol")
Tom Bergeron ("Dancing With The Stars")
Cat Deeley ("So You Think You Can Dance")
Jeff Probst ("Survivor")

MELHOR ROTEIRO DE SÉRIE DE COMÉDIA
David Crane e Jeffrey Klarik ("Episodes")
Louis C.K. ("Louie")
Steve Levitan e Jeffrey Richman ("Modern Family")
Greg Daniels ("The Office")
Matt Hubbard ("30 Rock")

MELHOR ROTEIRO DE SÉRIE DE DRAMA
Jason Katims ("Friday Night Lights")
David Benioff e D.B. Weiss ("Game Of Thrones")
Veena Sud ("The Killing")
Matthew Weiner ("Mad Men")
Andre Jacquemetton e Maria Jacquemetton (Mad Men")

MELHOR ROTEIRO PARA MINISSÉRIE, FILME OU ESPECIAL DRAMÁTICO
Julian Fellowes ("Downton Abbey")
Todd Haynes e Jon Raymond ("Mildred Pierce")
Steven Moffat ("Sherlock: A Study In Pink")
Peter Gould ("Too Big To Fail")
Heidi Thomas ("Upstairs Downstairs")

MELHOR ROTEIRO PARA PROGRAMA DE VARIEDADE, MÚSICA OU COMÉDIA
The Colbert Report
Conan
The Daily Show With Jon Stewart
Late Night With Jimmy Fallon
Saturday Night Live

MELHOR ROTEIRO PARA ESPECIAL DE VARIEDADE, MÚSICA OU COMÉDIA
Colin Quinn: Long Story Short
Louis C.K.: Hilarious
Night Of Too Many Stars: An Overbooked Benefit For Autism Education
The Real Women Of SNL
64th Annual Tony Awards

Veja a lista completa, com as categorias técnicas, no site oficial do Emmy (http://www.emmys.com/sites/emmys.com/files/PressReleaseNoms2011emmys.pdf).

terça-feira, 12 de julho de 2011

Blockbuster é leiloada por U$ 320 milhões



A Dish Network venceu o leilão pela deficitária Blockbuster por US$ 320 milhões, expandindo seus negócios além da transmissão de TV por satélite e entrando em um possível confronto com a Netflix.

A Dish, segunda maior companhia de transmissão de TV por satélite dos Estados Unidos, atrás da DirecTV, venceu pelo menos outras três outras empresas que fizeram ofertas pela Blockbuster, anteriormente líder no aluguel de filmes, incluindo o investidor ativista Carl Icahn.

A Dish afirmou que a negociação, que inclui mais de 1,7 mil lojas da Blockbuster, dá à empresa novas formas de fazer marketing de seus serviços.

O acordo cobre “essencialmente todos” os negócios da rede de aluguel de filmes, e aparentemente dá à Dish os direitos da Blockbuster de transmitir vídeos pela internet, o nome da marca da Blockbuster e sua base de clientes.

A Dish se recusou a fazer comentários além de um comunicado divulgado à imprensa.

“Isso é muito esperto da parte deles”, afirmou Todd Mitchell, analista da Kaufman Brothers. “A Dish pode fazer uma transição do modelo de varejo para um de transmissão de conteúdo. Assim ela teria basicamente uma oferta de serviços como os da Netflix”.

O acordo se segue a dois outros conduzidos pelo presidente-executivo e conselheiro da Dish, Charlie Ergen, neste ano, que podem transformar a Dish em uma grande provedora de vídeos sob demanda por meio do sistema de transmissão via satélite, e, por fim, em uma operadora de redes de telecomunicações para aparelhos móveis, de acordo com analistas.

No mês passado, a Dish comprou a empresa de comunicações via satélite e transmissores baseados em terra DBSD North America, por cerca de US$ 1,4 bilhão, o que expandiu o espectro da banda-larga da companhia.

Em fevereiro, a fabricante de set-top boxes EchoStar, da qual Ergen também é conselheiro, concordou em comprar a Hughes Communications, a qual Mitchell afirmou que pode vir a proporcionar tecnologia para uma rede de telecomunicações.

A Dish espera pagar cerca de 228 milhões em dinheiro pelos bens da Blockbuster, que incluíam em 27 de fevereiro mais de US$ 100 milhões de recebíveis e caixa e uma coleção de títulos avaliada em US$ 175 milhões.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Hooligans



Lembrei desse filme ao vê-lo passando na TV a cabo no fim de semana. Não é uma produção para todos os estômagos. Tem cara de filme europeu, com aquela fotografia típica dos filmes ingleses e franceses, um elenco que funciona bem, e tem até duas estrelas (Elijah Wood e Claire Forlani), uma história funcional, mas a violência, não que não existam filmes piores, mas é um pouco forte.

Para quem curte porrada, nua e crua, vale cada segundo, mas pra quem curte uma ação, e até uma paulada, desde que justificada, o filme exagera. Na boa, filme de bater por bater, não é muito a minha praia, e eu já assisti muito filme forte de verdade (sem contar as tragédias metidas a terror), mas assistir um bando de malucos se matando por torcerem por uma determinada equipe em um esporte, ultrapassa o meu limite de tolerância.

As estrelas, Elijah e Claire, não são muito diferentes de seus papéis em seus outros trabalhos. Você até estranha ao ver "Frodo" dando uns sopapos em uns marmanjos, e o eterno jeito descolado e chorão de Claire, valem até um "de novo??? tem certeza???".

Enfim, o filme conta que depois de ser expulso da tradicional Universidade de Harvard, Matt (Elijah Wood) muda-se para Londres a fim de morar com sua irmã e o marido dela, Steve (Marc Warren), que apresenta o americano ao seu irmão mais jovem, Pete (Charlie Hunnam). Logo os dois encontram afinidades. Depois de se meter em uma briga, Mat descobre que Pete faz parte de um grupo de hooligans (violenta torcida organizada do futebol inglês). Sua primeira reação é não se envolver muito com a gangue, já que não concorda com a violência usada por seus membros, mas, aos poucos, o americano se envolve cada vez mais com a violenta atividade de seus amigos.

Não chega a ser uma produção ruim, mas é perceptível a falta de alguns elementos. Como um roteiro mais profundo, e que justifique, com elementos mais sérios, a pancadaria e a paixão doentia exibida pelos torcedores. Cito aqui, Gangues de Nova York, por exemplo, que embora abuse do sangue fácil e da violência explícita, tem uma história mais rica e dinâmica que, sem muito esforço, até justifica o exagero nas cenas de porrada.

Um filme sem muitos acréscimos, e cujo conteúdo depende de um esforço do espectador em assimilar que a violência se justifica por uma paixão, ou por um sentimento de vingança. Creio haverem filmes muito melhores e mais ricos nesses assuntos, mas enfim, para os fãs de Elijah, vale o esforço em ver o jovem ator em um papel bastante diferente daquele que se tornou um símbolo da sua carreira. Agora, se você não curte umas boas sequências de porrada, sem sentido algum, passe longe.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Lexi Alexander
Elenco: Elijah Wood, Charlie Hunnam, Claire Forlani, Marc Warren, Leo Gregory, Henry Goodman, Geoff Bell, Rafe Spall, Kieran Bew, Ross McCall, Francis Pope, Christopher Hehir.
Produção: Deborah Del Prete, Jon Favreau, Gigi Pritzker, Donald Zuckerman
Roteiro: Lexi Alexander, Dougie Brimson, Josh Shelov
Fotografia: Alexander Buono
Trilha Sonora: Christopher Franke, Ricky Hernandez, Dae Sik Kim
Duração: 109 min.
Ano: 2005
País: EUA/ Reino Unido
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Loucos de dar Nó



Empolgado com Cegos, Surdos e Loucos, decidi falar um pouco sobre outro título da fantástica dupla Richard Pryor e Gene Wilder. De novo, o filme supera as expectativas e agrada do começo ao fim. Uma produção que investe no peso dos seus dois astros, mais do que qualquer efeito visual bonitinho ou escalafobético.

O filme é do início dos anos 80, com uma narrativa incessante. Animada. Desenfreada. Que mal dá tempo de respirar entre as risadas. Um filme que foge do estilo certinho e deveria servir de exemplo pra muita comédia metida a engraçada nos dias de hoje.

Loucos de Dar Nó é uma delirante comédia na qual Gene Wilder e Richard Pryor são dois novaiorquinos desempregados que acabam encarcerados na prisão de Sum Belt por um crime que não cometeram. O aspirante a dramaturgo Skip Donohue (Wilder) e o pretendente a ator Harry Monroe (Pryor) se lançam na estrada à procura do sucesso. Durante o caminho em busca da fortuna, eles acabam presos no Arizona. Fantasiados de passarinhos para uma promoção num banco, Skip e Harry são confundidos com ladrões e vão para atrás das grades. Enfrentando diretores de presídio idiotas, policiais sádicos e seus colegas prisioneiros, os dois têm que participar de um rodeio na prisão.

O resultado é uma grande explosão de risos, no melhor estilo de Pryor e Wilder, juntos de novo após seu grande sucesso O Expresso de Chicago (1976), e que repetiriam a dose em Cegos Surdos e Loucos (1989).

Mais uma produção fantástica, desses dois monstros do cinema e do riso. Um filme pra assistir e repetir, sem o risco de cansar. Comédia inteligente pra toda a família, como dificilmente se vê atualmente. Recomendado para quem curte um filme de qualidade, e adora uma comédia que faz rir, de verdade.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Sideny Poitier
Elenco: Richard Pryor, Gene Wilder
Duração: 107 min.
Ano: 1980
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Paramount anuncia novo departamento dedicado a animações



O estúdio Paramount anunciou nesta quarta-feira (6/7) que está inaugurando uma nova divisão na empresa dedicada à criação de animações, a Paramount Animation. Ela realizará filmes anualmente com orçamentos superiores a US$ 100 milhões.

Atualmente, a Paramount distribui as franquias de animação da DreamWorks, como Shrek, Kung Fu Panda, Madagascar e Como Treinar o seu Dragão, mas o estúdio não se envolvia na história e no desenvolvimento dos filmes. A expectativa é que as produções da Paramount Animation sejam realizadas integralmente por sua própria equipe criativa.

A primeira investida da companhia no setor foi Rango, animação dirigida por Gore Verbinski (Piratas do Caribe - No Fim do Mundo) e cujo personagem principal foi dublado por Johnny Depp (O Turista). O filme lucrou US$ 240 milhões mundialmente, dando certeza à empresa sobre a nova empreitada.

Segundo anúncio oficial, a decisão é resultado de um processo de seis anos trabalhando com marketing e distribuição na área, fazendo com que a criação de uma divisão específica para a elaboração dos desenhos fosse o "próximo passo lógico" para a empresa.

O primeiro lançamento oficial da Paramount Animation, que pode ser a adaptação dos quadrinhos The New Kid, está previsto para 2014.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Cegos, surdos e loucos



O que esperar de um filme com Richard Pryor e Gene Wilder? Muitas risadas. Situações insanas. Atuações esplendorosas. Vontade incensável de assistí-los e repetir até a exaustão. De verdade! Esses dois caras juntos, são fantásticos. Arrisco dizer que uma das melhores duplas que o cinema já viu.

O cenário é Nova York, no final dos anos 80. Tempos malucos, com personagens ainda mais malucos. A trama que segue é uma das mais absurdas que poderiam imaginar. Pense em um surdo e um cego sendo testemunhas de um assassinato. Pois é essa a base de tudo nessa belíssima produção.

Eles são as únicas testemunhas desse crime crime. Enquanto a polícia acha que eles são os principais suspeitos, os verdadeiros algozes passam a persegui-los.

O filme não precisa mais do que a atuação desses dois monstros do cinema. O timing da narrativa é insano. Tudo acontece muito rapidamente, tanto que às vezes você até sente o cansaço pela velocidade com que tudo acontece. Isso não é um ponto negativo. Muito pelo contrário. Essa aceleração deixa tudo ainda mais interessante e exige ainda mais atenção do espectador.

Uma bela produção, principalmente pra quem quer rir muito, sem ter que se preocupar com a sensatex da história ou com acontecimentos exageradamente cartesianos. Um show do seu elenco, principalmente por parte dos seus protagonistas. Um filme das antigas, mas que vale assistir e repetir até cansar. Imperdível pra quem procura uma boa comédia, com boas doses de ação, e uma história absurdamente divertida.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Arthur Hiller
Elenco: Richard Pryor, Gene Wilder
Duração: 98 min.
Ano: 1989
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Esposa de Mentirinha



Costumo ler e ouvir várias opiniões sobre filmes, e no caso de Esposa de Mentirinha, devo dizer que a maioria dos críticos estava errada. O filme pode até ser previsível, sem muitas novidades no rol de comédias românticas, mas acho que Adam Sandler e Jennifer Aniston formaram uma dupla bastante harmoniosa nessa divertida produção.

Divertida em vários sentidos, com boas doses de risadas, bem ao estilo daqueles filmes em que você não precisa se preocupar com o conteúdo da história. Esse é o caminho pelo qual Esposa de Mentirinha segue. Sem filosofias ou profundidade. Sua intenção é divertir e ser o mais leve possível. Objetivo alcançado com muita facilidade.

Destaque para a fotografia do filme, que associada a belas locações, garante um belo visual ao longo de todo o filme. Com direito a uma trama, que se não surpreende, ao menos garante com satisfação o "já sabia" ao final do filme. Sem dúvida nenhuma, uma produção com a cara de Sandler e Aniston.

No filme, Sandler tem uma frustração amorosa e abandona a noiva no altar. Ao afogar as mágoas em um bar, descobre que a "falsa" aliança pode ajudá-lo a conquistar as mulheres. Mas em uma dessas oportunidades, se apaixona de verdade pela moça, mas é dispensado quando ela descobre que ele pode ser casado. A partir daí ele precisa convencer sua assistente de consultório a se passar por sua esposa, e fazer com que "a outra" mude de opinião a seu respeito. Mas ele vai encontrar diversos problemas para manter a mentira.

É uma produção divertida, focada exclusivamente no entretenimento. Sem mensagens ou lições de moral. Um elenco divertido, que funciona bem, belas paisagens, e boas doses de risadas. O filme supera as expectativas e agrada, mesmo que a história não seja lá tão surpreendente. Vale o valor da locação e, dependendo do pique, até o repeteco.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Dennis Dugan
Elenco: Jennifer Aniston, Adam Sandler, Nicole Kidman, Heidi Montag, Elena Satine, Bailee Madison, Jessica Andres
Produção: Jack Giarraputo, Heather Parry, Adam Sandler
Roteiro: Tim Herlihy, Allan Loeb, Adam Sandler
Fotografia: Theo van de Sande
Trilha Sonora: Rupert Gregson-Williams
Duração: 116 min.
Ano: 2011
País: EUA
Gênero: Comédia Romântica
Cor: Colorido
Distribuidora: Sony Pictures
Estúdio: Happy Madison Productions

sexta-feira, 1 de julho de 2011

O Solteirão



Ruim, ruim, ruim, ruim, e muito ruim. Simples assim. Nada de comédia, muito menos de comédia romântica. Nenhuma risada. Nenhum sorriso amarelo. Nenhum detalhe curioso, muito menos engraçadinho. Uma produção cansativa, longa, sem ação, sem dinâmica, com diálogos longos e sem sentido, com um elenco sem força e sem esforço. Fraco em todos os sentidos, que até surpreende ter se transformado em filme.

Não há maneira melhor de falar a respeito desse filme. Uma história sem sentido nenhum, com personagens que passam toda a produção tentando resolver problemas pessoais e que não conseguem. Muita falação. Uma narrativa lenta, chata, capaz de chatear até os mais esforçados.

Na verdade, é necessária uma força sobrenatural para conseguir chegar ao fim do filme, e quando se chega lá, lamenta-se o tempo perdido.

No filme, Roger Greenberg (Ben Stiller) é solteiro, quarentão e propositalmente desocupado. Em busca de um lugar para recomeçar sua vida, ele concorda em cuidar da casa de seu irmão em Los Angeles e tenta se reaproximar do seu antigo colega de banda (Rhys Ifans) e de sua ex-namorada (Jennifer Jason Leigh). Mas velhos amigos não são necessariamente melhores amigos, e Greenberg logo se vê forjando uma relação com a assistente pessoal de seu irmão, Florence (Greta Gerwig). Apesar de suas tentativas de não se envolver, Greenberg percebe que ele pode, no mínimo, ter encontrado uma razão para ser feliz.

O filme é muito lento, desconfortável e com uma história sem sentido nenhum. Ben Stiller errou mais uma vez, e sua atuação é completamente dispensável. Não se trata de um filme cabeça, que trata uma causa complexa. É sim, um caso que pode até ser baseado em um fato real, mas que mesmo assim, não convence e não emplaca. Se tiver força, encare sem pestanejar. Se preferir um pouco mais de ação (pouca mesmo), trate de ficar longe.

Informações Técnicas
Título no Brasil: O Solteirão
Título Original: Greenberg
País de Origem: EUA
Gênero: Comédia
Classificação etária: 16 anos
Tempo de Duração: 107 minutos
Ano de Lançamento: 2010
Site Oficial:
Estúdio/Distrib.: Universal Filmes
Direção: Noah Baumbach
Elenco: Ben Stiller, Jennifer Jason Leigh, Greta Gerwig