quarta-feira, 11 de maio de 2011

O mito da sexta-feira 13 na cultura - Como o cinema se apropriou da má fama da data



Este 13 de maio de 2011 torna-se uma data singular por ser a única sexta-feira 13 do ano. A mítica data povoa a cultura pop com lendas e superstições.


Não é fácil explicar o motivo pelo qual muitos temem as sextas-feiras 13. As histórias mais conhecidas envolvem a crucificação de Jesus Cristo, que teria ocorrido numa sexta-feira após uma ceia com 13 pessoas - os doze apóstolos e o próprio Jesus -, e um conto da mitologia nórdica, em que um jantar para doze deuses foi invadido por Loki, o espírito da discórdia, e resultou na morte de Balder, divindade da Justiça.


De volta ao cristianismo, historiadores apontam o 13 de outubro de 1307, uma sexta-feira, como o dia em que o rei francês Filipe 4 declarou ilegal a Ordem dos Templários, cujos membros foram torturados e mortos por heresia.


Além das crenças antigas, a propagação do doze como número completo, utilizado para medir os meses, signos do Zodíaco e tribos de Israel, desvalorizou o 13, cujo medo irracional causado nas pessoas ganhou o pomposo nome de triscaidecafobia - e, no caso do temor da própria sexta-feira 13, parascavedecatriafobia.


Seja qual for a versão oficial, o que importa é que seu efeito assusta e seduz a nossa imaginação. Seu mau agouro serve como inspiração para a produção de filmes e músicas no intuito de entreter e assustar.


O mais famoso representante dessa leva é a série de filmes "Sexta-Feira 13", que conta a história do assassino Jason Voorhees, que após morrer afogado ainda jovem, volta para assombrar aqueles que se aventuram pela colônia de férias Crystal Lake.


Apesar das dezenas de tiros, facadas e machadadas, o deformado psicopata, que esconde seu rosto por trás de uma máscara de hockey, sempre sobrevive para mais uma sessão de assassinatos. A lenda ainda afirma que Jason, não por acaso, nasceu em 13 de junho de 1946, uma sexta-feira.

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