quarta-feira, 7 de julho de 2010

Vai imaginando...


Acredito que esse filme seja pra curtir em família, numa tarde de sábado, pra garantir não pegar no sono. Não, a história nem é tão sonolenta assim. Acontece que ela transpira valores familiares. Do começo ao fim.
Não tenho nada contra. A produção é Disney, e por isso mesmo, a qualidade é garantida. Boa fotografia. Bom roteiro. Boa produção. Boa dinâmica. Boa narrativa. E, até mesmo, um bom elenco.
E é nessa parte que fica a ressalva. Eddie Murphy é um baita ator, já provou isso em várias produções, e sinto falta de suas boas atuações em filmes de ação e comédias nem tão família assim. Nada de Um Professor Aloprado, ou mesmo A Creche do Papai. Queria vê-lo em papéis ao estilo de Um Tira da Pesada, O Rapto do Garoto Dourado e até mesmo Dreamgirls. Essa decisão por filmes família ou que ele precise desempenhar vários papeis, acabaram cansando, e ele é muito mais ator do que deixa parecer.
Em Imagine Só, um magnata altamente competitivo (Eddie Murphy) descobre que seu reino financeiro está descambando, então ele busca ajuda de sua filha de sete anos (Yara Shahidi) e seu mundo da fantasia. Embarcando em um redemoinho de cômicas proporções, pai e filha estão a ponto de descobrir que às vezes só é preciso um pouco de imaginação – e muito amor – neste “filme campeão” (Pete Hammond, Hollywood.com).
O elenco, além de Eddie Murphy tem ainda Nicole Ari Parker (Duelo de Titãs), Thomas Haden Church (Homem Aranha 3), além de Bobb'e J. Thompson, James Patrick Stuart, Vanessa Williams e Zachary Gordon.
Uma excelente pedida para os mais jovens. Pais e filhos que já entendem um pouco da dinâmica da vida. Famílias em geral. Tem seus momentos graciosos (não engraçados) e clichês comuns encontrados em filmes que querem tratar a difícil relação de pais e filhos pequenos. Não é imperdível, mas vale a intenção de divertimento.

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