quinta-feira, 22 de abril de 2010

Pressinto algo nada bom


Nicolas, Nicolas... o que foi que você fez dessa vez??? Passou dos limites, não foi? Achou que seria pago pra fazer um thriler catástrofe, com algumas pitadas de suspense, alguma ação, e até algum drama, que seria sucesso total... no entanto, que barbaridade.

Sério!!! Adoro alguns dos filmes de Nicolas Cage, mas ele costuma bater seus recordes quando falamos em filmes de péssima qualidade, também.

Presságio é daqueles filmes com uma trama esquisita, efeitos especiais bastante básicos, com um elenco mediano, e uma narrativa que parece que vai... mas não vai...

Na história, que começa no ano 1959, um grupo de alunos faz alguns desenhos sobre como imaginam que será o futuro. Eles serão guardados em uma cápsula do tempo, que apenas será aberta em 50 anos. Um deles, feito por uma garota, traz uma série de números aleatórios. 50 anos depois o desenho chega às mãos de outra criança. O pai dele, por uma coincidência que só acontece em filmes desse tipo, percebe que trata-se de uma mensagem codificada que prediz as datas e os números de mortos de cada uma das grandes tragédias ocorridas nos últimos 50 anos. Ele então passa a investigar melhor o desenho e descobre que ele prevê mais três catástrofes ainda não ocorridas, a última delas de proporções globais.

O roteiro é cheio de "se". E "se" ele não fizzesse aquilo? Ou "se" ele não fizesse aquilo outro? Que em uma reflexão melhor, talvez o diretor (Alex Proyas) decidisse mudar tudo.

Se você curte doses de destruição (algumas delas do próprio protagonista), algum suspense, em um filme que promete algo que talvez não possa cumprir, Presságio é uma ótima pedida. Aconselho assistir sem nenhuma pretensão. Nenhuma mesmo...

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