segunda-feira, 26 de abril de 2010

No alto do céu


Amor sem escalas (Up in the air) é daqueles filmes que dependerá do seu humor para a avaliação. Você pode considerá-lo atual, envolvente, lento, chato, sem graça, excelente, sem sentido e, até mesmo (e sem querer abusar) todas as alternativas anteriores. Talvez a tradução do nome não ajude.

Na verdade, confesso que ainda estou "digerindo" o filme, que tem a cara de George Clooney (muitos diálogos, uma narrativa bem trabalhada, e até alguma diversão). Não quero dizer que todos os filmes de George são iguais, mas tenho a impressão que ele busca um certo padrão.

Adorei a atuação de Anna Kendrick (participou de Crepúsculo), que deu um tom de humor ao filme.

Na produção, um consultor que tem a tarefa de demitir funcionários para cortar os gastos das empresas, é obrigado a passar um tempo imenso em vôos sobre o país ou em quartos de hotéis, que sente-se ameaçado quando a empresa decide mudar a estratégia e manter os funcionários parados no prédio da matriz. Ele então leva a responsável pelo plano, uma jovem executiva, para conhecer a natureza de seu trabalho, o que, associado ao seu envolvimento com uma mulher cheia de segredos, pode levá-lo a reavaliar sua vida de solidão.

O filme pode parecer um pouco longo e lento, mas o diretor Jason Reitman soube explorar o problema da crise global ocorrida em meados de 2009 e, de uma certa forma, uma estratégia profissional (profissional???) muito comum no mundo dos negócios. A fotografia é muito bonita, e o elenco, que além de Clooney e Kendrick ainda tem Vera Farmiga, funciona bem e empolga. Um filme com muitas opções. Vale assistir, mesmo que algumas vezes a história pareça sem sentido.

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