Procurando um filme realmente fantástico? Então encontrou. Intocáveis é fora de série. Uma produção emocionante, comovente, valorosa, deliciosa, simplemente maravilhosa. Esta produção francesa tem tudo para cair nas graças do seu espectador. Trata assuntos delicados, mas sem focar somente nisso. Sua história vai além. É rica. É inspiradora. Serve de lição para o mundo tão bagunçado no qual vivemos.
A fotografia é fantástica. Marca do cinema francês. A seleção musical igualmente grandiosa. O filme, de início, segue um ritmo inverso, mas logo retoma sua sequência, sem bagunçar a atenção. A narrativa é outro destaque positivo.
Mas nada se compara às atuações de François Cluzet e Omar Sy. Dois monstros que dividem a tela quase o tempo todo. A história se prende à atuação desses fantásticos atores, que dão muito valor à trama.
Difícil não destacar o roteiro e sua história muito bem escrita e desenvolvida. Suas várias mensagens de fundo fazem o filme se desenrolar de uma maneira tão graciosa e envolvente, que é difícil não se sentir atraído por tudo o que passa na tela.
No filme, Philippe (François Cluzet) é um aristocrata rico que, após sofrer um grave acidente, fica tetraplégico. Precisando de um assistente, ele decide contratar Driss (Omar Sy), um jovem problemático. De início, eles enfrentam vários problemas, já que ambos têm temperamento forte, mas aos poucos passam a aprender um com o outro.
Um filme para assistir, e repetir muitas vezes. Deliciosa, sua história segue tratando os dramas pessoais de seus personagens, mas consegue fazer humor e oferecer até um pouco de aventura. O filme segue um ritmo delicioso, sem se prender a detalhes desnecessários ou investir em momentos exageradamente emotivos. Envolve seu espectador de uma maneira surpreendente, oferecendo entretenimento de altíssimo nível. Simplesmente maravilhoso!! Uma grande produção.
FICHA TÉCNICA
Diretor: Olivier Nakache, Eric Toledano
Elenco: François Cluzet, Omar Sy, Anne Le Ny, Audrey Fleurot, Clotilde Mollet, Alba Gaïa Kraghede Bellugi, Cyrril Mendy, Christian Ameri
Produção: Nicolas Duval-Adassovsky, Laurent Zeitoun, Yann Zenou
Roteiro: Olivier Nakache, Eric Toledano
Fotografia: Mathieu Vadepied
Trilha Sonora: Ludovico Einaudi
Duração: 112 min.
Ano: 2011
País: França
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Califórnia Filmes
Estúdio: Chaocorp / Gaumont / TF1 Films Production / Quad Productions
Classificação: 14 anos
Não à toa, o filme vencedor do Oscar 2013 é, de verdade, um filme bastante diferenciado. Daqueles que fizeram por merecer sua premiação e, mais do que isso, daqueles que se destaca entre seus concorrentes. Pra ser honesto, havia tempos que eu não via uma seleção tão razoável de filmes indicados ao Oscar. Todos lutando de igual pra igual, e todos merecendo levar o "caneco".
Ah... o que seria de nós sem o puro entretenimento? nada de firulas gráficas sofisticadas, nada de elenco estrelado, nada de roteiros complexos, baseados ou não em histórias reais, somente ação, porradas ao vento, perseguições sem sentido, e a sensação de divertimento total, sem nenhum envolvimento com a trama da tela. É nesse sentido que segue Bad Ass: Acima da Lei.
Às vésperas da premiação do Oscar 2013, nada mais justo do que assistir a um dos ganhadores do último ano. A invenção de Hugo Cabret é o cinema batendo palmas para o próprio cinema. Justo? Talvez. O produto final é muito interessante, e visualmente fora de série. Por isso mesmo levou todas as estatuetas de efeitos visuais.
O voo surgiu como um filme inovador, com a aposta de mais uma grande atuação do excelente Denzel Washington, que balançaria os espectadores em todos os cinemas. Fato é que O voo é, de verdade, um grande filme. Ele cria um herói, e em seguida escancara todo o lado sujo desse herói. O drama que segue ao longo de toda a história é real, é atual, e funciona para a reflexão que o filme provoca.
Ah, as animações. De longe, o que vem sendo produzido de melhor pelo cinema. E o caso não é diferente em Detona Ralph. A Disney acerta mais uma vez, une cinema e vídeo games, e o resultado final é fora de série. 
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