terça-feira, 27 de setembro de 2011

Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles



Acho que não tive muita paciência para Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles. O filme até que é interessante. Com boas cenas de ação. Bons efeitos. Elenco esforçado. E até boas doses de sci fi. Mas é no enredo que a coisa se perde um bocado. Muita ação, muitos efeitos, alienígenas feios e nojentos, sangue para todos os lados, destruição em massa, mas... tudo isso, sem muito sentido. E sem sentido, o filme perde muitos pontos.

Não se trata de um filme fantástico. Tem boa intenção, mas com uma direção confusa, e que ao fim, não prova muita coisa e não deixa vontade de ver de novo. Sem querer estragar a surpresa de quem não viu, mas pense naquele filme que enrola um bom tanto e no final faz algo que você pensou que pudesse ser feito quando ainda estava só com 5 minutos de filme rodados. Bom, é mais ou menos essa a sensação que Batalha de Los angeles provoca.

No mais, é a eterna questão em que os EUA devem sofrer ataques até de seres dos outros planetas, mas que sempre conseguem superar qualquer obstáculo que surja e, com um pouco de sangue e suor, tudo pode ser resolvido. Previsível, cansativo, e repetitivo.

O filme conta que em 12 de agosto de 2011, misteriosos objetos começam a cair sobre os oceanos da Terra, próximos às grandes cidades. Aos poucos, o que se pensava que fossem meteoritos começam a se revelar como naves alienígenas que iniciam uma guerra e vão tomando o mundo, país a país. Uma das últimas resistências da humanidade se ergue em Los Angeles, onde uma equipe do exército fará sua tentativa derradeira de derrotar os invasores.

Os boatos e rumores por trás do filme contam que a história é baseada em uma invasão real (sem o grau de destruição do filme, é claro) que ocorreu nos anos 1930, mas que o exército americano conseguiu afugentar os aliens serelepes. Não existem registros que comprovem esse fato, apenas o depoimento de alguns soldados. Talvez tenham sido alguns chupa cabras...

Enfim, é uma produção interessante, mas confusa em alguns pontos, detalhista em outros (desnecessários), com boas doses de ação e tiros, muita destruição, e guerra interplanetária. Para os fãs do gênero é pedida certa. Para quem curte algo alternativo também, mas se você cansou da velha história de meia dúzia de americanos que salvam o planeta, então fique longe. Merece ser assistido, mas sem muitas ambições. Não deixa vontade de repetições.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Jonathan Liebesman
Elenco: Michelle Rodriguez, Bridget Moynahan, Aaron Eckhart, Jim Parrack, Lucas Till, Michael Peña, Joey King, Susie Abromeit, Ramon Rodriguez, Taylor Handley, Ne-Yo, Cory Hardrict, Nick Jones
Produção: Jeffrey Chernov, Neal H. Moritz
Roteiro: Christopher Bertolini
Fotografia: Lukas Ettlin
Trilha Sonora: Brian Tyler
Duração: 113 min.
Ano: 2011
País: EUA
Gênero: Ficção Científica
Cor: Colorido
Distribuidora: Sony Pictures
Estúdio: Columbia Pictures / Original Film / Relativity Media
Classificação: 12 anos

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