sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Controle Absoluto



Sabe aquele flme inquieto do começo ao fim? Tanto que chega a causar inquietação. Esse é Controle Absoluto, um filme fragmentado, cheio de movimento, cheio de ação, que faz o espectador cansar junto com seus protagonistas. Mais parece um vídeo clipe, de tão fragmentado. Mas isso torna a produção ainda mais interessante. Com tanto movimento, quase não se percebe o tempo passar e, apesar de alguns espectadores considerarem a história previsível, nem isso consegue reduzir a qualidade desta estonteante produção.

A música e a edição agitada ditam o ritmo do filme. As tomadas (algumas delas em ângulos inusitados) remetem a movimento todo o tempo. E quando estão paradas, as pessoas é que não ficam paradas. É o tipo de filme que faz o espectador queimar calorias junto com o desenrolar da ação.

Mas não é só isso, a história é bem costurada. Inteligente na medida certa. Como já citado, pode até ter alguns momentos previsíveis, como o próprio final do filme (bastante óbvio), mas não é fácil considerar esses elementos enquanto se assiste. Tudo passa muito rápido. Mesmo os diálogos, são curtos e entrecortados, sem chance de reduzir o ritmo.

O elenco é liderado basicamente por Shia LaBeouf e Michelle Monaghan, que funciona bem como casal e conseguem segurar com maestria toda a agitação do filme. Os dois são perseguidos constantemente por outra excelente dupla (Rosario Dawson e Billy Bob Thornton), que cria um contra ponto interessante na trama.

O filme conta a história de Jerry Shaw (Shia LaBeouf) e Rachel Holloman (Michelle Monaghan), dois estranhos cujos caminhos se cruzam depois de um telefonema feito por uma mulher desconhecida. Ameaçando a vida deles e de suas famílias, a misteriosa voz os coloca em uma série de situações crescentemente perigosas usando a tecnologia do dia-a-dia para rastrear e controlar todos os seus movimentos. Enquanto a situação se agrava, essas pessoas comuns tornam-se os fugitivos mais procurados do país, e precisam trabalhar juntos para descobrir o que realmente está acontecendo. Lutando por suas vidas, Jerry e Rachel viram brinquedos de um inimigo sem rosto que parece conseguir manipular tudo o que eles fazem.

Excelente filme, com ação do começo ao fim. É possível compará-lo a Inimigo de Estado, com Will Smith. Outra bela produção, movimentada do começo ao fim (prometo em breve comentá-la neste blog). O elenco é de primeira linha, com astros e estrelas que não tomam o lugar da história e conseguem ter um bom apelo. Ótimas cenas de perseguição, batidas de automóveis, explosões, aviões, tiros, e tudo mais que não pode faltar em um filme como esse. Barulhento na medida certa, fica impossível dormir. Uma ótima pedida para a sessão de vídeo da noite de sexta ou de sábado. Vale a pena assistir e, se bobear, até repetir.

FICHA TÉCNICA
Diretor: D.J. Caruso
Elenco: Shia LaBeouf, Michelle Monaghan, Rosario Dawson, Billy Bob Thornton, Ethan Embry, William Sadler, Eric Christian Olsen
Produção: Pat Crowley, Alex Kurtzman, Edward McDonnell
Roteiro: John Glenn, Travis Wright
Fotografia: Dariusz Wolski
Trilha Sonora: Brian Tyler
Duração: 117 min.
Ano: 2008
País: EUA
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: DreamWorks SKG
Classificação: 14 anos

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