sexta-feira, 25 de março de 2011
Os fantasmas de Jim Carrey
quarta-feira, 23 de março de 2011
Adeus a Elizabeth Taylor
A morte foi anunciada pela rede ABC e confirmada pelo filho da atriz, Michael Wilding, e pelo seu assessor.
O assessor de Taylor declarou que ela morreu "cercada por seus filhos: Michael Wilding, Christopher Wilding, Liza Todd e Maria Burton". Taylor tinha ainda dez netos e quatro bisnetos.
Segundo a ABC, a família planeja realizar um funeral particular no final desta semana.
"Apesar de ela ter sofrido diversas complicações, sua condição estava estável e era esperado que ela voltasse para casa em breve. Infelizmente, isso não aconteceu", completou o assessor.
Seu filho Michael Wilding soltou o seguinte comunicado: ""Minha mãe foi uma mulher extraordinária que viveu a vida ao máximo com grande paixão, humor e amor. Apesar de sua perda ser devastadora, nós sempre seremos inspirados pela sua contribuição ao nosso mundo."
A atriz estava internada no centro médico Cedars-Sinai, em Los Angeles, desde o início de fevereiro, com problemas no coração.
Taylor foi diagnosticada em 2004 com a doença que a vitimou. A insuficiência cardíaca congestiva é uma patologia que impede o coração de bombear sangue oxigenado suficiente para suprir as necessidades dos demais órgãos do corpo, o que gera uma sensação de fadiga, dificuldade de respirar, aumento de peso, entre outros problemas.
Em 2009, Taylor foi submetida a uma cirurgia para substituir uma válvula defeituosa no coração. Ela usava uma cadeira de rodas há mais de cinco anos para lidar com sua dor crônica. Vencedora de dois Oscar, Elizabeth Taylor foi operada de um tumor no cérebro em 1997.
Nascida em 27 de fevereiro de 1932 em Londres, Elizabeth Taylor começou a atuar aos dez anos, quando participou do longa "There's one born every minute" (1942). Tornou-se uma estrela de Hollywood depois de aparecer no filme "A mocidade é assim mesmo" (1944), aos 12 anos. Também atuou em "Gata em teto de zinco" (1958), ao lado de Paul Newman, e em "Assim caminha a humanidade" (1956), último trabalho de James Dean.
Ao protagonizar "Cleópatra", de 1963, tornou-se a primeira atriz a receber um cachê de US$ 1 milhão. Foi durante as gravações do longa, considerado um dos mais caros de todos os tempos, que ela se envolveu com o ator Richard Burton, um dos seus oitos casamentos (com Burton foram dois).Ela também venceu dois Oscars por seu trabalho em "Quem tem medo de Virgina Woolf" (1966) e "Disque butterfield 8" (1960).
Elizabeth era amiga pessoal do cantor Michael Jackson, morto em junho de 2009.
Casais desencontrados
Encontro de Casais é mais um daqueles filmes que exploram a temática romântica para vender o seu peixe. Até aí, nada de extraordinário. Na verdade, o filme não tem nada de romântico, e explora as diferenças entre homens e mulheres (mesmo estes estando casados) para empurrar alguma graça.
Como comédia o filme até que vai bem, com algumas tiradas mais engraçadas. O tipo de humor seco é ácido já comum nos filmes de Vince Vaughn. Destaque para o elenco que convence no conjunto. Realmente parecem amigos e casais (diferente dos "amigos" de Gente Grande, por exemplo), e se completam com certa maestria.
No mais, o filme abusa da bela fotografia em locações pra lá de deslumbrantes.
Na história, em férias, quatro casais viajam para um resort em uma ilha tropical. Enquanto um casal está no local para revitalizar o relacionamento, os outros querem apenas se divertir, mas logo descobrem que a participação nas terapias não é opcional.
É uma comédia que exige total desapego. A história em si não tenta passar uma mensagem das mais otimistas (ou mesmo uma não otimista) e força a barra em algumas passagens. Em alguns momentos as reações dos personagens pode irritar ao invés de serem engraçadas. Uma comédia para a matinê do fim de semana. Daquelas que você pode perder metade, que mesmo assim não perde nada da história. Se você curte um humor mais escrachado, é uma boa pedida. Assista pelo prazer do entretenimento.
FICHA TÉCNICA
Diretor: Peter Billingsley
Elenco: Vince Vaughn, Jason Bateman, Faizon Love, Jon Fravreau, Malin Akerman, Kristen Bell, Kristin Davis, Jean Reno, Carlos Ponce.
Produção: Scott Stuber, Vince Vaughn
Roteiro: Jon Favreau, Vince Vaughn, Dana Fox
Fotografia: Eric Alan Edwards
Trilha Sonora: A.R. Rahman
Duração: 107 min.
Ano: 2009
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Paramount Pictures Brasil
Estúdio: Universal International Pictures / Relativity Media / Wild West Picture Show Productions / Stuber Productions
Classificação: 14 anos
terça-feira, 22 de março de 2011
Que baderna real...
Geralmente os filmes que retratam detalhes históricos querem de alguma forma apresentar um personagem da história, ou um acontecimento ilustre, que mudou (nem sempre é assim) o rumo de uma nação. Mas não é bem o que acontece em Henrique IV, O Grande Rei da França.
O filme tem um começo, meio e fim, mas sem dar a devida atenção aos detalhes da vida do rei Henrique IV ou do que aconteceu à França durante o seu reinado.
Henrique, O Bom, como ficou conhecido, era um mulherengo incorrigível, e mesmo casado perambulava pelos castelos das mais belas damas de sua época. Ele foi o responsável pela retomada da França após longo período de guerras, e um dos primeiros reis a questionar o poder da Igreja na Europa e encerrar a divisão entre cristãos e protestantes.
Mas detalhes históricos à parte, fato é que o filme não emplaca. Sua narrativa não é envolvente, com uma fotografia escura, mais comumente encontrada nesse estilo de filme quando produzido na Europa. E a história não permite que você torça a favor nem contra o personagem central.
Na história, que se passa na França, em 1563, protestantes e católicos lutam por terras e poder, usando a religião como justificativa. No comando dos protestantes está Henrique de Navarra, que conduz seus homens contra a poderosa rival de sua mãe, Catarina de Médici, Rainha da França. Catarina oferece a Henrique a mão de sua filha, Margot, em sinal de reconciliação, mas o casamento termina num banho de sangue. Ele sobrevive ao Massacre do Dia de São Bartolomeu, mas é feito prisioneiro durante quatro anos. Embora recorrendo a qualquer tática para obter o trono, Henrique se torna um rei que, pela liberdade de religião e de opinião, pode genuinamente dizer que é um dos primeiros verdadeiros humanistas.
Produção dedicada àqueles que curtem uma história de época sem muito envolvimento. O filme pula detalhes (históricos), e esquece personagens igualmente importantes. O elenco é esforçado, mas não convence. Longo, se perde na falta de assunto. Pra assistir sem muitas pretensões.
Informações Técnicas
Título no Brasil: Henrique IV - O Grande Rei da França
Título Original: Henri 4 / Henri IV / Henry of Navarre
País de Origem: Alemanha / França / República Checa / Espanha
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 148 minutos
Ano de Lançamento: 2010
Estúdio/Distrib.: Paramount Home Entertainment
Direção: Jo Baier
segunda-feira, 21 de março de 2011
E eles roubaram o meu tempo
O elenco que mescla atores veteranos (Matt Dillon) com atores/cantores (Chris Brown) não chega a ser um primor. Diálogos reciclados, personagens sem carisma, impessoalidade, e por aí vai. A sensação que fica é a que reuniram algumas pessoas que estavam à toa e sugeriram, "e se fizessemos um filme?". O resultado não poderia ser dos melhores.
O mesmo se aplica à trama. Previsível. Sem sal nem açúcar. Que em determinado momento até parece ter uma boa sacada, mas se apega a detalhes desnecessários e sem sentido. Não chega a dar sono, mas podia ser muito melhor. Essa coisa de fazer com que a gente torça para os bandidos é tão chata. Se ao menos os personagens tivessem uma tirada melhor. Os diálogos são tão fracos e batidos, que nem vale o esforço em prestar atenção.No filme, um grupo de ladrões de banco tem plano de assalto de US$ 20 milhões atrapalhado por causa de um detetive.
Uma produção sem muito a agregar. Se você quer um filme de bang bang em que o policial atira de um lado, o bandido atira do outro, e nenhum dos dois acerta o alvo, então essa é a sua pedida. Pra entreter e passar tempo até que vai, no mais, é só um apanhado de bobagem sem nenhum sentido e que não mudará em nada sua vida. Se puder, fique longe.
FICHA TÉCNICA
Diretor: John Luessenhop
Elenco: Hayden Christensen, Paul Walker, Zoe Saldana, Idris Elba, Matt Dillon
Produção: William Packer
Roteiro: Peter Allen, Gabriel Casseus, John Luessenhop, Avery Duff
Fotografia: Michael Barrett
Ano: 2010
País: EUA
Gênero: Ação
Cor: Colorido
Distribuidora: Sony Pictures
Estúdio: Screen Gems
quarta-feira, 16 de março de 2011
Ir ou não ir ao cinema, eis a questão
segunda-feira, 14 de março de 2011
O discurso do rei gago
Diretor: Tom Hooper
Elenco: Helena Bonham Carter, Colin Firth, Guy Pearce, Michael Gambon, Geoffrey Rush, Timothy Spall, Jennifer Ehle, Derek Jacobi, Anthony Andrews, Eve Best, Dominic Applewhite, Max Callum
Produção: Iain Canning, Emile Sherman, Gareth Unwin
Roteiro: David Seidler
Fotografia: Danny Cohen
Trilha Sonora: Alexandre Desplat
Duração: 118 min.
Ano: 2010
País: Reino Unido/ Austrália
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Paris Filmes
Estúdio: See Saw Films / Bedlam Productions
Classificação: 12 anos
sexta-feira, 11 de março de 2011
Após concordata, Blockbuster inicia processo de venda nos EUA
A dívida da Blockbuster junto aos estúdios soma mais de US$ 100 milhões. Na ocasião do pedido de concordata, a empresa planejava reduzir sua dívida total de quase US$ 1 bilhão para cerca de US$ 100 milhões. Os estúdios e outros credores solicitaram à Justiça que o processo de concordata fosse convertido em uma liquidação total da companhia, mas o juiz Burton Lifland decidiu contra um processo de "Chapter 7".
O acordo prevê uma audiência em 4 de abril, seguida por outra três dias depois para aprovar a venda. Os atuais negócios da Blockbuster podem ser preservados após a operação, ainda que o comprador tenha a opção de encerrá-los parcial ou totalmente. A companhia, que conta com 2,5 mil lojas nos Estados Unidos, vem lutando contra a concorrência de serviços online de filmes como o Netflix.
No Brasil, o direito de uso da marca Blockbuster foi adquirido pela Lojas Americanas em 2007, por 20 anos, não possuindo vínculos com as operações internacionais da empresa. A Monarch submeteu oferta inicial de US$ 290 milhões pela empresa. A companhia listou ativos de cerca de US$ 1 bilhão até 30 de janeiro.
quinta-feira, 10 de março de 2011
Seria um filme pra parir de tanto rir?
Diretor: Todd Phillips
Elenco: Robert Downey Jr., Zach Galifianakis, Michelle Monaghan, Juliette Lewis, Jamie Foxx, Alan Arkin, Matt Walsh, RZA, James Martin Kelly, Mimi Kennedy, Rhoda Griffis.
Produção: Daniel Goldberg, Todd Phillips
Roteiro: Alan R. Cohen, Alan Freedland, Adam Sztykiel, Todd Phillips
Fotografia: Lawrence Sher
Trilha Sonora: Christophe Beck
Duração: 100 min.
Ano: 2010
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Warner Bros.
Estúdio: Warner Bros. / Road Rebel
sexta-feira, 4 de março de 2011
O Oscar é a patetice banhada em ouro
Estimados milhões de leitores, cá estamos, firmes, fortes, e, no caso de quem mora em São Paulo, encharcados. E muitos de nós, ainda pensando no que aquele cara fazia ao lado da lindinha Anne Hathaway, enquanto ela quase se matava tentando salvar as aparências da festa, sem ganhar nada além de um milhão e meio de dólares por tamanho esforço. Dureza esse tal de Oscar.
Nada que se compare, no entanto, à dureza de aguentar as horas e horas de tapete vermelho, piadas feitas de isopor, músicas mesozoicas e a pior parte, o discurso dos vencedores de alguma categoria. Aquilo, estimados leitores, é o equivalente áudio-visual do que o Kadafi tenta fazer com os ex-suditos, na Líbia, e que a ONU considera tortura.
No entanto, o Oscar é compreensível, se a gente entender que premiação de cinema, é uma coisa, Oscar, é outra. Oscar não é prêmio de cinema nem aqui nem na Conchinchina. Oscar, estimados leitores, é premiação por comportamento.
O cinema começou, como forma de contar histórias, lá por 1908, tirem ou coloquem alguns anos. Nessa época, os Estados Unidos eram uma explosão de atividade econômica, e os imigrantes que chegavam do mundo inteiro eram uma parte importante da equação. E eles eram do mundo todo, e o mundo, naqueles tempos, ainda não falava inglês. Muitos eram analfabetos, ou quase. A única coisa que podiam fazer, para entretenimento, era consumir alguma forma de contar histórias que não precisasse do inglês. E o cinema, era mudo, lembram? Portanto, já pelo ano de 1908, se vendiam algo como 60 milhões de entradas para ver filmes, nos Estados Unidos. Por semana.
Uma arte de massa requer uma indústria, caros leitores, e os americanos criaram a primeira e mais poderosa delas. Para poderem produzir filmes em série, e onde havia mais luz, os estúdios foram para a Califórnia, para um lugarejo chamado Hollywood. Mas, se a produção foi para lá, o financiamento continuou onde sempre esteve, em Wall Street, e essa sempre foi a lógica por trás do cinema americano. Industrial, capitalista, comercial, ou pelo menos querendo ganhar dinheiro, e muito dinheiro ele ganhou. Esse sistema, criado pelo status quo, também serviu ao status quo, e a ideologia fez com que os americanos criassem o star system, no qual atores, transformados em estrelas, eram o que havia de mais importante e bem pago. Atores, normalmente, não são quem cria os filmes ou escrevem as suas falas. Assim, são menos perigosos do que escritores, roteiristas, diretores, cujas simpatias poderiam até mesmo estar - horror - com as esquerdas. Precisavam ser neutralizados, e foram.
Isso não significa que o sistema americano não pudesse produzir grande cinema. Ele sempre fez isso, e o faz hoje, quase como ninguém. A única questão é que esses não são os filmes que o Oscar premia, por todos os motivos descritos nessa coluna. Um exemplo, nesse ano de 2011, foi que o insípido, mesmo que bonito, Discurso do Rei foi o grande vencedor. Do outro lado, tínhamos ótimos filmes como a Rede Social, Bravura Indômita ou Inverno da Alma, todos muito melhores do que o vencedor. Não ganharam, e nunca iriam ganhar, porque a lógica é outra. Hollywood premia uma estética, e ela é, acima de tudo, comportada, e não deve estragar o seu dia ou a sua pipoca, enquanto assiste.
O que Hollywood representa é a monarquia transposta para telas e tapetes. Ela oferece o intangível. Ela cria os seres maiores do que eles mesmos, os chama de estrelas e coloca a todos no tapete, uma vez ao ano, para que bilhões de espectadores possam perder o fôlego diante deles. Iluminação, fotografia, cinematografia, produção, tecnologia, tudo se une na criação desses deuses, que são trazidos à Terra de tempos em tempos para serem melhor adorados. Isso, e isso sim, é Hollywood.
De troco, os americanos, e Hollywood, produzem o que é, longe, a melhor qualidade técnica e narrativa, a maior gama de temas e abordagens, mesmo que o Oscar premie conflitos contidos, mensagens de paz entre o mundo e o capital, e ordem, acima de tudo.
Atores e atrizes, regiamente pagos, topam participar, felizes com o resultado e com suas imagens multiplicadas pelo mundo todo. Produtores se divertem quase tanto quanto os banqueiros que os financiam. Diretores não têm lá muita escolha, é pegar ou largar, e, a maioria, pega. O resultado é o que deve ser: perfeição a la Hollywood , onde ninguém vai ao banheiro, ilhas não têm mosquitos e, durante o sexo, todos chegam ao orgasmo ao mesmo tempo. Igualzinho ao mundo real e é disso que o Oscar gosta; isso é o que é celebrado. Arte é coisa muito menos confiável do que beldades sobre um tapete vermelho. Arte, quando se vê, é na exceção americana e nos filmes estrangeiros, que seguem outra lógica e são premiados de maneira segura.
E a verdade é que não vivemos mais a época dos grandes festivais, onde se debatia e definia o cinema. Hoje, os sistemas de aprovação, de legitimação do que seja a arte no cinema parecem ter se deslocado para longe dos festivais, e para mais perto da internet.
O Oscar permanece como a grande festa da indústria - que poderia ser bancária, aeroespacial, e é cinema por detalhe e por isso a festa tem o jeito que tem. Hollywood é um espaço para a criação do real mais real do que a realidade, e nem a realidade, nem os filmes, devem atrapalhar a perfeição construída em 83 anos de Oscar. A nós, cabe o papel de sempre, de admirar, comentar, debater quem vai vencer nesse ano, ou no ano que vem, quando isso, na verdade, não faz, e como poderia fazer - a menor diferença.
quinta-feira, 3 de março de 2011
As influências do Oscar
O que acontece, é que as pessoas justificam a audiência de um filme ao fato de ele ter ganho o prêmio. Todos estão assistindo... por que? Porque ganhou o Oscar. Mas afinal de contas, o filme realmente é bom?
Por fim, é criado um culto ao filme do caneco, mas os bons filmes, de fato, muitas vezes não são comentados e acabam esquecidos no limbo da sombra do Oscar. Para o evento, sobra o espetáculo cheio de pessoas lindas e exuberantes, com discursos prontos, piadas desajeitadas, e em muitas das vezes, um exagerado sentimentalismo, sem contar a cara de surpresa daqueles que nem imaginavam que poderiam ganhar o prêmio. Será?
Em tempo... vale o destaque (não necessariamente positivo) para a dupla responsável pelos comentários, Rubens Ewald Filho e Chris Nicklas e a tradutora oficial na versão brasileira (me perdoe, mas não consegui encontrar o nome dela). Será que não é hora de uma reciclagem? Ou quem sabe dar uma mudada? Não sei quanto a vocês, mas na minha opinião, a já cansativa premiação do Oscar fica ainda mais chata com esse trio. Mesmo sendo grande fã do trabalho de Rubens, acho que ele poderia ser mais solto e fugir um pouco do roteiro quadrado do evento.