Essas são duas das conclusões principais de pesquisa Datafolha realizada na última sexta na capital paulista.
Foram ouvidas 600 pessoas. A margem de erro é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.
A expressiva maioria dos entrevistados defende a manutenção do benefício. Para 91% deles, os estudantes devem ter o direito de pagar meia em cinemas, teatros, shows e outras atividades.
A taxa de aprovação sobe para 96% quando o desconto diz respeito ao conjunto dos maiores de 60 anos.
O consenso sai de cena, no entanto, quando o assunto são as mudanças na legislação que regulamenta o benefício.
O Senado aprovou em abril o Estatuto da Juventude, que estabelece cota de pelo menos 40% de ingressos vendidos como meia-entrada. Hoje, toda a bilheteria de um evento pode ser comercializada com o desconto.
A limitação do número de meias-entradas agrada a 51% dos entrevistados, enquanto 40% se declaram contrários à restrição da meia-entrada.
O projeto, que ainda precisa ser aprovado na Câmara, atende a reivindicações de produtores culturais, que culpam o excesso de vendas de entradas com o desconto pela alta do preço geral dos ingressos de espetáculos.
Além do Estatuto da Juventude, outro projeto similar também tramita na Câmara -foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça.
O texto inclui as pessoas com mais de 60 anos, já beneficiadas com a meia-entrada, na cota de 40% de ingressos com desconto. Diferentemente do Estatuto da Juventude, o projeto estabelece exclusividade de emissão de carteiras a certas entidades estudantis.
Em 06/05/2013, no jornal Folha de São Paulo. |
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